Operação Zelotes

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (1º), a 8ª fase da "operação Zelotes", que investiga um esquema de manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Por meio de nota, a PF informa que cerca de cem policiais federais estão cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 21 mandados de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. (O Tempo)

Operação Zelotes II

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta (1º) a 8ª fase da Operação Zelotes, batizada de caso Boston. As instituições financeiras alvos desta fase são Itaú Unibanco e BankBoston.

Estão sendo cumpridos 34 mandados, sendo 13 de condução coercitiva e 21 de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Segundo nota enviada pela PF, esta fase "aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de conluio entre um conselheiro do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e uma instituição financeira. O esquema criminoso envolvia escritórios de advocacia e empresas de consultoria". (Folha de São Paulo)

Denúncia contra presidente do Senado

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta quinta-feira (1º) denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013 contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Se a denúncia for aceita, o parlamentar se tornará réu no Supremo. O relator do processo é o ministro Edson Fachin.

De acordo com a denúncia, Renan teria usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. O peemedebista também é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. Renan nega as acusações. O caso foi revelado em 2007. (O Tempo)

Descriminalização do aborto

Na madrugada dessa quarta-feira (30), logo após a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o aborto no primeiro trimestre da gravidez ao julgar um caso concreto, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, anunciou a criação de uma comissão especial para debater o aborto no país.

“Tenho discutido com muitos líderes que, às vezes, o Supremo legisla. Entendemos que isso aconteceu ontem (30), e minha posição é que, toda vez que entendemos que isso acontece, nossa obrigação é responder, por que há uma interferência no Poder Legislativo. A criação da comissão especial é uma resposta dizendo: entendemos que há uma prerrogativa que foi usurpada da Câmara, do Congresso, e vamos cumprir nosso papel”, declarou Maia. (O Tempo)

Taxa de Oxigênio

Apontado pelo Ministério Público Federal como responsável por recolher a propina na Secretaria Estadual de Obras do Rio, Wagner Jordão Garcia confirmou à Polícia Federal a existência da "taxa de oxigênio" cobrada na pasta às empreiteiras.

A expressão era usada, segundo investigações, para denominar a propina de 1% sobre contratos com empreiteiras na pasta. Outros 5% eram cobrados, afirma o MPF, pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Preso desde 17 de novembro pela Operação Calicute, Garcia prestou depoimento à PF na terça (29). Ele afirmou que "as pessoas da secretaria e empresários relatavam sobre a taxa de O²". (Folha de São Paulo)

Pacote anticorrupção

O Palácio do Planalto avalia que a disputa entre o Congresso e o Ministério Público sobre a votação do pacote anticorrupção virou uma "marcha da insensatez", com todos os lados errando na abordagem do tema depois que a Câmara dos Deputados aprovou que juízes e procuradores podem ser processados por abuso de autoridade.

Segundo assessores presidenciais, o governo concorda que Judiciário e Ministério Público não podem estar acima da lei e precisam ser submetidos a determinadas regras para evitar abusos, mas debater o assunto hoje só contribui para acirrar ânimos.

Pela manhã, o governo Temer já temia que a decisão da Câmara viesse a contribuir para piorar ainda mais o clima de tensão política. Ficou mais preocupado depois dos ataques dos procuradores da Lava Jato aos deputados, que até ameaçaram renunciar caso a medida, se aprovada, não seja vetada por Temer. (Folha de São Paulo)

Acidente aéreo com a Chapecoense

As autoridades colombianas apresentaram em Medellín as primeiras conclusões sobre o acidente aéreo do voo que transportava a Chapecoense até a cidade para jogo contra o Atlético Nacional, pela final da Copa Sul-Americana. Segundo o Secretário Nacional de Segurança Aérea da Colômbia, Freddy Bonilla, a aeronave da companhia boliviana LaMia estava sem combustível no momento do choque, o que indica a possibilidade de ter existido nos instantes anteriores uma pane elétrica.

"Podemos afirmar claramente que o avião não tinha combustível no momento do impacto. Uma das hipóteses com que trabalhamos é que como o aeronave não tinha combustível, os motores se apagaram e houve pane elétrica, como foi relatado pelo piloto para a torre de controle", disse Bonilla em entrevista coletiva no aeroporto Olaya Herrera, no centro da cidade. (Hoje em Dia)