Saúde

O presidente Jair Bolsonaro começa a receber, nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto cotados para substituir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O primeiro da lista é o oncologista Nelson Teich, que atuou na campanha eleitoral do presidente e tem apoio da classe médica. A decisão sobre o novo titular da Saúde, no entanto, ainda não está tomada, afirmam interlocutores do governo. Devem participar da conversa com o médico os ministros Walter Braga Netto, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. Teich atuou como consultor informal da área de saúde na campanha eleitoral de Bolsonaro, em 2018. À época, a aproximação ocorreu por meio do atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Na transição do governo, Teich foi cotado para comandar a Saúde, mas perdeu a vaga para Mandetta, que havia sido colega de Bolsonaro na Câmara de Deputados e tinha o apoio do governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), agora seu ex-aliado, e de Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que foi chefe da Casa Civil e agora é ministro da Cidadania. O oncologista tem o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB), que referendou a indicação ao presidente, e possui boa relação com empresários do setor de saúde. (Agência Estado)

Coronavírus

O Brasil registrou recorde de casos do coronavírus nesta quarta-feira, com 3.058 novas confirmações da doença em um intervalo de 24 horas, de acordo com balanço feito pelo Ministério da Saúde. Com isso, em todo o país, são 28.320 casos confirmados. Em relação aos óbitos, foram registradas 204 novas mortes provocadas pela covid-19, número igual ao dia anterior. Ao todo são 1.736 mortes causadas pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade da doença permanece em 6,1%. Agora, todos os estados, além de casos confirmados, também apresentam óbitos pela doença, incluindo Tocantins, que até essa terça-feira (14) ainda não registrava mortes. O estado de São Paulo continua sendo o mais afetado, com 778 óbitos e 11.043 casos já confirmados da doença. Rio de Janeiro (3.743 casos e 265 mortes), Ceará (2.157 casos e 116 mortes), Amazonas (1.554 casos e 106 mortes) e Pernambuco (1.584 casos e 143 mortes) completam a lista dos cinco estados com maiores números. 

Coronavírus I

Nesta quarta-feira, antes do balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, o ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, informou que uma pesquisa de cientistas brasileiros apontou dois remédios conhecidos e já comercializados como eficientes contra o novo coronavírus. Análises em células infectadas mostraram que um desses medicamentos apresentou eficácia de 94%, é de baixo custo e de poucos efeitos colaterais. Como ainda faltam testes em pacientes, que é a próxima etapa do estudo, o nome da substância não foi divulgado, por questões de segurança. (Rádio Itatiaia)

Coronavírus II

Minas tem 30 mortes confirmadas por covid-19, doença causa pelo novo coronavírus. A atualização foi divulgada na manhã desta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O número de casos confirmados subiu para 903. Os suspeitos somam 67.177. Conforme a pasta, outros 63 óbitos estão em investigação. "Aguardam exames laboratoriais e levantamento de informações clínicas e epidemiológicas." Em relação ao balanço divulgado nessa terça-feira (14), o estado teve a confirmação de três novas mortes: em Uberaba, no Triângulo Mineiro, (homem de 64 anos); em Piumhi, na região Central, (homem de 78 anos) e em São Tomás de Aquino, Sul de Minas, (homem de 34 anos). A vítima de São Tomás de Aquino teve a morte informada no último domingo (12) pela prefeitura do município. Trata-se fisioterapeuta Weslei Leite Soares de Oliveira. Ele estava internado em Franca, interior de São Paulo. Belo Horizonte soma o maior número de mortes (seis), seguida por Uberlândia (quatro). Juiz de Fora, Pouso Alegre, Uberaba, Governador Valadares, Paraisópolis possuem duas mortes cada. Os demais óbitos foram registrados nas seguintes cidades: Patos de Minas, Mariana, Ouro Fino, Montes Claros, Varginha, Divinópolis, Itabira, Patrocínio, Piumhi e São Tomás de Aquino. (Rádio Itatiaia)

Minas

Jogo de futebol, escola e shows. Todas essas atividades que estão suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus não devem voltar a ser realizadas em Minas Gerais pelo menos até o fim de junho. A estimativa é do governador Romeu Zema (Novo), que nesta quarta-feira (15) inaugurou a segunda fase do Hospital de Campanha montado no Expominas. De acordo com o chefe do executivo estadual, todas as projeções relacionadas à Covid-19 sofrem mudanças diárias. Mas, ao que tudo indica, nenhuma atividade recreativa ou educacional será retomada nos próximos dois meses. "Com o que temos até agora é muito provável que até junho nenhuma atividade com aglomeração volte, é provável que as aulas não voltem", disse. "A preservação da vida em primeiro lugar", completou. Sobre uma possível flexibilização das medidas de isolamento social, Zema declarou que cada prefeito tem autonomia para tomar a decisão. Contudo, informou que o governo irá disponibilizar, na semana que vem, uma cartilha com vários protocolos para orientar os municípios. "Mas é o prefeito que decide o que abre e fecha", frisou. No Hospital de Campanha, Zema comentou sobre algumas polêmicas que surgiram nos últimos dias. Sobre o retorno dos servidores da educação, ele esclareceu que as aulas não serão retomadas presencialmente, mas ressaltou que as escolas precisam de manutenção e limpeza. "Até para não ser foco de dengue". Além disso, o governador avaliou que é seguro cada professor ficar sozinho em uma sala de aula. (Hoje em Dia)

Verão

Um novo estudo, desenvolvido por cientistas espanhóis, encontrou uma relação entre altas temperaturas e a menor propagação do novo coronavírus. No entanto, à semelhança de outros estudos já existentes, os especialistas afirmam que, apesar dessa relação, a aproximação do verão não será suficiente para travar a pandemia. No momento em que são desconhecidas muitas das características do novo coronavírus, uma das esperanças para conseguir abrandar a sua propagação era o calor. Especulava-se que a aproximação do verão e aumento da temperatura fosse capaz de diminuir a resistência do vírus e travar a sua propagação. Fernando Belda, da Organização Meteorológica Mundial e porta-voz da Agência Estatal de Meteorologia de Espanha (Aemet), em conjunto com a sua equipe, diz ter encontrado os “primeiros indícios de correlação” entre o frio e a propagação da doença na Espanha. “Estamos observando um padrão: quanto menor a temperatura, maior o dano”, afirmou Balda ao jornal espanhol El País. No entanto, tendo em conta os antecedentes históricos e o que está ocorrendo no resto do mundo, os investigadores defendem que o verão não será suficiente para travar a pandemia. Cientistas espanhóis da Agência Estatal de Meteorologia e do Instituto de Saúde Carlos III, analisaram a temperatura média de cada comunidade autônoma espanhola durante 14 dias e o número de novas infecções diárias por cada 100 mil habitante ao longo desse período. Belda disse que o padrão se repete ao longo do período estudado, desde o início do confinamento até agora. Além disso, o estudo também indicou que a umidade do ar pode igualmente influenciar a transmissão da doença. “Altas temperaturas e a elevada umidade reduzem significativamente a transmissão da covid-19”, revela a pesquisa. (Agência Brasil)

Educação

Sem previsão para a volta à normalidade por conta da pandemia de coronavírus, escolas particulares de Belo Horizonte, que vêm adotando aulas e atividades pela internet, começaram a antecipar férias ou recessos escolares. As medidas seguem uma sugestão do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep), discutidas em assembleia geral da categoria, realizada no último dia 7. O objetivo é tentar evitar prejuízos ao ano letivo com a reposição futura de aulas. As escolas têm autonomia para definir a organização do calendário escolar, mas algumas datas foram pré-estabelecidas. As instituições de ensino que oferecem apenas a educação infantil devem ter 15 dias de recesso escolar no período de 22 de abril a 06 de maio e possivelmente, a antecipação de 15 dias de férias no período de 7 a 21 de maio. As escolas que possuem a educação infantil com o ensino fundamental e/ou ensino médio poderão fazer a recomposição de calendário no período de 04 a 15 de maio somente para a Educação Infantil e recesso escolar no período de 18 de maio a 1º de junho para todos os segmentos (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). (OTempo)

Economia

O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 44,5 pontos na prévia de abril deste ano e chegou a 211,6 pontos. Esse é o maior nível da série histórica. O recorde anterior tinha sido registrado em 136,8 pontos, em setembro de 2015, de acordo com a FGV. O componente de mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa, subiu 35,5 pontos e atingiu o recorde de 196,5 pontos. O componente de expectativa, construído a partir das previsões dos analistas econômicos, subiu 62,6 pontos e alcançou 226,1 pontos na prévia, o segundo maior nível da série, ficando abaixo apenas do nível de outubro de 2002 (257,5 pontos). (Agência Brasil)

Dengue

Minas Gerais registrou, em apenas duas semanas, 2.639 casos prováveis - que incluem os suspeitos e os confirmados - de dengue. Com isso, as notificações em investigação no Estado neste ano saltaram para 46.681. O dado é da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e consta no boletim epidemiológico. O levantamento, divulgado na terça-feira (14), mostra que houve crescimento de 6% em relação ao cálculo de 15 dias. Na época, Minas tinha 44.042 casos prováveis para a doença doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No período, não houve alteração no número de mortes, que segue em quatro. Os óbitos foram confirmados em Alfenas (Sul de Minas), Medina (Vale do Jequitinhonha), Itinga (Vale do Mucuri) e Carneirinho (Triângulo Mineiro). Há, ainda, 26 óbitos em investigação aguardando exames laboratoriais. A SES também disponibilizou o balanço das outras doenças transmitidas pelo Aedes. Até o momento, são 807 casos prováveis Febre Chikungunya e uma morte possivelmente relacionada à enfermidade está sendo apurada. Com relação à Zika, em 2020 foram registrados 259 casos prováveis, sendo 29 em gestantes. (Hoje em Dia)

Rubem Fonseca

O escritor Rubem Fonseca morreu nesta quarta-feira,  94 anos, vítima de um infarto, no apartamento no Rio de Janeiro. Autor de romances como Agosto e Feliz Ano Novo, Fonseca foi vencedor do prêmio Camões em 2003 e é considerado um dos principais nomes da literatura policial brasileira. O mais recente trabalho foi o livro Carne Crua, de 2018, que reuniu contos inéditos. (Agência Estado)