Coronavírus
O Brasil superou nesta quarta-feira 75 mil mortes e se aproxima de 2 milhões de contaminados pela covid-19 desde o primeiro registro da doença. Com 39.924 novos contaminados, o País atingiu 1.966.748 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde. Foram registradas 1.233 mortes nas últimas 24 horas e o total de óbitos atingiu 75.366.O Estado de São Paulo segue liderando em número de casos (393.176) e mortes (15.694) decorrentes da doença; seguido pelo Ceará (141.248 casos e 7.030 óbitos) e Rio de Janeiro (134.449 e 11.757). (Agência Brasil)
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (15), em uma transmissão nas redes sociais, que realizou um novo exame para covid-19 e o resultado se manteve positivo. O presidente está se tratando desde o último dia 7 de julho, quando teve a confirmação da doença. Ele segue em isolamento no Palácio da Alvorada, residência oficial, de onde tem se reunido com ministros por videoconferência. "Ontem de manhã fiz o exame, à noite deu resultado que eu ainda estou positivo para o coronavírus, então a gente espera que, nos próximos dias, eu faça um novo exame e, se Deus quiser, dê tudo certo para a gente voltar logo à atividade", afirmou o presidente, momentos antes de participar do arriamento da bandeira, no gramado do Palácio da Alvorada. Na transmissão, que durou pouco mais de 4 minutos, Bolsonaro falou sobre os sintomas que teve e voltou a dizer que tem tomado a hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19. O uso do medicamento por paicentes com a doença gera controvérsias no mundo científico."Quero dizer a todos vocês que, graças a Deus, estou muito bem. Fui medicado desde o início com a hidroxicloroquina, com a recomendação médica para isso. Senti melhora no dia seguinte. Não tive nenhum sintoma forte. Uma febre pequena, na segunda-feira retrasada, 38 graus, um pouco de cansaço, umas dores musculares, e no resto tudo bem. Coincidência ou não, sabemos que não tem nenhuma comprovação científica, mas deu certo comigo", afirmou. (Agência Brasil)
Canadá
As iniciativas do Canadá para achatar a curva de casos do novo coronavírus colocaram o país próximo de zero no número de mortes por covid-19 pela primeira vez desde março, mas as autoridades veem sinais preocupantes de possível nova onda conforme as províncias suspendem as restrições. Durante meses, os canadenses seguiram regras rígidas de saúde pública sobre movimentos sociais, enquanto as dez províncias fecharam rapidamente grandes partes de suas economias, aumentaram a realização de testes e a capacidade das unidades de tratamento intensivo. Algumas províncias proibiram viagens internas, enquanto Ottawa proibiu a entrada de visitantes internacionais, fechou a fronteira terrestre para viagens não essenciais com os Estados Unidos - que se tornaram um epicentro global da pandemia -, destacando também equipes militares para trabalhar em casas de repouso atingidas pelo vírus. Oito novas mortes por causa do novo coronavírus foram registradas na noite de terça-feira (14), atingindo um total de 8.798, segundo dados do governo, enquanto o número total de casos cresceu em 331, para 108.486. Em contraste, os Estados Unidos estabeleceram recentemente um recorde diário de 60.500 novos casos registrados, enquanto o número total de mortes subiu para mais 135 mil. Especialistas em saúde e políticos temem que os sacrifícios feitos pelos canadenses possam ser em vão, conforme o país se dirige à reabertura total, incluindo escolas, especialmente na região central, a mais populosa do Canadá. As autoridades dos Estados Unidos lutam para conter a propagação dos casos ao sul da fronteira. (Agência Brasil)
BH
A semana começou em Belo Horizonte com o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmando que “a morte está cada vez mais perto”, ao se referir à escalada da COVID-19 na capital mineira. E o último boletim da Saúde municipal com os casos e óbitos da doença por bairros mostra que a morte está mais próxima também geograficamente da prefeitura. Isso porque o Centro passou a ser a localidade com mais vidas perdidas pela virose em todo o município: sete. Na sequência, o já observado crescimento nas vilas e favelas se consolida: a Cabana do Pai Tomás, na Zona Oeste, tem seis óbitos confirmados pela enfermidade. O Santa Cruz, na Região Nordeste, tem cinco. O levantamento divulgado nessa quarta-feira (15) pela PBH traz mudanças profundas também quanto ao número de casos por bairro. Antes na liderança, o Lourdes, na Região Centro-Sul, sofreu queda no consolidado de diagnósticos em relação à semana passada: agora são 30. A localidade com mais infecções pelo novo coronavírus é justamente o Hipercentro de BH, com 85. Buritis, na Região Oeste, e Castelo, na Pampulha, somam 81 e 80, respectivamente. Procurada para explicar a alteração drástica nos números da COVID-19 por bairro de BH, a Secretaria Municipal de Saúde informou que os dados estão passando por avaliação de uma equipe técnica da prefeitura. (Estado de Minas)
Reabertura
A prefeitura de Belo Horizonte e o Comitê de Combate ao novo coronavírus já elaboraram protocolos que devem ser adotados para bares, restaurantes, shopping e galerias em caso de abertura. A informação foi passada a imprensa pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão de Belo Horizonte, André Reis, na tarde desta quarta-feira (15). Esses protocolos já teriam sido apresentados aos representantes do setores. “Durante a semana, alguns outros protocolos vão ser encaminhados, como de academias de ginástica. Nós vamos chamar os setores para conversar e tratar o tema”, garantiu. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, se reuniu nesta tarde com lojistas que ainda não abriram seus empreendimentos desde que a pandemia do novo coronavírus foi decretada. Durante o encontro, de acordo com o presidente do Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas BH), Nadim Donato, uma proposta foi apresentada em nome de todos os comerciantes que ainda estão fechados, com a opção de abertura 4/3. Quatro dias funcionando e três dias fechado. O secretário de Planejamento ainda lembra que a questão da flexibilização precisa ser muito bem estudada porque pode influenciar o comportamento da população. Isso porque hoje temos o mesmo número de pessoas circulando pela capital e, mesmo assim, os casos da doença aumentaram consideravelmente. (Rádio Itatiaia)
Backer
A Polícia Civil de Minas (PCMG) confirmou na tarde desta quarta-feira (15) a morte da nona vítima de intoxicação provocada pelo dietilenoglicol, encontrado na cerveja Belorizontina, fabricada pela Backer. José Osvaldo de Faria, de 66 anos, estava internado desde fevereiro de 2019 com sintomas compatíveis com a síndrome nefroneural causada pela intoxicação e morreu na madrugada desta quarta-feira. Mesmo que os sintomas de José Osvaldo surgido meses antes do período que concentra a maior parte dos casos de contaminação por dietilenoglicol, o caso foi inserido no inquérito policial encerrado no mês passado e enviado à Justiça. A polícia informou que, na tarde desta quarta-feira, o corpo da vítima estava sendo necropsiado por uma equipe médicos-legistas, no Instituto Médico Legal Dr. André Roquette. “A PCMG esclarece que a atuação, neste momento, compete ao Ministério Público de Minas Gerais e que haverá, por parte da Polícia Civil, apenas informativo de quantidade e ‘status’ de vítimas”, afirmou a instituição por nota. O inquérito policial considerava as mortes de oito pessoas, além de 20 possíveis vítimas da intoxicação – algumas delas hospitalizadas. Outros 30 casos são analisados. A investigação apontou que a substância química dietilenoglicol estava presente na fábrica desde 2018. O inquérito também apontou que desde o início de 2019 havia alto índice de contaminação em um dos lotes de cerveja da empresa. José Osvaldo de Faria estava internado no hospital Madre Teresa desde fevereiro de 2019 com sintomas compatíveis com a síndrome nefroneural provocada pela intoxicação. De acordo com a família da vítima, ele tomou a cerveja em seu sítio, onde já sentiu os primeiros sintomas. Em seguida, foi internado, ficando cerca de 500 dias na UTI. Ele só foi transferido para um quarto no fim de junho deste ano. A família informou que procurou pela cervejaria, mas a empresa não deu retorno. Contatada pela reportagem, a Backer afirmou que não irá se manifestar sobre o assunto. (Hoje em Dia)
Mandetta
Em entrevista exclusiva à Itatiaia, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta não descartou ser candidato à Presidência da República em lado oposto ao do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mandetta destacou ser preciso encontrar nomes para acabar com a polarização entre direita e esquerda. Sobre 2022, ele disse que o destino vai dizer, mas que muito provavelmente não está do mesmo lado de Bolsonaro.“Não sei se vou ser candidato a alguma coisa, mas uma coisa tenho certeza: vou participar ativamente como cidadão em qualquer uma das possibilidades, tanto como candidato a qualquer um dos cargos que estarão em disputa e como cidadão, com certeza. Então, deixo em aberto e deixo para o destino”. Mandetta reforçou que o país precisa de nomes com capacidade para virar a página da polarização. “Espero que um grande esforço democrático nos afaste dessa polarização de direito e de esquerda. Essa coisa de ódio de branco, de negro, de gay, de hétero. Que a gente se entenda como nação, como uma sociedade complexa e que alguns nomes para que a gente possa acreditar de novo, fazer campanha e poder virar essa página da polarização da política”. (Rádio Itatiaia)
Reforma tributária
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quarta-feira (15) que a Casa não votará a proposta de reforma tributária em análise na Câmara dos Deputados se não for "inserido" nas discussões sobre o texto. Em fevereiro, o Congresso Nacional instalou uma comissão formada por deputados e senadores para unificar os projetos que tramitam nas duas Casas. No entanto, em razão da pandemia do novo coronavírus, os trabalhos não avançaram desde então. Nesta terça-feira (14), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a Casa retomará o debate sobre o tema mesmo sem o Senado. Para Maia, o assunto é "urgente". Nesta quinta (16), uma comissão de deputados se reunirá para analisar a reforma. "A Câmara dos Deputados tem legitimidade para discutir a PEC 45? Tem, mas, se o Senado não estiver inserido, e esse foi o interesse, o intuito da construção da comissão mista, a PEC 45 vai ser votada na Câmara dos Deputados e não vai tramitar no Senado", afirmou Alcolumbre. (G1)
CPMF
Depois de quatro meses distantes e trocando farpas, o ministro Paulo Guedes (Economia) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tiveram um longo encontro nesta quarta-feira (15) para discutir a reforma tributária, considerada prioridade para o governo e para o Congresso. Ao blog, Rodrigo Maia disse ser contra a criação de um novo imposto. Pela primeira vez, o governo colocou à mesa a ideia de simplificação de impostos que será enviada ao Congresso nos próximos dias. A ideia é que, no parlamento, a proposta seja fundida com os textos já existentes. A proposta inclui a ideia de criação de um imposto sobre transações eletrônicas, chamado de "nova CPMF", para financiar o Renda Brasil, com alíquota de cerca de 0,2%, com duração de dois anos. Segundo Maia, foi uma conversa genérica sobre a importância da reforma tributária. O presidente da Câmara disse ser contra a criação da nova CPMF. "A sociedade não aceita novo imposto", disse. No Congresso, ainda há forte reação à proposta de se criar o Imposto Sobre Transações Eletrônicas, mas o governo começou a atuar para vencer essa resistência. (G1)
Mega-Sena
A Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira (16) um prêmio de R$ 20 milhões. O sorteio das seis dezenas do concurso 2.280 será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo. Este é o segundo sorteio da Mega-Semana de Inverno e, como o número final do concurso é zero, o prêmio recebe um adicional de 22%. O primeiro sorteio foi realizado na terça-feira (14) e uma aposta de São Paulo (SP) acertou as seis dezenas, recebendo o prêmio de R$ 43.234.926,10. As apostas do sorteio de hoje podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, renderia mais de R$ 34 mil por mês. (Agência Brasil)