Febre amarela

A morte de dois micos nas imediações do Campus II do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), por suspeita de febre amarela, motivou a suspensão das atividades acadêmicas e administrativas nesta quinta-feira. O campus fica na Avenida Amazonas, no Bairro Nova Gameleira, na Região Oeste de Belo Horizonte. Segundo a Diretoria da unidade, a paralisação ocorrerá durante os períodos da manhã e da tarde de quinta-feira para a realização do processo de pulverização espacial UBV (fumacê). A nota informa que o procedimento foi recomendado pelo Centro de Saúde do Bairro Cabana. As atividades noturnas ocorrerão normalmente. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), já chega a 101, em Minas, o número de óbitos confirmados em decorrência da febre amarela silvestre, com mais 77 em investigação. Ainda há 1.076 casos suspeitos da doença sendo investigados. (Estado de Minas)

Iraque

Ao menos 26 pessoas morreram na quarta-feira à noite quando dois homens-bomba detonaram suas cargasexplosivas durante uma cerimônia anterior a um casamento ao norte de Bagdá, anunciaram a polícia e fontes médicas. O atentado, que aconteceu na área de Al-Hajaj, zona norte da cidade de Tikrit, também deixou 25 feridos, de acordo com as mesmas fontes. O primeiro homem-bomba detonou sua carga às 20H30 (14H30 de Brasília), em meio a vários homens. O segundo executou o ataque poucos minutos depois, informou um policial. Estado Islâmico. Até o momento nenhum grupo reivindicou o atentado, mas o método de ataque lembra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), que executa ações suicidas com frequência contra civis e integrantes das forças de segurança do Iraque. Após a ofensiva de 2014, o EI chegou a controlar regiões ao norte e ao oeste de Bagdá, incluindo territórios da província de Saladino, cenário do ataque de quarta-feira, mas as forças iraquianas conseguiram reconquistar a maior parte da área, com o apoio aéreo da coalizão internacional antijihadista liderada por Washington.

Operação Eficiência

A primeira turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou em sessão nesta quarta-feira, 8, pedido de habeas corpus do empresário Eike Batista, preso em janeiro pela Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio. A defesa do empresário informou que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e reiterou que não há previsão de fechar um acordo de delação. Os desembargadores Paulo Espírito Santo e Abel Gomes votaram contra a soltura do fundador do grupo X durante o julgamento do mérito, enquanto o desembargador Ivan Athié foi favorável. "O País não suporta mais a corrupção. As pessoas de bem não conseguem mais ler os jornais. Precisamos restaurar a credibilidade do estado de direito", afirmou Espírito Santo, presidente da turma. O advogado de Eike, Fernando Martins, iniciou a sua defesa pedindo que o empresário seja tratado como um cidadão comum, "sem privilégios, mas também sem preconceitos". O advogado reivindicou ainda um julgamento "técnico" e "distante do clamor público". "Não se encontram presentes os requisitos para prisão preventiva. Não há provas de delito, não há indicio suficiente de autoria. Temos apenas a opinião de dois doleiros (Marcelo e Renato Chebar), corréus, sem nenhuma prova", afirmou. A procuradora Andréa Bayão rebateu o argumento do advogado ao dizer que "não se trata de luta de ricos e pobres, mas de jurisprudência". Segundo ela, a prisão preventiva se justifica quando há gravidade dos fatos e perigo de reiteração criminosa. (Estado de Minas)

Lava Jato

A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro denunciou pela sexta vez o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), desta vez pelos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A denúncia apresentada nesta quarta-feira, 8, inclui ainda outros seis investigados incluindo o doleiro Vinícius Claret, conhecido como "Juca Bala" e preso na última sexta-feira no Uruguai. A denúncia é um desdobramento das operação Eficiência e que apontou que o esquema do ex-governador teria movimentado US$ 100 milhões no exterior. Além de Sérgio Cabral, também foram denunciados: Carlos Miranda (25 crimes de evasão de divisas e 21 crimes de lavagem de dinheiro); Wilson Carlos (25 crimes de evasão de divisas e 18 de lavagem de dinheiro); Sérgio Castro de Oliveira - Serjão (8 crimes de evasão de divisas); Vinicius Claret - Juca Bala (25 crimes de evasão de divisas, 9 de corrupção passiva, 9 de lavagem de dinheiro e crime de pertencimento à organização criminosa); Claudio de Souza - Tony/Peter (25 crimes de evasão de divisas, 9 de corrupção passiva, 9 de lavagem de dinheiro e crime de pertencimento à organização criminosa); e Timothy Scorah Lynn (9 crimes de corrupção ativa e 9 de lavagem de dinheiro). A denúncia imputou, ainda, 25 crimes de evasão de divisas, 30 crimes de lavagem de dinheiro e 9 crimes de corrupção passiva a duas pessoas que fizeram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal. (Estado de Minas)

IGP-M

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado no reajuste de contratos de aluguel, acumula taxa de 5,10% em 12 meses, segundo a primeira prévia de março do indicador medido pela Fundação Getulio Vargas. A prévia de março ficou em 0,25%, acima da taxa de 0,10% da primeira prévia de fevereiro. A alta da taxa entre as prévias de fevereiro e março foi influenciada pelos preços do atacado e pela construção civil. A taxa de inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu de 0,01% na primeira prévia de fevereiro para 0,23% na prévia de março. Já o Índice Nacional de Custo da Construção foi de 0,39% para 0,54% no período. E o Índice de Preços ao Consumidor, que mede a variação de preços do varejo, teve uma queda na taxa de inflação, ao passar de 0,22% na primeira prévia de fevereiro para 0,17% na primeira prévia de março. (Hoje em Dia)

Despacho de bagagens

Levar uma mala de até 23 kg de graça está com os dias contados. A resolução da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) que vai permitir a cobrança entra em vigor no próximo dia 14, mas os órgãos de defesa do consumidor já começaram um ataque para derrubar a exigência. A Fundação Procon de São Paulo entrou com uma ação civil pública proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). E a Confederação Nacional dos Usuários de Transportes (Conut) entrará com outra ação até esta sexta-feira (10), com pedido de anulação da cobrança para despachar a bagagem. De acordo com o diretor presidente da Fundação Procon-SP, Paulo Miguel, a cobrança é abusiva, pois, quando alguém compra uma passagem de avião, o serviço de despacho de bagagem já está embutido no cálculo. “A ação é um pedido de tutela antecipada para impedir a cobrança e acumula um pedido de ‘obrigação de não fazer’, para que os consumidores não precisem cumprir essa determinação”, explica Miguel. Segundo um parecer técnico do Procon a medida desequilibra a relação de consumo ao colocar “o consumidor em situação de desvantagem em face do fornecedor, que poderá cobrar por um serviço que hoje é assegurado sem ônus, dentro das limitações de volumes e dimensões”, diz o documento. A ideia da resolução é que o passageiro informe o peso da bagagem no ato da compra, através da aquisição de uma franquia. Para a Anac, isso dará mais previsibilidade e viabilizará a redução dos preços. (O Tempo)

Dólar

Em um dia de expectativas no mercado financeiro, a moeda norte-americana fechou no valor mais alto em um mês e meio. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (8) vendido a R$ 3,172, com valorização de R$ 0,051 (1,65%). A cotação é a maior desde 26 de janeiro (R$ 3,181). A divisa operou em alta durante toda a sessão, mas disparou durante a tarde. Por volta das 15h, atingiu R$ 3,177, a máxima do dia. O dólar subiu 1,9% em março, mas acumula queda de 2,4% em 2017. O dólar acelerou a alta após veículos de comunicação publicarem que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse, em evento fechado em Brasília, que o governo estudaria elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações cambiais para reforçar a arrecadação. O próprio ministro desmentiu a declaração horas mais tarde. Outro fator que pressionou a cotação foi a divulgação de dados mais fortes que o previsto no mercado de trabalho nos Estados Unidos. No mês passado, a maior economia do planeta criou 290 mil empregos, desempenho acima da expectativa. (Agência Brasil)