Coronavírus

Mais 18 pessoas morreram em Belo Horizonte em decorrência da COVID-19 no período de 24 horas, totalizando 7.301 óbitos desde o início da pandemia. A transmissão do coronavírus na capital se estabilizou em 0,87. Isso significa que cada 100 pessoas transmitem o coronavírus para outras 87. A taxa de ocupação nos leitos destinados ao tratamento de pacientes com a doença pouco oscilou em um dia, mantendo o mesmo cenário de alerta. Nas UTIs aumento de 76,6% para 77,5%, nível vermelho. Nas enfermarias, sinal amarelo, com leve queda de 55,7% para 55,2%. Boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (16/2) pelo município não trouxe atualizado o número de casos confirmados, de pacientes em acompanhamento médico e o total de recuperados na cidade devido a problemas técnicos na base de dados e-SUS/Ministério da Saúde. (Estado de Minas)

Vacina

Belo Horizonte faz nesta quinta-feira (17) a repescagem de dose adicional para adolescentes de 17 a 12 anos com alto grau de imunossupressão, cuja segunda dose tenha sido há pelo menos 2 meses.  Todos os grupos prioritários e faixas etárias já convocados, cuja data da segunda dose tenha completado 4 meses, também podem procurar um ponto de vacinação para a repescagem de dose de reforço. Também pessoas com alto grau de imunossupressão, cuja data da imunização com a dose adicional tenha completado 4 meses, têm mais uma chance de tomar a quarta dose nesta quinta. A repescagem também vale para a primeira dose para crianças de 11 a 5 anos, completos até a data da vacinação. Para se vacinar, a pessoa deve levar documento de identidade ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência em Belo Horizonte.  A aplicação das doses pediátricas ocorre em escolas municipais da capital. O horário de funcionamento dos locais de vacinação de pessoas adultas é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para pontos fixos e extras, e das 8h às 16h30 para o drive-thru. (Hoje em Dia)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) subiu o tom dos ataques contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) ao dizer nesta quarta-feira (16) que se comportam como "adolescentes", na contramão da Constituição e que têm um objetivo: querem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de volta ao poder. "Nós vemos que exatamente alguns do Supremo, a minoria do Supremo, é que age na contramão da nossa Constituição. E ali a mensagem clara que fica é que eles têm partido político. Não querem o Bolsonaro lá e querem o outro, que esteve há pouco tempo no xadrez, no xilindró", disse o mandatário à Jovem Pan. Apesar de não ter mencionado neste determinado momento a quem se referia, durante toda a entrevista Bolsonaro atacou três ministros do STF que compartilham a gestão do comando do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) neste ano: Luís Roberto Barroso (atual presidente), Edson Fachin (que passa a comandar a corte na próxima semana) e Alexandre de Moraes (que vai presidir no segundo semestre). (Folha de S. Paulo)

Bolsonaro I

Após dois dias em Moscou, onde se encontrou com Vladimir Putin na quarta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro desembarcou nesta quinta-feira (17) em Budapeste, capital da Hungria.  O presidente brasileiro irá se encontrar com o primeiro-ministro Victor Orbán, líder político de extrema-direita, em seu último compromisso antes de voltar ao Brasil. Bolsonaro cumpriu o primeiro compromisso da agenda em território húngaro, em uma cerimônia aos heróis daquele país. Bolsonaro depositou uma coroa de flores na Lápide Memorial. A agenda de Bolsonaro prevê, antes do encontro com Orbán, uma reunião privada com o presidente do país, János Áder. Bolsonaro embarcará para o Brasil ainda nesta quinta. Ele afirmou na quarta que estará no Rio na sexta-feira (18), para sobrevoar a região de Petrópolis, atingida por chuvas torrenciais na noite da terça (15), que causaram enxurradas, deslizamentos de terra e a morte de mais de uma centena de pessoas. (O Tempo)

TSE

O ex-ministro da Defesa e general de Exército da reserva, Fernando Azevedo e Silva, desistiu de assumir o cargo de diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O movimento desvela o desconforto corrente na caserna com ataques ao sistema de votação pelo presidente Jair Bolsonaro. O general afirmou ao Jornal o Estado de São Paulo que "As urnas eletrônicas funcionam há 26 anos, nunca tiveram problema e foram aprovadas pelo Congresso. O Congresso aprova, a Justiça Eleitoral cumpre".O general estava incomodado e reclamou a pessoas próximas que Bolsonaro, de quem foi ministro, tinha voltado a manipular os militares e a atacar, sem provas, o sistema. Na prática, Bolsonaro lançava as Forças Armadas em narrativas para desacreditar as urnas, contrariando esforços da Justiça. Azevedo percebeu que ficaria no meio. Com trânsito nos três Poderes, o general preferiu, no entanto, justificar a decisão por motivos de saúde e familiares. "Infelizmente, tive de sair por problemas estritamente pessoais" disse o ex-ministro da Defesa à reportagem. Azevedo descobriu um problema cardíaco que requer tratamento imediato. Amigos e familiares, contrários ao cargo no TSE, o pressionaram a desistir por causa do alto estresse previsto para a função, no caldeirão político que se formou. Essa versão também foi compartilhada pelo ex-ministro com militares da reserva e da ativa, inclusive no "Forte Apache", o Quartel-General do Exército, em Brasília. (Estadão)

Barroso

O ministro Luís Roberto Barroso deixará a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na próxima terça-feira (22), após os quase dois anos em que organizou uma eleição municipal ainda no primeiro ano da pandemia da Covid-19, criou uma comissão de transparência com um indicado das Forças Armadas e fez parcerias com redes sociais para evitar compartilhamentos de desinformações. Nesse período, ele e a Justiça Eleitoral também foram alvo de intensos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL), por meio de xingamentos e de acusações sem comprovação de fraudes. Barroso será substituído no cargo pelo ministro Edson Fachin, que comandará o TSE até agosto. "Eu optei por não entrar com ação penal, queixa-crime [contra o presidente], por muitas razões, mas a principal é que eu não trato isso como uma questão pessoal. A democracia foi a causa da minha geração e eu me mobilizo para defendê-la, mas eu não paro para bater boca", afirmou o ministro, em entrevista à Folha. Nos últimos dias, o TSE enviou uma série de respostas para as Forças Armadas sobre 80 dúvidas apresentadas em relação às urnas eletrônicas. O documento tem 700 páginas e, a pedido dos militares, estava sob sigilo. Diante de vazamentos sobre seu teor, porém, Barroso decidiu divulgá-lo na tarde desta quarta-feira (16). Antes, o ministro disse à Folha que vinha considerando essa possibilidade. "Eu apenas não divulguei porque havia um trato feito no âmbito da Comissão [de Transparência Eleitoral] de que as coisas ali debatidas seriam mantidas sob reserva e que, ao final, se faria um relatório noticiando o que foi discutido." (Folha de S. Paulo)

Combustível

Desde fevereiro de 2021, o preço do etanol se mantém acima de 70% do valor médio da gasolina, e o combustível continua inviável para o consumidor em Minas Gerais, já que, por uma questão de rendimento dos motores flex, só compensa usar o derivado da cana se o preço do litro for inferior a esse patamar do valor do combustível fóssil. O álcool poderia estar hoje R$ 1,05 mais barato nos postos, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Mas os estabelecimentos deixam o preço nas alturas para manter margens de lucro e para forçar o consumo da gasolina, que está bem mais cara. E quem perde com essa manobra é, claro, o consumidor. A reportagem apurou que as distribuidoras comercializam o etanol de R$ 4,05 a R$ 4,10 – na bomba, o combustível é vendido por uma média de R$ 5,028 no Estado e R$ 5,058 em Belo Horizonte, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Até novembro do último ano, conforme a reportagem apurou, o lucro dos postos ficava entre R$ 0,30 e R$ 0,40 e, agora, ultrapassa R$ 0,90. Em alguns casos passa de R$ 1 por litro. A última safra de canade-açúcar, matéria-prima do etanol, foi prejudicada pelo clima, em meio a geadas e incêndios. Mesmo assim, há estoque de etanol para o período de entressafra, que se estende até abril, segundo a Unica. “A oferta está muito maior do que a demanda, e está sobrando produto até o início da próxima safra, em abril. É difícil entender por que isso ainda não chegou completamente ao consumidor. Eu costumo dizer que, quando o combustível sobe, é de elevador, mas não desce na mesma velocidade”, pontua o diretor técnico da Unica, Antonio Pádua Rodrigues. Procurado pela reportagem, o dono de um posto de combustíveis na região metropolitana afirmou que compra o etanol por R$ 4,30 na distribuidora e que sua margem bruta de lucro com o etanol chega perto de 9%. Na perspectiva dele, não é possível repassar a diminuição de R$ 1,05, calculada pela Unica, integralmente ao consumidor. (O Tempo)

Petrópolis

Ao menos 104 pessoas morreram, entre elas oito crianças, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após deslizamentos e alagamentos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde de terça-feira; 377 pessoas estão desabrigadas. Vários pontos do centro estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. A prefeitura orienta que os moradores evitem sair de casa e é prevista chuva de fraca ou moderada intensidade nesta quarta-feira, 16. Segundo o órgão, foram contabilizados 229 ocorrências, dos quais 189 são por deslizamentos. Mais de 180 militares trabalham no atendimento à população. Equipes especializadas em busca e salvamento foram enviadas para reforçar o socorro, com apoio de viaturas do tipo 4x4 e botes. Oito ambulâncias extras foram empenhadas para atender a região e outras 10 viaturas do Corpo de Bombeiros do Estado foram enviadas para a cidade na madrugada desta quinta-feira. No local conhecido como Morro da Oficina, no Alto da Serra, a Defesa Civil estima que 80 casas tenham sido afetadas. Em outras regiões, como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e nas ruas Uruguai, Whashington Luiz e Coronel Veiga também há registros de ocorrências. Foram mobilizados agentes de diversas secretarias, como de Obras, Serviço, Segurança e Ordem Pública, Saúde, Educação, além da Companhia Municipal do Desenvolvimento de Petrópolis e CPTrans para atender a população. (Estadão)

Petrópolis I

Até a última atualização da Defesa Civil, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura nos pontos de apoio, que foram abertos no Centro, São Sebastião, Vila Felipe, Alto Independência, Bingen, Dr. Thouzete e Chácara Flora."Orientamos a população que ao sinal de qualquer instabilidade nas áreas em que residem, que procure o ponto de apoio e nos acionem", destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers. Em caso de emergência, a Defesa Civil orientar ligar 199. Em uma hora choveu 113 milímetros em Petrópolis - em seis horas, a chuva atingiu 175 milímetros, o equivalente a um mês inteiro. Além de dezenas de pontos de alagamento, o temporal arrastou carros e causou a queda de barreiras. A Rodovia Rio-Petrópolis foi parcialmente interditada na altura do km 82, nas imediações do terminal rodoviário do Bingen, devido à queda de uma barreira. A prefeitura informou ainda ter decretado estado de calamidade pública em virtude das fortes chuvas que afetaram a cidade. "Equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Além da Defesa Civil, agentes da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis, de Serviços, Segurança e Ordem Pública, de Obras e de demais áreas do governo seguem no suporte às 95 ocorrências registradas até o momento". (Estadão)

Chuva

Muitas regiões de Minas estão em estado de alerta por causa das chuvas. Segundo a Defesa Civil, já são 26 mortos por causa dos temporais. De acordo com o tenente coronel Sandro Correia, coordenador estadual adjunto da Defesa Civil, este é o verão mais chuvoso em três anos. “Quanto as regiões mais afetadas pelas chuvas atualmente temos a Central e Leste, além da Zona da Mata e Campo das Vertentes. Podemos dizer que este é o verão mais chuvoso em três anos. Pedimos a população que nas situações de intensas chuvas não desloquem pelas enxurradas, não utilizem alimentos que tiveram contato com a as águas das chuvas, pois certamente estarão contaminados”, ressalta. Hoje, Minas Gerais tem 425 municípios em situação de emergência, 9049 desabrigados e 55461 desalojados, totalizando quase 70 mil pessoas que estão fora de casa por causa da chuva no estado. (Rádio Itatiaia)