Coronavírus

O Brasil registrou nas últimas 24 horas mais 2.997 mortes e 95.367 casos confirmados de covid-19. Somando os novos registros, o país chega a marca de 493.693 óbitos provocados pela doença e a 17.628.588 infectados pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020. Os dados são do último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira (16). O balanço traz ainda o número de pessoas que estão em acompanhamento da doença, que chega a 1.104.294 pacientes. Já o número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde março do ano passado chega a 16.030.601.  (Rádio Itatiaia)

Pfizer

O Brasil receberá 15 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 em julho. Segundo o Ministério da Saúde, esse número representa um acréscimo de sete milhões de doses em relação à previsão inicial, de oito milhões de doses. De acordo com informe divulgado pela pasta, a mudança se deveu à interlocução do órgão com a farmacêutica para adiantar o envio de remessas previstas no cronograma de entregas ao país. Nessa terça (15), o MS anunciou a chegada de 2,4 milhões de doses da Pfizer/BioNTech nesta semana. As entregas começaram ontem e vão até amanhã (17). Com essa remessa, o total e doses do consórcio enviadas ao Brasil chegará a 10,6 milhões. Mais 936 mil doses da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19 chegaram nesta quarta (16) ao Brasil. O lote, que é o 13º enviado ao país, chegou por volta das 20h no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior paulista. Houve atraso de quase uma hora do voo que partiu de Miami, nos Estados Unidos. Os envios começaram em 29 de abril, com 1 milhão de doses. O consórcio Pfizer/BioNTech fechou acordo com o governo brasileiro em março deste ano prevendo a aquisição de 100 milhões de doses. Em maio, um novo negócio previu mais 100 milhões de doses, a serem entregues entre outubro e dezembro. (Agência Brasil)

Grávidas

Grávidas a partir da 29ª semana gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto) sem comorbidades serão vacinadas contra a covid-19, com doses da Pfizer, a partir desta quinta-feira em Belo Horizonte. O horário de funcionamento dos pontos de vacinação será das 7h30 às 16h30 para pontos fixos e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Confira os endereços aqui!A imunização desse público vai até sexta-feira (18). Para se vacinar, é preciso apresentar a prescrição médica.  A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informa que outros grupos de gestantes sem comorbidades serão imunizados conforme a chegada de mais doses da Pfizer ou Coronavac.  Para receber as doses, as gestantes e puérperas devem seguir os seguintes critérios: Ser cidadã residente de Belo Horizonte; Apresentar documento de identificação com foto; Não ter recebido vacina contra a Covid-19; Não ter recebido qualquer outra vacina nos últimos 14 dias; Não ter tido Covid-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias. (Rádio Itatiaia)

CPI

A CPI da Covid ouvirá nesta quinta-feira (17) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), e deverá questioná-lo sobre o relatório falso que apontou suposta "supernotificação" de mortes por Covid no Brasil. Alexandre Silva Marques, no entanto, obteve no Supremo Tribunal Federal (STFo direito de ficar calado durante o depoimento. Se optar por responder a questionamentos, não poderá "faltar com a verdade". A convocação do servidor foi aprovada em razão da suspeita de que ele tenha produzido um relatório falso, mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro a apoiadores, que apontava suposta "supernotificação" de mortes por Covid no Brasil. Após Bolsonaro ter mencionado esse relatório, atribuindo os dados ao TCU, o tribunal desmentiu o presidente, afirmando que o documento não era da Corte. Um dia depois, o tribunal reforçou que o relatório falso refletia somente a "análise pessoal" do servidor. Além disso, Silva Marques foi afastado de suas funções, e o TCU pediu à Polícia Federal que investigue o caso. A defesa do servidor pediu ao STF que ele pudesse ficar calado durante o depoimento à CPI. Ao analisar o caso, o ministro Gilmar Mendes atendeu ao pedido, afirmando que o entendimento do STF é o de que "é assegurado o direito de o investigado não se incriminar perante a Comissões Parlamentares de Inquérito". (G1)

Improbidade Administrativa

Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) o projeto que altera a Lei da Improbidade Administrativa para estabelecer que agentes públicos só podem ser condenados se houver comprovação de dolo, isto é, intenção de cometer o crime. Com a aprovação, o texto segue para o Senado. Atualmente, a lei de improbidade permite a condenação de agentes públicos por omissões ou atos dolosos e culposos, isto é, sem intenção de cometer crime. A mudança prevista no projeto, na prática, restringe a condenação. As alterações foram propostas por uma comissão de juristas, criada na gestão do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) e coordenada por Mauro Campbell, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) . As mudanças previstas no projeto, se transformadas em lei, podem favorecer o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ele já foi condenado em um processo cível por improbidade administrativa, no caso conhecido como Operação Taturana, e recorreu. Ainda não houve definição. Lira foi investigado por suspeita de participação em um esquema de desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa de Alagoas, no qual teria se apropriado de parte dos salários de funcionários e também incluído falsos servidores na folha de pagamento. À época, ele era deputado estadual por Alagoas. O projeto estabelece que, em casos de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, a sanção de perda de função pública atinge somente o vínculo de mesma qualidade e natureza da época que o político cometeu a infração. (G1)

Volta as aulas

A reunião de conciliação entre Prefeitura de Belo Horizonte, Defensoria Pública e sindicatos da educação para discutir o retorno presencial dos alunos acima de 6 anos terminou sem consenso na noite desta desta quarta-feira (16). Agora, o assunto vai ser resolvido na Justiça, uma vez que a Defensoria Pública havia dado um prazo até as 18h desta quarta para que o município analisasse a possibilidade de retorno híbrido dos estudantes em 21 de junho para a rede particular e em 5 de julho na pública. A Procuradoria-Geral do Município chegou a pedir a prorrogação do prazo até a próxima sexta-feira (18), quando acontece a reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19. Mas para Raquel da Costa Dias, defensora e chefe de gabinete, apesar da instituição estar aberta ao diálogo, não é possível mais aguardar uma resposta “pois mesmo com uma decisão favorável por parte do Comitê, torna inviável o retorno ainda na segunda-feira (21/6)”, ponderou. Raquel Costa informou ainda que que será solicitada audiência com o juiz da Vara de Infância e Juventude Cível para debater o pedido de liminar, com caráter de urgência, para que se tenha uma resposta rápida tanto para alunos da rede pública quanto particular.  (Hoje em Dia)

Volta as aulas I

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte confirmou que pediu à Defensoria Pública o adiamento do prazo "para que haja uma análise minuciosa pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19" e que não foi comunicada oficialmente da resposta negativa do órgão. Em 21 de maio, a Defensoria ajuizou a Ação Civil cobrando da PBH a implementação de um sistema de aulas remotas on-line e/ou híbridas na rede municipal de ensino ou, não sendo possível, o retorno das atividades presenciais de forma segura. A ação requer também a apresentação de um programa de inclusão digital para alunos e professores. (Hoje em Dia)

Tráfico

Militares do Batalhão Rotam prenderam em Sete Lagoas, na região Central de Minas, Clébio Pereira Rosa, de 42 anos, conhecido como Clebim, apontado como um dos principais líderes do tráfico de drogas no Aglomerado da Serra, na zona Sul de Belo Horizonte. Ele estava foragido desde 2018 e tem mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas e homicídio e estava no “Procura-se”, lista com os criminosos mais procurados do Estado. Clébio estava com documentos falsos e vivia em uma casa de alto padrão em Sete Lagoas. Ele foi preso em um supermercado enquanto fazia compras com a mulher e os filhos. O tenente Rafael Batista, do batalhão Rotam, dá mais detalhes. “O Clébio estava sendo monitorado há 60 horas ininterruptas. Ele está foragido há cerca de três anos, desde outubro de 2018. Estava escondido na cidade de Sete Lagoas, em uma residência de alto padrão, pagando cerca de R$ 2.500 mensais de aluguel e nessa data ele foi ao supermercado e lá se deu sua prisão”, explica. Segundo a polícia, ele é de alta periculosidade. (Rádio Itatiaia)

Selic

Em meio à pressão inflacionária mais recente no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 16, elevar a Selic (a taxa básica da economia) em 0,75 ponto porcentual, de 3,50% para 4,25% ao ano. Este foi o terceiro aumento consecutivo dos juros, na esteira da alta recente da inflação. Com a decisão, a Selic retorna ao patamar verificado em fevereiro de 2020 - antes da pandemia de covid-19. Com a pandemia, o BC fez um primeiro movimento no sentido de acelerar os cortes da taxa, que se manteve no mínimo histórico de 2% ao ano de agosto do ano passado a março deste ano. Em um segundo movimento, iniciado em março, o BC recomeçou a elevar a Selic, numa tentativa de controlar a inflação. O aumento do juro básico da economia reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis meses e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos. A decisão de hoje era largamente aguardada pelo mercado financeiro. De um total de 54 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, 53 esperavam pelo aumento da Selic em 0,75 ponto, para 4,25% ao ano. Apenas uma casa - a Sicredi Asset - aguardava pela elevação de 1,00 ponto porcentual, com a Selic chegando a 4,50%. Para o fim de 2021, as instituições projetam desde uma Selic em 5% até um aumento dos juros a 7% ao ano. (Estadão)

Copa América

Seguindo o processo de testes no elenco, o técnico Tite deverá promover alterações na seleção que encara o Peru, nesta quinta-feira (17), às 21h, no Engenhão, pela segunda rodada do Grupo B da Copa América. Será a estreia da seleção peruana, enquanto o Brasil tenta ampliar sua liderança na chave, lembrando que oito das dez equipes vão avançar às quartas de final. As mudanças começam pelo gol. Éderson será o titular, com Alisson desta vez no banco. Um rodízio habitual no time e confirmado pelo treinador. Marquinhos dará lugar a volta de Thiago Silva, totalmente recuperado da lesão sofrida na final da Champions. No meio, Casemiro e Paquetá devem lugar a Fabinho e Éverton Ribeiro, respectivamente. Na frente, Gabigol até onde foi possível será titular na vaga de Richarlison e Éverton Cebolinha pode reaparecer. Veja a possível escalação: Éderson, Danilo, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Fabinho, Fred e Everton Ribeiro; Gabriel Jesus (Éverton Cebolinha), Gabigol e Neymar. (O Tempo)