Andrea Neves

A irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, foi presa na manhã desta quinta-feira (18) durante operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Andrea, que é braço direito do presidente do partido tucano, foi detida em um condomínio de luxo localizado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Contra ela havia um mandado de prisão expedido pelo ministro Edson Fachin, relator da "Lava Jato" no Supremo Tribunal Federal (STF). Da casa dela, agentes da polícia federal apreenderam materiais e equipamentos que serão analisados pela corporação. Além de Minas, um imóvel dela no Rio de Janeiro também foi alvo da operação federal. Residências e fazendas de Aécio Neves em Belo Horizonte, Cláudio (região Centro-Oeste de Minas), Rio e Brasília também foram alvos de busca e apreensão. Investigação. Andrea Neves foi encaminhada à sede da PF, onde prestará esclarecimentos. Ela chegou por volta das 9h10, acompanhada de dois agentes, no banco de trás de uma viatura descaracterizada. De lá, Andrea será encaminhada para o Instituto Médico-Legal (IML) para ser submetida a exame de corpo delito. Posteriormente, a irmã de Aécio deve ser transferida para a Penitenciária Feminina Estevão Pinto, no bairro Horto, região Leste da capital mineira. (Hoje em Dia)

Aécio Neves

O Supremo Tribunal Federal determinou o afastamento do senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. A decisão é do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF. Agentes da Polícia Federal estão em imóveis de Aécio no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Claudio, na manhã desta quinta-feira. O tucano foi acusado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, de lhe pedir dinheiro em meio às investigações da Lava Jato. O valor de R$ 2 milhões foi rastreado e chegou ao senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Andreia Neves, irmã de Aécio, e Altair Alves, ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também são alvo da operação. (Rádio Itatiaia)

Aécio I

Na ação desencadeada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira, há um mandado de prisão contra Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves. Os agentes também cumprem mandados de busca a apreensão nos apartamentos do senador, da irmã dele e de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito do deputado Eduardo Cunha. Além de Aécio e Andrea, também são alvos desta operação os gabinetes do senador Zezé Perrela (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Rocha Loures. Imóveis de Perrela em Belo Horizonte também são alvos da PF. (Agência Estado)

Temer

A Presidência da República divulgou nota na noite desta quarta-feira (17) na qual informa que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato. A nota diz que o presidente "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar." De acordo com a Presidência, o encontro com o dono do grupo JBS, Joesley Batista, foi no começo de março, no Palácio do Jaburu. "Não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República". O comunicado diz ainda que Temer "defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos e que venham a ser comprovados." No início da noite, o jornal O Globo publicou reportagem, segundo a qual, em encontro gravado, em aúdio, pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que esses ficassem em silêncio. Batista, conforme a reportagem, firmou delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e entregou gravações sobre as denúncias. Segundo o jornal, ainda não há cionfirmação de que a delaçãodo empresário tenha sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). (Agência Brasil)

Temer I

O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou na noite desta quarta-feira, 17, na Câmara, novo pedido de impeachment do presidente Michel Temer por crime de responsabilidade. O pedido é baseado na gravação que teria sido feita pelo empresário Joesly Batista, dono da JBS, com Temer dando aval para "compra de silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A gravação foi divulgada mais cedo pelo jornal O Globo.

Além do impeachment, a oposição também cobra a renúncia imediata de Temer. "Impeachment demora uns três meses. Mais rápido seria a renúncia', defendeu o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE). Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), outra estratégia dos opositores será tentar paralisar o funcionamento do Congresso Nacional até a convocação de eleições diretas para presidente da República. "A situação é muito grave. Ou se faz o impeachment ou não se faz mais nada neste País ", disse o petista. Na Câmara, já há hoje outro pedido de impeachment contra o presidente aberto por ordem do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do ministro é de abril do ano passado. Desde então, a comissão especial que analisará esse primeiro pedido ainda não foi instalada na Casa. Isso porque líderes de partidos da base aliada resistem a indicar os deputados de suas bancadas para compor o colegiado. (Agência Estado)

Temer II

A imprensa europeia dá destaque nesta quinta-feira (18) à notícia de que o presidente Michel Temer foi gravado por um empresário dando aval para uma suposta compra de silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Operação Lava Jato. Os casos de corrupção no País vêm tendo bastante repercussão nos veículos de comunicação locais e o tom na região é o de que Temer pode ter de sair do cargo pouco depois de um ano de assumir. O jornal francês Le Figaro diz que Temer está "em meio a uma tormenta". A publicação traz informações do Brasil, contando que em 7 de março, o presidente se reuniu com um dos proprietários da JBS, Joesley Batista. O periódico explica que, antes de ser condenado final de março a 15 anos de prisão por corrupção, Cunha, um dos políticos mais influentes do Brasil, tinha trabalhado para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O Le Figaro também registra a negativa da Presidência: "O presidente Michel Temer nunca pediu pagamento para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Ele não participou ou autorizou qualquer operação com o objetivo de evitar uma confissão ou uma colaboração na Justiça do ex-presidente da Câmara", diz comunicado do Planalto. O português Diário de Notícias traz a informação de que Batista entregou à polícia uma gravação onde o presidente incentiva o pagamento pelo silêncio de Cunha. "Fala-se em queda do governo e eleições antecipadas", cita o jornal. A publicação detalha que o empresário também mandou para a polícia um vídeo em que Rodrigo Loures (deputado do PMDB ligado a Temer) recebe uma mala com R$ 500 mil para resolver assuntos ligados à JBS. (Agência Estado)

Cunha

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) se mostrou 'apreensivo' esta semana com a possibilidade de vazamento do teor das delações dos executivos do Grupo JBS. Em conversa com interlocutores, ele afirmou que "se a JBS delatar, será o fim da República". Segundo informações do jornal O Globo, a JBS pagou R$ 5 milhões pelo silêncio de Cunha - para que ele não faça delação premiada. O jornal informou, com exclusividade, que Joesley Batista, da JBS, gravou conversa com o presidente Michel Temer na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu. Nessa reunião, que durou cerca de quarenta minutos, Temer teria incentivado o empresário a continuar pagando mesada milionária ao ex-presidente da Câmara - em troca do silêncio de Eduardo Cunha. Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão na Operação Lava Jato, o peemedebista está recolhido no Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, desde outubro de 2016, por ordem do juiz federal Sérgio Moro. (Estadão)

Manifestação

Tanto entidades que apoiavam a permanência de Dilma Rousseff (PT) no Palácio do Planalto como aquelas que pediam seu impeachment já defendem publicamente que o presidente Michel Temer (PMDB) renuncie ao cargo. Após a denúncia de que Temer consentiu com o pagamento de propina a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgada pelo jornal "O Globo" na noite desta quarta-feira, movimentos políticos de diferentes correntes começaram a convocar atos nas ruas. As principais manifestações foram marcadas para o próximo domingo, pela Frente Brasil Popular (FBP) e pelo movimento Vem Pra Rua. Os militantes de esquerda cobram a renúncia do presidente e a convocação de eleições diretas no País. O ato "Fora Temer! Diretas Já" é organizado em várias capitais no domingo à tarde, pela FBP e pela Frente Povo Sem Medo. Em São Paulo, o encontro deve ocorrer a partir das 15h, na Avenida Paulista, na região central da cidade. Um evento criado no Facebook pelos grupos Mídia Ninja e Jornalistas Livres promete repetir já nesta quinta-feira, 18, a partir das 19h, a reunião espontânea que ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Paulista, logo após a denúncia. Uma das representantes foi a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral. (Agência Estado)

Dólar

O escândalo envolvendo o presidente Michel Temer deve causar um forte estresse no câmbio e o dólar pode bater R$ 3,30, segundo o economista Helcio Takeda, da Pezco. "Esse nível é completamente possível, porém subir mais do que isso em apenas um dia eu acho pouco provável", comenta. Ressaltando que ainda não se sabe de fato o teor das gravações envolvendo Temer e o sócio da JBS Joesley Batista, Takeda avalia que não há nenhum cenário positivo no futuro. "O que seria preferível? Afastar o presidente, deixar o País sem comando, derrubar a agenda de reformas e colocar a economia de novo em recessão? Ou fazer um 'acordão' e tentar tocar em frente com o que se tem?", questionou. (Agência Estado)

Eike

O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, suspendeu ontem (17) o prazo que terminaria à meia-noite para o empresário Eike Batista pagar a fiança de R$ 52 milhões, como medida cautelar para se manter em prisão domiciliar em sua casa no bairro do Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro. O empresário ainda não fez o pagamento completo da fiança. Na decisão, o magistrado informa que o processo está em sigilo absoluto, mas aponta que a suspensão vale “até a integralização do valor da fiança”. A defesa de Eike Batista argumenta que os bens do empresário foram bloqueados, o que impede o pagamento da fiança. Os advogados entraram com um recurso no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) contra o bloqueio e que a decisão seja fixada pela 7ª Vara, e não pela 3ª Vara Federal Criminal. A juíza federal Rosália Monteiro Figueira, da 3ª Vara Federal, ampliou, na sexta-feira passada, o valor a ser bloqueado de R$ 162 milhões para R$ 900 milhões. Eike Batista precisa pagar a fiança para que não volte para a Penitenciária Bandeira Stampa (Bangu 9), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste, onde ficou preso de 30 de janeiro a 30 de abril. Réu na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato, Eike Batista é acusado de ter repassado US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e ter firmado contratos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, para obter facilidades em negociações com o governo do Rio. (Agência Brasil)

Ajuste fiscal

O plenário do Senado aprovou o projeto de lei que trata do ajuste fiscal dos estados superendividados. O texto foi votado ontem (17) após acordo entre os líderes da Casa que resultou na aprovação de urgência para a matéria e, logo em seguida, a quebra das duas sessões de interstício que seriam necessárias antes da votação. Os senadores aprovaram o projeto sem alterações em relação ao texto enviado pelos deputados. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) apresentou dois destaques para votação de emendas em separado, mas os dois foram rejeitados pelo plenário e, com isso, o texto segue para sanção presidencial. A urgência também dispensa a necessidade de votação em segundo turno. O senador Rolando Caiado (DEM-GO) chegou a apresentar questão de ordem à Mesa Diretora cobrando que o regimento fosse seguido e a matéria só fosse apreciada na próxima semana. Ele queria um acordo que atrelasse a votação do ajuste fiscal dos estados a outro projeto de lei, que está paralisado na Câmara dos Deputados, que trata da convalidação de incentivos fiscais que já foram oferecidos por alguns estados. O presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) anunciou, então, ao plenário, que recebeu ligação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometendo a pautar o projeto sobre a convalidação dos incentivos fiscais na próxima semana. Com isso, foi possível o acordo que possibilitou a votação do ajuste fiscal dos estados hoje. (Agência Brasil)

Enem

Hoje (18) é o penúltimo dia de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições poderão ser feitas até as 23h59, no horário de Brasília, desta sexta-feira (19), no site do Enem. Aqueles que já fizeram a inscrição têm até o fim do prazo para fazer alguma alteração no cadastro, como por exemplo, a cidade em que deseja fazer as provas. Até a noite de ontem (17), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 4,8 milhões haviam concluído a inscrição. As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. Para concluir a inscrição, o candidato deve pagar a taxa de R$ 82. O prazo para pagamento vai até o dia 24 deste mês. Pelas regras do edital, estão isentos da taxa os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50. Os candidatos que solicitarem algum atendimento especializado ou específico, além da isenção da taxa do exame, deverão estar atentos aos documentos comprobatórios. Este ano, serão exigidos laudos médicos, que deverão ser enviados em formato digital pelo próprio sistema, além de outras informações, como o Número de Identificação Social (NIS), que comprove que o participante integra o CadÚnico. (Hoje em Dia)

Violência

Para conscientizar a população neste 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, organizações sociais – a Childhood Brasil, Fundação Abrinq, Liberta e Plan International Brasil – e a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente se uniram para promover ações sobre o tema, como seminários, flash mob(aglomerações instantâneas de pessoas), estudos e a distribuição de material. Nos anos de 2015 e 2016, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio do Disque 100, recebeu mais de 37 mil denúncias de violência sexual na faixa etária de 0 a 18 anos, o que corresponde a 10% das ligações feitas à central telefônica. Os crimes de abuso sexual (72%) e exploração sexual (20%) foram os casos mais citados nesse levantamento. As demais ligações estavam relacionadas a outras violações como pornografia infantil, sexting (divulgação de conteúdo por meio de celulares), grooming (tentativa do adulto para conquistar a confiança da vítima), exploração sexual no turismo e estupro. Sobre o perfil das vítimas, a maior parte delas é formada por meninas (67,69%), seguida por meninos (16,52%) e não informados (15,79%). Homens (62,5%) e adultos de 18 a 40 anos (42%) são apontados como autores da maioria dos casos. Cerca de 40% do total de denúncias eram referentes a crianças de 0 a 11 anos. As faixas etárias de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos correspondem, respectivamente, a 30,3% e 20,09% das denúncias. No ano passado, os estados de São Paulo, Minas Gerais, da Bahia, do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os cinco que lideraram o ranking das mais de 14 mil denúncias feitas por meio do Disque 100. (Agência Brasil)

Chris Cornell

O cantor Chris Cornell, um dos grandes ídolos do grunge e vocalista do grupo Soundgarden, morreu após uma apresentação do grupo em Detroit, informou a imprensa americana. Além do Soundgarden, Cornell, 52 anos, também fez sucesso como o vocalista da banda Audioslave e foi um dos integrantes do "supergrupo" Temple of the Dog. A revista Variety informou que Cornell faleceu depois de um show na quarta-feira no Fox Theater, em Detroit, a última escala de uma turnê americana do Soundgarden. Cornell nasceu em Seattle, Washington. A causa da morte do artista não foi divulgada. (O Tempo)