Coronavírus

As autoridades de saúde brasileiras registraram, até o momento, 611.851 mortes desde o início da pandemia de covid-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 373 novos óbitos. Até ontem (16), a soma de mortes estava em 611.478. Ainda há 2.876 óbitos em investigação, ou seja, aguardando resultado de exames e procedimentos para confirmar se a causa da morte foi covid-19. O total de infectados no país chegou a 21.977.861. Nas últimas 24 horas, as secretarias de saúde registraram 11.977 novos diagnósticos positivos de covid-19. Ontem, o painel de dados do Ministério da Saúde registrava 21.965.684 casos acumulados. Ainda há 170.910 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Até esta quarta-feira, 21.194.900 pessoas já se recuperaram da covid-19. Os dados estão no balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira. A atualização é elaborada a partir das informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. Não foram incluídos os novos dados do Ceará. (Estadão)

Covid

O Senado aprovou, na tarde desta quarta-feira (17), em votação simbólica, um projeto de lei que institui o dia 12 de março como data nacional em homenagem às vítimas da covid-19. Neste mesmo dia, em 2020, ocorria a primeira morte pela pandemia que se espalhava pelo país. A vítima foi uma mulher de 57 anos, que havia sido internada no Hospital Municipal Dr Carmino Caricchio, em São Paulo (SP), no dia 11 de março. Com a aprovação do texto pelos senadores, ele que segue agora para a Câmara dos Deputados. A iniciativa da homenagem é da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Humberto Costa (PT-PE), signatários do PL 2.356/2021, mencionaram o elevado número de mortes de covid-19 no país e lembraram que “cada uma dessas vidas perdidas importa muito e jamais as esqueceremos”. (Agência Brasil)

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega nesta quarta-feira (17) um lote de 2,5 milhões de doses da AstraZeneca, vacina contra a covid-19, ao Ministério da Saúde. Na próxima sexta-feira (19), está prevista a entrega de mais um lote do imunizante. O total de doses deste segundo lote não foi divulgado pela Fiocruz. Com a entrega de ontem, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) já entregou 132,7 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). (Rádio Itatiaia)

Butantan

O Ministério da Saúde suspendeu o contrato de compra de vacinas Coronavac com o Butantan. Com isso, o instituto paulista passa a produzir o imunizante, desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac, para fornecimento a outros países que possuem contrato vigente, além de estados, como Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí. A informação foi divulgada pelo diretor do Butantan, Dimas Covas, que lamentou a decisão da pasta federal. "A não incorporação da CoronaVac como terceira dose é um erro do Ministério", afirmou. Na avaliação de Covas, como a maioria da população adulta foi vacinada com imunizantes que utilizam a proteína S (spike) do vírus, aplicar a dose de reforço nesses públicos com uma vacina com o vírus inativo — como é o caso da Coronavac — seria importante. "Há muito pouco acréscimo do ponto de vista de estímulo imunológico você simplesmente mudar o fabricante se o princípio vacinal é o mesmo. Haveria necessidade de usar um princípio vacinal que, além da proteína s, contenha também as outras proteínas do vírus. E a única vacina que tem isso é a CoronaVac", ponderou. O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, infectologista Renato Kfouri, pensa diferente. Na avaliação dele, o país já tem um aporte maior de outras vacinas e a CoronaVac pode ser substituída ou complementada por outros imunizantes. (Rádio Itatiaia)

Vacinação            

Começa neste sábado (20), a campanha nacional de Mega Vacinação contra a Covid-19. Para dar visibilidade à ação, o Ministério da Saúde vai promover eventos simultâneos nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus, Curitiba, Salvador e Brasília. O ministro Marcelo Queiroga participará da iniciativa no Rio, que ocorrerá na Cidade das Artes. A intenção é incentivar a população a voltar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose ou a dose de reforço. A campanha tem como slogan "Proteção pela medade não é proteção" e vai até 26 de novembro. Neste período, os postos de vacinação em todo país estarão preparados para intensificar a imunização da população.  A ação pretende incentivar que os 21 milhões de brasileiros que não tomaram a segunda dose da vacina procurem os postos e completem o ciclo vacinal. A iniciativa também pretende atingir as pessoas que estão aptas a tomar a dose de reforço. Cerca de 9,3 milhões de pessoas podem reforçar a imunidade contra a doença com uma terceira dose. “Nós queremos convidar a todos os brasileiros que não foram tomar a segunda dose, assim como a dose de reforço, a procurar as Unidades Básicas de Saúde, salas de vacinação e as estratégias usadas em cada município. Essas doses estão disponíveis para a população, que ficará mais protegida e ajudará o Brasil a superar a crise sanitária e dar exemplo com uma das campanhas de vacinação mais bem-sucedidas do mundo, promovida integralmente pelo Sistema Único de Saúde”, disse o ministro da Saúde. (O Tempo)

Vacinação I

Belo Horizonte vai vacinar nesta quinta-feira (18) os moradores de 83 e 82 anos com a terceira dose da vacina contra a Covid-19. Para receber o reforço do imunizante a pessoa deve comparecer a um ponto de vacinação portando documento com foto, CPF, cartão de vacina com as doses anteriores e comprovante de endereço. Poderão tomar a dose de reforço aqueles cuja data da segunda aplicação tenha completado cinco meses. O horário de funcionamento dos locais de vacinação é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para pontos fixos e extras, e das 8h às 16h30 para o drive-thru (veja aqui os endereços). Há também quatro pontos de vacinação com horário noturno. Os públicos elegíveis para se vacinar nesse período são exclusivamente os convocados para o dia em questão. (Hoje em Dia)

Bia Kicis

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nessa quarta-feira (17) a abertura de inquérito contra a deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) para apurar denúncias de crime de racismo nas redes sociais. O magistrado atendeu ao pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que apoia a investigação contra a parlamentar sob o argumento de que ela fez publicação racista nas redes sociais ao utilizar imagens dos ex-ministros Sérgio Moro e Luiz Mandetta caracterizados com a chamada blackface - representação em que pessoas brancas pintam-se de preto e reproduzem comportamentos estereotipados e pejorativos atribuídos aos negros. Lewandowski determinou que as duas diligências iniciais propostas por Medeiros em seu pedido encaminhado ao STF sejam prontamente realizadas no prazo de 60 dias. O vice-PGR solicita que a Polícia Federal (PF) guarde os registros da prática racista imputada à deputada e inquiram-na para prestar depoimento. "Com efeito, à primeira vista, os fatos narrados na manifestação do Parquet podem constituir ilícitos penais, devendo-se salientar que, embora de forma ainda embrionária, os autos possuem elementos indiciários aptos a embasar o início das investigações", escreveu Lewandowski no despacho. (Estadão)

Bia Kicis I

O pedido de investigação criminal apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) deriva de uma notícia-crime apresentada pelo professor Roberto Lourenço Cardoso ao Supremo em 3 de outubro de 2020, dias após as publicações realizadas por Bia Kicis, em 27 setembro do mesmo ano. Pelo Twitter, Bia Kicis usou as imagens dos ex-ministros do governo Bolsonaro para ironizar e criticar o programa de trainee exclusivo para candidatos negros realizado pela vajerista Magazine Luiza. "Com a postagem supramencionada, a ora noticiada (Bia Kicis) praticou, induziu e incitou a discriminação e o preconceito de raça e cor, pois utilizou o recurso denominado "blackface", que remete ao costume do século 19 de pintar atores brancos de preto pois não era permitido aos negros atuar no teatro e no cinema, o que se constitui em racismo", escreveu Cardoso na notícia-crime. Ele, que é um homem negro, se disse ofendido pelas declarações da parlamentar. A decisão do ministro ocorre um ano depois da representação chegar ao Supremo. Logo após ter recebido a petição, Lewandowski encaminhou os autos à PGR para avaliação. Na manifestação desta quarta, o vice-PGR cita uma notícia de fato (investigação preliminar) já em curso no Ministério Público. "A natureza dessas declarações implica, em tese, prática da infração penal prevista no § 21 do art. 20 da Lei n° 7,716/19897 , que define os crimes resultantes de preconceito ou discriminação", escreveu Medeiros no documento ao Supremo datado da última sexta-feira, 12. (Estadão)

Violência doméstica

A Câmara dos Deputados pode analisar nesta quinta-feira (18) o Projeto de Lei que aumenta a pena dos crimes de calúnia, difamação e injúria cometidos em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. O Código Penal em vigor prevê penas de detenção de um mês a dois anos a depender do crime, e o projeto aumenta as penas aplicadas pelo juiz em 1/3. Segundo o substitutivo preliminar da relatora, deputada Tia Eron (Republicanos-BA), também não será permitida a isenção da pena para os acusados que se retratarem antes da sentença condenatória nessa situação específica do contexto de violência contra a mulher. O texto prevê que a competência para propor a queixa, quando esses crimes forem cometidos no contexto de violência contra a mulher, não dependerá mais exclusivamente da queixa da ofendida, podendo o Ministério Público oferecer a denúncia. (O Tempo)

Crimes

O Brasil teve uma queda de 4,7% nos assassinatos nos primeiros nove meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2020. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Apesar disso, uma reversão na curva nos últimos dois meses acende um alerta, segundo especialistas. Tanto em agosto como em setembro o número de crimes foi maior que no ano passado. E, com isso, mais de 1/3 dos estados registra um aumento nos assassinatos em 2021. De janeiro a setembro deste ano, foram registradas 30.954 mortes violentas, contra 32.471nos mesmos meses de 2020. Ou seja, 1.517 a menos. Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. No ano passado, o país teve uma alta nos assassinatos após dois anos consecutivos de queda. Os dados apontam que: houve 30.954 assassinatos nos primeiros nove meses deste ano, 1.517 mortes a menos que no mesmo período de 2020; 10 estados registraram uma alta nas mortes; o Acre teve a maior queda: -29,7%; o Amazonas registrou o maior aumento nos crimes: 38,6%. O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do g1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (G1)