Coronavírus
O Brasil registrou 1.150 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados atualizados nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério da Saúde. Com isso, chega a 242.090 o número de óbitos pela doença no País desde o início da pandemia. No mesmo intervalo, foram registrados 56.766 novos casos de contaminação pelo coronavírus, elevando o total de confirmações da doença no País para 9.978.747. (Estadão)
BH
Belo Horizonte chegou a 2.589 mortos pela covid-19, sendo 33 óbitos apenas nas últimas 24 horas. A capital mineira tem ainda 99.432 casos confirmados, dos quais 95.315 já se recuperaram. A imunização também avança entre os belo-horizontinos 96.818 pessoas receberam a primeira dose e 38.582 pessoas já receberam a segunda dose. Os três índices que monitoram a doença estão abaixo do nível vermelho. O mais alto é a taxa de ocupação em leitos de UTI, que está em 63,4%, na média entre rede pública e privada, no nível amarelo. Uma queda em relação a ontem, quando o índice era 66,8%. Os outros dois índices que monitoram a pandemia em BH estão no nível verde. O RT, que mede a velocidade de transmissão do coronavírus está em 0,94. O ideal é que fique sempre abaixo de 1. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 48,5%. (Rádio Itatiaia)
Vacina
Para continuar avançando na campanha de imunização contra a COVID-19, a capital mineira precisaria receber novas remessas de vacinas no início da próxima semana. O estoque de imunizantes para aplicação de primeira dose do município deve durar, na melhor das hipóteses, mais quatro dias. Depois disso, sobrarão apenas as doses de reforço, reservadas a quem já recebeu a primeira aplicação. Os cálculos foram feitos com base em dados divulgados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) na tarde dessa quarta-feira (17/2). Segundo o “vacinômetro” da PBH, a capital recebeu, até o momento, 242.220 doses de vacina, sendo 201.720 de CoronoVac, criada pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, e 40.500 de Covishield, produto desenvolvido pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, com parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ou seja: 100.680 primeiras doses de CoronaVac e 40.500 doses iniciais da Covishield. No caso da CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada num intervalo de duas a quatro semanas em relação à primeira, e, para isso, é necessário guardar estoques para completar o esquema vacinal. Já a Covishield deve ser reforçada em um intervalo de dois a três meses, o que dá mais tempo para a chegada de novas remessas. (Estado de Minas)
Vacina I
Cerca de 77% do volume de primeiras doses (109.579) já foi utilizado. Restam, portanto, 31.782 doses nos postos municipais para oferta aos moradores de Belo Horizonte. O ritmo vacinal da capital mineira é de aproximadamente 9.008 administrações diárias, o que significa que os imunizantes para primeira dose se esgotarão em 3,5 dias. O cronograma prosseguirá depois disso, mas só com a complementação do esquema vacinal das pessoas incluídas nessa fase da imunização, até que novas remessas sejam entregues. Procurada pela reportagem, a prefeitura reforçou que não haverá suspensão da campanha por falta de estoque em BH dentro dos grupos que já vêm sendo vacinados. A administração municipal explicou que “define os estratos etários dos idosos e grupos prioritários conforme o efetivo recebimento das vacinas, de forma a ter a garantia da segunda dose da CoronoVac e contemplar toda a população definida”. (Estado de Minas)
Vacina II
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 17, que o Instituto Butantan antecipará a entrega das 54 milhões de doses adicionais da vacina contra a covid-19 contratadas pelo Ministério da Saúde: de setembro para até o fim de agosto. As doses complementam contrato inicial de 46 milhões de doses, somando 100 milhões de doses. O contrato das doses adicionais foi assinado na terça-feira, 16. Sob críticas de que faltam vacinas nos municípios e Estados brasileiros, o Ministério da Saúde deve receber na próxima terça-feira, 23, novo lote com 3,4 milhões de doses da Coronavac anunciou o governador. Às 15 horas (de Brasília) está prevista reunião do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com os governadores para tratar da liberação dos imunizantes para os entes federados. (Estadão)
Imunidade
O início da campanha de vacinação contra a covid-19 levou esperança a milhões de brasileiros que esperam pelo momento em que poderão retomar uma rotina mais próxima à qual estavam habituados até o início da pandemia. Mesmo que lentamente, a imunização está avançando entre profissionais da saúde e pessoas dos grupos de risco. O entusiasmo, no entanto, não deve levar ninguém a abrir mão de cuidados pessoais, sob risco não só de adoecer em um momento em que o sistema de saúde continua sob pressão, mas também de colocar em perigo a estratégia nacional de imunização. Especialistas lembram que, além de nenhuma vacina ser 100% eficaz, principalmente diante do risco de surgimento de novas variantes, o corpo humano demora algum tempo para começar a produzir os anticorpos que protegerão o organismo contra a ação do novo coronavírus.Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), a pediatra Isabella Ballalai, em média o tempo mínimo para que o sistema imune esteja apto a responder adequadamente contra a presença de qualquer agente patogênico causador de doenças é de, no mínimo, 14 dias após receber a primeira dose de uma vacina. Mas cada imunizante tem seu próprio tempo médio para ativar o sistema imunológico, conforme descrito por seus fabricantes. (Agência Brasil)
Educação
Um grupo de pais de Belo Horizonte e Região Metropolitana convoca uma manifestação nas escolas particulares para esta quinta-feira (18/2). Eles vão deixar flores e cartazes nas instituições de ensino “em repúdio à negligência com a educação” na capital mineira. Pelo menos 11 colégios vão ter o protesto: Maple Bear, Bernoulli, Loyola, Mangabeiras, Santo Tomás de Aquino, Santo Agostinho, São Paulo, Marista, Coleguium, Santo Antônio e Santa Doroteia. Segundo representantes do movimento, eles buscam um diálogo com as escolas. “A gente está vendo uma postura muito fechada por parte das instituições. A falta desse diálogo tem gerado muita insegurança”, destaca Sérgio Teixeira, integrante do grupo de pais. (Estado de Minas)
Educação I
A Prefeitura de Belo Horizonte sinalizou para a reportagem do Estado de Minas uma possibilidade de retorno das aulas presenciais para março. Para isso, é necessário que os indicadores usados para controlar o novo coronavírus, junto com as autoridades de saúde do município, permitam. Ainda existe um plano, dividido em três fases: a primeira, que se concentrará nos alunos da educação infantil de 0 a 5 anos. A educação infantil em Belo Horizonte é ofertada nas escolas da rede municipal, nas creches parceiras e, também, na rede particular. A segunda fase (com alunos de 6 a 8 anos) e a terceira fase (com as crianças de 9 a 14 anos) dependerão também dos estudos e dos índices da Saúde, no que se refere ao controle da pandemia da COVID-19 no município. (Estado de Minas)
Bolsonaro
A rejeição a Jair Bolsonaro como presidente da República atingiu seu maior percentual desde junho de 2020, como mostrou pesquisa realizada pelo PoderData entre terça-feira (15) e esta quinta (17). De acordo com o levantamento, 48% dos entrevistados consideraram que a atuação do chefe do Executivo é ruim ou péssima. Além disso, 31% acham que o desempenho é ótimo ou bom e 18%, regular. Foram 2.500 entrevistas em 457 cidades, nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Na última pesquisa, divulgada há 15 dias, o índice de pessoas que desaprovaram o trabalho do presidente era de 41%. Por sua vez, 33% achavam o governo ótimo ou bom e 22%, regular. O PoderData avaliou que a indefinição da prorrogação do auxílio emergencial e da chegada de novas vacinas contra o coronavírus interferiram na avaliação do presidente. (Estado de Minas)
Bolsonaro I
Com relação à avalição de Bolsonaro por renda mensal, a pesquisa mostrou que a rejeição ao presidente passou de 50% em todas as faixas que ganham acima de dois salários mínimos. Para quem recebe de dois a cinco salários, o índice que desaprovam o chefe do Executivo é de 57% (23% acham ótimo ou bom, 16% consideram regular e 4% não sabe). Já para quem ganha acima de 10 salários mínimos, a rejeição é de 67% – 21% consideram ótimo ou bom e 12% entendem que o governo tem atuação regular. O PoderData também avaliou a aprovação de Jair Bolsonaro. A pesquisa indicou que 49% desaprovam o governo (1% a mais que no último levantamento) e 43% desaprovam (eram 40% na pesquisa anterior). O instituto indicou que 53% das mulheres desaprovam o presidente, oito pontos percentuais a mais que os homens. (Estado de Minas)
Daniel Silveira
A Mesa Diretora da Câmara protocolou nessa quarta-feira (17) representação contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) no Conselho de Ética, abrindo caminho para a cassação do parlamentar. O documento foi encaminhado "para fins do art. 240" do regimento interno da Câmara, dispositivo que estabelece as condições para que um deputado perca o mandato. O texto diz que Silveira quebrou o decoro parlamentar e abusou de suas prerrogativas ao ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e fazer apologia ao Ato Institucional nº 5, o mais duro da ditadura militar. “Incorreu em abuso de prerrogativa ao publicar vídeo em que durante 19m9s, além de atacar frontalmente os ministros do STF por meio de diversas ameaças e ofensas à honra, expressamente propõe medidas antidemocráticas contra aquela Suprema Corte, defendendo o AI-5, a substituição imediata e a adoção de medidas violentas contra a vida e a segurança de todos os ministros", destaca a representação, assinada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Responsável por decisões administrativas e também políticas, a Mesa Diretora da Câmara determinou ainda a reativação do Conselho de Ética, que está parado desde o ano passado, por causa da pandemia do novo coronavírus. "Registre-se que o representado é investigado em inquérito policial no STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República, por outros atos que também poderiam configurar abuso de prerrogativas", afirma o documento, em referência a Silveira. (Estadão)
Chico Rodrigues
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu, nesta quarta-feira, (17) não prorrogar o afastamento do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) do cargo. No entanto, Barroso decidiu que o parlamentar deve manter-se afastado da comissão que discute a destinação de verbas para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Em outubro do ano passado, Chico Rodrigues foi alvo da Operação Desvid-19, da Polícia Federal (PF), que investiga supostos desvios de aproximadamente R$ 20 milhões em recursos públicos provenientes de emendas parlamentares que seriam destinados à Secretaria de Saúde de Roraima para o combate à pandemia de covid-19. Rodrigues foi um dos alvos da ação. Durante as buscas e apreensões em Boa Vista, os agentes encontraram dinheiro vivo em posse do parlamentar. Em seguida, o senador pediu licença do cargo por 121 dias, decisão que fez o ministro do STF revogar a primeira medida que afastou o senador do mandato por 90 dias. A licença termina nesta quinta (18). (Agência Brasil)
Carnaval
O número de atendimentos no Pronto-Socorro do Hospital João XXIII caiu no período que seria o Carnaval, já que a folia foi cancelada em Belo Horizonte. No Carnaval de 2020 foram 1.436 atendimentos, este ano foram 1.005 atendimentos no mesmo período. De acordo com a cirurgiã geral do HPS, Patrícia Cabral, as principais causas para a queda de atendimentos é o isolamento e a restrição da venda de bebida alcoólica na capital. “Tivemos uma queda de um terço no número de atendimentos a agressões. Enquanto no ano de 2020 tivemos 170 atendimentos, este ano tivemos 50 atendimento. Acreditamos que foi devido as pessoas ficarem em isolamento em casa e ao fato de a bebida alcoólica ter sido restrita à venda em restaurantes em bares.” Patrícia ressalta que a queda nos atendimentos também podem estar relacionadas à falta de procura das pessoas. “Acreditamos que possa ser pelo fato de muitas pessoas não procurarem o serviço médico com medo de pegarem covid. Em relação a isso temos de alertar a população que frente a uma dor no peito e alguma outras queixas, não deixar, quando necessário, de procurar o serviço médico.” (Rádio Itataiaia)
Tóquio
A ministra japonesa dos Jogos Olímpicos, Seiko Hashimoto, foi nomeada nesta quinta-feira (18) presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020. Hashimoto ocupa a vaga de Yoshiro Mori, que renunciou após o escândalo causado por comentários sexistas. "Não medirei esforços para o sucesso dos Jogos de Tóquio", disse Hashimoto, uma ex-atleta olímpica de 56 anos, após sua nomeação, que ocorre cinco meses antes do início dos Jogos, adiada no ano passado devido à pandemia do coronavírus. Yoshiro Mori renunciou ao cargo após a polêmica provocada por seus comentários sexistas na semana passada. "Minha declaração provocou muito caos", admitiu. Mori disse no dia 3 de fevereiro que mulheres "têm dificuldades" em ser concisas e "têm o espírito de competição". "Se uma levanta a mão [para falar], as outras acham que também devem se expressar. É por isso que todas acabam falando". "Se você aumenta o número de membros executivos do sexo feminino, e se seu tempo de palavra não estiver limitado em certa medida, terão dificuldade para terminar, o que é irritante", afirmou Mori, ao reclamar que "os conselhos de administração com muitas mulheres levam muito tempo". O chefe da Olimpíada ainda agradeceu porque, segundo ele, as mulheres do comitê organizador "sabem ficar em seu lugar". (G1)