Temer e Janot

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por 9 votos a 0, pedido da defesa do presidente Michel Temer para afastar o procurador geral da República, Rodrigo Janot, da condução dos casos relativos à delação da JBS. Já o julgamento do outro pedido de Temer – para impedir Janot de apresentar uma segunda denúncia contra o presidente enquanto a investigação sobre a validade ou não da delação não for concluída – foi adiado pela Corte. (O Tempo)

Blairo Maggi

Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta quinta-feira (14) mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-governador de Mato Grosso e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), na Asa Sul, zona nobre de Brasília. Policiais federais também fizeram diligências nesta manhã em São Paulo e no Mato Grosso. Em depoimento de seu acordo de delação premiada, o ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) acusou Blairo Maggi de participar de um esquema de corrupção no estado. (G1)

Marcello Miller

A Polícia Federal viu indícios de que o gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tinha conhecimento de que o ex-procurador Marcello Miller atuava de "forma indireta" nas tratativas que resultaram no acordo de colaboração premiada firmado pelos principais executivos do Grupo J&F. Em nota, a PGR disse que a informação não procede. As evidências apontadas pela PF são trocas de mensagens encontradas no celular do empresário Wesley Batista, preso nessa quarta-feira, 13. São diálogos entre executivos da J&F, seus advogados e Miller. (Agência Estado)

Operação da PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14) a Operação Ouvidos Moucos para desarticular uma organização criminosa que desviou cerca de R$ 80 milhões em recursos para cursos de EAD ( Educação a Distância) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). A Folha apurou que entre os sete presos está o reitor Luiz Carlos Canserian de Olivo, que comanda a instituição desde 2016. A reportagem aguarda uma posicionamento da UFSC sobre a ação da PF. O nome Ouvidos Moucos é uma referência à desobediência reiterada da gestão da universidade aos pedidos e recomendações dos órgãos de fiscalização e controle, de acordo com a PF. (Folha de São Paulo)

Lula e Palocci

Em mais de duas horas de depoimento ao juiz federal Sergio Moro, o ex-presidente Lula negou as acusações contra ele, deixou de responder a alguns questionamentos, atacou o Ministério Público Federal (MPF) e chamou o ex-ministro Antonio Palocci de “calculista, frio e simulador”. Lula prestou seu segundo depoimento a Moro ontem, uma semana depois de seu ex-ministro da Fazenda afirmar que o petista avalizou um “pacto de sangue” com a Odebrecht, com o pagamento de R$ 300 milhões em vantagens indevidas em troca de manter o protagonismo da empreiteira no governo. O terreno ao instituto estaria incluído nesse valor. (O Tempo)

Eike Batista

A Justiça mineira está à caça dos bens de Eike Batista, que já figurou entre os homens mais ricos do mundo. O objetivo é vender parte do patrimônio do empresário e fazer caixa para pagar as dívidas deixadas pela MMX Sudeste, que tem Eike como principal controlador. Em recuperação judicial desde 2014, a empresa deve R$ 792 milhões a mais de 500 credores. Agora, cabe ao administrador judicial da empresa, Bernardo Bicalho, encontrar o patrimônio do empresário. Em decisão inédita no país, publicada ontem, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a desconsideração da personalidade jurídica no caso da recuperação judicial da mineradora. Isso significa que o valor devido pela MMX Sudeste pode ser arcado com o dinheiro pessoal dos sócios. (Hoje em Dia)

Petrobrás

A Petrobras e os participantes do maior plano de pensão dos empregados da estatal terão de injetar R$ 27,7 bilhões para cobrir os deficit acumulados entre 2013 e 2015. De acordo com plano de equacionamento aprovado nesta terça (12) pelo conselho deliberativo da Petros, a Petrobras entrará com R$ 12,8 bilhões, e a BR Distribuidora, com R$ 900 milhões. Já os cerca de 77 mil participantes —entre empregados da ativa e aposentados— dividirão o restante, por meio da cobrança de parcelas mensais sobre seus vencimentos pelos próximos 18 anos. (Folha de São Paulo)

Mercado de trabalho

A expectativa de contratação de profissionais no quarto trimestre de 2017 no Brasil segue positiva, segundo pesquisa de emprego do ManpowerGroup. De outubro a dezembro de 2017, a intenção de recrutamento no país será de 1%, mesmo índice do trimestre anterior. Segundo o levantamento, o resultado representa um crescimento de oito pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. No país, 12% dos empregadores esperam aumentar o quadro de profissionais nos próximos três meses e 69% não preveem mudança em sua força de trabalho atual. (G1)

MEC

Apesar do anúncio de verbas pelo Ministério da Educação (MEC) no último dia 6, a liberação a conta-gotas do orçamento previsto para este ano para custeio e investimentos nas instituições federais de ensino vem imobilizando expansões, paralisando obras e ameaçando a quitação de dívidas com fornecedores e prestadores de serviços já realizados, sustentam as direções e reitorias. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por exemplo, há professores e laboratoristas em unidades como o Instituto de Ciências Biológicas que já reclamam de falta de camundongos e outras cobaias para experimentos, o que prejudica as pesquisas. (Estado de Minas)

Tragédia em Mariana

O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, defendeu, durante o seminário Desastres Ambientais: Experiências Nacionais e Internacionais, nessa quarta-feira, no Rio de Janeiro, a elevação para 4% da alíquota da Compensação de Exploração Financeira sobre Produtos Minerais (Cefem) e disse que a mineração na cidade mineira deve ser retomada o mais rápido possível. O seminário discutiu, entre outros temass, os quase dois anos do rompimento da barragem do Fundão, pertencente à mineradora Samarco. A tragédia em Mariana aconteceu em 5 de novembro de 2015, resultou no maior desastre ambiental do Brasil, deixou 19 mortos e um grande passivo social para as populações que vivem às margens do Rio Doce. O evento foi promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com o Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro. (Itatiaia)

Vacinação em Minas

Depois de praticamente erradicar uma série de doenças, Minas apresenta a pior cobertura vacinal da última década. Belo Horizonte não fica atrás: a situação é a mais crítica em 17 anos. O cenário expõe o Estado a risco de surtos e motiva ação de grandes proporções nos postos de saúde e escolas mineiras. Até o dia 22, o objetivo é distribuir doses de 14 tipos de vacinas para crianças e sete para adolescentes abaixo de 15 anos. A Campanha Multivacinal foi aberta na segunda-feira, mas o dia D será no próximo sábado. No dia, em BH, 152 centros de saúde, além de sete pontos extras, darão atendimento das 8h às 17h. (Hoje em Dia)