Michel Temer

O presidente Michel Temer foi derrotado no Supremo Tribunal Federal (STF) ontem. Por sete votos a um, o plenário da Corte rejeitou o pedido da defesa do peemedebista para suspender a segunda denúncia feita contra ele pela Procuradoria Geral da República (PGR) até que sejam concluídas as investigações sobre suposta interferência de integrantes da PGR no acordo de delação premiada dos executivos da JBS. O presidente é acusado dos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. (O Tempo)

Reforma Política

Uma das medidas mais esperadas da reforma política ficou para 2020. Os deputados aprovaram nessa quarta-feira o fim das coligações para as eleições de deputados e vereadores, mas a nova regra não será aplicada na disputa do ano que vem. O texto inicial, relatado pela deputada Shéridan (PSDB-RR), previa a medida já para 2018. Os deputados, no entanto, fizeram um acordo e aprovaram um destaque do PPS para que a medida valha somente a partir de 2020. Foram 348 a favor, 87 contra e 4 abstenções. (Agência Estado)

Sérgio Cabral

O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, foi condenado nessa quarta-feira (20) por crimes investigados pela Operação Calicute, um dos desdobramentos da Lava Jato. Cabral foi condenado a 45 anos e 2 meses de reclusão, além de multa, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. Segundo denúncia da Operação Calicute, o esquema desviava verbas do contratos do governo do RJ com empreiteiras. Além de Cabral, a sentença do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal também condena outras 11 pessoas por participação no esquema. A esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, foi sentenciada a 18 anos e 3 meses de prisão. (G1)

Horário de verão

O governo estuda acabar com o horário de verão. O assunto está em avaliação na Casa Civil e caberá ao presidente Michel Temer bater o martelo. A intenção é decidir sobre o tema nas próximas semanas, já que a vigência do horário está prevista para começar em outubro e ir até fevereiro. O horário de verão foi criado para economizar energia elétrica enquanto está em vigor. Estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Ministério de Minas e Energia concluiu, porém, que essa política tem efeitos quase neutros no consumo de eletricidade. Ou seja, seu principal objetivo não é mais atingido. (O Tempo)

PIB

O Banco Central (BC) aumentou a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi ajustada de 0,5%, estimativa de junho, para 0,7%, de acordo com o Relatório de Inflação divulgado hoje (21), no site do BC. (Agência Brasil)

Cemig

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu, nessa quarta-feira (20), a liminar que impedia o governo federal de leiloar quatro usinas hidrelétricas em Minas Gerais, atualmente administradas pela Companhia Energética do estado (Cemig). Segundo o tribunal, está liberada a realização do leilão. A data marcada é o próximo dia 27, segundo a Agência Nacional de Energia létrica (Aneel). A concessão das usinas Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande está vencida, e o governo federal pretende usar o dinheiro arrecadado com o leilão para atingir a meta fiscal deste ano. A previsão da União é arrecadar R$ 11 bilhões. (G1)

Imóveis abandonados

Enquanto a imponente construção conhecida como Castelinho, no Bairro Floresta, considerada um dos símbolos do passado de Belo Horizonte, comemora um ano de restauração depois de um incêndio em 2002 e quase uma década e meia de abandono, o futuro de outros endereços que também integram o patrimônio histórico da capital continua incerto. O fantasma do abandono assombra imóveis como a Villa Rizza, no Bairro Serra, o conjunto de casinhas da Rua Congonhas, no Santo Antônio, e os casarões no quarteirão da Avenida Amazonas entre ruas Aimorés e Mato Grosso, no Bairro Santo Agostinho, todos na Região Centro-Sul da capital. (Estado de Minas)

Falta de chuva

O território negro demarcado pelo fogo na superfície da Serra do Rola-Moça, na Grande BH, faz o local – que é zona de transição entre Cerrado e Mata Atlântica – mais parecer um grande deserto de cinzas. E não apenas pela ausência do verde, mas também pelo clima seco, já que hoje completam-se 100 dias sem chuva na capital mineira. A última vez que o belo-horizontino precisou abrir o guarda-chuva foi em 13 de junho, segundo a Defesa Civil e as medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na estação meteorológica localizada no bairro de Santo Agostinho, região Centro-Sul da cidade. Desde então, nenhuma gota a mais caiu do céu para umidificar o ar ou tornar mais vivo o verde das reservas que cercam a metrópole. O resultado foi a disparada dos incêndios florestais, que já consumiram mais de cinco mil hectares de mata na região em 543 ocorrências. (Hoje em Dia)