Coronavírus

Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 27.345 novos casos de covid-19. As secretarias de Saúde também confirmaram 737 novas mortes causadas por complicações associadas à doença. Com isso, o total de óbitos desde o início da pandemia subiu para 581.150. Até ontem, o painel de informações do Ministério da Saúde contava 580.413 óbitos. Ainda há 3.604 mortes em investigação, quando os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos após o paciente ter morrido. Com os novos diagnósticos confirmados, o Brasil atingiu 20.804.215 pessoas contaminadas desde o primeiro caso, no início do ano passado. Ontem, o total de casos acumulados no sistema de informações do Ministério da Saúde estava em 20.776.870. Ainda há 447.192 casos em acompanhamento, que equivale ao número de casos ativos de pessoas com diagnóstico confirmado, que estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa. As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quarta-feira (1º). A atualização consolida dados sobre casos e mortes enviados por secretarias estaduais de saúde. (Agência Brasil)

Variante

Cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) analisam uma nova variante do coronavírus, batizada de "Mu", identificada pela primeira vez em janeiro na Colômbia, informou a entidade. A variante B.1.621, de acordo com a nomenclatura científica, continua classificada como uma "variante de interesse", indicou a OMS em seu boletim epidemiológico semanal sobre a evolução da pandemia, publicado na noite de terça para quarta-feira. A variante tem mutações que podem indicar resistência às vacinas e mais estudos serão necessários para entender suas características, explicou a organização. Todos os vírus, incluindo o SARS-CoV-2, que causa a covid-19, sofrem mutações com o tempo, e a maioria delas tem pouco ou nenhum impacto nas características do vírus. No entanto, algumas mutações podem afetar as propriedades do vírus e influenciar, por exemplo, sua capacidade de propagação, a gravidade da doença que causa ou a eficácia de vacinas, medicamentos ou outras medidas para combatê-la. (Rádio Itatiaia)

Variante I

O surgimento em 2020 de variantes que apresentavam risco agravado à saúde pública global levou a OMS a caracterizá-las como "de interesse" ou "preocupantes", a fim de priorizar as atividades de vigilância e pesquisa em nível global. A entidade adotou as letras do alfabeto grego para nomear as variantes e assim facilitar sua identificação para o público não científico e evitar a estigmatização associada ao país de origem. Quatro das variantes foram classificadas pela OMS como "preocupantes", incluindo a Alfa e a Delta, enquanto outras cinco foram classificadas como "de interesse", como a Mu. A variante Mu foi detectada pela primeira vez na Colômbia em janeiro passado e, desde então, foi encontrada em outros países da América do Sul e na Europa. “Embora a prevalência global da variante Mu entre os casos sequenciados tenha diminuído e atualmente seja inferior a 0,1%, sua prevalência na Colômbia (39%) e no Equador (13%) aumentou constantemente”, observou a OMS. (Rádio Itatiaia)

Vacinação

Belo Horizonte deve começar a vacinar adolescentes com comorbidades na próxima semana. A informação foi divulgada pelo Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, em entrevista ao Eduardo Costa, no programa Chamada Geral da Itatiaia. “Esperamos que na próxima semana, tendo terminado já o cadastro daquelas pessoas de 12 a 17 anos com comorbidades ou com deficiências, poderão ser vacinadas a partir da próxima segunda ou quarta-feira. Ainda vamos definir essa data e será oportunamente divulgada”, afirmou o secretário de BH. O prazo para o cadastro de adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades, deficiência permanente, gestantes, puérperas e lactantes, residentes na capital, para a vacinação contra a COVID 19 termina nesta quinta-feira (02). O cadastro deve ser feito no site da prefeitura, que vai, após ter os números dessa população específica, definir as datas para começar a imunização. Para o cadastramento de adolescentes com deficiência permanente, clique aqui! Já as gestantes, puérperas e lactantes devem se cadastrar neste link. (Rádio Itatiaia)

Vacinação I

Furar a vacina da vacinação pode gerar multa de até R$ 20 mil em Belo Horizonte. É o que propõe um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal. O texto é de autoria dos vereadores Duda Salbert (PDT) e Rubão (Progressista). "Inicialmente pensamos o projeto para o contexto da covid-19, mas o projeto contempla qualquer programa de vacinação. As pessoas que furarem fila vão receber a multa de R$ 10 mil. Se a pessoa está em um órgão público, a pena é dobrada, de R$ 20 mil", explica Duda Salbert. Conforme a vereadora, a pena mais dura para os servidores públicos é pelo entendimento de que eles "têm que dar exemplo para a sociedade". "A aprovação do projeto é importante porque ele carrega não só a questão da punição", prossegue. Segundo Duda, também há dimensão pedagógica. "Mostrar que nós, belorizontinos, somos contrários a qualquer pessoa que fure fila em um processo tão importante como é o de vacinação", completa. O projeto ainda precisa percorrer um caminho até ser votado. Ele passou pela Comissão de Legislação e Justiça e agora será analisado pelas comissões de Saúde, de Diretos Humanos e de Orçamento antes de ir a plenário em primeiro turno. (Rádio Itatiaia)

CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado para investigar as ações do governo federal no enfrentamento à pandemia de covid-19 estuda acusar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de homicídio doloso, quando há intenção de matar. A cúpula vê negligência e demora do Executivo em fechar acordos de compra de vacinas contra a covid-19. Conforme dados do Ministério da Saúde, o Brasil soma mais de 580 mil mortes pela doença. A avaliação dos parlamentares é de que parte dos óbitos poderia ser evitada com uma vacinação antecipada. A CPI também foca os trabalhos nas chamadas "fake news" relacionadas às informações inverídicas sobre o vírus. Nesta quinta-feira (2), a Comissão receberá o depoimento do advogado Marconny Albernaz Ribeiro, suposto lobista da Precisa Medicamentos — empresa que intermediou a compra, pelo governo, de doses da vacina Covaxin. Ribeiro chegou a apresentar um atestado médico para não comparecer. Mas o médico responsável pelo documento manifestou à CPI a intenção de cancelar o atestado. Ainda sobre a CPI, documentos apontam que Jair Renan Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, teria aberto uma empresa de eventos com a ajuda do advogado que deve ser ouvido hoje. Conversas foram copiadas a pedido do Ministério Público Federal, no Pará, e enviadas para a comissão. Jair Renan trocou centenas de mensagens com o suposto lobista. (Rádio Itatiaia)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro vetou parcialmente o projeto aprovado no Congresso que trata dos crimes contra o Estado Democrático de Direito que revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN) —um resquício da ditadura militar (1964-1985). A decisão do presidente inclui veto a cinco trechos. Ao menos dois deles podem beneficiar parcela de apoiadores do presidente —comunicação enganosa em massa e o aumento de pena quando os crimes contra o Estado de Direito forem cometidos por militares ou outros agentes públicos. Os vetos ocorrem a menos de uma semana das manifestações de 7 de Setembro, marcadas em apoio ao presidente e que têm gerado apreensão em críticos devido aos motes golpistas que devem pautar o ato. Bolsonaro recuou do veto ao artigo 4º do projeto de lei, que revogava a LSN. Como a Folha mostrou, auxiliares militares o pressionavam neste sentido. Eles argumentavam que a derrubada da LSN atentaria contra a soberania nacional. O texto foi enviado à sanção presidencial pelo Senado em 12 de agosto. A discussão da matéria pelo Congresso ocorreu em meio à escalada de declarações golpistas de Bolsonaro, que chegou a colocar em dúvida a realização de eleições em 2022. Caberá agora ao Congresso manter ou derrubar os vetos presidenciais —não há prazo para essa análise. (Folha de S. Paulo)

Manifestações

Os atos programados por defensores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o 7 de Setembro, em Brasília e outras capitais do país, não têm recebido o apoio das Forças Armadas. O teor político que tem sido dado para as manifestações, inclusive com ameaças de invasão e depredação ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e de interdições de rodovias, é motivo de preocupação dentro dos quartéis, que não querem dar respaldo a protestos que sejam marcados por episódios de violência. Nos últimos dias, Bolsonaro tem convocado apoiadores para as manifestações. Em diversos discursos, incitou os eleitores a não ceder nas críticas contra o STF e considerou o feriado como uma oportunidade única para que o país renove a sua independência. Ontem, o chefe do Executivo disse que "quem quer paz se prepare para a guerra". A postura do chefe do Executivo e a mobilização dos bolsonaristas para os protestos da próxima semana não são bem avaliadas entre os militares. Dentro da caserna, a análise é de que o país precisa dar uma trégua na crise entre as instituições, e não reforçá-la. Dessa forma, as Forças Armadas evitam aderir ao movimento a favor do governo para não deixar a impressão de que estariam apoiando o Executivo na rixa com o Judiciário. Apesar da presença de militares no governo, que devem incentivar os protestos de apoiadores do presidente, a maioria das Forças Armadas não quer embarcar nas falas de Bolsonaro também para evitar que a instituição seja vista como uma aliada do chefe do Executivo em um eventual golpe. Constantemente, o presidente diz que as FAs são um "poder moderador" e que dão "apoio total" a suas decisões, discurso que não encontra respaldo nos quartéis. (Estado de Minas)

Araçatuba

A polícia de São Paulo prendeu cinco suspeitos de participarem dos ataques a agências bancárias na cidade de Araçatuba (SP) realizados na madrugada da última segunda-feira (30). As últimas duas detenções ocorreram nessa terça-feira (31), em Piracicaba (SP). A ação dos bandidos resultou na morte de três pessoas, entre elas um dos integrantes da quadrilha, e deixou quatro feridos graves. De acordo com a polícia, os dois primeiros suspeitos, um casal, foram presos por equipes do 12º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) poucas horas após o crime, na região de Araçatuba. No mesmo dia, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) detiveram um terceiro suspeito envolvido nos ataques. O acusado, que foi encontrado no município de Campinas (SP), admitiu participação na ação criminosa. Os outros dois suspeitos foram detidos por agentes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, ontem: um jovem, de 24 anos, localizado no bairro Lago Azul, apresentava ferimentos e foi encaminhado à Santa Casa de Piracicaba, onde continua internado sob escolta policial. Contra ele também havia um mandado de prisão expedido pela justiça pelo crime de roubo. Na mesma unidade de saúde, as equipes da Deic também localizaram outro suspeito, de 41 anos. Ele chegou no local sem identificação mas, por meio do trabalho do setor de papiloscopia da Polícia Civil, foi qualificado e constatado que era procurado pelo crime de falsificação. A Secretaria da Segurança Pública mantém as buscas na região com cerca de 380 policiais. Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) desarmaram ontem, dezenas de bombas deixadas pelos bandidos. Em uma área de aterro sanitário, foram detonados 97 artefatos explosivos. De acordo com a Santa Casa de Araçatuba, as quatro pessoas que ficaram feridas nos ataques continuam internadas, com o quadro clínico estável. Um dos pacientes, com 31 anos, passará por cirurgia para retirada de um projetil que está alojado em um dos braços. Segundo a prefeitura da cidade, as aulas, que haviam sido suspensas na segunda (30) e terça-feira (31), voltaram ao normal hoje. O comércio voltou a abrir na região central da cidade, onde ocorreram os ataques. (Agência Brasil)

Imposto de Renda

Por 398 votos a 77, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1º) o texto-base da reforma do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas, empresas e investimentos. A sessão foi encerrada antes da análise dos chamados destaques (sugestões de alteração na matéria), que podem ser votados nesta quinta (2). Aprovada na Câmara, a matéria seguirá para o Senado. Até o início da tarde desta quarta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que estava “finalizando algumas conversas” para viabilizar a votação. A votação se deu após acordo entre parlamentares do governo e da oposição. O relator da matéria, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), atendeu a demandas de deputados para chegar a um consenso — como a retirada do limite de renda de quem pode fazer declaração simplificada do Imposto de Renda. O projeto foi enviado em junho pelo governo ao Congresso como parte da reforma tributária. Para as pessoas físicas, as principais mudanças são o reajuste na tabela do IR e a ampliação da faixa de isenção. (G1)

Mega-Sena

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.405 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa quarta-feira (1º) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O prêmio para o próximo sorteio, no sábado (4), é estimado em R$ 34 milhões. São as seguintes as dezenas sorteadas: 21 - 38 - 48 - 49 - 53 - 59. A quina registrou 18 apostas ganhadoras e cada uma vai pagar R$ 154.808,90. A quadra teve 2.630 apostas vencedoras e pagará cada uma o prêmio de R$ 1.513,61. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio nas lojas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Hoje em Dia)

Tóquio

O catarinense Talisson Glock faturou o ouro na madrugada desta quinta-feira (2), asua terceira medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Desta vez ele venceu a prova dos 400 metros livre da classe S6 (deficiência físico-motora), com o tempo de 4min54s42. O brasileiro já havia conquistado dois bronzes na Tóquio 2020: no revezamento misto 4x50 m livre 20 pontos e nos 100 metros livre (S6). A disputa no Centro Aquático de Tóquio  contou com Antonio Fantin, da Itália, que ficou com a prata com o tempo de 4min55s70, e Viacheslav Lenskii, do Comitê Paralímpico Russo (RPC, sigla em inglês), medalha de bronze, com a marca de 5min04s84. Talisson Glock, de 26 anos, já conseguiu superar seu próprio desempenho na Rio 2016, quando terminou os Jogos com duas medalhas, prata e bronze. Natural de Joinville (SC), o nadador brasileiro foi atropelado aos nove anos de idade por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos. Seis meses depois, ele foi convidado para participar do Centro Esportivo para Pessoas Especiais (Cepe), em Joinville. Em 2004, passou a se dedicar aos treinos de natação. Seis anos depois, em 2010, foi chamado para integrar a seleção brasileira de natação. A prova dos 400m livre classe S6  teve também a participação da mineira Laila Suzigan, de 21 anos, que terminou a disputa com o tempo de 5min38s72. (Agência Brasil)