Datafolha

A intenção de voto no candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, oscilou dois pontos para cima desde a última sexta-feira (14) de acordo com pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta. De acordo com o levantamento, candidato passou 26% para 28%. Já Fernando Haddad (PT), cresceu três pontos, 13% para 16%, e assumiu a segunda colocação. Ciro permaneceu com 13%, mas permanece tecnicamente empatado com o candidato petista, uma vez que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais. Empatado com o pedetista no limite da margem de erro, está Geraldo Alckmin (PSDB), que manteve os 9%. Marina Silva, por sua vez, oscilou de 8% para 7% e está empatado com o tucano. Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) permaneceram com 3% e Henrique Meirelles (MDB) oscilou para 2%. Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU) também permaneceram com 1%. Cabo Daciolo (Patriota), João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram. Votos brancos e nulos passaram de 13% para 12%. Não souberam ou não opinaram, de 6% para 5%. A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo. Foram ouvidos 8.596 eleitores em 323 municípios de todo o País entre 18 e 19 de setembro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no TSE sob o código BR-06919/2018. (Agência Estado)

Eleição

A votação em cédulas de papel ainda é uma realidade para eleitores brasileiros que moram no exterior, mas nem todos. A Justiça Eleitoral informou que 10.698 brasileiros votarão em cédulas em 171 cidades fora do país. O uso das urnas de lona foi opção diante das dificuldades de acesso à energia elétrica e dos embaraços alfandegários para a entrada de equipamentos eletrônicos. As 64 urnas de lona (quatro delas de reserva) serão enviadas para países da África, do Caribe, da América Central, da América do Sul, bem como para países europeus com poucos brasileiros. O transporte de todas as urnas ficará a cargo do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Com um total de 2.353 eleitores brasileiros aptos a participar do pleito eleitoral, a cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra é a que tem o maior colégio eleitoral entre as que farão votação manual. Nos locais em que serão utilizadas as urnas de lona, a apuração ficará a cargo das equipes das embaixadas, cabendo ao embaixador o papel de juiz eleitoral. Às equipes de servidores das embaixadas serão oferecidos treinamentos a distância para uso do equipamento. (Agência Brasil)

Atentado

O juiz Bruno Savino, da 3ª Vara da Justiça Federal da Subseção Judiciária de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, autorizou a realização de um laudo de sanidade por um médico particular sobre Adélio Bispo de Oliveira, acusado por um atentado contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), no início do mês. Ele foi preso no dia do ataque e agora é objeto de investigação pela Polícia Federal. Bispo foi encaminhado a um presídio federal em Campo Grande (MS). O laudo de sanidade mental preliminar foi solicitado pela defesa de Adélio Bispo de Oliveira. Os advogados pediram que o procedimento fosse realizado por médico da confiança deles e que houvesse suspensão do curso do processo. Também pleitearam que encontros ou conversas com o acusado tivessem a presença de algum dos advogados. A defesa recorreu à possibilidade do laudo por médico particular depois que o juiz federal Bruno Savino negou a avaliação completa de saúde mental. O objetivo dos advogados é tentar justificar a necessidade do procedimento completo da saúde mental do acusado. Adélio Bispo assumiu o atentado. Em um dos depoimentos, afirmou que foi motivado por "Deus". Na decisão desta quarta-feira, o juiz federal Bruno Savino argumentou não ver “indícios da alegada insanidade”, citando como exemplo a lucidez demonstrada pelo acusado na audiência de custódia. Mas autorizou o laudo técnico “para subsidiar a decisão desse juízo acerca da instauração ou não de incidente de insanidade”. (Agência Brasil)

Saneamento

As internações hospitalares de pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o país, por doenças causadas pela falta de saneamento básico e acesso à água de qualidade, ao longo de 2017, geraram um custo de R$ 100 milhões. De acordo com dados do Ministério da Saúde, ao todo, foram 263,4 mil internações. O número ainda é elevado, mesmo com o decréscimo em relação aos casos registrados no ano anterior, quando 350,9 mil internações geraram custo de R$ 129 milhões. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar investido em água e saneamento resultaria em uma economia de US$ 4,3 em custos de saúde no mundo. Recentemente, organizações ligadas ao setor privado de saneamento, reunidas em São Paulo, reforçaram a teoria da economia produzida por este investimento. Pelas contas do grupo, a universalização do saneamento básico no Brasil geraria uma economia anual de R$ 1,4 bilhão em gastos na área da saúde. No mesmo evento - Encontro Nacional das Águas – os representantes das empresas apontaram que dos 5.570 municípios do país, apenas 1.600 têm pelo menos uma estação de tratamento de esgoto e 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à tratamento de esgoto. (Agência Brasil)

Saneamento I

Exatas 428 cidades mineiras ainda não contam com um plano municipal de saneamento básico. O número corresponde a metade das 853 localidades do Estado. A estratégia, que será obrigatória a partir de dezembro do ano que vem, é a aposta para reduzir, inclusive, a incidência de doenças como diarreia e dengue entre a população. Quem descumprir a data limite poderá ter verba da União barrada. O levantamento sobre as políticas públicas para o setor faz parte da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), realizada em 2017 e divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Associação Mineira de Municípios (AMM), contudo, afirma que, atualmente, cerca de 550 cidades já finalizaram o documento. De acordo com o assessor de Meio Ambiente do órgão, Licínio Xavier, a crise financeira vivenciada por localidades de menor porte foi o entrave para a elaboração do plano. “Mas nos últimos dois anos houve um avanço nesse sentido. Em um esforço dos comitês de bacias hidrográficas do Estado, junto com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e municípios mineradores, as prefeituras deram uma guinada e mudaram o cenário”, garante. Conforme o governo federal, as administrações municipais devem produzir dois documentos para cumprir as exigências para a área. A política de saneamento define direitos e deveres dos cidadãos e órgãos públicos, mecanismo de controle e formas de custeio do projeto. Dentro dela está o plano que, segundo o Ministério das Cidades, deve contemplar as metas, prazos e formas de se garantir o abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário e o manejo correto de água de chuvas e dos resíduos sólidos. Em Minas, 96 cidades têm o plano implantado, mas não preveem nenhuma ação para controle das águas de chuvas. Outras 73 não citam o manejo do lixo no documento. “É um equívoco que precisa ser corrigido. O plano possibilita maior acompanhamento, monitoramento, regulamentação da política e regulação dos serviços, por exemplo”, frisa a gerente do levantamento do IBGE, Vânia Pacheco. (Hoje em Dia)

Selic

Pela quarta vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve ontem (19) a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Com a decisão de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. Em comunicado, o Copom, que é composto pelo presidente e pelos diretores do BC, informou que o nível de ociosidade da economia contribui para manter a inflação em níveis baixos. O texto, no entanto, ressaltou que poderá subir os juros caso aumentem os riscos de frustração de reformas estruturais que reduzam o déficit nas contas públicas e de instabilidade na economia internacional. “O Copom reitera que a conjuntura econômica ainda prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural. Esse estímulo começará a ser removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora”, destacou a nota do Copom. (Agência Brasil)

Aeroporto da Pampulha

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou uma portaria que abre um novo capítulo na história do possível retorno de voos nacionais ao Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como Aeroporto da Pampulha. A partir da resolução, publicada no último dia 11, a pista está autorizada a receber aeronaves classificadas como 4C, que têm capacidade para carregar mais passageiros. A medida foi publicada no Diário Oficial da União e altera uma portaria anterior que determinava que as maiores aeronaves com pouso permitido na Pampulha eram as da categoria 3C. Na prática, essa categorização relaciona o tamanho do avião ao tamanho da pista. A categoria 4C, em que estão enquadrados, por exemplo, o Airbus 321-200 e o Boing 737-500, demanda uma pista de mais de 1,8 km, que comporte aviões com envergadura entre 24 e 35 metros. No caso da Pampulha, a pista mede cerca de 2,5 km e tem 45 metros de largura. Mesmo com a nova portaria, na prática as companhias continuam impedidas de oferecer voos comerciais entre o Aeroporto da Pampulha e outros Estados. Continua valendo a decisão cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU), de dezembro de 2017, que proíbe voos comerciais interestaduais, acatada pelo Ministério dos Transportes. Não há previsão de quando o TCU vai julgar o mérito do processo. Desde 2005, a Pampulha opera apenas voos regionais e serviços de táxi aéreo. O fluxo de passageiros fica concentrado no aeroporto de Confins, concedido à iniciativa privada em 2013. A concessionária BH Airport, que administra Confins, também questionou judicialmente a reabertura comercial de Pampulha. (Hoje em Dia)

Mega-Sena

O apostador que acertar sozinho o prêmio principal do concurso 2.080 da Mega-Sena poderá colocar em sua conta bancária o prêmio de R$ 17 milhões. O sorteio, que será feito nesta quinta-feira, faz parte da Mega Semana do Apostador, que já teve uma extração especial na última terça-feira (18), mas sem ganhador, com o prêmio acumulando para hoje. O sorteio acontece no Caminhão da Sorte, que está estacionado na cidade de Oliveira, em Minas Gerais. Segundo a Caixa, caso aplicado na poupança o prêmio renderia cerca de R$ 63 mil por mês. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país. (Agência Brasil)

Chuva

A chuva deve continuar nesta quinta-feira (20) em Belo Horizonte, segundo informa a Defesa Civil. Há possibilidade de precipitação em áreas isoladas da capital, e a previsão é de que o céu fique parcialmente nublado e nublado durante todo o dia. A temperatura, porém, não deve cair. A mínima será de 17°C, enquanto a temperatura máxima na capital será de 28°C. A umidade relativa do ar deve ficar na casa dos 45%. (O Tempo)