Justiça

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMGderrubou a liminar que permitia o funcionamento do comércio de atividades não essenciais em Belo Horizonte, concedida em primeira instância a pedido do deputado Bruno Engler (PRTB). A decisão tem caráter imediato. A decisão da desembargadora Áurea Brasil foi publicada em 20 de janeiro. A desembargadora entende que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) cumpriu com sua responsabilidade ao determinar o fechamento do comércio não essencial por meio de decreto. Ela destacou que Belo Horizonte vive a "pior fase da epidemia". "Por entender que as medidas tomadas pelo Poder Executivo Municipal não extrapolam sua autonomia e competência ao determinar a manutenção do fechamento da atividade comercial mediante o Decreto 17.523/2021, não se vislumbrando, no ato objurgado, qualquer ilegalidade", escreveu. A desembargadora também destacou a importância da medicada para impedir o avanço da COVID-19. "Lado outro, o periculum in mora é manifestamente inverso, na presente espécie, na medida em que a aglomeração e a redução do isolamento social provocado pela reabertura do comércio poderia causar um aumento ainda maior dos casos de COVID no Município, que vive, atualmente, a pior fase da pandemia", disse. (Estado de Minas)

Coronavírus

O Brasil teve nesta quarta-feira o dia com o segundo maior número de novas mortes registradas em 2021. Em 24 horas, foram notificados 1.340 novos óbitos por covid-19. O resultado ficou atrás apenas do dia 7 de janeiro, quando foram confirmadas 1.524 novos falecimentos. Com as novas mortes de hoje, as vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus subiram para 212.831. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 211.491 óbitos.  Ainda há 2.811 falecimentos em investigação por equipes de saúde. Já o número de casos desde o início da pandemia totalizou 8.638.249. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde confirmaram 64.385 novos diagnósticos positivos de covid-19. Ontem, o número de casos acumulados estava em 8.573.864. As informações constam do balanço diário do Ministério da Saúde. A atualização, produzida a partir do levantamento das secretarias de saúde dos estados sobre mortes e casos, foi divulgada na noite desta quarta-feira (20). (Agência Brasil)

Vacina

A primeira etapa da vacinação contra a Covid-19 em Belo Horizonte deve ser concluída até a manhã desta sexta-feira (22). Nesta fase são imunizados, com a primeira dose, os profissionais da saúde que atuam em hospitais públicos, privados e filantrópicos. Também entram na relação os trabalhadores de Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a PBH, a aplicação começou logo na terça-feira (19), data em que os imunizantes chegaram do Instituto Butantan (SP) via repasse do governo estadual. Os primeiros a serem protegidos foram os profissionais do Hospital Odilon Behrens, na região Noroeste da capital. As UPAs começaram a vacinação na quarta (20). Ao todo, a metrópole recebeu 128.388 mil doses da vacina, que serão usadas na primeira e na segunda etapas de imunização. A previsão para a aplicação da segunda dose desta primeira fase é de até 21 dias. A imunização está sendo feita por vacinadores das próprias unidades e segue as diretrizes técnicas do Ministério da Saúde. "Mesmo com o início da campanha de vacinação contra a Covid-19 é muito importante a colaboração da população para evitar aglomerações, manter o uso de máscaras e a higienização correta das mãos", informou a prefeitura. Para a operacionalização da Campanha de Vacinação contra Covid-19, a Prefeitura de BH empregou 162 profissionais de enfermagem que irão reforçar as equipes de saúde, juntamente com os servidores responsáveis pela imunização no município. O contrato tem duração de oito meses. A Secretaria Municipal de Saúde reforçou que ainda há cerca de 300 vagas disponíveis. Os interessados devem se cadastrar no Banco de Currículos. A validade do currículo é de 12 meses. (Hoje em Dia)

China

O presidente Jair Bolsonaro tenta conversar por telefone com o líder chinês, Xi Jinping, para fazer um apelo pela liberação de insumos para a fabricação de vacinas contra a covid-19. O Palácio do Planalto está apreensivo com os atrasos na liberação de matéria prima, o que pode atrasar ainda mais o cronograma de imunização aqui no Brasil. Os insumos são produzidos na China e as dificuldades encontradas ameaçam a produção da Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, no Instituto Butantan, e da vacina desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, na Fundação Oswaldo Cruz. A tentativa de Bolsonaro em falar com o presidente chinês também ocorre em um momento em que a interlocução do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, está desgastada com a embaixada da China, em Brasília, devido aos posicionamentos ideológicos adotados pelo chanceler. Por meio de vídeo chamada, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, conversou com o embaixador da china para também tentar agilizar o repasse de insumos. (Rádio Itatiaia)

Índia

Um incêndio atinge nesta quinta-feira (21) o Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas, localizado na cidade de Pune. No local, estão armazenadas milhões de doses do imunizante contra covid-19 desenvolvido pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. O Brasil, inclusive, possui acordo para importação de 2 milhões de doses da vacina, que teve autorização para uso emergencial no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Conforme a imprensa indiana, a produção de vacinas não foi afetada. Não se sabe a extensão do incêndio. “Até agora, o mais importante é que não houve vidas perdidas e nem grandes lesões por causa do fogo, apesar de alguns andares terem sido destruídos”, disse o diretor-executivo da empresa, Adar Poonawalla. O Corpo de Bombeiros realiza o trabalho de combate ao fogo. Ainda não há informações sobre as causas do incêndio. No Serum, são produzidas 1,5 bilhões de doses para várias doenças. Apenas para covid-19, são produzidas 50 milhões de doses por mês. (Rádio Itatiaia)

 

EUA

O novo presidente dos Estados UnidosJoe Biden, tomou posse nesta quarta-feira (20), anunciando medidas de fortalecimento da agenda climática e ambiental. Para o agronegócio brasileiro, um dos maiores exportadores do mundo, isso pode significar uma pressão maior para que o setor que reforce medidas de combate ao desmatamento, avaliam especialistas ouvidos pelo G1. Além disso, os dois países disputam o maior cliente do agronegócio no mundo, a China - e a guerra comercial entre os EUA e a potência asiática acabou beneficiando as exportações do Brasil. Mas a expectativa é de que Biden tenha um relacionamento menos tenso com os chineses do que seu antecessor, Donald Trump. Veja abaixo os possíveis impactos para o agronegócio nacional com o novo governo dos EUA. Diferentemente de Trump, Biden é mais comprometido com a agenda ambiental e, por isso, especialistas avaliam que ele pode pressionar mais para que o Brasil e, consequentemente, o agronegócio, fortaleçam políticas nessa área. O novo presidente chegou a citar o Brasil em debate com Trump durante a campanha eleitoral, em setembro, dizendo que haveria "consequências econômicas significativas" se o país não parasse de destruir a floresta. "Enquanto diversos países do mundo criticaram as queimadas no Pantanal e o desmatamento na Amazônia, Trump se manteve em silêncio. Ele não ajudava o Brasil, mas não atrapalhava. Agora vai mudar porque o Biden já chega com uma agenda ambiental e climática forte", diz o especialista em gestão ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Raoni Rajão. Rajão é autor de um estudo divulgado pela revista "Science" em julho de 2020 que afirmou que até 22% da soja e pelo menos 17% da carne bovina, produzidas na Amazônia e no Cerrado e exportadas para a União Europeia, poderiam ter rastros de desmatamento ilegal. (G1)

Biden

O presidente da República, Jair Bolsonaro, enviou carta ao presidente eleito dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, para cumprimentá-lo pela posse no cargo e expor sua "visão de um excelente futuro para a parceria Brasil-EUA". Em tom conciliador na carta enviada a Biden, Bolsonaro fala estar pronto para continuar parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente. "Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado", diz na carta, divulgada na íntegra pelo presidente do Brasil no Twitter. Antes de divulgar a carta, Bolsonaro escreveu: "Cumprimento Joe Biden como 46º Presidente dos EUA. A relação Brasil e Estados Unidos é longa, sólida e baseada em valores elevados, como a defesa da democracia e das liberdades individuais." Ele afirmou que segue dedicado a trabalhar pelo desenvolvimentos das duas nações. "Sigo empenhado e pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de nossos cidadãos. Para marcar essa data, enderecei carta ao Presidente dos EUA, Joe Biden, cumprimentando-o por sua posse e expondo minha visão de um excelente futuro para a parceria Brasil-EUA." (Estadão)

Biden I


Bolsonaro afirma ainda na carta que o Brasil tem "interesse em um abrangente acordo de livre comércio, que gere mais emprego e investimento e aumente a competitividade global de nossas empresas". Em sua mensagem, o presidente também disse que os dois países coincidem na defesa da democracia e segurança "atuando juntos contra ameaças que ponham em risco conquistas democráticas em nossa região". "Entendo que interessa aos nossos países contribuir para uma ordem internacional centrada na democracia e na liberdade, que defenda os direitos e liberdades fundamentais de todos e, muito especialmente, de nossos cidadãos", disse Bolsonaro. Sobre o combate à mudança climática, Bolsonaro propõe "aprofundar o diálogo na área energética" e "aumentar a cooperação na temática das energias limpas". O presidente citou que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Acordo de Paris ao apresentar suas novas metas nacionais. (Estadão)

Copom

Em meio ao aumento da inflação de alimentos que começa a estender-se por outros setores, o Banco Central (BC) decidiu não mexeu nos juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 2% ao ano pela quarta vez seguida. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em comunicado, o Copom informou que existem riscos tanto de alta como de queda da inflação. Segundo a autoridade monetária, a alta do preço das commodities (bens primários com cotação internacional) e a alta do dólar pressionam a inflação no início do ano. Por outro lado, o nível de ociosidade da economia e o aumento no número de casos de covid-19 diminuem a demanda e puxam para baixo os índices de preços. Com a decisão desta quarta-feira (20), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. Em julho de 2015, a taxa chegou a 14,25% ao ano. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020. (Agência Brasil)

Poluição

Limitar a poluição do ar aos níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) poderia prevenir mais de 50 mil mortes na Europa anualmente, de acordo com uma pesquisa da entidade divulgada nesta quarta-feira, 20. A OMS estima que a poluição do ar mate mais de 7 milhões de pessoas a cada ano e seria uma das principais causas de afastamento do trabalho em todo o mundo. O estudo, publicado na revista Lancet Planetary Health, avaliou as mortes ocorridas em pelo menos mil cidades europeias. Cidades da Suécia, Finlândia e Noruega são as mais eficientes para conter a poluição, apontou o levantamento da OMS. (Estadão)

Minas Gerais

Minas Gerais é conhecida por muitos turistas por ter destinos histórico e uma culinária única. Essas características fizeram com que o estado, localizado no Sudeste do Brasil, aparecesse entre os dez destinos mais acolhedores de todo o mundo. A premiação do Traveller Review Awards 2021, promovido pela empresa Booking.com, leva em conta as avaliações feitas por viajantes na plataforma da empresa. O prêmio é realizado anualmente e essa é a primeira vez que um estado brasileiro aparece na lista. Minas aparece em décimo lugar no ranking. O primeiro destino escolhido por turistas é Taitung County, em Taiwan.Confira a lista. (Rádio Itatiaia)