Coronavírus
O planeta superou, nesta quinta-feira (21), o marco de cinco milhões de casos de novo coronavírus, com uma situação contrastante entre a China, pronta para declarar a "vitória" sobre o vírus, e o continente americano, onde o balanço não para de aumentar. De acordo com uma contagem da AFP feita a partir de fontes oficiais, pelo menos 5.006.730 casos de infecção foram registrados até o momento em todo o mundo, entre os quais 328.047 mortes. Continente mais afetado, com quase 2 milhões de casos, incluindo 169.880 fatais, a Europa continua no caminho de uma normalização muito lenta. Quase todas as praias voltarão a abrir ao público nesta quinta na Córsega, enquanto Chipre reabre suas escolas, cafés, restaurantes e salões de cabeleireiro. Na Espanha, o uso obrigatório de máscara a partir dos seis anos de idade começou a valer em todos os locais públicos, quando não é possível manter a distância física, inclusive na rua. Uma medida comemorada por Cristina Quevedo Jorquera, que é professora. "Ainda haverá contaminações com a máscara, mas sem uma máscara, seria como pular na água sem saber nadar", explicou a mulher à AFP. (Estado de Minas)
Coronavírus I
O balanço desta quarta-feira do Ministério da Saúde registrou 19.951 novos casos confirmados da covid-19 no Brasil, totalizando 291.579. Foi o maior número registrado em 24 horas desde o início da pandemia no país. Do total de casos confirmados, 156.037 estão em acompanhamento (53,5%) e 116.683 foram recuperados (40,0%). O número de mortes subiu de 17.971 para 18.859, um total de 888 novos óbitos decorrentes do coronavírus registrados nas últimas 24h. A taxa de letalidade da doença no país está em 6,5% e há ainda 3.483 mortes em investigação. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (5.363). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (3.237), Ceará (1.900), Pernambuco (1.834), Pará (1.633) e Amazonas (1.561). (Agência Brasil)
Enem
O Ministério da Educação (MEC) decidiu adiar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus. “As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais“, diz nota conjunta do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O cronograma inicial previa a aplicação do Enem 2020 impresso nos dias 1º e 8 de novembro. Já os participantes da versão digital, fariam a prova nos dias 11 e 18 de outubro. mais de 3,5 milhões de candidatos se inscraveram para o exame. Para definir a nova data, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio. Mais cedo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, mencionou um possível adiamento do Enem, pelas redes sociais. Em sua conta no Twitter, ele informou que a decisão ocorre “diante dos recentes acontecimentos no Congresso” e após conversas com líderes do centrão. (Agência Brasil)
Escolas particulares
A presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas, Zuleica Reis, afirmou ter sido surpreendida e que caiu como uma “bomba” a declaração que o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), deu à Itatiaia nesta quarta-feira. Segundo o governador, é possível que as aulas presenciais no estado só voltem no ano que vem, por causa da pandemia de covid-19. Zuleica disse que o sindicato não foi comunicado sobre essa possibilidade e que a entidade tem tentado entrar em contato e participar de discussões sobre o assunto com o governo estadual. Segundo ela, as escolas particulares buscam continuar o ano letivo. “Antecipamos o recesso nessa possibilidade de aulas presenciais o mais rápido possível, mas, infelizmente, a gente não tem participado de qualquer discussão”, afirmou. (Rádio Itatiaia)
UFMG
A reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) informou, nesta quarta-feira (20), que “o semestre não será cancelado”, devido ao atraso no período letivo causado pela pandemia da COVID-19. As reitorias acadêmicas e as câmaras do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da iniciaram as discussões para adotarem medidas de curto, médio e longo prazo visando à retomada das atividades acadêmicas. O movimento cumpre deliberação da última reunião do Cepe, realizada por videoconferência na quinta-feira (14). De acordo com a reitora Sandra Goulart Almeida, o retorno das atividades presenciais, suspensas desde o dia 18 de março devido à pandemia do novo coronavírus, se dará “de forma organizada e coletiva”, seguindo as diretrizes impostas pelo Cepe. Segundo ela, “o semestre não será cancelado”. “No momento, não é possível prever datas para o retorno de atividades presenciais, mas o Cepe avaliou que é fundamental que a reflexão sobre as atividades acadêmicas e o planejamento de retomada, que exigirá uma construção conjunta, seja iniciada em amplo diálogo com a comunidade acadêmica e com os órgãos colegiados, com base nos critérios de qualidade e inclusão que sempre balizaram as ações da UFMG”, afirmou. Ela informa que o comitê de enfrentamento da COVID-19 da UFMG também está trabalhando no estabelecimento de medidas sanitárias que deverão ser analisadas pelas unidades e ambientes administrativos e acadêmicos. Ainda de acordo com a presidente do Cepe, o órgão é responsável por rever o calendário acadêmico de 2020 quando for recomendado pelas autoridades sanitárias. (Estado de Minas)
UFMG I
De acordo com a proposta dos reitores, a retomada das atividades se dará em bases diferentes das que vigoravam antes da pandemia do coronavírus. Um dos aspectos reforçados neste momento será a ampliação das atividades à distância. “Além dos dados que a UFMG já levantou, haverá uma consulta à comunidade discente sobre as condições de acesso à internet e possibilidade de participação remota em atividades não presenciais”, explicou Sandra. A Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) tem trabalhado para aumentar a capacidade de acesso à internet pelos integrantes da comunidade, assim como de processamento dos sistemas Siga e Moodle, por meio de investimento em infraestrutura. (Estado de Minas)
Paulo Marinho
Após cerca de cinco horas de depoimento na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, o empresário Paulo Marinho disse que não podia comentar sobre o que falou aos investigadores porque o inquérito é sigiloso. Havia a expectativa de que ele apresentasse provas sobre as acusações que fez contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), de quem é suplente. Ao chegar ao local, o ex-aliado da família presidencial foi perguntado sobre o que carregava na mochila. "Um suco de laranja", brincou. O depoimento foi prestado a delegados da PF e procuradores do Ministério Público Federal. Enquanto os policiais reabriram um procedimento antigo sobre o suposto vazamento da operação Furna da Onça, o MPF abriu um inquérito a partir das declarações do empresário. “Para não prejudicar as investigações, não posso dar nenhuma declaração a respeito do meu depoimento. Em respeito a vocês que estão aqui desde as duas da tarde, vim dar essa declaração", limitou-se a dizer Marinho ao sair da superintendência. Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada no último domingo, Marinho afirmou que um delegado teria se encontrado na porta da superintendência da PF - a mesma em que foi depor hoje - com interlocutores do então deputado estadual e hoje senador para informar que a operação seria atrasada, a fim de não prejudicar a família Bolsonaro em meio ao período eleitoral de 2018. A operação foi às ruas no dia 8 de novembro e cumpriu 19 mandados de prisão temporária, três de prisão preventiva e 47 de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e tendo como foco deputados da Assembleia Legislativa do Rio. (Estado de Minas)
Paulo Marinho I
Flávio não era alvo, mas relatórios de inteligência financeira produzidos pelo antigo Coaf já apontavam desde janeiro daquele ano movimentações suspeitas nas contas de Fabrício Queiroz, seu suposto operador financeiro no esquema de "rachadinha". Os relatórios tinham como escopo deputados e assessores da Alerj, e o caso específico de Flávio foi revelado pelo Estadão no início de dezembro, quando o procedimento investigativo já havia sido aberto pelo Ministério Público do Rio. Segundo Marinho, os advogados Miguel Braga Grillo e Victor Granado Alves, que têm longo histórico de relação com a família Bolsonaro em gabinetes e processos judiciais, compareceram à sede da PF junto com outra interlocutora, Val Meliga, para ouvir o que o delegado tinha a dizer. (Estado de Minas)
Minas
O superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, Cairo Costa Duarte, afirmou em depoimento nesta quarta-feira (20) que se reuniu duas vezes com o presidente Jair Bolsonaro para detalhar as investigações do caso Adélio Bispo. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, Adélio Bispo confessou ter sido o autor da facada em Bolsonaro em setembro de 2018, quando o presidente ainda era candidato. O caso aconteceu em Juiz de Fora (MG). A PF concluiu que Adélio agiu sozinho e sem mandantes. Cairo Duarte prestou depoimento no inquérito que apura se Bolsonaro tentou interferir na PF. Em 24 de abril, quando anunciou a demissão do Ministério da Justiça, Sergio Moro disse que o presidente interferiu ao substituir o diretor-geral da instituição e tentar trocar o superintendente no Rio de Janeiro. No mesmo dia, Bolsonaro fez um pronunciamento no qual negou interferências e criticou as investigações do caso Adélio pela PF de Minas Gerais. (G1)
Bolsonaro
Uma pesquisa XP Ipespe de maio concluída nessa terça feira (19), confirma a tendência de aumento na reprovação ao presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o levantamento, o grupo que considera o governo bom ou ótimo oscilou de 27% na rodada concluída em 30 de abril para 25% agora. No levantamento de 24 de abril, essa fatia era de 31%. Os que avaliam a gestão como ruim ou péssima oscilaram de 49% para 50% de 30 de abril para agora. No levantamento anterior, de 24 de abril, eram 42%. Na mesma linha, também se deteriora a expectativa para o restante do governo, que agora é 48% negativa e 27% positiva, ante 46% e 30% em abril. A pesquisa XP Ipespe ouviu mil pessoas em todo o País entre os dias 16 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais. Os entrevistados foram questionados também sobre impactos da crise causada pelo coronavírus. Para 68%, o pior ainda está por vir, enquanto 22% avaliam que o pior já passou. (Agência Estado)
Bolsonaro I
A pesquisa mostra que se mantém alto o apoio ao isolamento social como medida de enfrentamento à pandemia. Para 76%, ele é a melhor forma de se prevenir e tentar evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus, enquanto 7% discordam. Outros 14% avaliam que ele é exagerado. Em relação à duração do isolamento, 57% defendem que ele deve continuar até que o risco de contágio seja pequeno. O levantamento também registra uma redução na avaliação positiva da ação dos governadores para o enfrentamento à crise. São 46% os que apontam que a atuação é boa ou ótima, contra 53% na última pesquisa. Os que acreditam que a atuação é ruim ou péssima saíram de 16% para 23%. A atuação de Bolsonaro na crise é vista como boa ou ótima por 21% e como ruim ou péssima por 58%. (Agência Estado)
Eleições
As eleições municipais de outubro correm risco de adiamento por causa da pandemia do novo coronavírus, mas a ideia é que as disputas sejam realizadas ainda neste ano para evitar a prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores. Até recentemente, o Congresso resistia a tratar do tema, mas, com o avanço da doença, o cumprimento do calendário eleitoral - que exige convenções partidárias para a apresentação das candidaturas - ficou apertado. O Congresso vai agora criar um grupo de trabalho, composto por deputados e senadores, para discutir o assunto. O primeiro turno das eleições está marcado para 4 de outubro e o segundo, para 25 daquele mês, em cidades com mais de 200 mil habitantes. Uma das propostas prevê adiar a primeira etapa para 15 de novembro e deixar a segunda rodada para o início de dezembro. Para tanto é necessária a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que tem de passar pelo crivo da Câmara e do Senado. O assunto tem sido analisado em reuniões entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o ministro da Corte Luiz Roberto Barroso, que assumirá o comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 25. (Agência Estado)