Bolsonaro

A poucas horas de encerrar participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro disse que, com a colaboração do Congresso Nacional, há condições de implementar no Brasil as medidas anunciadas por ele durante o encontro. Ele apelou para que Câmara e Senado apoiem o governo federal. “Tudo que falamos aqui em Davos temos condições de fazer no Brasil, obviamente em grande parte dependemos do nosso Parlamento. Quero contar com a Câmara dos Deputados e com o Senado para atingirmos juntos nossos objetivos”, disse o presidente em entrevista à TV Record. Bolsonaro fez um balanço positivo da participação brasileira no fórum. Segundo ele, há um clima de otimismo entre líderes políticos e empresários estrangeiros. “Fui procurado por vários líderes e empresários. Todos interessados no Brasil”, ressaltou. “O Brasil é visto com muito carinho.” Para o presidente, o objetivo de mostrar ao mundo que há a intenção de abrir o mercado e atrair investimentos foi atingido. No entanto, ele ressaltou que há um pedido comum aos empresários estrangeiros para mudar o sistema que envolve as negociações no país. De acordo com Bolsonaro, a forma como ocorre dificulta o comércio. (Agência Brasil)

Bolsonaro I

“Estamos de braços abertos e queremos fazer negócios. O que eles pedem? O Brasil é um dos países mais difíceis de fazer negócios, eles querem que o Brasil seja desburocratizado, diminua sua carga tributária e elimine barreiras”, destacou. “Acredito que, fazendo o dever de casa, o Brasil sai fortalecido.” O presidente e comitiva retornam hoje (24) para o Brasil. Ele deixa Davos com destino a Zurique, depois segue para Las Palmas (Espanha), última escala antes de seguir para Brasília. O embarque do presidente e comitiva da cidade espanhola está previsto para as 22h50. Antes de embarcar, Bolsonaro terá uma longa agenda de compromissos que inclui uma programação paralela ao Fórum Econômico Mundial. Ele se reúne com os primeiros-ministros dos Países Baixos, Mark Rutte e da República Tcheca, Andrej Babis. Há também encontros com os presidentes da Polônia, Andrzej Duda; da Ucrânia, Petro Poroshenko; da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da Colômbia, Iván Duque. (Agência Brasil)

Flávio

Na entrevista, o presidente respondeu sobre as investigações relacionadas às movimentações financeiras atípicas envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Segundo Jair Bolsonaro, há uma pressão sobre o filho dele para atingi-lo. De acordo com o presidente, ninguém está acima da lei, mas é preciso ter no horizonte que o cumprimento tem de ser o que está previsto na legislação. “A pressão é enorme em cima dele para tentar me atingir. Nós não estamos acima da lei, como qualquer outro, estamos abaixo da lei, mas que se cumpra a lei”, disse. (Agência Brasil)

Flávio I

Com o aumento da cobrança de setores militares, o governo Jair Bolsonaro (PSL) começou a deixar o filho mais velho do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), sozinho para explicar o cada vez mais nebuloso caso envolvendo seu ex-assessor Fabrício Queiroz. O que os apoiadores do governo não sabem dizer ainda é se a tática será eficaz e, principalmente, se não veio tarde demais. "Se por acaso ele errou e isso for provado, lamento como pai, mas ele terá de pagar o preço por esses atos que não podemos aceitar", afirmou Jair Bolsonaro nesta quarta (23) à Bloomberg, em Davos (Suíça), onde participa do Fórum Econômico Mundial. Em Brasília, o presidente interino, general Hamilton Mourão, foi na mesma linha: "Apurar e punir, se for o caso", comentando a frase de Bolsonaro. É uma inflexão: ele vinha dizendo que o tema não dizia respeito ao governo. A Folha apurou junto a oficiais generais da ativa, das três Forças, que existe um consenso de que Flávio não foi convincente até aqui nas explicações sobre o cipoal que mistura operações financeiras envolvendo imóveis no Rio com a movimentação atípica de valores seus e de seu ex-assessor. Após a repercussão da declaração, Bolsonaro disse, em entrevista à Record, que acredita no filho e que as acusações contra ele são infundadas. "Não é justo atingir um garoto, fazer o que estão fazendo com ele, para tentar me atingir", declarou o presidente. A crise em torno do caso foi agravada na terça (22), quando uma operação liderada pelo Ministério Público fluminense mirou o ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de liderar uma milícia e um grupo de extermínio na zona oeste do Rio. (Folha de São Paulo)

Guedes

A reforma da Previdência, as concessões de petróleo e as privatizações permitirão ao governo zerar o déficit orçamentário neste ano, disse ontem (23) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele, no entanto, ressaltou que o país precisa levar adiante reformas estruturais que reduzam o gasto público para que essa redução seja sustentável nos próximos anos. Em entrevista à Bloomberg, emissora internacional de notícias, em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Na conversa, Guedes classificou a democracia brasileira como “vibrante” e disse que o país precisa romper a armadilha do baixo crescimento. Perguntado em quanto tempo conseguiria zerar o déficit nominal do setor público, que alcançou 7,10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país), Guedes respondeu sobre o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), que deve terminar 2018 em torno de 2% do PIB. O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo excluindo os juros da dívida pública. (Agência Brasil)

Estatais

Paulo Guedes deu mais detalhes sobre como serão tratadas as estatais deficitárias no governo Jair Bolsonaro. Ele disse, em entrevista à Agência Reuters, que pretende extinguir 50 empresas num prazo entre três e cinco meses. Além disso, ressaltou a investidores que o governo fará um programa de privatização de US$ 20 bilhões e reduzirá de 34% para 15% a tributação sobre todas as empresas. A arrecadação será pela taxação de dividendos. Apesar de não dar mais informações sobre quais alíquotas poderão ser reduzidas, Guedes ressaltou que tem a intenção de colocar o Brasil no ranking dos 50 principais países para se fazer negócios no mundo. Segundo o Banco Mundial, houve melhora em 2018, mas ainda ocupamos a 109ª posição. Ou seja, seria preciso desbancar, ao menos, 59 nações. O próprio presidente Jair Bolsonaro admitiu a dirigentes empresariais que será uma tarefa complicada. De acordo com ele, a meta é “difícil, mas não impossível”. Para implementá-la, além de reduzir a burocracia e entraves regulatórios, Guedes quer fazer mudanças na legislação tributária, diminuindo os impostos sobre empresas e aumentando a taxação sobre capital e dividendos. “Quem vai investir no Brasil com imposto de 34%, quando nos EUA são 20%?”, questionou. (Estado de Minas)

Comissionados

Um decreto publicado nesta quinta-feira (24), no "Diário Oficial da União", permite que servidores comissionados e dirigentes de fundações, autarquias e empresas públicas imponham sigilo ultrassecreto a dados públicos. O texto, assinado pelo presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, altera as regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação (LAI). Antes, a classificação dos documentos só podia ser feita pelo presidente e vice-presidente da República, ministros de Estado e autoridades equivalentes, além dos comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas no exterior. A LAI, que entrou em vigor em 2012, criou mecanismos que possibilitam a qualquer pessoa (física ou jurídica) o acesso às informações públicas dos órgãos e entidades, sem necessidade de apresentar motivo. Informações classificadas como ultrassecretas podem se tornar públicas após 25 anos. Trata-se do grau máximo de sigilo. Além deste, há o grau secreto, que impõe 15 anos de sigilo, e o reservado, que protege a informação por 5 anos. Os demais documentos, sem nenhuma dessas classificações, devem ser disponibilizados ao público. (G1)

Fujimori

O ex-presidente do Peru Alberto Fujimori, de 80 anos, cumprirá o restante da pena de 25 anos na prisão. Até então, ele estava internado em uma clínica para tratamento de saúde, mas retornou à penitenciária de Barbadillo, em Ate Vitarte, nos arredores da capital Lima. Fujimori retornou ontem (23) à noite à penitenciária após a Clínica Japonesa Centenária do Peru conceder alta médica, depois de três meses de internação. Ele trata um câncer e reclama de dores. A transferência foi autorizada pela Câmara Criminal do Supremo Tribunal Federal. Condenado, em 2009, a 25 anos de prisão por crimes contra humanidade e corrupção, por ter sido considerado mandante dos massacres de Barrios Altos (1991) e La Cantuta (1992), nos quais morreram 25 pessoas. O ex-presidente também foi declarado culpado pelos sequestros de um empresário e de um jornalista. (Agência Brasil)

Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira o rompimento de relações diplomáticas com os EUA. Em pronunciamento na TV, ele deu 72 horas para a saída dos diplomatas americanos do país. Nesta quarta, mais cedo, o líder opositor venezuelano Juan Guaidó declarou-se presidente interino da Venezuela durante as manifestações pela renúncia de Maduro. Minutos após o anúncio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Guaidó como presidente do país, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro e outros da América Latina e Canadá. (Agência Estado)

Mulher

A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, mais conhecida como ONU Mulheres, divulgou nesta quarta-feira o tema do Dia Internacional da Mulher em 2019. Segundo a organização, este ano a data, celebrada em 8 de março, terá o seguinte mote: "Pensemos em Igualdade, Construção com Inteligência e Inovação para a Mudança". Como explica em nota, a ONU Mulheres chegou a esse conceito após considerar que o aperfeiçoamento de sistemas de proteção social, acesso aos serviços públicos e infraestrutura sustentável pode contribuir para a defesa da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. Segundo a nota, para que se atinjam, até 2030, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), é necessário investir em "planejamentos que rompam com a situação habitual, a fim de eliminar as barreiras estruturais e garantir que nenhuma mulher e nenhuma menina fique para trás". O ideal seria a criação de sistemas, que possam abranger desde o banco móvel até a inteligência artificial e a internet das coisas, que proporcionem mais inclusão a essa parcela populacional. (Agência Brasil)

Mega-Sena

Um apostador do Rio de Janeiro faturou mais de R$ 37 milhões no concurso 2118 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (23). De acordo com a Caixa, os números foram: 11 - 12 - 20 - 40 - 41 - 46. Ainda neste sorteio, 58 apostas acertaram cinco números e recebem R$ 53 mil cada. A quadra paga pouco mais de mil reais. O próximo sorteio da Mega está marcado para sábado (26), com prêmio estimado em R$ 2,5 milhões. Para realizar o sonho de ser o próximo milionário, você deve marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha). (Estado de Minas)