Coronavírus
De acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.185 novos óbitos por covid-19 e elevou o total de mortes para 53.830. A atualização diária traz um aumento de 2,2% no número de óbitos em relação a última terça-feira (23), quando o total estava em 52.645. Na detecção de novos casos da doença, foram 42.725 novos diagnósticos confirmados totalizando 1.188.631. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 3,7% sobre o número de ontem, quando constava o total de 1.145.906 de pessoas infectadas. Do total, 484.893 estão em observação, 649.908 foram recuperados e 3.904 mortes estão em investigação. Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (13.352), Rio de Janeiro (9.295), Ceará (5.815), Pará (4.726) e Pernambuco (4.425). Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.710), Maranhão (1.836), Bahia (1.541), Espírito Santo (1.463), Alagoas (938) e Paraíba (828). Os estados com mais casos confirmados da doença são São Paulo (238.822), Rio de Janeiro (103.493), Ceará (99.578), Pará (91.708) e Maranhão (73.314). (Agência Brasil)
Minas
Com uma taxa de ocupação de 90% dos leitos públicos de terapia intensiva em todo o estado, Minas já tem hoje locais que chegaram no limite de capacidade da rede SUS. Das 14 macrorregiões do estado, três já operam com 100% da capacidade: Vale do Aço, Leste e Triângulo do Norte, uma subdivisão do Triângulo Mineiro. Os dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde mostram que, nessas áreas, pacientes com covid-19 e com outras doenças ocupam todos os leitos de terapia intensiva disponíveis. Pelo menos outras cinco macrorregiões de Minas também já estão bem perto do limite da capacidade de atendimento em UTIs. Levantamento feito pela Itatiaia mostra que, nas 12 cidades que figuram no ranking entre aquelas com mais casos e mortes por covid-19 em Minas, há realidades bem distintas. Mas, ao menos metade delas já tem uma taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva acima de 80%. Chama a atenção o caso de Ipatinga, no Vale do Aço, que atende a quase 50 municípios e opera com 110% da capacidade. Na verdade, entram na contagem leitos considerados transitórios, abertos para atender pacientes que precisam de ventilação mecânica, mas sem todos os cuidados disponibilizados pela UTI. O prefeito de Ipatinga, Nardyello Rocha, do Cidadania, ressalta que o quadro na cidade, é crítico há semanas, que foram criados leitos, mas falta apoio do governo de Minas. Uberlândia, no Triângulo Mineiro, está bem perto do limite, com 97% dos leitos de UTI ocupados. Apesar disso, o coordenador da rede de urgência e emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Clauber Lourenço, está otimista e diz que a cidade se preparou para a pandemia. Mas que a população precisa também fazer a sua parte. (Rádio Itatiaia)
Minas I
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 83%. Ainda assim, o secretário-adjunto de Saúde, Clorivaldo Rocha Corrêa, diz que há uma preocupação com a possibilidade de um colapso no sistema público de saúde por causa da velocidade do avanço dos casos. Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, chegou bem perto de 100% de ocupação dos leitos de UTI durante essa pandemia. Após abrir mais vagas, a cidade tem hoje uma situação bem mais tranquila. Além da abertura de vagas, o prefeito Daniel Sucupira (PT) atribui o atual cenário a medidas rígidas de isolamento e ampliação de testagem. Essas cidades estão entre as que concentram mais mortes e casos de coronavírus em Minas. E, como a Itatiaia já mostrou anteriormente, os municípios têm números bem mais elevados dos apresentados pelo boletim oficial do governo do Estado. Em apenas 12 cidades que concentram a maior parte de óbitos e pessoas infectadas, são 3. 505 casos e 74 óbitos a mais do que os mostrados pela Secretaria Estadual de Saúde, levando em conta os números fechados até o dia 23. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde ressalta que, em virtude dos fluxos adotados para a notificação de doenças e agravos, para a publicação no Boletim SES-MG COVID-19, precisa aguardar a notificação oficial do caso pelo município de residência e/ou ocorrência. A notificação dos casos deve ocorrer via sistema de informação (e-SUS VE e/ou SIVEP-Gripe) ou pelos meios de comunicação oficiais previamente estabelecidos. Eventuais divergências podem ocorrer em decorrência do atraso na notificação oficial do caso pelo município. Em relação aos resultados dos exames, não há atraso no lançamento dos resultados. A atualização é feita diariamente. (Rádio Itatiaia)
Sara Geromini
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar a ativista Sara Geromini. Ela está presa no presídio feminino do Distrito Federal desde a semana passada. O ministro aceitou o pedido da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) para substituir a prisão por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de manter contato com outros investigados e manter um quilômetro de distância do Congresso Nacional e do STF. Na segunda-feira (15), Sara foi presa pela PF por determinação do ministro Alexandre de Moraes, a pedido da PGR na investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo. A ativista já foi denunciada pela Procuradoria da República no Distrito Federal pelos crimes de injúria e ameaça ao ministro. A ministra Cármen Lúcia na semana passada negou um habeas corpus para libertar a ativista. Na petição, a defesa alegou que houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os advogados, Sara é vítima de perseguição política. “Se pessoas condenadas por tráfico de drogas podem ser beneficiadas por HC [habeas corpus] para ficarem em prisão domiciliar com seus filhos menores, qual o motivo a ora paciente deverá, duplamente, permanecer encarcerada, se não cometeu crime algum, não é condenada, não é autoridade com foro de prerrogativa, e possui um filho de 5 anos de idade?”, questionou a defesa no STF. Sara Winter é líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. (Agência Brasil)
Flávio Bolsonaro
Três desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RJ julgam, na tarde desta quinta-feira (25), um habeas corpus a pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos - RJ). Os defensores do parlamentar questionam a competência do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do TJ, para conduzir o processo que envolve Flávio Bolsonaro no esquema das chamadas "rachadinhas" -- quando um parlamentar fica com parte dos salários dos funcionários de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O senador, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é apontado pelo Ministério Público estadual como chefe de uma organização criminosa. A defesa de Flávio Bolsonaro considera que o Órgão Especial do TJ, formado pelos desembargadores mais antigos do tribunal, seria o competente para julgar o caso já que o senador era deputado estadual no período em que teriam ocorrido os fatos. Já os investigadores do caso se apoiam em jurisprudência criada em tribunais superiores de que o foro encerra quando o mandato termina, assim o caso poderia permanecer com o juiz Itabaiana. (G1)
Eletronuclear
Policiais federais cumprem nesta quinta-feira 12 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão por suspeitas de participação em esquema de fraudes e pagamento de propina na Eletronuclear. Os mandados, decretados pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a Polícia Federal (PF), o esquema envolvia contratos fraudulentos e pagamento de propinas na estatal de energia, que é responsável pela administração do Complexo Nuclear de Angra dos Reis. A ação é um desdobramento das operações Radioatividade, Irmandade, Prypíat e Descontaminação. A investigação tem como base a delação premiada feita por dois lobistas que foram presos em 2017, segundo a Polícia Federal. (Agência Brasil)
Gafanhotos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina devido ao risco de surto da praga Schistocerca cancellata nas áreas produtoras dos dois estados. A portaria com a medida está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25). O estado de emergência tem por objetivo permitir a implementação de plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais. De acordo com o ministério, a emergência fitossanitária é por um prazo de 1 ano. A nuvem de gafanhotos está a cerca de 250 quilômetros da fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. A preocupação das autoridades do setor agropecuário e de produtores rurais é o dano que os insetos possam causar às lavouras e pastagens, se houver infestação. A dieta do inseto varia, conforme a espécie, entre folhas, cereais, capins e outras gramíneas. Segundo informações repassadas à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, a nuvem é originária do Paraguai, das províncias de Formosa e Chaco, onde há culturas de cana-de-açúcar, mandioca e milho. Em nota, o minstério informou que está acompanhando o fenômeno em tempo real e que “emitiu alerta para as superintendências federais de Agricultura e aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que sejam tomadas medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da região. De acordo com a pasta, especialistas argentinos estimam que os insetos sigam em direção ao Uruguai. A ocorrência e o deslocamento da nuvem de gafanhotos são influenciados pela temperatura e circulação dos ventos. (Agência Brasil)
Mega-Sena
Uma aposta de Brasília acertou sozinha as seis dezenas da Mega-Sena e faturou um prêmio de R$ 43.269.740,25. O sorteio do concurso 2.273 foi realizado na noite desta quarta-feira (23). Os números sorteados foram: 15 - 16 - 20- 38 - 40 - 58. A Quina teve 48 acertadores, e cada um levou R$ 67.956,15. Outras 3.830 apostas ganharam na Quadra. O prêmio, nesse caso, é de R$ 1.216,67. A previsão de prêmio era de R$ 45 milhões. Agora, para o próximo sorteio, no sábado (27), a estimativa de pagamento é de R$ 2,5 milhões. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. (G1)