Covid-19

O número de pessoas infectadas com o novo coronavírus ultrapassou 400 mil em todo o mundo, com a maior quantidade de mortes na Europa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até a última quarta-feira (25) , o total de infecções havia aumentado em 40.712 em relação ao dia anterior, atingindo 414.179 em 199 países e territórios. Já o total de mortes teve um crescimento de 2.202, chegando a 18.440. A Itália registrou a maior quantidade de mortes. O número do governo – 7.503 – é quase o dobro da China. Líderes de governos locais na Itália têm utilizado a internet para exortar moradores a permanecerem em casa, porque muitas pessoas estão ignorando o confinamento vigente em todo o país, o que agrava a situação. (Agência Brasil)

Covid-19 I

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira, que o País já tem 57 mortes causadas pelo novo coronavírus. São 2.433 casos confirmados da doença. A entidade anunciou também que as regiões Norte, Nordeste e Sul registraram os primeiros óbitos pela doença. Do total, 48 foram em São Paulo, seis no Rio de Janeiro, uma no Amazonas, uma no Rio Grande do Sul e uma em Pernambuco. Como local de maior circulação do novo coronavírus no país, São Paulo também lidera o número de pessoas infectadas, com 862 casos confirmados. Em seguida, o Rio de Janeiro (370), Ceará (200), Distrito Federal (160), Minas Gerais (133) e Rio Grande do Sul (123). Também registram casos confirmados Santa Catarina (109), Bahia (84), Paraná (81), Amazonas (54), Pernambuco (46), Espírito Santo (39), Goiás (29), Mato Grosso do Sul (24), Acre (23), Sergipe (16), Rio Grande do Norte (14), Alagoas (11), Mato Grosso (oito), Maranhão (oito), Piauí (oito), Roraima (oito), Tocantins (sete), Pará (sete), Rondônia (cinco), Paraíba (três), e Amapá (um). O Ministério da Saúde recomenda o isolamento a quem apresenta sintomas da Covid-19 e a moradores da mesma residência de algum paciente sintomático, bem como a idosos acima de 60 anos, pelo prazo de 14 dias. Uma vez terminado esse período, não haveria mais necessidade da medida, a não ser em casos de uma condição médica específica. (Agência Estado)

Covid-19 II

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade de Brasília (UnB) afirmam que o novo coronavírus está se propagando com uma velocidade maior do que a esperada e, por isso, acreditam que o número de infectados pode ser maior do que as projeções iniciais. O Ministério da Saúde divulgou nessa quarta-feira (25), que o país já tem 57 mortes causadas pelo novo coronavírus e 2.433 casos confirmados. Até a terça, a pasta registrava 46 mortos e 2.201 casos confirmados, o que mostra um aumento de 24% de mortes e de 10% de casos oficiais de um dia para o outro. (Agência Estado)

Covid-19 III

São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, segundo os pesquisadores, são as cidades que funcionam como eixo de disseminação para outras regiões. Eles também afirmam que os níveis de infecção serão agravados conforme a transmissão sustentada continue e atinja regiões mais vulneráveis do país. Para quebrar esse ciclo de contaminação, eles mencionam duas alternativas: a mitigação e a supressão. A mitigação consiste no isolamento de casos suspeitos. Mas isso não necessariamente impede a propagação, somente reduz o nível de demanda de assistência médica. Assim, só utilizarão o sistema de saúde aqueles que realmente precisam. Já a supressão consiste no isolamento social para reduzir o número de casos. É a política que a maioria dos países tem adotado. O decreto de quarentena do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), passou a valer na terça e, dessa forma, comércio e serviços não essenciais devem permanecer fechados. Apenas bares, restaurantes e cafés poderão funcionar apenas com serviços de delivery. Segundo o governador, o Estado ainda tomaria "medidas policiais" para impedir aglomerações, como bailes funk e outros eventos de rua. A realização de missas, cultos e outras manifestações religiosas não é recomendada, mas não está vetada. O tucano se opõe ao presidente Jair Bolsonaro, que defendeu isolamento somente para idosos e pessoas de grupos de risco. (Agência Estado)

Minas

Uma semana depois de as escolas públicas e particulares terem suspendido as aulas para preservar as crianças, a disseminação da COVID-19 apresentou ontem uma leve redução de casos novos, depois de um pico de diagnósticos positivos (veja o gráfico) de acordo com os dados oficiais compilados pela reportagem do Estado de Minas. O dia 18 de março marca a primeira medida de isolamento social adotada por recomendações médicas e implementada pelo governo de Minas e pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Por isso, checar a evolução dos casos a partir dessa data pode dar uma primeira impressão da importância que o afastamento traz para evitar a transmissão do novo coronavírus (Sars-Cov-2), segundo a avaliação de especialistas. “A partir da semana que vem, poderemos começar a ter uma visão mais completa sobre a eficácia do isolamento praticado até agora. Essa medida, de suspender as aulas foi a primeira de uma série e levou muitos outros setores a fazer o mesmo, alguns até voluntariamente”, observa o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano Silva. O infectologista destaca que os sintomas das pessoas que estão infectadas geralmente se iniciam cinco dias depois do contágio, podendo levar até 14 dias para se manifestar. O pico de casos novos confirmados em Minas Gerais ocorreu nos dias 21 e 23, com 36 diagnósticos positivos divulgados em cada um desses dias. Nas mesmas datas, a capital mineira – que concentra o maior número de doentes no estado – também registrou picos de confirmações: 25 em cada uma das duas datas.  Observando os gráficos, nota-se uma tendência de queda nos dias 24 e 25, que é acompanhada por São Paulo, pela capital daquele estado e pelos dados gerais do Brasil. Atualmente, segundo boletim de ontem da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o estado registra 133 pessoas confirmadamente infectadas, sendo 90 delas em BH. Nos últimos dois boletins diários, a confirmação de casos se restringiu a três a cada 24 horas em BH, sendo esses também os únicos diagnósticos positivos em Minas Gerais. (Estado de Minas)

Câmara

Em uma sessão marcada pela inédita atuação virtual de parlamentares no plenário, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (25), uma proposta que estabelece a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias dos estudantes da rede pública que foram dispensados das aulas como medida de enfrentamento à epidemia do novo coronavírus. A matéria, aprovada em votação simbólica, segue para apreciação do Senado. O texto aprovado prevê que o recurso do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) continuará a ser repassado pela União a estados e municípios para a compra de merenda escolar, que beneficia principalmente as crianças mais pobres das escolas públicas. O texto aprovado incluiu outra proposta com o mesmo conteúdo, da deputada Dorinha (DEM-TO). Para a parlamentar, a medida é necessária e extraordinária após a suspensão das aulas, o que tem impedido o acesso dos alunos mais pobres à merenda escolar. A deputada ressaltou ainda que, em muitos casos, a alimentação na escola é essencial para subsistência dessas crianças. “A suspensão das aulas nas escolas públicas de educação básica tem impedido o acesso dos alunos mais pobres a um programa suplementar de assistência estudantil fundamental: o da alimentação escolar. Para uma imensa parcela do alunado brasileiro, a merenda escolar é essencial para sua subsistência”, argumentou a deputada Dorinha. (Agência Brasil)

Governadores

Após uma reunião de duas horas, por videoconferência, na tarde desta quarta-feira (25), 26 governadores aprovaram uma carta com uma série de recomendações ao Governo Federal para que o Brasil consiga enfrentar a pandemia de coronavírus. Deixam claro que a prioridade dos Estados é preservar vidas, mas sem deixar de lado a administração da economia. No texto, os governadores fazem sete solicitações de medidas econômicas que podem ser tomadas pelo Governo Federal, como aplicação da lei federal que garante uma renda básica aos brasileiros (visando a população mais vulnerável), alongamento de prazos de empréstimos concedidos pelo BNDES, suspensão de pagamentos dos estados para União por um ano e aprovação do projeto de lei que ajuda estados endividados (incluindo aí Minas Gerais). "Convidamos o presidente da República a liderar este processo e agir em parceria conosco e com os demais poderes", diz a carta, se dirigindo ao presidente Jair Bolsonaro, que, em pronunciamento à nação nesta terça-feira, condenou o isolamento social promovido em todo o país para combater a epidemia de Covid-19. Leia, na íntegra, a carta assinada por 26 governadores. (Hoje em Dia)

Economia

O BC (Banco Central) zerou hoje a expectativa de crescimento do da economia para 2020. Em dezembro, a expectativa era de alta de 2,2% do PIB (Produto Interno Bruto). "A economia mundial, incluindo a brasileira, passa por momento de elevado grau de incerteza em decorrência da pandemia de coronavírus, que está provocando desaceleração significativa da atividade econômica, queda nos preços das commodities e aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros", informou o BC no Relatório de Inflação. Nas contas do BC, a indústria amargará uma retração de 0,5% em 2020. A estimativa apresentada em dezembro apontava para um crescimento de 2,9%. Para o setor de serviços, o maior da economia brasileira, a equipe do presidente Roberto Campos Neto zerou a expectativa de crescimento. A anterior era de alta de 1,7%. A projeção para os investimentos em 2020, registrados por meio da formação bruta de capital fixo, passou de alta de 4,1% para queda de 1,1%. As estimativas para a inflação também foram atualizadas. Para 2020, o BC reduziu a estimativa do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 3,5% para 3% e para 2021 de 3,4% para 3,6%. (Uol)

Dengue

Em meio à guerra contra o novo coronavírus, há mais um inimigo: a dengue. A doença causada pelo Aedes aegypti não para de fazer vítimas no Estado. Por dia, são cerca de 424 novos casos prováveis (suspeitos mais confirmados) no território, que amarga uma triste estatística. Nos três primeiros meses deste ano, 35.639 mineiros já procuraram o médico com sintomas da enfermidade. Para se ter uma ideia, só nas quatro semanas de março, foram registradas quase 22,5 mil notificações em Minas. Número bem acima do que em janeiro e fevereiro juntos: 13.178. Os pacientes com dengue se misturam a quem já busca assistência com suspeita de Covid-19. Até ontem, conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), 14.227 notificações de Covid-19 eram investigadas – 20% superior ao registrado no dia anterior (11.832). Até o momento, 133 pessoas foram infectadas. A situação preocupa. Nesta semana, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou ser este um momento crítico para a proliferação do Aedes, também vetor da zika e chikungunya. “Os primeiros meses do ano são de muita chuva e calor. O mosquito precisa de água para ter criadouros e temperatura mais quente para a larva se reproduzir”, complementa o infectologista Estevão Urbano, do Hospital Madre Teresa. (Hoje em Dia)

Olimpíadas

O adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio por causa da pandemia do novo coronavírus vai obrigar o Comitê Olímpico Internacional (COI) a buscar soluções para readequar as duas competições. As novas datas, por exemplo, ainda não foram escolhidas. O que está certo é que os eventos têm de ser realizados até o verão japonês de 2021. Nesta quarta-feira, o presidente do COI, Thomas Bach, classificou a definição da nova data como uma "questão muito desafiadora". Ele espera que essa decisão seja tomada rapidamente. Algumas questões já foram resolvidas. A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) definiu que quem está suspenso por doping e tiver cumprido a sua pena até o novo período classificatório estará apto a competir na Olimpíada. Enquanto isso, Fifa e COI estudam uma possível permissão de mudança do teto de idade no torneio masculino de futebol para que atletas que completarem 24 anos em 2021 possam participar do evento. (Estadão)