Covid

O Brasil registrou 224 mortes por Covid, nesta quarta-feira (27), e chegou a 663.165 vidas perdidas desde o início da pandemia. Também foram registrados 20.495 casos da doença, totalizando 30.395.189 infecções.Uma parte expressiva dos óbitos (124) ocorreu no Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do estado, o valor não se refere a mortes somente das últimas 24 horas. Do total, 85 ocorreram em 2020 e são referentes a São Gonçalo e São João da Barra. Nove estados não registraram mortes por Covid nesta quarta. A média móvel de casos permanece em queda em relação ao dado de duas semanas atrás. Ela agora é de 12.413 infecções por dia, redução de 36%. Já a média de mortes, nas últimas semanas, vem se mantendo em patamares próximos a 100 por dia, sem grandes variações. Nesta quarta ela foi de 99, diminuição de 15%. ​​Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais. (Folha de S. Paulo)

Vacina

Em relação à vacinação, o Brasil registrou 513.448 doses de vacinas contra Covid-19 nesta quarta. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 53.404 primeiras doses e 122.374 segundas doses. Também foram registradas 2.162 doses únicas e 335.508 doses de reforço. Houve registros negativos de doses em Alagoas (-1 dose única) e no Amazonas (-281 segundas doses). Ao todo, 177.132.994 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil —159.018.796 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 163.788.214 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Assim, o país já tem 82,45% da população com a 1ª dose e 76,24% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Até o momento, 85.697.515 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 39,89% da população brasileira. Outros 1.410.508 tomaram a quarta dose da vacina. (Folha de S. Paulo)

Máscara

O decreto que dispensa o uso de máscara em locais fechados na capital mineira foi publicado na manhã desta quinta-feira (28/04) no Diário Oficial do Município (DOM). O uso passa a ser facultativo na maior parte dos locais fechados de Belo Horizonte. O equipamento de proteção continua obrigatório: em estabelecimentos e serviços de saúde; no transporte coletivo e nas respectivas estações de embarque e desembarque; no transporte escolar. “A Secretaria Municipal de Saúde poderá dispor sobre a exigência de utilização de máscaras em situações e estabelecimentos específicos”, afirma o documento. A informação foi divulgada, ontem, pelo prefeito Fuad Noman e a secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro, em entrevista coletiva para falar sobre medidas relacionadas à pandemia em Belo Horizonte. O secretário de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti, já havia confirmado, em entrevista ao Itatiaia Agora, nessa terça-feira (26), que o Estado vai recomendar o fim do uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados a partir de domingo (1º). (Rádio Itatiaia)

UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mantém a exigência do uso de máscaras nas dependências da instituição. A medida foi anunciada nessa quarta-feira (27), após a Prefeitura de Belo Horizonte desobrigar o uso da proteção em ambientes fechados.  Em nota, a reitoria da UFMG destaca que o período de outono e inverno aumenta a circulação de diversos vírus respiratórios. “Ainda não sabemos como será o impacto dessa sazonalidade na capacidade no nosso sistema de saúde, exausto e sobrecarregado pelas consequências diretas e indiretas da pandemia”, diz o texto, que classifica a medida como preventiva. “O uso de máscaras é uma estratégia de proteção coletiva importante e visa garantir a segurança de todas as pessoas. Por isso, mesmo que outros espaços da cidade estejam adotando medidas mais flexíveis, a UFMG, em acolhimento às recomendações do seu comitê, mantém a obrigatoriedade do uso das máscaras em seus espaços como medida de prevenção consistente com a condição pandêmica da covid-19", destaca outro trecho da nota. (Rádio Itatiaia|)

Inflação

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), com o qual a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mede a inflação no país, desacelerou em abril, alcançando 1,41%, ante 1,74% registrado em março. Em 2022, o índice acumula alta de 6,98% e, em 12 meses, atingiu 14,66%. Em abril de 2021, o IGP-M havia subido 1,51% até abril, mas acumulava alta de 32,02% em 12 meses.  O índice é importante pois é tradicionalmente utilizado em reajustes de contratos de aluguel. De acordo com André Brazi, coordenador dos indícies de preço, a inflação arrefeceu em razão da queda do preço de commodities. As altas nos combustíveis impediram uma redução maior. “Importantes commodities agrícolas contribuíram para o arrefecimento da inflação ao produtor cuja variação passou de 2,07% em março para 1,45% em abril. Soja, milho e café, grãos que respondem por 13% do IPA, apresentaram queda média de 7,3% e contribuíram para o recuo de 1 ponto percentual na taxa do IPA. A desaceleração só não foi mais expressiva, dado o aumento dos preços do Diesel (14,70%), da gasolina (11,29%) e dos adubos/fertilizantes (10,45%), que responderam por 60% da inflação ao produtor”, disse André Braz, em comunicado divulgado pela FGV. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos componentes do IGP-M, subiu 1,45% em abril, contra 2,07% em março. Neste óndice, a taxa do grupo Bens Intgermediários registrou forte altad e 3,40% em abril (contra 2,06% em março).O motivo foi a elevação do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que registrou alta de 12,04%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,53% em abril, bem mais que os 0,86% de março. Neste caso, todas as classes de despesa cresceram. O principal foi o grupo transportes, que registrou 2,94% de aumento (contra 1,15% no ano passado). (O Tempo)

Anel Rodoviário

Moradores da ocupação Vila Maria, na Região Oeste de Belo Horizonte, fecharam o trânsito no Anel Rodoviário, na altura do bairro Betânia, nos dois sentidos, na manhã desta quinta-feira (28). Por volta de 7h15, as pistas foram liberadas. Entretanto, os reflexos do protesto seguem pela via e entorno. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), os moradores protestam contra uma decisão judicial que determina a reintegração de posse do local onde residem, no Parque Jacques Costeau. Durante o ato, pneus foram queimados fechando totalmente o Anel Rodoviário. Com apoio da PM, funcionários da Via 040 retiraram os materiais. Segundo os manifestantes, na ocupação são cerca de 120 famílias. A Prefeitura de BH chegou a negociar um auxílio moradia até os moradores serem reassentados, além de uma ajuda de R$ 500 por seis meses. Entretanto, no início de março, a prefeitura impetrou uma liminar alegandoque a ocupação está numa área de preservação permanente, e a fiscalização municipal constatou que os ocupantes estavam cortado árvores para construir moradias. Em 7 de março, os moradores chegaram a quebrar vidros do prédio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A reportagem entrou em contato com a PBH sobre a situação e aguarda retorno. (Hoje em Dia)

Floresta tropical

O Brasil foi líder, em 2021, na perda de florestas tropicais no mundo. Sozinho, o país que tem a maior floresta tropical do planeta respondeu por 40% da derrubada registrada, segundo dados da Global Forest Watch, ferramenta da organização não governamental WRI (World Resources Institute) em parceria com a Universidade de Maryland, nos EUA. Os dados foram publicados nesta quinta-feira (28). Ao todo, as perdas de florestas tropicais primárias somam 3,75 milhões de hectares (37,5 mil quilômetros quadrados). No Brasil, segundo a plataforma, a perda foi de 1,5 milhões de hectares, ou 15 mil quilômetros quadrados, valor menor do que o documentado no ano anterior, mas maior do que os números de 2018 e 2019. A ferramenta mostra que houve um aumento relevante de perda florestal no oeste da Amazônia, com novos pontos de grande expansão do desmatamento ao longo de estradas. A destruição em áreas mais intocadas da floresta, como as encontradas no Amazonas, preocupa pesquisadores há algum tempo. Segundo Fabíola Zerbini, diretora de florestas, agricultura e uso do solo do WRI Brasil, não se trata de uma mudança de padrões, mas somente uma expansão dos pontos com desmatamento mais forte. Além da enorme perda de biodiversidade, a derrubada das florestas tropicais também tem um impacto considerável em emissões de gases-estufa. No Brasil, a derrubada da Amazônia e as atividades do agronegócio são as principais fontes de emissão do país. Segundo a Global Forest Watch, em 2021 houve emissão de 2,5 gigatoneladas de CO2 pela derrubada de florestas tropicais nativas, valores não tão distantes das emissões de toda a Índia. (Folha de S. Paulo)

Rússia

A Rússia intensificou os ataques ao Leste e Sul da Ucrânia, informou Kiev nesta quinta-feira (28). O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou retaliação rápida contra quaisquer países ocidentais que se envolverem em nome da Ucrânia.Mais de dois meses depois da invasão que destruiu cidades, mas não conseguiu capturar a capital Kiev, a Rússia montou esforço para tomar duas províncias do Leste, em batalha que o Ocidente vê como ponto de virada decisivo na guerra. "O inimigo está aumentando o ritmo da operação ofensiva. Os ocupantes russos estão exercendo fogo intenso em quase todas as direções", disse o comando militar da Ucrânia sobre a situação no front no Leste. O comando afirmou que o principal ataque da Rússia foi perto das cidades de Slobozhanske e Donets, ao longo de uma rodovia estratégica, na linha de frente que liga a segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, à Izyum, ocupada pelos russos. O governador regional de Kharkiv disse que as forças russas estão intensificando os ataques a partir de Izyum, mas as tropas ucranianas se mantêm firmes. Embora as forças russas tenham sido expulsas do Norte da Ucrânia no mês passado, elas estão fortemente entrincheiradas no Leste e ainda mantêm uma faixa do Sul que tomaram em março. (Agência Brasil)

Ucrânia

A Ucrânia informou que houve fortes explosões durante a noite na cidade de Kherson, no Sul, a única capital regional que a Rússia capturou desde a invasão. Tropas russas usaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral na quarta-feira, para reprimir manifestações pró-ucranianas. Agora estão bombardeando toda a região ao redor e atacando Mykolaiv e Kryvyi Rih, cidade natal do presidente Volodymyr Zelenskiy. Kiev acusa Moscou de planejar falso referendo de independência no Sul ocupado. Segundo a mídia estatal russa, autoridade de uma autodenominada "comissão militar-civil" pró-Rússia em Kherson disse que a área começaria a usar o rublo, moeda da Rússia, a partir de 1º de maio. Os países ocidentais aumentaram as entregas de armas para a Ucrânia nos últimos dias, à medida que os combates no Leste se intensificaram. Representantes de mais de 40 países se reuniram esta semana, em uma base aérea dos Estados Unidos na Alemanha, e se comprometeram a enviar armas pesadas, como artilharia, para o que se espera ser uma vasta batalha de exércitos inimigos ao longo de uma linha de frente fortificada. Washington agora espera que as forças ucranianas possam não apenas repelir o ataque da Rússia no Leste, mas enfraquecer suas Forças Armadas, para que não possam mais ameaçar os vizinhos. A Rússia afirma que isso equivale a uma "guerra por procuração" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra ela. (Agência Brasil)