Coronavírus
De acordo com a última atualização de dados sobre a pandemia, o número de pessoas infectadas desde a chegada do coronavírus ao Brasil soma 14.521.289. Em 24 horas, foram acrescidas às estatísticas 79.726 confirmações de diagnósticos positivos de covid-19. Ontem (27), o painel do Ministério da Saúde marcou 14.441.563 casos acumulados. A soma de óbitos chegou a 398.185. Entre ontem e hoje (28), foram registrados 3.163 novos óbitos. Ontem, o balanço diário marcava 395.022 pessoas que não resistiram à pandemia. O número de pessoas recuperadas ultrapassou a marca das 13 milhões, totalizando 13.091.714. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.031.090. Ainda há 3.663 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. (Agência Brasil)
BH
Belo Horizonte registra nesta quarta-feira (28) mais um dia de alta no RT, que mede a velocidade de transmissão do novo coronavírus. Conforme boletim divulgado pela prefeitura, o índice subiu para 0,99, enquanto no dia anterior era de 0,98 (quando chega ao 1 entra no nível amarelo). O número atual significa que cada grupo de 100 infectados transmite a doença para 99 pessoas. Segundo especialistas, o ideal é que o RT fique sempre abaixo de 1. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que o índice voltou a subir em BH no dia 19 de abril, uma segunda-feira, data de reabertura do comércio. Até a sexta-feira anterior (16), estava em 0,87. No boletim de três dias depois, chegou a 0,90. Desde então, cresceu gradativamente até o número atual. A taxa de ocupação de UTIs para pacientes com covid-19 caiu de 80,6% para 79,9% de terça para quarta; a de enfermaria subiu de 59,2% para 59,3%. Nas últimas 24 horas foram contabilizados 76 óbitos e 1.414 casos da doença na cidade. O número total de mortes chega a 4.261, e o de infectados, a 174.766. (Rádio Itatiaia)
Testagem
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (28) que o governo federal lançará um programa de testagem da população para covid-19. O anúncio foi feito em pronunciamento após a terceira reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, no Palácio do Planalto. Ainda não há data para início do programa. Segundo Queiroga, o objetivo é conseguir identificar os casos positivos e seus contactantes para que se possa adotar uma política mais efetiva de quarentena para os indivíduos afetados pela covid-19 e, assim, reduzir a transmissão da doença. Ele explicou que o programa usará testes antígenos para detecção do vírus, que têm resultados mais rápidos do que o teste de RT-PCR. (Agência Brasil)
Testagem I
O teste de antígeno é um exame imunológico rápido, que avalia a proteína viral do coronavírus no organismo. O resultado demora, em média, 30 minutos e pode diagnosticar a infecção viral atual, mas não detecta os anticorpos adquiridos. A utilização desse teste é indicada nos primeiros 7 dias de sintomas, com sensibilidade mais elevada do primeiro até o terceiro dia de sintomas. O teste é coletado diretamente com amostras de swab (cotonete) de nasofaringe. Queiroga também reiterou as recomendações de uso de máscaras e do distanciamento social - chamadas de medidas não farmacológicas. “As medidas não farmacológicas, associadas a uma ampla campanha de vacinação são as duas armas que temos para pôr fim a essa pandemia. Nesse sentido, é importante a adesão da nossa população. Não adianta ficar esperando só pelos governos federal, estaduais e municipais, todos nós temos que nos comprometer com essa iniciativa”, disse. (Agência Brasil)
Pfizer
O primeiro lote de 1 milhão de doses de vacinas da Pfizer chega nesta quinta-feira (29) ao Brasil. O voo está previsto para aterrissar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às 19h. O imunizante, que tem eficácia superior a 90%, já era para ter chegado ao país no fim de 2020, mas o governo Federal recusou, em agosto de 2020, a compra de 70 milhões de doses para serem entregues em dezembro. As doses serão distribuídas aos 26 estados e ao Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, a orientação é que sejam priorizadas as capitais devido às condições de armazenamento da vacina, que exige temperaturas muito baixas. Conforme o Ministério da Saúde, os entes federados receberão de forma proporcional e igualitária. Os frascos serão entregues em temperaturas entre -25ºC e -15ºC, cuja conservação pode ser feita apenas durante 14 dias. Após entrar na rede de frio, com temperaturas de armazenamento entre 2ºC e 8ºC, o prazo para aplicação é de cinco dias. (Agência Brasil)
Butantan
Após atraso na entrega do novo lote da Coronavac prejudicar a aplicação da 2ª dose da vacina em diferentes cidades brasileiras o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 28, que 104 8 mil doses do imunizante do Instituto Butantan serão distribuídas a partir de quinta-feira (29). A Coronavac deve ser administrada com o intervalo de até 28 dias entre as duas doses, mas idosos de ao menos oito Estados já ultrapassaram esse prazo sem que a segunda dose fosse ofertada. De acordo com o Ministério da Saúde, as doses são destinadas para a vacinação justamente de idosos entre 60 e 64 anos, forças de segurança e salvamento e Forças Armadas que atuam na linha de frente da pandemia. Ainda, estão sendo enviadas vacinas adicionais para imunização de trabalhadores da saúde de Santa Catarina. (Estadão)
Kit Intubação
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, mandou o governo Jair Bolsonaro elaborar nos próximos dez dias um plano para garantir a compra e o fornecimento do kit intubação, conjunto de medicamentos utilizados para sedação e anestesia de pacientes graves com covid-19. Caberá à União monitorar os estoques nos estados e apresentar previsão de abastecimento e os recursos utilizados para a compra dos insumos. A liminar (decisão provisória) foi proferida em ação movida pelo Estado da Bahia, que acusa a União de cortar verbas destinadas aos estados para a compra dos materiais. A falta de insumos estaria comprometendo o tratamento de pacientes com covid e levando o sistema de saúde para próximo do colapso. Rosa Weber apontou na decisão que a própria União reconhece as dificuldades de desabastecimento do kit intubação nos Estados nos autos e que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na quinta-feira passada, 21, que o governo federal está "unindo forças para que não haja desabastecimento no mercado". (Estadão)
CPI
O plano de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, que deve ser apreciado hoje, vai partir de 260 requerimentos protocolados até ontem pelo relator Renan Calheiros (MDB/AL). O foco permanece nas 11 propostas previamente acordadas entre os parlamentares e posterga a convocação de testemunhas das gestões locais — como pedem os parlamentares da base — e até mesmo membros da alta cúpula do governo Bolsonaro. Por outro lado, deve ser priorizada a proposta levada pela oposição de selecionar um delegado da Polícia Federal e um técnico do Tribunal de Contas da União (TCU) para prestar uma espécie de assessoramento ao colegiado. Na noite de ontem, grupo formado por senadores oposicionistas e os considerados independentes na CPI da COVID, sete dos 11 parlamentares da comissão se reuniram na casa do presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM). Na pauta do encontro falaram do plano de trabalho. O vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que há a intenção de discutir a possibilidade de criar áreas de subrelatoria para auxiliar o trabalho de Renan. Apoia também a ideia de estabelecer as terças e quarta-feiras como espaço para os depoimentos a ser colhidos. A expectativa é de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e os ex-comandantes da pasta Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta sejam ouvidos na semana que vem. Devem também ser chamados o publicitário Fabio Wanjngarten, ex-secretário de Comunicação da presidência, e representantes do laboratório Pfizer. (Estado de Minas)
Daniel Silveira
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (28) aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) pela prática de agressões verbais e ameaça aos ministro da Corte. Com a decisão, o parlamentar passará à condição de réu e vai responder a um processo criminal. Por unanimidade, os ministros aceitaram abrir uma ação penal contra o parlamentar, que, em fevereiro deste ano, foi acusado pela PGR de incitar o emprego de violência para tentar impedir o livre exercício das atividades do Legislativo e do Judiciário e a animosidade entre as Forças Armadas e a Corte, por meio de vídeos publicados em suas redes sociais. Pelos fatos, Silveira foi preso em fevereiro, por determinação do Supremo, mas ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar. (Agência Brasil)
Eduardo Cunha
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsável pelo julgamento de apelações das ações da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, base e origem da Operação Lava Jato, revogou nesta quarta-feira, 28, a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Em votação unânime, os desembargadores mantiveram apenas a proibição a viagens internacionais, mas suspenderam o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada na análise de um recurso apresentado pela defesa. “Finalmente a Justiça começa a ser concretizada” afirmam os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Rafael Guedes, que defendem o ex-deputado. Condenado em novembro de 2017, pelo próprio TFR4, a 14 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva, evasão fraudulenta de divisas e lavagem de dinheiro, Cunha foi preso preventivamente pouco mais de um ano antes, em outubro de 2016. (Estadão)
Cemig
Minas deve ter um aumento menor na conta de luz do que os outros estados, segundo o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho. Isso, se Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizar o reajuste nas tarifas neste segundo ano de pandemia. Em entrevista exclusiva nesta quarta-feira (28) à comentarista de economia da Itatiaia, Rita Mundim, o dirigente afirmou que isso será possível usando um dinheiro que havia sido cobrado a mais dos clientes nos últimos anos, referente aos impostos federais PIS/Cofins.Confira a íntegra da entrevista. (Rádio Itatiaia)