Rolezinho
O movimento nos shoppings, onde ocorreram os “rolezinhos”, caiu cerca de 25% no dia do evento, aponta a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). A entidade informou que também houve queda na circulação de pessoas nos dias que antecederam a atividade, a partir do momento em que o evento era anunciado para determinado centro comercial nas redes sociais. Segundo pesquisa da Alshop, 71% dos clientes desaprovam o encontro de jovens nos shoppings. Os “rolezinhos” estão ocorrendo desde dezembro de 2013 e são convocados nas redes sociais por jovens da periferia para centros comerciais da cidade. Milhares de pessoas comparecem ao evento. A iniciativa têm sido reprimida pela polícia e proibida por decisões judiciais. (Agência Brasil)

Perrella
A Justiça de Minas Gerais decretou nessa terça-feira o bloqueio dos bens até o limite de R$ 14,58 milhões e a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Zezé Perrella (PDT) e do filho dele, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD). No entendimento da juíza Rosimere das Graças do Couto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, há “indícios da prática de improbidade administrativa" em contratos firmados entre a Epamig e a Limeira Agropecuária e Representações Ltda, pertencente à família Perrella. Também foram atingidos pela medida um irmão de Zezé, Geraldo de Oliveira Costa, o filho dele, André Almeida Costa - que consta como representante da Limeira - e ex-dirigentes da autarquia mineira. Na ação, o MP argumenta que os contratos fechados entre 2007 e 2011 eram ilegais porque a empresa, de propriedade dos parlamentares, teria firmado contratos e termos de parceria sem licitação tendo a Epamig como fornecedora de “sementes especiais” para serem plantadas em uma propriedade da Limeira. Na sequência, a produção era comprada pela empresa estadual. Segundo o Ministério Público, o fato de Zezé e Gustavo serem integrantes do Legislativo impediam a negociação com o poder público. Para juíza, os indícios justificam a medida. “Estou a entender que, de fato, diante da existência de indícios da prática da atos de improbidade administrativa, justifica-se a decretação da quebra de sigilos bancários e fiscal para que sejam informadas as movimentações financeiras existentes daqueles que, em tese, direta ou indiretamente, possam estar envolvidos na prática dos supostos ilícitos”, decidiu. (Estado de Minas)
Arrecadação
Impulsionada pelo ingresso de cerca de R$ 1,48 bilhão de receitas com o Refis (parcelamento de débitos tributários), a arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal atingiu R$ 118,364 bilhões em dezembro de 2013, recorde para o mês. Houve alta real (com correção da inflação pelo IPCA) de 8,25% ante dezembro de 2012. Em relação a novembro de 2013, a arrecadação apresentou uma alta real de 4,24%. Os dados foram divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (22). A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 116,164 bilhões no mês passado. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 2,2 bilhões.
No ano de 2013, a arrecadação somou R$ 1,138 trilhão, uma alta real de 4,08% sobre 2012. O valor é recorde histórico e o crescimento das receitas ficou acima da projeção da Receita Federal, que era de 2,5%. (O Tempo)
Demóstenes e Cachoeira
O Tribunal de Justiça de Goiás recebeu hoje (22) denúncia proposta pelo Ministério Público contra o ex-senador Demóstenes Torres, o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e o ex-diretor da Construtora Delta, Claudio Dias de Abreu. Eles são acusados de crimes de corrupção, que foram apurados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, deflagrada em 2012. Segundo o Ministério Público, Demóstenes Torres recebeu vantagens indevidas para favorecer Cachoeira e Dias de Abreu entre junho de 2009 e fevereiro de 2012, período em que ele ocupava o cargo de senador. O MP apurou que o ex-senador recebeu mais de R$ 5 milhões, garrafas de bebidas importadas e eletrodomésticos de luxo. Os procuradores também identificaram que Demóstenes participou ativamente da negociação de interesses da Delta na prefeitura de Anápolis (GO) em julho de 2011. Não há indício de que o prefeito tenha aceitado o valor oferecido. (Agência Brasil)

Carone
O delegado Guilherme da Costa Oliveira Santos, da 4ª Delegacia de Investigação de Falsificação, Sonegação Fiscal e Crimes contra a Administração Pública, convocou uma coletiva para falar sobre papéis que foram encontrados com o proprietário do “Novo Jornal”, Marco Aurélio Flores Carone, que podem ligá-lo ao incêndio no carro do promotor André Luis Garcia Pinho, ocorrido em dezembro. Segundo o delegado, nos rascunhos que estavam com Carone no momento da prisão – efetuada na segunda-feira (20) – estariam escritos os modelos e as placas dos carros do promotor. “Verificamos que existem indícios de placas. Também haveria um endereço que seria do promotor e a placa do veículo incendiado do promotor”, disse. A documentação foi enviada para a Justiça e cópias encaminhadas ao Ministério Público. Carone é investigado por diversos crimes, dentre eles falsificação de documento público, falsidade ideológica, formação de quadrilha e fraude processual. Segundo denúncia do MP, o jornal estaria sendo usado para pressionar testemunhas do inquérito por meio de matérias falsas e da publicação de documentos falsificados. Carone está preso no Ceresp da Gameleira, mas nesta quarta-feira foi internado em uma unidade de pronto-atendimento por problemas de saúde. (Hoje em Dia)