Coronavírus
O Brasil registrou 1.910 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, o que representa um novo recorde diário, superando a marca de ontem (1.641). Com isso, chega a 259.271 o número total de vidas perdidas no País em razão do novo coronavírus. Os números foram atualizados nesta quarta-feira, 3, pelo Ministério da Saúde. Somente no Sudeste, foram registradas, nas últimas 24 horas, 799 mortes pela covid. A região já acumula 119.091 óbitos em razão da doença. O Sul teve mais 389 mortes, somando 32.433 ao todo. O Nordeste contabilizou 326 óbitos em 24 horas, somando um total de 57.384. O Centro-Oeste chegou a marca de 22.781 mortes, com 234 novos registros. O Norte teve 162 novos óbitos, chegando a 27.582. No mesmo intervalo, foram contabilizados 71.704 novos casos da doença no Brasil, elevando o total de registros para 10.718.630. Esse foi o segundo maior número de casos de covid-19 em 24 horas. Só não supera a marca registrada em 7 de janeiro, quando o País contabilizou 87.843 casos. (Estadão)
Coronavírus I
Em números absolutos, o Brasil fica atrás apenas dos EUA (518.458) no ranking de países com mais óbitos decorrentes da Covid-19, conforme levantamento da Universidade Johns Hopkins. Já em relação aos dados de infectados, o país sul-americano fica na terceira posição, atrás de EUA (28.764.731) e Índia (11.139.516). (Estadão)
BH
Nada muda em Belo Horizonte nos próximos dias. O que está autorizado a funcionar permanece e os serviços que ainda não abriram seguem sem autorização. Essa foi a definição tomada nesta quarta-feira pelo Comitê de Enfrentamento à Epidemia da covid-19 e anunciada pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado. As escolas que abririam presencialmente para alunos menores de 6 anos de idade, com previsão de retorno para o dia 8 de março, tiveram o retorno prorrogado em uma semana, diante do aumento dos indicadores que monitoram a pandemia. Dessa forma, a expectativa da prefeitura, neste momento, é reabrir as escolas para crianças menores de 6 anos retomarem as atividades presenciais a partir do 15 de março. (Rádio Itatiaia)
BH I
A reunião teve participação do prefeito Alexandre Kalil (PSD), do secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, e dos três médicos infectologistas que compõem o Comitê de Enfrentamento à Epidemia da covid-19. A expectativa era da adoção de medidas mais restritivas para conter a covid-19, já que nessa terça-feira (2), pelo segundo dia seguido, dois dos três indicadores que monitoram a pandemia em Belo Horizonte estavam em nível vermelho - o RT que mede a velocidade de transmissão da doença e a taxa de ocupação em leitos de UTI. (Rádio Itatiaia)
Minas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou a criação de uma Onda Roxa do programa Minas Consciente, que impõem medidas mais duras contra a propagação da covid-19 em cidades que apresentaram risco iminente de colapso na saúde pública devido à doença. Entre as medidas que essa fase prevê, está um toque de recolher todos os dias da semana de 20h às 5h. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa do chefe do executivo estadual, que foi transmitida através de uma live realizada nos perfis oficiais de Zema nas redes sociais na tarde desta quarta-feira (3). Além do governador de Minas, estavam presentes o secretário de Estado de Saúde, o doutor Carlos Eduardo Amaral, e a superintendente de Vigilância Epidemiológica Janaína Passos de Paula. As regiões Noroeste do Estado e Triângulo Norte foram enquadradas nessa Onda Roxa e vão permanecer com medidas de restrição pelos próximos 15 dias. Após esse período, a situação vai ser analisada novamente, podendo se manter ou deixar essa fase. (Rádio Itatiaia)
Vacinação
O Governo de Minas espera vacinar todas as pessoas que residem no Estado com idade acima dos 60 anos contra a covid-19 nos próximos dois meses. O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo) em coletiva de imprensa, que foi transmitida pelo perfil do chefe do executivo nas redes sociais, realizada na tarde desta quarta-feira (3), para detalhar as medidas que serão adotadas para tentar conter o avanço da covid-19 no Estado. Zema declarou que o Ministério da Saúde espera distribuir 80 milhões de imunizantes contra a covid-19 para os Estados em março e abril. Dessa forma, Minas Gerais receberia 10% desse lote. "Se nós tivermos 80 milhões de doses no país nos próximos dois meses, nós vamos receber 8 milhões de doses até o fim de abril. Teremos uma ampliação significativa do grupo vacinado, passando praticamente por todos os grupos de risco", esclareceu o secretário de Estado de Saúde, doutor Carlos Amaral. (Rádio Itatiaia)
Vacinação I
O objetivo, de acordo com o governador, é ampliar a Campanha de Vacinação em Minas e, neste período, expandir a imunização. "Isso vai possibilitar uma vacinação mais abrangente, atingindo praticamente todas as pessoas acima de 60 anos, e com reflexo direto no sistema de saúde que hoje está com uma grande sobrecarga", acredita Zema. A superintendente de Vigilância Epidemiológica Janaína Passos de Paula demonstrou ser mais racional em relação à imunização desse grupo prioritário nos próximos dois meses. (Rádio Itatiaia)
Vacina
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 3, que irá comprar as vacinas da Pfizer e da Janssen, após meses rejeitando propostas destas empresas. Segundo a pasta, o ministro Eduardo Pazuello pediu para a sua equipe "acelerar" os contratos. Em reunião com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o general afirmou que a compra com a Pfizer poderia ser concluída ainda nesta quarta. A fala de Pazuello ocorre no momento de explosão de internações e colapso de sistemas de saúde em todo o País. O governo é pressionado para ampliar a oferta de imunizantes, mas Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro rejeitam há meses a oferta da Pfizer. O ministro não informou quantas doses da Pfizer devem ser compradas. Em apresentações recentes a prefeitos e governadores, Pazuello disse que a negociação seria por 100 milhões de doses, mas com a entrega de uma primeira parcela de 8,71 milhões de doses em julho. O restante, entre outubro e dezembro. (Estadão)
Bolsonaro
Um dia depois de o Brasil ter registrado um recorde de mortes por covid-19, o presidente Jair Bolsonaro disse que a imprensa está criando "pânico" na população e se queixou de medidas de restrição e lockdown adotadas para conter a disseminação de covid-19. “Para a mídia, o vírus sou eu", disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada. "Criaram o pânico. O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, do 'Fique em Casa'. O pessoal vai morrer de fome, de depressão?", perguntou. Apesar dos problemas constatados até agora, o presidente afirmou que o Brasil é, "em valores absolutos", o País que mais tem vacinado a população. A informação, no entanto, não é correta. De acordo com dados do site Our World in Data, o Brasil aparece em quarto no ranking de países que aplicou ao menos uma dose da vacina. Ao comparar proporcionalmente pela tamanho de cada população, o Brasil ficar em 17º. Destacou, ainda, que o País deve contar com mais 22 milhões de doses de vacina neste mês e outras 40 milhões em abril. (Estadão)
Auxílio
O Senado aprovou, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, formulada para destravar uma nova rodada do auxílio emergencial e acionar medidas de contenção de gastos no futuro. Foram 62 votos favoráveis e 16 contrários. Os senadores ainda vão analisar alterações no texto e votar a medida em segundo turno. Depois, a proposta vai para a Câmara dos Deputados. A votação ocorreu após uma articulação de líderes do Senado para retirar as despesas do Bolsa Família, calculadas em R$ 34,9 bilhões, do teto de gastos neste ano. A tentativa causou reação negativa da equipe econômica e do mercado financeiro e foi chamada de "balão de ensaio" do Senado nos bastidores. Agora, a negociação é usar a economia de recursos do orçamento do Bolsa Família nos quatro meses de concessão do auxílio para reforçar o programa no segundo semestre. (Estadão)