Educação
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União, feita em parceria com tribunais de Contas dos estados, indica que carência de 32 mil professores com formação específica nas 12 disciplinas obrigatórias do nível médio. Para o relator da auditoria, ministro Valmir Campelo, o problema poderia ser solucionado com uma boa gestão. Física, química e sociologia são as áreas mais carentes de professores. Na auditoria, constatou-se que há 61 mil professores concursados fora das salas de aula por estarem cedidos a órgãos diversos. Destes, 5 mil estão trabalhando fora da área de educação. Além disso, há cerca de 46 mil professores na rede pública estadual que não têm formação específica em nenhuma das 12 disciplinas obrigatórias. “Parte dos problemas encontrados poderia ser solucionada com uma boa gestão, e essa gestão pode estar dentro do próprio estado”, disse Campelo. (Agência Brasil)
UFMG
No mesmo dia em que o novo reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor Jaime Arturo Ramírez, anunciou que o câmpus Pampulha terá controle de entrada para segurança, um ladrão contumaz foi preso dentro das dependências da instituição de ensino. Kênio Jacques Silva, 41 anos, já era monitorado pela equipe da Divisão de Segurança Universitária (DSU) pelos furtos que vinha cometendo dentro da UFMG e foi preso na noite de quarta-feira depois de roubar bolsas durante a festa de posse de Ramírez. De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta de 23h, um agente da DSU acionou militares do 34º Batalhão para conduzir Kênio à delegacia. Ele foi detido pelos seguranças do câmpus depois de ser flagrado pelas câmeras de segurança. Segundo relatos dos agentes, o ladrão agiu durante a festa no prédio da reitoria em que estavam presentes autoridades, estudantes e funcionários.
Kênio foi visto, por meio de câmeras, pegando a bolsa de uma estudante que estava sentada no gramado em frente ao prédio. Os seguranças monitoraram o ladrão e o cercaram antes que ele deixasse o câmpus. Conforme relatos da DSU para a polícia, o homem já havia sido visto em outras ocasiões furtando mochilas e bolsas de universitários, mas não houve oportunidade de detê-lo. (Estado de Minas)
Madureira
O governador do Rio, Sérgio Cabral, pediu desculpas hoje (19) à família da auxiliar de serviços gerais Claudia da Silva Ferreira, baleada durante operação policial no Morro da Congonha, em Madureira, na manhã do último domingo (16), e que teve o corpo arrastado por mais de 300 metros preso no porta-malas de uma viatura policial. O pedido de desculpas ocorreu após o governador ter recebido no Palácio Guanabara parentes e amigos de Claudia, em companhia do secretário de Estado de Assistência Social, Pedro Fernandes. Segundo o secretário, o governador Sérgio Cabral prometeu apoio financeiro e psicológico à família. “O governo se colocou à disposição para dar todo o suporte necessário, colocando à disposição da família psicólogos, assistentes sociais e inclusive Defensoria Pública, que vai ajudar no processo de adoção e guarda dos quatro sobrinhos que eram mantidos por Claudia”, disse Fernandes. O viúvo Alexandre Fernandes da Silva disse que pretende processar o Estado pelas condições em que a mulher foi morta. Acompanhado dos quatro filhos e dos quatro sobrinhos, que também eram criados por Claudia, ele pediu rigor por parte da polícia nas investigações sobre as circunstâncias em que Claudia foi baleada. (Agência Brasil)
Cinegrafista
O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou pedido para libertar Fábio Raposo e Caio Silva de Souza, acusados da morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, em fevereiro deste ano. No dia 6 de fevereiro, o cinegrafista foi atingido na cabeça por um rojão aceso por Caio e Fábio, durante uma manifestação no centro do Rio de Janeiro. A morte cerebral de Santiago foi anunciada quatro dias depois. Mussi entendeu que o pedido de habeas corpus não pode analisado porque o mérito de outro pedido de soltura, rejeitado pela Justiça do Rio de Janeiro, não foi julgado definitivamente. No STJ, a defesa de Fábio Raposo e Caio de Souza alegou que eles devem ser soltos por não terem antecedentes criminais. (Agência Brasil)
Malásia
Quatro aviões militares da Austrália estão em busca de dois objetos identificados por imagem de satélite boiando no Oceano Índico que podem estar relacionados ao voo MH370 da Malaysia Airlines. Uma das peças teria 24 metros de comprimento e a segunda cerca de 5 metros. Segundo a rede CNN, no entanto, as equipes estão enfrentando dificuldades para achar a localização correta devido à baixa visibilidade na região. "Isso é uma grande vantagem para as investigações, provavelmente a melhor pista que temos agora", disse John Young, gerente da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália. Ele advertiu que há possibilidade de os objetos serem destroços marítimos, pois o local é uma longa rota de navios de carga. A região identificada pelo satélite fica a cerca de 2,5 mil quilômetros do território australiano, ao sudoeste de Pert, e é a metade do caminho entre a Austrália e a Antártica. Segundo Young, a visibilidade, com nuvens densas e chuvas, está prejudicando os esforços para encontrar os destroços. "A indicação é de que os objetos têm um tamanho razoável e, provavelmente, estão inundados com água, movendo-se para cima e abaixo da superfície", explicou. (Estado de Minas)
Toyota
A Toyota pagará US$ 1,2 bilhão para encerrar uma investigação criminal sobre como lidou com reclamações de consumidores por problemas de segurança, informou ontem o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A Toyota admitiu que iludiu consumidores norte-americanos omitindo e fazendo declarações enganosas sobre dois problemas de segurança, sendo que cada um deles causava um tipo de aceleração involuntária, disse o Departamento de Justiça. O acordo encerra uma investigação de quatro anos. A Toyota enfrenta centenas de processos sobre problemas de aceleração que ganharam notoriedade pública depois das mortes de um patrulheiro rodoviário da Califórnia e sua família, que, segundo relatos, foram causadas pela aceleração involuntária de seu Lexus, fabricado pela Toyota. O defeito na aceleração fez com que a Toyota fizesse o recall de milhões de veículos, começando em 2009. (O Tempo)