Coronavírus

O Brasil superou a marca de 20 milhões de infectados desde o início da pandemia. Os dados são referentes a atualização diária sobre a pandemia do Ministério da Saúde, divulgada pela pasta nesta quarta-feira (04). Segundo a pasta são agora 20.026.533 milhões de casos confirmados. Em 24 horas, as autoridades de saúde registraram 40.716 novos casos de covid-19 e 1.175 mortes em decorrência da doença. Com as novas estatísticas, sobe para 559.607 o número de mortos pela covid-19. Ainda há 666.042 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 18.800.884. O total representa 93,88% das pessoas infectadas desde o início da pandemia. O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (139,8 mil), Rio de Janeiro (59,5 mil) e Minas Gerais (50,8 mil). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.802), Roraima (1.860) e Amapá (1.915). (Agência Brasil)

Coronavac

O governo de São Paulo entregou ontem (4) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) mais 2 milhões de doses da vacina contra covid-19 CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Com a nova entrega, as liberações chegam à marca de 64,8 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo informações do governo estadual, em julho foram entregues mais de 10 milhões de doses do imunizante, produzidos a partir de 6 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) recebidos no dia 26 de junho. Na noite do último domingo (1º), o instituto recebeu uma carga de 2 mil litros de matéria-prima para produzir e entregar mais 4 milhões de doses da CoronaVac. As vacinas liberadas hoje fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de de doses do imunizante. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio. (Agência Brasil)

Delta

Apenas questão de tempo. Essa é a opinião das autoridades de saúde sobre o aumento das notificações da variante Delta do coronavírus em Minas. Atualmente, são quatro casos confirmados, mas já existe, inclusive, o temor de um novo pico da pandemia. Em estados vizinhos, a cepa mais transmissível da Covid avança diariamente, o que reforça o alerta da necessidade de vacinação e cuidados para barrar o contágio. No Rio de Janeiro, 26% das infecções são de casos da variação originada na Índia. Na capital fluminense, a proporção é ainda maior: 45%. Já em São Paulo, o Instituto Butantan confirmou 50 diagnósticos entre os paulistanos. No Espírito Santo, as contaminações são tidas como inevitáveis pelo governo estadual. (Hoje em Dia)

Delta I

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) afirma realizar o monitoramento das notificações para conter a disseminação. Também houve a ampliação das ações de vigilância genômica e investigação laboratorial. Conforme a Diretora Assistencial da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Lucinéia Carvalhais, os hospitais da rede estão preparados e podem atender os pacientes em um possível ápice de internações. “Temos capacidade de aumentar, de forma imediata, a nossa resposta dependendo da necessidade regional”, garantiu. Em países que apresentaram surtos da nova versão do coronavírus, como EUA e Reino Unido, geralmente a população atingida é aquela que ainda não se protegeu. Segundo Carlos Starling, membro do Comitê de Enfrentamento à Pandemia de BH, a população deve se imunizar, principalmente com o reforço. “Estamos correndo contra o tempo. Precisamos de duas doses o quanto antes para tentar fazer frente a essa cepa”. Para a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a mutação é muito preocupante. Com a crescente disseminação nos Estados Unidos, assim como na maior parte da América Latina e do Caribe, a entidade afirma que os governos devem priorizar esforços de prevenção à doença, como o uso de máscaras, e acelerar o ritmo de aplicação das vacinas. (Hoje em Dia)

Leitos

Minas Gerais pediu uma ajuda ao Governo Federal, nesta quarta-feira (03), para financiar 800 leitos abertos durante a pandemia. O assunto foi pauta de uma reunião entre o Secretário Estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, e o Ministério da Saúde. O Governo de Minas afirmou que vai manter os leitos, temporariamente, até que seja autorizada a liberação de recursos federais. A manutenção de vagas abertas em hospitais durante a crise do Coronavirus, é uma cobrança que a Itatiaia tem feito diariamente. O secretário de saúde, Fábio Baccheretti, concedeu entrevista a repórter Edilene Lopes, em Brasília, e anunciou que haverá expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Regional) para todo o estado até o fim de 2022. Baccheretti disse ainda que até o final deste mês a maior parte da população com mais de 18 anos estará vacinada em Minas e que no próximo mês deve começar a vacinação dos adolescentes. (Rádio Itatiaia)

CPI

A CPI da Covid no Senado ouve nesta quinta-feira (5) o empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel e apontado como "número dois informal" do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. De acordo com apuração preliminar da comissão, Soligo atuou no Ministério da Saúde por pelo menos dois meses, na gestão Pazuello, antes de assumir cargo público formal. Quando a presença do empresário em reuniões veio à tona, ele foi nomeado assessor especial pelo então ministro. Airton Cascavel foi assessor especial, formalmente, de 24 de junho de 2020 a 21 de março deste ano, quando foi exonerado. O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), declarou a veículos oficiais do Senado que o empresário atuava como o "ministro de fato" na gestão Pazuello. Documentos da Procuradoria da República no Distrito Federal enviados à CPI apontam fotos e referências a Airton Cascavel como o "número 02 do Ministério da Saúde". A apuração preliminar é sobre suspeita de usurpação de função pública, ou seja, atuar como um gestor público sem ter vínculo formal. O crime é previsto no artigo 328 do Código Penal. O primeiro pedido de apuração da suspeita de usurpação de função pública pelo empresário Airton Soligo partiu da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR). Em junho de 2020, Gleisi enviou para a Procuradoria-Geral da República informações e prints de agendas publicas do empresário com Pazuello em um período em que ele não tinha vínculo formal com o ministério. O caso foi encaminhado a Procuradoria da República no Distrito Federal. (G1)

Manifesto

Um manifesto assinado por mais de 250 acadêmicos, empresários, intelectuais, políticos, artistas e outras personalidades da sociedade civil envolvidas no debate público pede respeito às eleições de 2022 e a garantia de realização do pleito, em resposta às ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro. O documento "Eleições serão respeitadas", publicado na edição desta quinta-feira (5) da Folha e de outros jornais de circulação nacional, expressa ainda confiança nas urnas eletrônicas e na Justiça Eleitoral, que também são alvo do presidente, com ataques à credibilidade do sistema e defesa de voto impresso. "Apesar do momento difícil, acreditamos no Brasil", afirma o texto do anúncio, citando a crise sanitária, social e econômica, com mortes pela Covid-19 e o desemprego. "Nossos mais de 200 milhões de habitantes têm sonhos, aspirações e capacidades [...]. Esse futuro só será possível com base na estabilidade democrática." O manifesto diz que "o princípio-chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos". (Folha de S. Paulo)

Alexandre de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acatou o pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e determinou, nesta quarta-feira (4), a inclusão do presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news. A justificativa para inclusão, por parte de Alexandre de Moraes, seria os possíveis ataques de Bolsonaro a ministros do STF e disseminação de conteúdos falsos envolvendo as urnas eletrônicas. "Nesse contexto, não há dúvidas de que as condutas do Presidente da República insinuaram a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte, utilizando-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário, o Estado de Direito e a Democracia", escreveu Alexandre de Moraes. "Imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa – identificada no presente Inquérito 4781 e no Inquérito 4874 – que, ilicitamente, contribuiu para a disseminação das notícias fraudulentas sobre as condutas dos ministros do Supremo Tribunal Federal e contra o sistema de votação no Brasil, tais como as constantes na live do dia 29/7/2021, objeto da notícia crime", concluiu o ministro do STF. (Rádio Itatiaia)

Voto impresso

A comissão especial que analisa PEC do voto impresso na Câmara dos Deputados volta a se reunir nesta quinta-feira (5), a partir das 14 horas, para analisar o texto do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). A votação do relatório estava prevista para ocorrer antes do recesso parlamentar, mas foi adiada a pedido do relator, que sugeriu mudanças na proposta inicial. A PEC do voto impresso auditável, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), prevê a criação de impressoras nas seções eleitorais, que passariam a emitir cédulas em papel para checagem do eleitor, sem contato manual, e depois depositadas em uma urna lacrada. Pela proposta, a contagem dos votos em papel ocorrerá nas seções por meio de um equipamento automatizado. Conforme o texto, para garantir o sigilo do voto, será proibido o uso de qualquer elemento de identificação do eleitor na cédula impressa. Se passar na comissão, o texto será encaminhado para apreciação no plenário. Para que o voto impresso seja implementado nas eleições de 2022, a aprovação no Congresso Nacional precisa ocorrer até outubro deste ano. (Rádio Itatiaia)

Ciro Nogueira

O presidente Jair Bolsonaro empossou, nesta quarta-feira (4), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) como ministro-chefe da Casa Civil. Bolsonaro disse que a chegada do novo integrante do primeiro escalão do governo reflete um desejo seu de se aproximar do Congresso. Em seu discurso, o presidente afirmou que governo federal e congressistas constituem um só poder. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também estiveram na posse. O cargo assumido por Ciro Nogueira atende a uma antiga reivindicação do Centrão por mais espaço na esplanada dos ministérios, por isso a cerimônia foi tão movimentada, quase em clima de festa.O novo ministro disse que vai trabalhar para organizar o Brasil até as eleições de 2022. Sobre a declaração de Bolsonaro, que disse que não haverá eleicão sem o voto impresso, o novo ministro falou em tom apaziguador. "Com a minha presença ao lado de ministros e ministras vamos dar ao Brasil sinais sérios para onde estamos indo. O primeiro deles é: a democracia é líquida e certa", disse Ciro Nogueira. Já o presidente Bolsonaro, aproveitou a ocasião, repleta de senadores e deputados do Centrão, para dizer que deseja se aproximar cada vez mais do Congresso Nacional. "A chegada do Ciro Nogueira é uma demonstração do Governo Federal que há um desejo, cada vez mais, de aproximação com o Parlamento. E não é a primeira vez que digo que Executivo e Legislativo é um só poder. Temos hoje uma convivência pacífica". (Rádio Itatiaia)

Mega-Sena

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.396 da Mega-Sena, realizado na noite desta quarta (4) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O prêmio acumulou. Veja as dezenas sorteadas: 02 - 03 - 25 - 39 - 42 - 49. A quina teve 49 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 81.665,84. A quadra teve 5.934 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 963,36. O próximo concurso (2.397) será no sábado (7). O prêmio é estimado em R$ 55 milhões. (G1)

Skate park

O catarinense Pedro Barros conquistou a medalha de prata no skate park na Olimpíada de Tóquio, no início da madrugada desta quinta-feira (5) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Ele garantiu a a segunda posição da prova com a nota de 86,14 pontos, que alcançou logo em sua primeira tentativa. Nas outras duas ele fez 73,5 e 22,99. A medalha dourada ficou com o australiano Keegan Palmer, que fez uma volta espetacular e obteve a nota de 95,83 em sua última oportunidade. Com 84,13, o americano Cory Juneau faturou o bronze e fechou o pódio. Além de Pedro Barros, o Brasil foi representado na grande decisão por Luiz Francisco, que terminou em quarto com 83,14 pontos, e por Pedro Quintas, o oitavo com 38,47. Antes da conquista de Pedro Barros no park, o skate brasileiro já havia garantido outras duas pratas, ambas no street, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler. (Agência Brasil)