Coronavírus
A quantidade de pessoas contaminadas pelo coronavírus ao longo da pandemia subiu para 22.351.104. Em 24 horas, secretarias de saúde confirmaram 27.267 novos diagnósticos positivos da doença. Ontem (4), o sistema de informações do Ministério da Saúde contabilizava 22.323.837 casos acumulados. Ainda há 116.118 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Já a soma de pessoas que morreram por complicações relacionadas à covid-19 foi para a 619.513. Entre ontem e hoje, órgãos de saúde registraram 129 novas mortes. Até ontem, o sistema de informação do Ministério marcava 619.384 óbitos em decorrência da covid-19. Ainda há 2.830 óbitos em investigação - dados relativos a ontem. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa da morte demanda exames e procedimentos posteriores. Até esta quarta-feira, 21.815.473 pessoas já se recuperaram da doença, o que equivale a 96,7% do total de contaminados. (Agência Brasil)
Coronavírus I
Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quarta-feira (5). A atualização reúne informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de saúde. Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pelo acúmulo de dados. O total de infectados com a variante Ômicron chegou a 265. Ontem o número estava em 170. Do total registrado hoje, foram identificados 121 em São Paulo, 40 casos no Ceará e 38 em Goiás e em Santa Catarina. Ainda há 520 potenciais casos em investigação, a maioria no Rio de Janeiro (308) e Minas Gerais (114). (Agência Brasil)
Flurona
Seis casos suspeitos de flurona, como é chamada a coinfecção por COVID-19 e influenza, estão em investigação em Minas Gerais, informou ontem a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). "Detalhes das notificações em investigação serão divulgados oportunamente, caso elas sejam confirmadas", completou a SES, por meio de nota, sem informar de onde são os pacientes. A chamada dupla contaminação, já popularmente conhecida como flurona, é constatada quando os dois testes – para gripe e para COVID-19 – dão positivo. Trata-se de uma designação definida a partir dos termos "flu" (gripe, em inglês) e "rona" (de coronavírus). O médico infectologista Estevão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia e integrante do Comitê de Enfrentamento à Pandemia de COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), explica que os sintomas de COVID-19 e influenza são muito parecidos. "Obviamente, cada pessoa tem um tipo de sintoma, isso é individual. Mas, na média, a maior parte dos sintomas são tosse, dor de garganta, febre, coriza, dor nas articulações. Geralmente, na influenza você não tem perda de olfato, diferentemente da COVID-19, em que muitas pessoas perdem (o olfato). A maior parte dos sintomas são similares. Os quadros da flurona seguem o mesmo padrão. Mas há uma dúvida se a associação de dois vírus distintos poderia gerar formas mais graves", aponta o especialista. Ele explica que pouco se sabe sobre a dupla infecção. "Há um potencial para isso, mas nada de evidência suficiente para a gente afirmar se esses casos seriam mais graves ou não", finalizou. Em entrevista à rádio Itatiaia, Fábio Baccheretti comentou os casos de coinfecção em investigação em Minas Gerais. Para ele, os quadros não apresentam risco. "Temos seis casos suspeitos. Mas isso é questão de tempo. Teremos casos de coinfecção, mas não estamos vendo uma relação da coinfecção com a gravidade dos casos. Isso que nos deixa tranquilos. Ambos têm vacina. A população mineira, o público-alvo está 85% com duas doses. Ou seja, a coinfecção não deve gerar uma mudança no quadro de internação no estado.” (Estado de Minas)
Vacinação
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (5) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas a crianças de 5 a 11 anos deverão chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer - o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina. “Não faltará vacina para nenhum pai que queria vacinar seus filhos”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O secretário executivo do órgão, Rodrigo Cruz, informou que outras 20 milhões de doses foram reservadas. O envio está condicionado à confirmação pelo laboratório e pelo andamento do ritmo de vacinação. O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença. Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito. (Agência Brasil)
Vacinação I
O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades. A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme foi ventilado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas. Mas o Ministério sugeriu que os pais procurem profissionais de saúde. Questionado por jornalistas se essa recomendação não desestimularia os pais a levarem os filhos para vacinar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu afirmando que isso deixaria os pais mais “seguros” para decidir sobre a imunização. Durante a coletiva, o ministro Marcelo Queiroga e seus secretários defenderam o processo de análise e definição da inclusão do público infantil no Plano Nacional de Imunizações (PNI). A Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer nessa faixa etária em 16 de dezembro, mas o Ministério decidiu realizar uma consulta pública e uma audiência pública antes de anunciar a inclusão. (Agência Brasil)
Concursos
O presidente Jair Bolsonaro vetou o Projeto de Lei 1.676/2020, que prevê o ajuste no período de suspensão da contagem do prazo de validade de concursos públicos federais em razão da pandemia de covid-19. De acordo com a Secretaria de Assuntos Jurídicos da Presidência da República, o veto ocorreu para dar segurança jurídica aos concursos que foram encerrados. “A proposição legislativa contrariava o interesse público ao suspender a contagem dos prazos de validade de concursos até 31 de dezembro de 2021, período já transcorrido, o que poderia implicar a aplicação de efeitos retroativos ao restabelecer a vigência de concursos já encerrados e causar insegurança jurídica. Dessa forma, entende-se que a proposição legislativa perdeu o seu objeto”, informou o órgão. A matéria foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado no final do ano passado. (Agência Brasil)
IPTU
Até 2 de fevereiro, a Prefeitura de Belo Horizonte recebe solicitações para revisar o lançamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e alterar o valor cobrado, mas a própria PBH reforça: os pedidos podem resultar tanto em redução quanto aumento. É que a equipe de vistoria não analisa apenas o motivo da reclamação; todo o imóvel passa por uma avaliação que vai de metragem ao tipo de material usado no acabamento. De acordo com a PBH, em 2021, foram apresentados aproximadamente 3.900 pedidos de revisão de IPTU. Desses, apenas 33% foram deferidos, total ou parcialmente. Segundo o diretor de Lançamentos e Desonerações Tributárias da PBH, Fernando Huber, não é possível determinar quantos resultaram em redução ou aumento. “Dentro de um único processo pode ocorrer alterações que provoquem majoração e redução e, no final, o saldo pode ser zero. O contribuinte pode estar certo naquilo que reclamou, mas tinha outra característica que onerou o preço do IPTU. Cada um desses quase 4.000 processos é único”, diz. (Hoje em Dia)
Chuva
Moradores de Belo Horizonte devem ficar atentos para a possibilidade de chuva forte nesta quinta-feira (6), conforme previsão da Defesa Civil municipal. De acordo com o órgão, a capital mineira terá céu encoberto e nublado durante todo o dia. Ainda de acordo com a Defesa Civil, a previsão meteorológica indica pancadas de chuva, que podem ser de intensidade moderada a forte, acompanhadas de raios e rajadas de vento ocasionais. A temperatura mínima registrada durante a madrugada foi de 18°c e máxima deve ser de 2°c, a umidade relativa do ar gira em torno de 85% à tarde. (Rádio Itatiaia)
Goleiro Fábio
O suspense acabou. Após 17 temporadas seguidas debaixo das traves do Cruzeiro, o goleiro Fábio não faz mais parte dos planos do clube. Com a Raposa sob a direção de Ronaldo Fenômeno, o camisa 1 não chegou a um acordo de permanência com os celestes e comunicou sua saída nesta quarta-feira (5). Segundo Fábio, ele aceitaria reduzir o salário e gostaria de encerrar sua carreira ao fim de 2022. Entretanto, a nova diretoria permitiu que ele defendesse a equipe apenas até o Campeonato Mineiro. "Quero deixar claro que aceitaria a readequação ao novo teto salarial, mas essa nova direção também não me deu essa opção", disse. "Meu único pedido foi que meu contrato se encerrasse em dezembro de 2022 dentro do teto que está sendo praticado", acrescentou. "Não me deram outra opção que não fosse finalizar minha vida no Cruzeiro ao final do Campeonato Mineiro. Me disseram que qualquer outro cenário estava invibilizado e que eu não faço parte do plano desportivo para 2022. Os três meses que me ofereceram só aumentariam a minha dor da despedida. Ajudar a levar o Cruzeiro de volta à Série A era meu maior sonho", complementou. O vínculo de Fábio com a agremiação iria até o fim deste ano, e existia possibilidade de o goleiro chegar à marca de mil jogos pela equipe. O agora ex-capitão é o atleta que mais vezes vestiu a camisa da Raposa na história, com 976 partidas disputadas. Em sua trajetória pelo clube, foi campeão do Mineiro (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019), do Brasileiro (2013 e 2014) e da Copa do Brasil (2000, 2017 e 2018). (Hoje em Dia)