Vacina

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (6), em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac. Pazuello anunciou também a edição de uma medida provisória que trata de ações excepcionais para aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços de logística. O ministro informou que o ministério está em processo de negociação com os laboratórios Gamaleya, da Rússia, Janssen, Pfizer e Moderna, dos Estados Unidos, e Barat Biotech, da Índia. Segundo Pazuello, estão disponíveis atualmente cerca de 60 milhões de seringas e agulhas. “Ou seja, um número suficiente para iniciar a vacinação da população ainda neste mês de janeiro”, disse o ministro. “Temos, também, a garantia da Organização Panamericana de Saúde [Opas] de que receberemos mais 8 milhões de seringas e agulhas em fevereiro, além de outras 30 milhões já requisitadas à Abimo [Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos], a associação dos produtores de seringas”. (Agência Brasil)

Coronavac

A expectativa é de que os dados de eficácia da vacina Coronavac sejam divulgados nesta quinta (7). O imunizante é produzido, no Brasil, pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butatan. Restará, ainda, a aprovação da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa). No fim de dezembro, o governo e a entidade disseram que o imunizante superou o índice mínimo de eficácia exigido pelas agências regulatórias (50%), mas não deram o porcentual exato. O governador de São Paulo, João Doria, prevê começar no dia 25 a imunização com a Coronavac. Em 25 de janeiro, começarão a ser receber doses profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. A partir de 8 de fevereiro, serão imunizados idosos com 75 anos ou mais. Na semana seguinte, a partir do dia 15 de fevereiro, será a vez da população de 70 a 74 anos. A partir de 22 de fevereiro, receberá a imunização a faixa de 65 a 69 anos. Por fim, no dia 1º março, será o grupo com 60 a 64 anos. (Estadão)

Coronavac I

A previsão é vacinar 9 milhões de pessoas nessa 1ª fase, que vai até 28 de março - 7,5 milhões com 60 anos ou mais, além dos trabalhadores de saúde, indígenas e quilombolas. Não foi informado como será a vacinação dos demais grupos de risco da covid-19, como pacientes de doenças crônicas. Serão duas doses por pessoa, com intervalo de 21 dias entre cada uma. Em dezembro, Doria afirmou que não será necessário comprovar residência no Estado para tomar a vacina. Conforme o governo, além dos 5,2 mil postos de vacinação no Estado, poderão ser usados para imunização escolas, quartéis da Polícia Militar, terminais de ônibus, estações de trem, farmácias e postos drive-thru, o que elevaria para 10 mil os locais de aplicação de doses. Esses espaços funcionarão de segunda a sexta, das 7 às 22 horas, e aos sábados e domingos, das 7 às 17 horas. (Estadão)

Coronavírus

O número de mortes no Brasil em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia é de 198.974 óbitos, segundo o mais recente boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, foram notificadas 1.242 novas mortes. Foi o maior número diário desde 25 de agosto, quando foram registrados 1.271 óbitos. Ainda há 2.552 mortes em investigação. A atualização do Ministério da Saúde dos dados sobre a pandemia foi divulgada na noite desta quarta-feira (6). O balanço é composto a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais de saúde. Os casos acumulados foram para 7.873.830. Entre ontem (5) e hoje, foram registrados 63.430 novos diagnósticos positivos de covid-19. Foi o maior número desde o dia 17 de dezembro, quando houve um pico com 70.574 casos. Até ontem, o sistema do Ministério da Saúde com dados sobre a pandemia marcava 7.810.400 diagnósticos de covid-19 ao longo da pandemia. Conforme o painel do ministério, há 638.326 casos ativos em acompanhamento. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 passou de 7 milhões, com 7.036.530. (Agência Brasil)

BH

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), confirmou no fim da tarde desta quarta-feira (6) a informação adiantada pela Itatiaia, de que a partir de segunda (11) apenas as atividades essenciais funcionarão na cidade. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele explicou a decisão, tomada após reunião virtual com o Comitê de Enfrentamento à Epidemia da Covid-19. "Chegamos no limite da covid-19. Nós avisamos que seria um perigo. Tentamos manter mais quase dez dias a cidade aberta, quando os números ainda eram perigosos, mas nós tínhamos pelo menos uma expectativa de responsabilidade. E não é querendo tirar a responsabilidade da prefeitura, que só de ontem para hoje abriu mais 46 leitos de UTI", afirmou o prefeito. "Se alguém está se perguntando por que eu estou avisando hoje, é porque o comerciante tem que se preparar", prosseguiu ele, que classificou os números da doença na cidade como "impressionantes".Kalil pediu que as pessoas tenham um pouco mais de paciência para lidar com a pandemia, pois a imunização está próxima de começar. "A vacina está chegando, estamos preparados para vacinar, temos estrutura para vacinar. Estamos na bica de acabar com isso, mas parece que ninguém está entendendo a gravidade dessa doença", criticou. (Rádio Itatiaia)

Bolsonaro

Um dia depois de dizer que Brasil estava "quebrado", o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira que o País está uma "maravilha" e responsabilizou a imprensa por uma "onda terrível" sobre sua fala na terça-feira (5). Em conversa com apoiadores, o chefe do Executivo minimizou a declaração anterior sobre a situação do Brasil, que repercutiu negativamente no meio político e no mercado financeiro. "Confusão ontem, viu? Que eu falei que o Brasil estava quebrado. Não, o Brasil está bem, está uma maravilha. A imprensa sem vergonha, essa imprensa sem vergonha faz uma onda terrível aí. Para imprensa bom estava Lula, Dilma, que gastavam R$ 3 bilhões por ano para eles", afirmou para um grupo de pessoas na saída do Palácio da Alvorada. Na terça, Bolsonaro também disse que não conseguia "fazer nada" e atribuiu à pandemia da covid-19 o motivo para não conseguir ampliar a isenção da tabela do Imposto de Renda, uma de suas promessas de campanha. A fala sobre a situação do país vai na direção oposta da mensagem que a equipe do ministro Paulo Guedes busca passar sobre a recuperação da economia. (Estadão)

Bolsonaro I

Na manhã desta quarta, na conversa com apoiadores, Bolsonaro, ainda em reforço às críticas à imprensa, negou ter conversado por telefone com o ex-presidente Michel Temer, como noticiado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. "De vez em quando eu falo com ele, mas tem mais de 30 dias que eu não falo com o Temer", disse. De acordo com o colunista, Temer ligou para Bolsonaro para tranquilizá-lo caso o deputado Baleia Rossi (MDB), seu aliado, vença a eleição para a presidência da Câmara. Segundo o presidente, a notícia foi "inventada" e seria uma forma de influenciar nas eleições para as mesas do Congresso. O mandatário chegou a dizer que a imprensa brasileira "não é nem lixo né, lixo é reciclável" e que "não serve para nada, só fofoca e mentira o tempo todo". (Estadão)

Chuva

Moradores de pelo menos cinco regiões mineiras devem ficar atentos nesta quinta-feira. Há previsão de chuva forte para essas áreas ainda hoje. A Grande BH está entre elas. Ontem, um temporal já causou estragos em Belo Horizonte. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com o boletim desta quinta, áreas de instabilidade atmosférica geradas pelo transporte de umidade da Amazônia ainda agem sobre o Sudeste do Brasil. Com o calor ao longo do dia, há aumento de nuvens e possibilidade de pancadas de chuva. A precipitação pode vir à tarde ou à noite, acompanhada de raios e rajadas de vento, nas regiões Centro-Sul e Oeste de Minas. “Haverá risco de chuva localmente forte, que pode acarretar em transtornos à população, especialmente no Sul, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Oeste e Metropolitana. Nas demais regiões, as chuvas ocorrem de forma isolada”, diz o boletim do Inmet. (Estado de Minas)

EUA

O Congresso norte-americano certificou nesta quinta-feira (7) a vitória de Joe Biden para a Presidência dos Estados Unidos. A ratificação ocorreu por volta das 3h40 (5h40, no horário de Brasília) horas depois de o Capitólio, sede do Parlamento norte-americano, ser invadido por manifestantes. Biden eve 306 votos confirmados contra 232 para o atual presidente do país, Donald Trump. O protesto interrompeu os trabalhos dos congressistas durante várias horas, e o confronto entre manifestantes e policiais deixou pelo menos quatro pessoas mortas e mais de 50 detidas. Após a certificação pelo Congresso, Trump prometeu uma "transição ordeira". A sessão de confirmação começou ontem (6) por volta das 13h (15h no horário de Brasília), mas foi interrompida meia hora depois, após uma invasão violenta do Capitólio por manifestantes que participavam de um protesto em Washington. A sessão só foi retomada às 20h (22h, horário local). Nas últimas horas, ainda antes da aprovação dos votos eleitorais, os congressistas rejeitaram duas tentativas de objeção aos resultados de novembro, apresentadas por representantes republicanos do Arizona e da Pensilvânia. As moções não reuniram votos suficientes por parte de outros Estados para serem discutidas. Donald Trump reagiu pelo Twitter de Dan Scavino, diretor de redes sociais do presidente norte-americano. Embora afirme que a transição será ordeira, o presidente voltou a desacreditar o resultado eleitoral: "Embora discorde totalmente do resultado da eleição e os fatos me deem razão, ainda assim haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro. Sempre disse que continuaríamos a nossa luta para garantir que apenas votos legais fossem contabilizados. Embora isso represente o fim do melhor primeiro mandato na história da presidência, é apenas o princípio da nossa luta para tornar a América grande outra vez", diz o tuíte. (Agência Brasil)