Principal nascente do rio Paraopeba está seca

A aposta do governo de Minas para solucionar a crise de abastecimento na região metropolitana de Belo Horizonte pode estar ameaçada, antes mesmo de sair do papel. A principal nascente do rio Paraopeba, localizada no distrito de Cana do Reino, em Cristiano Otoni, região Central, está completamente seca. A reportagem de O TEMPO esteve nesta quarta no local e constatou o triste cenário de onde brota um dos mais importantes mananciais do Estado, responsável por abastecer grande parte da população da capital e região.

A situação pode se agravar ainda mais se a obra de transposição do rio Paraopeba para o rio Manso, anunciada pelo governador Fernando Pimentel, se concretizar. Com a promessa de melhorar o abastecimento de água na região metropolitana até o fim do ano, a medida pretende alterar o ponto de captação de água do Paraopeba para reforçar o reservatório do rio Manso, ampliando em quatro metros cúbicos por segundo a captação de água. Para isso, será implantado, segundo o governo, uma adutora com quatro quilômetros de extensão. Nesta quarta, o governo federal garantiu apoio para a realização da obra.
O TEMPO

Ameaça de colapso leva a sobretaxa na conta de água

A sobretaxa no consumo de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte será cobrada em breve de quem gastar acima da média de todo o ano passado, informou nessa quarta-feira o governador Fernando Pimentel (PT). Ele se reuniu em Brasília com a presidente Dilma Rousseff para pedir apoio federal às obras emergenciais que o estado está preparando para ampliar a captação do Sistema Paraopeba, formado pelos reservatórios Rio Manso, Vargem das Flores e Serra Azul. O objetivo é levantar os recursos estimados em “menos de R$ 1 bilhão”, conforme o governador. “Em três meses, vamos ter que racionar severamente”, afirmou Pimentel, se não chover nem houver redução de consumo.
EM.COM.BR

Gastos do governo de Minas com pessoal dobram em 5 anos

Os gastos do governo do Estado com pessoal praticamente dobraram nos últimos cinco anos, de acordo com dados retirados do Portal da Transparência. Entre 2009 e 2014, o peso da folha de pagamentos passou de R$ 17,5 bilhões para R$ 34,7 bilhões, incluindo ativos, inativos e contratados de Executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público de Minas Gerais.
O TEMPO

Justiça condena vereador de BH por uso irregular de verba indenizatória

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o vereador Wagner Messias (DEM), o Preto, a pagar multa equivalente a três vezes o salário de vereador por não prestar contas devidamente dos gastos com a verba indenizatória. A decisão foi uma vitória do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). “O tribunal reconheceu a má utilização do dinheiro público”, afirma o autor da ação, João Medeiros, promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio. Essa é a primeira das 43 ações que o MPMG ingressou em 2011 contra o uso abusivo e distorcido da verba. “Nossa luta é para que nenhum real seja disponibilizado”, afirma Medeiros. A assessoria jurídica de Preto informa que recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque o TJMG deixou de analisar a apelação do parlamentar.
EM.COM.BR

Desemprego fica em 4,3% em dezembro de 2014, diz IBGE

O desemprego repetiu a taxa de 2013 e ficou em 4,3% em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Considerando todos os meses do ano passado, a taxa média foi de 4,8%, a menor de toda a série histórica, iniciada em março de 2002. Em 2013, havia sido de 5,4%.
G1

Governo admite que mudança no abono só trará economia em 2016

O governo federal já admite que não conseguirá economizar os R$ 7 bilhões previstos para 2015 com a mudança nas regras do abono salarial. O valor representa 39% da economia de R$ 18 bilhões estimada com mudanças em uma série de benefícios trabalhistas e previdenciários.

A Folha apurou que estava incorreta a afirmação feita anteriormente por representantes dos ministérios do Trabalho e da Fazenda de que as alterações nas regras do abono já terão impacto nas contas públicas em 2015.
Folha de São Paulo

Governo cria grupo de trabalho para acompanhar gastos públicos

Um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério do Planejamento, da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e da Controladoria-Geral da União (CGU) vai acompanhar os gastos do governo federal. A criação do grupo foi oficializada em decreto publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (29).
G1

TJ determina quebra de sigilo de ex-presidente da Petrobras

O tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta quarta-feira (28), o arresto dos bens e a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, de outros sete executivos da estatal e também da construtora Andrade Gutierrez, réus da ação civil pública por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público em dezembro de 2014. As informações são do Jornal Nacional, da Rede Globo.
TERRA

Criação de conselho de grupo de notáveis da Petrobras fica mais distante

A divulgação do balanço financeiro da Petrobras sem descontar prejuízos com corrupção fragiliza a presidência de Graça Foster e suspende o plano do governo de indicar um ''grupo de notáveis'' para o conselho de administração da empresa.

A avaliação é de ministros da presidente Dilma.

O balanço não contabiliza o dinheiro perdido em desvios investigados na Operação Lava Jato nem a perda de valor recuperável de alguns de seus ativos por efeito do escândalo de corrupção.
FOLHA DE SÃO PAULO

Estado Islâmico dá prazo até o pôr do sol para Jordânia libertar prisioneira

BEIRUTE E TÓQUIO — O Estado Islâmico (EI) estabeleceu um prazo até o pôr do sol desta quinta­feira para libertação da militante iraquiana Sajida al­Rishawi, em troca da soltura de um piloto jordaniano capturado pelo grupo extremista. Mas o destino do jornalista japonês Kenji Goto, também refém do EI, ainda está incerto.
O GLOBO

Argentinos pedem justiça durante velório do promotor Nisman

BUENOS AIRES ­ Centenas de pessoas se reuniram na quarta­feira 28 em frente à funerária onde está sendo velado o promotor Alberto Nisman, encontrado morto em seu apartamento dia 18, e pediram justiça. Nisman havia feito uma denúncia contra a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, por tentar acobertar iranianos suspeitos do atentado contra uma associação israelita em 1994, que deixou 85 mortos.

O promotor será enterrado nesta quinta­feira, 29, em um cemitério judaico na cidade de La Tablada, nos arredores de Buenos Aires. A comunidade judaica recusou­se a acatar a versão de suicídio, o que obrigaria o sepultamento do corpo de Nisman do lado de fora do cemitério.
ESTADÃO