Ceasa

O Ministério Público e a Polícia Militar realizam, na manhã desta quinta-feira, a terceira etapa da operação 'Dono do Mundo', que combate sonegação fiscal praticada por empresas do setor alimentício da Ceasa, em Contagem, Região Metropolitana. O prejuízo aos cofres públicos passa de R$ 300 milhões. Três mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos nesta manhã de maneira simultânea. Um deles no Bairro Castelo, Região da Pampulha, tenta prender Diego Vinícius e Silva, proprietário da empresa Ecomix, que atua na Ceasa. Os outros dois são contra os empresários e irmãos Jairo Cláudio Rodrigues e José Cléber Rodrigues, proprietários da Space Minas, empresa que já tinha sido alvo de etapas anteriores da operação. Segundo as investigações, o grupo movimentou de forma ilegal, durante cinco anos, R$ 1 bilhão e gerou prejuízo de R$ 300 milhões. (Rádio Itatiaia)

Fies

O prazo para adesão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina nesta quinta-feira em todo Brasil. Para obter o financiamento, os candidatos devem acessar o Sistema Informatizado do Fies (SisFies). De acordo com o último balanço do Ministério da Educação (MEC), foram firmados 249,9 mil contratos. Os candidatos devem ter obtido pelo menos 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não podem ter tirado 0 na redação. O MEC diz que está monitorando o sistema para garantir o pleno atendimento a quem ainda pretende fazer a inscrição. A orientação, em caso de dúvida, é entrar em contato com a central de atendimento, pelo telefone 0800 616161. Segundo os critérios divulgados pelo MEC, os estudantes que pleiteiam financiamento em cursos nota máxima nas avaliações da pasta, que é 5, têm mais chance de obter o financiamento, pois todos as vagas ofertadas pela instituição de ensino serão atendidas. (Agência Brasil)

Selic

Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) reajustou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou nesta quarta-feira a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. O órgão manteve o ritmo do aperto monetário. Na reunião anterior, no início de março, a taxa também tinha sido reajustada em 0,5 ponto. Em comunicado, o Banco Central informou que o aumento levou em conta as condições atuais da economia e dos preços. "Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano, sem viés", destacou o texto. Com o reajuste, a Selic chega ao maior percentual desde janeiro de 2009, quando estava em 13,75% ao ano. A taxa é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sob controle. Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. No entanto, o próprio BC admitiu no último Relatório de Inflação que o índice deverá encerrar 2015 em 7,9%. (Agência Brasil)

Economia

A economia voltará a crescer mais rapidamente se o Congresso Nacional tiver uma postura definida em relação ao ajuste fiscal, disse ontem (29) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, ele cobrou mais clareza dos parlamentares em relação às propostas enviadas pelo governo. “A vantagem de termos uma democracia é que ela tem mecanismos de autocorreção. A capacidade de resposta [da economia] vai acontecer à medida que as ações do Congresso forem claras”, destacou o ministro. Levy ressaltou que o ajuste fiscal – com aumento de tributos e restrição a benefícios trabalhistas e a pensões – trará efeitos para a economia apenas no médio prazo. Ele cobrou também que os parlamentares discutam projetos importantes, como a simplificação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que poria fim à guerra fiscal. “Esse é um jogo de médio prazo. Além de votar o ajuste fiscal, o Congresso tem de dar indicações como a reforma do PIS/Cofins e a unificação do ICMS. Essas são as ações que trarão segurança aos investimentos e permitirão criar empregos lá na frente”, disse. (Agência Brasil)

Financiamento

Dois dias após anunciar a redução do limite de financiamento para imóveis usados de 80% para 50%, a Caixa Econômica Federal (CEF) suspendeu em todo o país essa mesma linha de crédito pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), operação que utiliza recursos da poupança. A informação é de uma fonte que presta serviços para o banco, que ainda ressaltou: mesmo os clientes com o crédito já aprovado podem não conseguir assinar os contratos a partir de hoje. Fontes ligadas ao banco contaram à reportagem de O TEMPO que, ao tentar cadastrar um cliente no sistema da Caixa nessa linha de financiamento, a modalidade havia sumido. “A mensagem que aparece é a de que não existe reserva orçamentária para essa cota, ou seja, o banco está sem dinheiro”. Segundo ela, após entrar em contato com o banco para saber se existia algum problema técnico, uma alta funcionária da Caixa confirmou a retirada da linha de crédito do sistema, cujo acesso é restrito aos correspondentes. A justificativa para o corte seria a falta de recursos da poupança. “Com os boatos de que o governo preparava um confisco, o dinheiro sumiu”, contou uma outra funcionária. A ordem agora é avaliar a situação de cada agência para definir a sua capacidade de oferta de crédito. No caso de a meta já ter sido alcançada ou ultrapassada, mesmo financiamentos nas novas regras estarão suspensos. Os já autorizados, mas que não foram assinados, também correm o risco de serem cancelados ou terem seus limites ajustados. Até o fechamento desta edição, a assessoria de imprensa da Caixa não havia se pronunciado sobre o assunto. As regras anunciadas na última segunda-feira (27) passariam a valer no próximo 4 de maio e, segundo alegou a Caixa, principal responsável pelo financiamento de imóveis do país, o foco deste ano será o financiamento de imóveis novos “com destaque para a habitação popular – operações do Minha Casa, Minha Vida e recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”, que, até então, não sofreriam alteração. (O Tempo)

Confins

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte é o quinto aeroporto mais bem avaliado do país, entre os seis colocados em pesquisa de satisfação divulgada nesta quarta-feira pela Secretaria de Aviação Civil. Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, é o terminal que recebeu a maior nota. A pesquisa foi feita entre os meses de janeiro e março deste ano e ouviu 13.384 passageiros de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos, que respondem por 80% da movimentação em todo o país – Viracopos, Brasília, Galeão, Guarulhos, Confins, Natal, Congonhas, Fortaleza, Porto Alegre, Santos Dumont, Curitiba, Recife, Manaus, Salvador e Cuiabá. Os viajantes responderam a perguntas relacionadas a 48 quesitos, incluindo parâmetros usados em avaliações internacionais, como tempo de espera no check-in, oferta de transporte público e de táxi, restituição de bagagem e limpeza. Os dados mostram que 81% dos passageiros ouvidos consideraram os serviços bons ou muito bons, enquanto dez dos 15 aeroportos pesquisados alcançaram notas acima de 4 em uma escala de 1 a 5. A média dos aeroportos avaliados é 4,07. É a primeira vez, desde 2013, quando a pesquisa começou a ser feita, que a nota média dos terminais ultrapassou a nota 4. De acordo com a secretaria, o nível de confiança da pesquisa é 95% e a margem de erro, 5%. (Agência Brasil)

Alckmin

Investigadores da Polícia Civil e da Aeronáutica ouvidos pelo G1 disseram ter concluído preliminarmente que houve quebra das pás no helicóptero antes dele cair em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Inicialmente, especialistas em aviação apontaram a possibilidade de elas terem se soltado do rotor ao analisarem filmagem da queda em 2 de abril (veja acima vídeo feito com imagens anteriores e recentes do local atingido pelos destroços). A quebra das pás é uma das hipóteses apuradas para explicar a queda do helicóptero que matou cinco pessoas, incluindo o filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), completa um mês no sábado (2). Na próxima quarta-feira (6), a Polícia Civil deverá pedir à Justiça a prorrogação do prazo para concluir a investigação que apura se a queda do helicóptero que deixou cinco mortos foi acidental ou intencional. Procurada, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a apuração está na fase de coleta de dados e por isso não poderia se pronunciar oficialmente sobre o que foi encontrado. (G1)

Trabalho doméstico

O plenário do Senado aprovou ontem (29) um requerimento de urgência para o projeto de lei que trata da regulamentação do trabalho doméstico. Com isso, a matéria ganhará prioridade na tramitação. O texto começará a ser analisado pela Comissão de Assuntos Sociais e terá 45 dias para ser debatido nas comissões de mérito. Se não for analisado nesse prazo, o projeto seguirá para o plenário do Senado, trancando a pauta. O texto é originário do Senado e foi modificado pela Câmara, retornando ao Senado para última análise. O projeto começou a tramitar há dois anos, logo depois da aprovação da Emenda Constitucional 72, que estendeu às domésticas todos os direitos dos demais trabalhadores. A emenda, no entanto, só poderá ser plenamente implementada quando o projeto de regulamentação for aprovado. (Agência Brasil)

Nepal

Desembarcaram ontem (29) no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim, duas sobreviventes do terremoto ocorrido no sábado (25), no Nepal. A fisioterapeuta Monique Corrêa Santos e a médica Danielle Sulamita Pio chegaram em um voo vindo de Dubai, depois de passar por Nova Deli (Índia). Elas relataram momentos de terror vividos no país asiático. Monique contou que na hora do primeiro tremor, as duas cariocas estavam saindo do vilarejo de Saku, com um grupo de caminhada, seguindo para o Monte Everest. Depois de passarem por momentos de desespero, e sem entender o que estava acontecendo, o grupo voltou ao vilarejo, e se juntou aos sobreviventes em um acampamento improvisado nas plantações. “ Fomos acolhidas por moradores daquela cidadezinha, pessoas que perderam tudo, mas que ajudavam uns aos outros. A comida que tinham, dividiam com todos. Eles nos acolheram de forma sensacional, como se fossemos da família. Armaram uma tenda, porque ia chover à noite, nos deram cobertores. Graças a Deus, não faltou água nem comida em nenhum momento. Ficamos abrigadas ali e a terra tremeu por 48 horas seguidas, não como da primeira vez, mas constantemente. Não tinha como sair de lá”. No dia seguinte, relataram, as duas conseguiram pegar um táxi, com a ajuda do guia, e voltaram para Katmandu. Retornar para a cidade, segundo Danielle, foi outro momento de terror, pois os tremores continuavam. (Agência Brasil)