Davos

O presidente Jair Bolsonaro decidiu cancelar a ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, evento que ocorrerá entre os dias 21 e 24 deste mês. O cancelamento da viagem foi informado nesta quarta-feira (8) pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. A informação foi divulgada em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, nos últimos dias, depois do ataque das Forças Armadas dos Estados Unidos, no Iraque, que resultou na morte de um dos militares de alta patente mais importantes do Irã, o general Qassem Soleimani. "O presidente e equipe de assessores analisam uma série de aspectos, aspectos econômicos, de segurança, políticos, e o somatório desses aspectos, quando levados à apreciação do presidente, lhe permitiu avaliar que não seria o caso, neste momento, de participar desse fórum", afirmou Rêgo Barros a jornalistas, em entrevista no Palácio do Planalto. "Não é exclusivamente por questões de segurança que o presidente declinou da ida a Davos", acrescentou o porta-voz. Já a viagem para a Índia está mantida, disse Rêgo Barros. Bolsonaro é convidado especial para as comemorações do Dia da República da Índia, celebrado em 26 de janeiro. O presidente deve chegar ao país no dia 24 ou 25, e retornar no dia 28, mas a programação oficial da viagem ainda está sendo elaborada. (Agência Brasil)

Bolsonaro

Em meio ao conflito entre Irã e Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro fez mais um gesto de apoio ao presidente norte-americano, Donald Trump. Na tarde desta quarta-feira, Bolsonaro participou de uma transmissão ao vivo nas redes sociais na qual aparecia assistindo ao discurso de Trump na televisão. Ao fim do vídeo, Bolsonaro afirmou que "muitos acham que o Brasil deve se omitir aos acontecimentos" e fez diversas referências ao ex-presidente Lula. Nesta quarta, o petista criticou a atuação do governo Bolsonaro na crise entre Irã e EUA. Em entrevista ao site Diário do Centro do Mundo, o ex-presidente defendeu que "o momento não é adequado para o Brasil se meter em uma briga externa" e chamou Bolsonaro de "lambe botas do Trump". "Muitos acham que o Brasil deve se omitir nos tocantes aos conhecimentos... Só quero dizer uma coisa: o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto presidente da República, esteve no Irã e lá defendeu que aquele regime pudesse enriquecer urânio acima de 20%, que seria para fins pacíficos", disse Bolsonaro. Enquanto assistiu ao discurso do presidente americano, Bolsonaro também segurou um exemplar da Constituição e destacou alguns trechos com uma caneta marca-texto. Sobre um deles, citou que o Brasil tem como princípio das relações internacionais a "defesa da paz e o repúdio ao terrorismo". O presidente também afirmou que "nós temos que seguir as nossas leis" e "não podemos extrapolar". "Acredito que a verdade tem que fazer parte do nosso dia a dia, que nós queremos paz no mundo", declarou. (Agência Estado)

Irã

O Boeing 737 da Ukraine International Airlines pegou fogo antes da queda ontem, seis minutos após decolar do Aeroporto Internacional de Teerã com destino a Kiev, matando as 176 pessoas a bordo. As novas informações foram reveladas hoje em um comunicado da Aviação Civil iraniana. Os investigadores iranianos citam testemunhas que estavam em solo e em um outro avião que sobrevoava a mesma zona do Boeing ucraniano, mas em altitude superior. Segundo esses relatos, o aparelho já estava em chamas antes de cair em Chahriar, no sudoeste de Teerã. "Um incêndio foi observado na aeronave e aumentou rapidamente", reitera o relatório preliminar. O documento também aponta que a última inspeção do Boeing 737 foi realizada na última segunda-feira (6). Segundo o relatório, o aparelho teve um problema técnico momentos após a decolagem e começou a retornar ao aeroporto antes da queda. No entanto, os investigadores não revelam a natureza da falha encontrada. De acordo com uma fonte próxima dos serviços de segurança do Canadá, a principal suspeita é que o motor do avião tenha superaquecido. Nenhuma comunicação por rádio foi realizada pelo piloto e a aeronave desapareceu dos radares quando estava a oito mil pés de altitude (cerca de 2.500 metros). (Uol)

Combustível

De 29 de dezembro de 2019 a 4 de janeiro de 2020, os preços médios do etanol eram mais vantajosos ante os da gasolina em quatro estados: Minas, Goiás, Mato Grosso e São Paulo. O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Minas, o hidratado é vendido, em média, por 67,72% do preço da gasolina; em Mato Grosso por 61,96%; em Goiás a 69,88%; e em São Paulo a paridade ficou em 68,88%. Na média dos postos pesquisados no país, a paridade é de 69,64% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 92,15% para o preço do etanol. (Rádio Itatiaia)

Buritis

Seis horas e trinta minutos após o início do procedimento de necropsia, ocorrido no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, o corpo do bancário aposentado Paschoal Demartini Filho, 55, pôde ser liberado a seus parentes ainda na madrugada desta quinta-feira (9). O resultado do laudo produzido a partir da investigação só deverá ser conhecido nos próximos 30 dias. Internado com os sintomas da 'síndrome misteriosa' que acomete outros oito pacientes observados em Minas Gerais, Demartini Filho morreu na noite dessa terça-feira (7), em decorrência de uma parada cardíaca associada a complicações neurológicas.  Com o intuito de submeter o corpo às investigações a respeito do que teria causado o gatilho para o início da síndrome, as autoridades responsáveis o trouxeram da Santa Casa de Juiz de Fora, na Zona da Mata – onde permaneceu internado o aposentado – para o IML da capital mineira. O corpo chegou a Belo Horizonte ainda na noite dessa quarta-feira (8) e os trabalhos começaram logo às 21h, tendo sido encerrados apenas às 3h30 de quinta-feira.  O procedimento de necropsia contou, ainda, com a ajuda de um médico-legista da USP especialista em mortes por epidemiologias. Apesar dos investimentos da força-tarefa, ainda não há data exata para publicação do laudo. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) comunicou apenas a previsão máxima de 30 dias para conclusão do relatório. Saiba quais são os sintomas da doença misteriosa investigada em Minas. (O Tempo)

Prado

Um muro e parte de uma varanda de uma casa desabou no início da manhã desta quinta-feira (9), no bairro Prado, na Região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil, que está no local, a chuva que atinge a capital nos últimos dias contribuiu para a queda da estrutura que fica aos fundos de um prédio em construção. apesar do susto, não houve feridos. Moradores vizinhos da obra disseram que ouviram estalos e perceberem o surgimento de trincas logo no fim da madrugada de hoje. De acordo com o subsecretário de Defesa Civil Waldir Figueiredo, houve a ruptura de uma contenção da construção, que não suportou o peso do terreno. Segundo ele, a chuva dos últimos dias pode ter contribuído, mas não é o fator determinante para a queda da estrutura. Conforme avaliação da Defesa Civil, a queda do muro acabou afetando a varanda de um barracão, causando o desabamento parcial e outras duas casas com exposição de parte das fundações. Veja o vídeo.  (Hoje em Dia)

Dengue

O número de casos de dengue registrados no Brasil em 2019 foi o segundo mais alto da série histórica, segundo o Ministério da Saúde. Os dados, de janeiro a 7 de dezembro, apontam 1,527 milhão de notificações, concentradas principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Quase dois terços das ocorrências foram em São Paulo, Minas e Espírito Santo. E a tendência é de que os registros continuem altos em 2020. A série histórica do governo federal teve início em 1975. O ano passado fica atrás somente de 2015, quando houve quase 1,7 milhão de registros da doença no País, conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do ministério. Mas superou as notificações dos anos de 2017 e 2018, que registraram cerca de 239 mil e 266 mil casos prováveis da doença, respectivamente. Para Rodrigo Said, coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, o verão com altas temperaturas e chuvas intensas contribuiu para o quadro. Outro fator foi a circulação de um novo sorotipo do vírus. "Desde 2010  as epidemias eram causadas pelos sorotipos 1 e 4. Tivemos uma alteração para o sorotipo 2 em 2018, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste." De acordo com ele, o sorotipo 2 não circulava nessas áreas desde o ano de 2008. Em 2019, foram registrados 754 óbitos pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ante 155 no ano anterior. Já em 2017, o balanço da pasta foi de 185 mortes. (Agência Estado)

Saúde

A pesquisa Vigitel 2020 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizada todos os anos pelo Ministério da Saúde, pretende ouvir cerca de 27 mil pessoas somente no primeiro semestre. A participação é muito importante para que seja possível conhecer o retrato da saúde das pessoas no país e para o planejamento e monitoramento das ações e políticas públicas de cuidado à saúde dos brasileiros. Portanto, Você que tem 18 anos ou mais e mora em uma das 26 capitais do país, além de Brasília, poderá receber uma ligação do pesquisador do ministério convidando-o para participar da principal pesquisa no país que mede os fatores de risco e de proteção para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, cânceres, obesidade, doenças respiratórias e relacionadas ao coração – principais causas de mortes no país. Segundo o ministério, o tempo médio para responder ao questionário é de cerca de 12 minutos. As ligações serão feitas das 9h às 21h (horário de Brasília) nos dias da semana, e das 10 às 16h aos sábados, domingos e feriados. A participação na pesquisa é voluntária. (Agência Brasil)