Pesquisa

De acordo com a nova pesquisa estimulada divulgada pelo BTG Pactual, nesta segunda-feira (1), Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança com 31% das intenções de voto, mas oscilou dois pontos percentuais para baixo em comparação com o último levantamento do mesmo instituto. Já candidato do PT Fernando Haddad apareceu com 24% da preferência, um ponto percentual a mais em relação à última pesquisa.Geraldo Alckmin (PSDB) aparece em terceiro lugar, com 11% da preferência do eleitorado. Esta é a primeira vez em que o presidenciável chega à terceira colocação, em comparação com as pesquisas anteriores do mesmo instituto. O tucano ultrapassou Ciro Gomes (PDT), que agora está no quarto lugar das intenções de voto com 9%. (O Tempo)

Justiça eleitoral

A partir desta terça-feira (2), nenhum eleitor poderá ser preso ou detido exceto em casos de flagrante delito ou de sentença criminal condenatória por crime inafiançável por desrespeito a salvo-conduto. A orientação está na legislação e prevista no calendário eleitoral. Também nesta terça-feira (1º) será o último dia para a verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral. Essa verificação deve ser feita por representantes dos partidos políticos e das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e das pessoas autorizadas em resolução específica a formalizar pedido ao juízo eleitoral.Também é o último dia para os tribunais regionais eleitorais divulgarem na internet os pontos de transmissão de dados que funcionarão em locais distintos daquele de funcionamento da junta eleitoral. (Agência Brasil)

Pedro I

Das cinco avenidas campeãs de atropelamentos em Belo Horizonte, a que tem a menor circulação de veículos é a que mais registra acidentes. Com apenas 3,5 quilômetros de extensão, a Pedro I teve 624 vítimas de 2015 até agosto deste ano, conforme dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Por dia, cerca de 45 mil automóveis passam pela via, número três vezes menor se comparado ao da Antônio Carlos. Importante corredor de tráfego da capital, a Pedro I dá acesso a três regiões: Venda Nova, Norte e Pampulha. A maior concentração de casas, escolas e unidades de saúde no entorno ajuda a justificar as ocorrências, dizem especialistas. Outro problema seria a inexistência de passarelas. No entanto, os abusos são cometidos tanto por motoristas quanto por pedestres. “Lá, existe um intenso fluxo do transporte público. Quem está a pé se desloca entre as pistas para chegar às estações e paradas de ônibus”, afirma o consultor de transporte e trânsito Silvestre de Andrade. Nos últimos quatro anos, mais de 11 mil pessoas foram atropeladas na metrópole. Além da Pedro I, integram a lista as avenidas Antônio Carlos, Pedro II, Nossa Senhora do Carmo e Cristiano Machado. As ocorrências nos cinco corredores representam quase 20% do total registrado na cidade. O tenente Marco Antônio Said, do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, afirma que cerca de 90% dos acidentes são causados por falha humana. “O pedestre tem que atravessar da maneira correta, assim como o motorista precisa respeitar as leis. É urgente conscientizar-se que o trânsito é uma gentileza de todos”. (Hoje em Dia)

Sarampo

O Brasil tem até fevereiro de 2019 para reverter os surtos de sarampo registrados em diversas áreas do país – sob pena de perder o certificado de eliminação da doença, concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em 2016. O alerta foi feito pela assessora regional de Imunizações da entidade, Lúcia Helena de Oliveira, durante a 20ª Jornada Nacional de Imunizações, no Rio de Janeiro. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até 24 de setembro, foram confirmados 1.766 casos de sarampo, dos quais 1.367 no Amazonas e 325 em Roraima. Há ainda, segundo a pasta, quase 8 mil casos em investigação em ambos os estados, além de casos isolados em São Paulo (3), no Rio de Janeiro (18), no Rio Grande do Sul (29), em Rondônia (2), em Pernambuco (4), no Pará (14) e em Sergipe (4). Lúcia Helena de Oliveira lembrou que a Venezuela, de onde veio a cepa de sarampo identificada no Brasil, perdeu seu certificado de eliminação em junho deste ano. O critério adotado pela Opas para conferir transmissão sustentada é que o surto se mantenha por um período superior a 12 meses. As autoridades sanitárias brasileiras, portanto, correm contra o tempo, já que os primeiros casos da doença no Norte do país foram identificados no início do ano. (Hoje em Dia)

Estatuto do Idoso

Ver uma pessoa com mais de 60 anos ter prioridade na fila do supermercado, de bancos, no ônibus ou em outros locais se tornou mais comum no país. Por vezes ainda desrespeitado, o direito dos idosos de ter prioridade em diferentes serviços, e outras garantias, ficou amplamente conhecido depois do Estatuto do Idoso, que completa 15 anos de vigência nesta segunda-feira (1º). Criado pela Lei 10.741, em 1º de outubro de 2003, quando o Brasil tinha 15 milhões de idosos, o estatuto trouxe, de forma inédita, princípios da proteção integral e da prioridade absoluta às pessoas com mais de 60 anos e regulou direitos específicos para essa população. “Foi a primeira legislação que de fato passa a regular os direitos humanos das pessoas idosas. Eu trabalho na área de envelhecimento há quase 40 anos e, na época, nós éramos um dos países que não tínhamos uma legislação que permitisse penas e sanções administrativas para aqueles que praticassem maus-tratos e violência”, relata Laura Machado, representante da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria na ONU e membro do conselho do HelpAge Internacional. A partir do estatuto, pela primeira vez, negligência, discriminação, violência de diferença tipos, inclusive a financeira, e atos de crueldade e opressão contra o idoso foram criminalizados e hoje são passíveis de punição. O estatuto também aumentou o conhecimento e a percepção dos idosos sobre seus direitos. (Agência Brasil)

Oktoberfest

Capital nacional de bares e botecos, berço de uma cultura cervejeira em ebulição, Belo Horizonte planeja disputar o ranking da maior festa mundial da cerveja, a Oktoberfest. Prestes a abrir as portas para o festival típico da cultura alemã, celebrado há mais de 200 anos em Munique, a cidade promove, na próxima semana, encontro de 46 cervejarias, que servirão cerca de 300 rótulos. Atualmente, o festejo, criado originalmente em 1841 para comemorar o casamento de um rei no estado da Baviera, por aqui já concentra o segundo maior público do mundo, em Blumenau, Santa Catarina. São Paulo também já sedia o evento. Em BH, o objetivo é brigar pelo pódio, adianta Márcia Ribeiro, diretora de Negócios e Marketing do Expominas, onde a festa acontecerá. “Fizemos uma leitura desse momento muito interessante vivido por Minas, que tem um número expressivo de cervejarias artesanais com qualidade que nos traz muito orgulho. A expectativa é conseguir marcar posição e fazer com que a Oktoberfest BH seja de fato relevante e representativa para todo o setor”, diz. Ao todo, 45 cervejarias artesanais mineiras, dentre empresas de BH e região metropolitana, do Sul de Minas e Zona da Mata, estarão presentes no festejo, de 4 a 6 de outubro. Somente um fabricante de fora do Estado (de Pomerode/SC) participará da festa. Uma das que prometem conquistar o paladar dos presentes é a São Sebastião, com sede em Macacos, pertinho de BH. Fundada em 2015 pelos sócios Augusto Franco, Daniel Balesteros e Pedro Pereira, a cervejaria levará 800 litros de oito tipos da bebida. Dentre as selecionadas para o festival estão a IPA com rapadura de Itaguara e a American Wheat, com mel de Santa Bárbara. “Nossas cervejas, em sua maioria, são desenvolvidas para o paladar mineiro. São produtos mais gastronômicos que extremos”, diz Augusto Franco, mestre-cervejeiro. (Hoje em Dia)

Samarco

Começam hoje as obras de preparação para que a cava de Alegria Sul possa receber os rejeitos de minério de ferro gerados no Complexo de Germano, da Samarco, o mesmo que em 5 de novembro de 2015 foi paralisado após o rompimento da Barragem do Fundão. A cava é o local de onde o minério de ferro é extraído, no caso, formando um buraco que terá capacidade para estocar 16 milhões de metros cúbicos de material proveniente do processo minerário do complexo que fica entre Mariana e Ouro Preto. Desde dezembro do ano passado a Samarco já dispunha de licenciamento para essa obra, mas a empresa alega que não havia iniciado as intervenções necessárias porque ainda estava em tratativas com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). “Por possuir uma formação rochosa e estável, (a cava) permite a contenção segura do rejeito nela depositado”, informou a mineradora, que é controlada pelas gigantes BHP Billiton (anglo-australiana) e Vale (Brasil). A previsão é de que as obras de preparação da cava levem cerca de 10 meses, atingindo, no pico das intervenções, cerca de 750 empregados diretos e indiretos. A Samarco se comprometeu a contratar de 75% a 80% de mão de obra local, o que trará um certo alívio à população de Mariana, boa parte dela envolvida na atividade mineral e que sentiu diretamente o impacto da paralisação das operações da mineradora e de suas terceirizadas. (Estado de Minas)

Ângela Maria

Aos 89 anos, morreu em São Paulo a cantora Angela Maria. Ela estava internada há 34 dias, no Hospital Sancta Maggiore em decorrência de um quadro de infecção. O velório e o enterro serão realizados neste domingo no Cemitério Congonhas. De acordo com a família, foi um período de sofrimento para a artista. A cantora morreu na noite desse sábado (29). Em um vídeo, publicado no Facebook, Daniel D’Angelo, marido da cantora, Alexandre, um dos quatro filhos adotivos do casal, e um assessor confirmaram a morte e pediram orações. Também afirmaram que jamais deixarão a estrela dela apagar. Angela Maria, conhecida como a Sapoti, foi uma das rainhas do rádio e de estrondoso sucesso entre os anos de 1950 e 1960, em um vídeo no Facebook. "É com meu coração partido que eu comunico a vocês que a minha Abelim Maria da Cunha, a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus", disse Daniel D’Angelo. (Agência Brasil)

Nobel

James P. Allison e Tasuku Honjo são os ganhadores do Prêmio Nobel 2018 de Medicina. A Academia Sueca anunciou nesta segunda-feira (01) que o americano e o japonês irão dividir o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, equivalente a R$ 4.098.402. Os dois desenvolveram pesquisas, separadamente, sobre duas proteínas produzidas por tumores — a CTLA-4 e a PD-1 — que paralisam o sistema imune do paciente durante o tratamento de câncer. "Os tumores produzem as proteínas, chamadas de checkpoints, que bloqueiam o linfócito T, que é a célula mais importante do sistema imune que ataca o tumor. Essas drogas [pesquisadas] retiram esse bloqueio e recuperam o poder de ataque dos linfócitos que estavam paralisados por essas proteínas", explica o oncologista Fernando Maluf, diretor associado do Centro de Oncologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo. O imunologista James P. Allison, 70, da Universidade do Texas, estudou a proteína CTLA-4. Ele descobriu que um bloqueio da proteína poderia retirar o freio sobre os linfócitos T, fazendo com que as células voltassem a atacar o tumor. Em 1994, Allison realizou o primeiro experimento em ratos, que ficaram curados após o tratamento. Em 2010, um estudo clínico mostrou efeitos "impressionantes", segundo a Academia sueca, em pacientes com melanoma (um tipo de câncer de pele) avançado, que não haviam sido observados antes. Já o imunologista Tasuku Honjo, 76, da Universidade de Kyoto, no Japão, estudou uma outra proteína, a PD-1, que também atuava sobre os linfócitos T, só que de forma diferente. Após experimentos em laboratório, um estudo realizado em 2012 também demonstrou eficácia em tratar pacientes com diversos tipos de câncer. (G1)