Vacina

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta neste domingo, 9, a 161.642.302, o equivalente a 75,78% da população total. Nas últimas 24 horas, 11 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e do Distrito Federal. Entre os mais de 161 milhões de vacinados, 144,3 milhões receberam a segunda dose, o que representa 67,66% da população com a imunização completa contra o coronavírus. Nas últimas 24 horas, 30 mil pessoas receberam a 2ª dose. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, além da terceira de reforço (39.401), o Brasil administrou 81.721 doses neste domingo. Os Estados de Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso, Maranhão, Paraíba, Tocantins e Sergipe, não atualizaram os dados da imunização. O Acre informou que "não atualizou nenhum número em virtude da instabilidade do sistema de notificação". (Estadão)

Capitólio

A Polícia Civil de Minas (PCMG) identificou, até a manhã desta segunda-feira (10), oito vítimas do desabamento de parte de um cânion no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), no último sábado (8). Ao todo, foram dez mortes; todos estavam na lancha Jesus. Entre as vítimas estão Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG); Camila Silva Machado, de 18 anos, de Paulínia (SP); Marlene Augusta da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas; Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, natural de Anhumas (SP); Geovany Teixeira da Silva, de 37 anos, natural de Itaú de Minas; Thiago da Silva Nascimento, de 35 anos, natural de Passos; Goevany Gabriel de Oliveira da Silva, de 14 anos, natural de Alfenas (MG) e Mykon Douglas de Osti, de 24 anos, de Campinas (SP). De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram identificadas por meio da papiloscopia, que é análise das digitais. (Rádio Itatiaia)

Interdição

Minas Gerais começou a semana com mais de 100 pontos de interdição em rodovias federais e estaduais por conta de danos provocados pelas chuvas. A atualização foi divulgada no início da manhã desta segunda-feira (10/1). Às 6h, segundo o Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), da Polícia Militar de Minas Gerais, o estado contava com 76 pontos de interdição parcial e 26 de interdição total em BRs e MGs que cortam o estado. Ao todo, a PM contabiliza 102 pontos. Ontem à noite, eram 95. Pouco antes das 6h, o km 506 da BR-381 em São Joaquim de Bicas, na Grande BH, foi fechado diante do risco de transbordamento do Rio Paraopeba, que poderia passar sobre a ponte. O trecho foi fechado no km 502, sentido Sul, e no km 507, sentido Norte. Em Itaguara, também na região metropolitana, a BR-381 foi interditada no km 574, sentido Sul, por conta de uma queda de barreira. Às 5h45, ainda não havia previsão para liberação. Em outro trecho na BR-381, em Itatiaiuçu, o trânsito foi interditado parcialmente no sentido BH por causa de outra queda de barreira interditando as faixas da direita e acostamento no km 541,5. Também hoje, no km 527 da BR-381, em Brumadinho, parte da pista cedeu, interditando a pista no sentido São Paulo/Belo Horizonte. O trânsito flui em ambos os sentidos, em pista simples, no sentido São Paulo. (Estado de Minas)

BR-040

Interditada totalmente desde a manhã deste sábado (8) por conta do transbordamento de um dique na barragem Santa Bárbara, que pertence à empresa Vallourec, a BR-040 foi liberada, nos dois sentidos, na manhã segunda-feira (10), no km 562, em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. As pistas começaram a passar por um processo de limpeza neste domingo (9). Mesmo com a possível liberação da BR-040, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recomenda aos motoristas que evitem transitar nesses dias de chuva intensa e ininterrupta. De acordo com o órgão várias rodovias e rotas alternativas têm bloqueios e riscos. Caso seja imprescindível viajar, as autoridades recomendam que o motorista consulte aplicativos como o Waze e as redes sociais da PRF, Polícia Militar Rodoviária e site do DEER-MG. (Rádio Itatiaia)

CSN

Fiscalização da Agência Nacional de Mineração na mina Casa Pedra, da CSN, em Congonhas, identificou no dique de sela "pequenas erosões causadas pela chuva, que amanhã estarão normalizadas". No dique principal, a vistoria achou "zero", segundo o diretor geral da ANM, Guilherme Gomes. Segundo ele, após a apreensão gerada na cidade a partir de vídeos que circularam na cidade com a suposta atuação da CSN para conter vazamentos durante a forte chuva que atingiu diversas regiões de Minas Gerais neste sábado, a equipe da agência reguladora foi enviada ao local. Gomes diz que os diques estão intactos, seguros, a empresa está vigilante e a agência também. A empresa garante que a estrutura é estável. A barragem Casa de Pedra tem cerca de 50 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério, quase quatro vezes mais do que a da barragem do Córrego do Feijão, que se rompeu em janeiro de 2019, matando 270 pessoas. Além disso, de acordo com informações do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), dois bairros - Residencial Gualter Monteiro e Cristo Rei - seriam atingidos pela lama de rejeitos em cerca de 30 segundos. (Rádio Itatiaia)

Pará de Minas

A prefeitura de Pará de Minas, na Região Central do Estado, emitiu alerta máximo para os moradores do entorno da Usina Hidrelétrica do Carioca na noite deste domingo (9/1). Segundo o Executivo Municipal, a estrutura, situada no distrito de Carioca, apresenta alto risco de rompimento. Além de Pará de Minas, um eventual estouro afetaria as cidades de Pitangui, Onça de Pitangui, (especialmente o distrito de São João de Cima) e Conceição do Pará (nos povoados de Casquilho de Baixo, Casquilho de Cima). Nessas localidades, o poder público orienta aqueles que vivem abaixo da hidrelétrica, que pertence à empresa Santanense, a deixarem suas casas imediatamente."A situação é crítica. O dique verte água pela laterais e pelas bordas. Algumas fazendas estão alagadas", explica Sargento Oliveira, da 2ª Companhia do 10° Batalhão do Corpo de Bombeiros.  (Estado de Minas)

 Vôlei

A pandemia da Covid-19 afetou profundamente o voleibol brasileiro no início de 2022. Devido ao alto número de casos positivos logo após o recesso de fim de ano, pelo menos nove jogos da Superliga, além da disputa da Copa Brasil masculina, precisaram ser remanejados para datas futuras, complicando o calendário nacional do esporte no primeiro semestre. A situação já começava a dar sinais de preocupação no fim de dezembro de 2021, quando o duelo entre Sesi-SP e Farma Conde São José, pela Superliga masculina, precisou ser adiado devido a cinco casos de Covid no time do Sesi. Após a pausa entre o turno e o returno, porém, o crescimento exponencial de infecções forçou times, masculinos e femininos, juntamente à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), a procurar soluções para a continuidade dos torneios nacionais. Até a manhã do último sábado (8), estimava-se que ao menos 60 profissionais, entre atletas e membros das comissões técnicas, dos dois naipes, estavam afastados para cumprir o isolamento. Pelas regras da CBV, a realização de testes para detecção da Covid-19 não é obrigatória. Segundo o regulamento da Superliga, “os testes de RT-PCR ou teste de antígeno deverá ser realizado somente em caso de sintomas ou nos casos de não vacinação ou ciclo vacinal incompleto”. Além disso, os clubes não são obrigados a divulgar o número de atletas que tiveram teste positivo, por isso, o impacto real da pandemia no vôlei pode não ser precisamente mensurado. Ainda segundo os critérios da CBV, um clube pode solicitar o adiamento de um jogo caso apresente quatro ou mais atletas infectados no total, ou caso os dois líberos e/ou dois levantadores estejam afastados do elenco. Para os times mineiros, a abertura do returno foi afetada para o Sada Cruzeiro e o Fiat Gerdau Minas, na Superliga masculina, e o Itambé Minas, na feminina. Com quatro casos positivos no elenco, incluindo os dois levantadores, Cachopa e Resley, a primeira partida do Cruzeiro, contra o Farma Conde São José, que seria realizada nesse domingo (9), foi remarcada para o dia 15 de fevereiro. (O Tempo)

Djokovic

A decisão do governo da Austrália de cancelar o visto de Novak Djokovic foi anulada nesta segunda-feira. O juiz Anthony Kelly, responsável pelo caso, ordenou a libertação imediata do tenista da detenção na imigração. O magistrado destacou ainda na audiência que a decisão de cancelar o visto temporário seria revogada e que o governo australiano arcaria com suas custas e tomaria “todas as providências necessárias para liberar o requerente imediatamente”. Após a audiência, o governo da Austrália já informou que vai recorrer da decisão. Segundo o portal australiano "The Age", o ministro da imigração, Alex Hawke, afirmou que caso Djokovic tenha novamente o visto cancelado, ele pode ser banido de entrar na Austrália pelos próximos três anos. O advogado de Djokovic, Nicholas Wood, confirmou que a estrela do tênis já está com sua equipe jurídica em um local que ainda não foi confirmado. Novak Djokovic passou por uma audiência na segunda-feira para tentar validar seu visto de entrada na Austrália. Documentos da Corte Australiana mostram que o sérvio confia em uma infecção recente por covid para se qualificar para uma autorização de exceção e assim jogar o Australian Open sem ter se vacinado contra o coronavírus. O caso de covid do tenista não havia se tornado público até este sábado. Djokovic desafiou o cancelamento de seu visto na quarta-feira, quando desembarcou em Melbourne. Desde então, ele esteve retido em um hotel esperando a liberação para jogar o Grand Slam sem a necessidade dos 14 dias de quarentena obrigatória no estado de Victoria para pessoas que não tomaram a vacina. (G1)