Déficit no orçamento 2016
O governo vai encaminhar sua proposta de Orçamento da União de 2016 com uma previsão de deficit primário ao Congresso. A decisão aconteceu neste domingo, após, nesse sábado, desistir de recriar a CPMF. Sem o tributo, o atual comando decidiu por um orçamento realista sem as receitar que não poderiam vingar. As informações são da Folha de S. Paulo.
A decisão foi dita pela presidente Dilma Rousseff, ainda no sábado a líderes aliados – entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Um assessor disse ao jornal paulista que o governo preferiu evitar reações negativas do mercado e deve anunciar nos próximos meses algumas propostas estruturais, como na Previdência Social. (Estado de Minas)
Golpe pelo Facebook
Uma mensagem falsa postada no Facebook induz os internautas a procurar informações no site da Receita Federal, mas, na verdade, trata-se de mais uma das artimanhas de criminosos para instalar programas maliciosos no computador da vítima. O texto desperta a curiosidade, pois diz que o nome da pessoa “está aparecendo na lista de inscrições da malha fina”.
A tela apresentada no Facebook mistura um link verdadeiro da Receita Federal e um falso, que baixa um programa para o computador dos desavisados. Por segurança, o Fisco alerta que os programas, como o gerador do Imposto de Renda, por exemplo, devem ser obtidos diretamente na página da RFB na internet. No caso do programa que é disponibilizado na mensagem falsa, um olhar mais atento permite verificar que o servidor de aplicativos não é o da Receita Federal (como na linha tracejada em vermelho). (Estado de Minas)
Desemprego
Em meio à grave situação do mercado de trabalho brasileiro, que já registra um total de 8,4 milhões de desocupados, segundo a Pnad Contínua, Minas Gerais está, há um ano, sem uma das suas principais ferramentas para medir os níveis de emprego e desemprego em Belo Horizonte e região metropolitana. Prometida pelo governo estadual para ser reativada ainda no primeiro semestre, a pesquisa mensal feita em Minas desde 1995 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) está paralisada desde junho do ano passado, por questões financeiras. O atual governo prometeu, em fevereiro, que retomaria o trabalho feito pelo Dieese junto com os pesquisadores da Fundação João Pinheiro ainda no primeiro semestre deste ano, o que não ocorreu. Agora, com o nível de desemprego avançando no estado, e chegando a 7,8%, segundo a Pnad, a nova promessa para a retomada é o primeiro semestre de 2016.
Criado em 1984, como levantamento domiciliar contínuo da Região Metropolitana de São Paulo, em um convênio entre o Dieese e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) é um instrumento para aferir a realidade socieconômica. A partir de 1987, começou a ser implantada em outras regiões do país. À medida que os levantamentos foram se disseminando. na década de 90, governos estaduais passaram a se interessar pelo estudo. Em Minas, para a Região Metropolitana de BH, o trabalho começou em 1995, por meio de convênio com a Fundação João Pinheiro, e parceria com o governo de estado. (Estado de Minas)
Funcionalismo
Entre 2003 e 2013, o número de servidores públicos no governo federal subiu 28%, de 456 mil servidores para quase 600 mil. A quantidade de cadeiras de ministros também aumentou — e hoje é recorde, fazendo do Brasil o país com mais pastas num ranking das 50 nações com as maiores economias. Mas cortar ministérios não vai fazer milagre: estudos e análises de economistas sobre a situação da máquina pública federal mostram que o governo Dilma Rousseff vai precisar de uma reforma administrativa que signifique mais do que mudança de status de ministério e incorporação de órgãos, se quiser fazer as contas públicas respirarem.
A comparação da administração federal entre 2003 e 2013 é parte de levantamento realizado pelo economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) José Celso Cardoso, que em 2011 coordenou estudo sobre o perfil da ocupação no setor público. Quando é vista a variação em cada órgão, um dos maiores aumentos foi na Presidência da República (143%, de 3,7 mil para 9,1 mil), incluindo a Vice-Presidência e órgãos como a Anac, a Abin e as secretarias ligadas à Presidência, como Portos, Assuntos Estratégicos e Aviação Civil. Minas e Energia teve aumento de 69% (de 2 mil para 3,4 mil); Transportes, de 62% (de 3,8 mil para 6,2 mil); e a Educação, alvo do lema “Pátria Educadora” do segundo governo Dilma, de 50% (de 164 mil para 247 mil). A conta não inclui as estatais. (O Globo)
Desaceleração da China
A derrocada épica do mercado de ações da China na semana passada dá a impressão de que Pequim pode ter desistido de tentar sustentar o mercado ou está ao menos recuando para posteriormente defender um nível inferior. A questão é: o que o governo vai fazer com todos os ativos que comprou?
Ao contrário dos resgates dos EUA de 2008 e 2009, a China está na posição nada invejável de ter comprado perto do topo das ações, e não do piso. Conseguir lucro com seus investimentos parece improvável, com o mercado até agora abaixo do nível observado quando boa parte das compras ocorreu.
Se o grupo de entidades de resgate conhecido como o "time da seleção" - bancos, corretoras, fundos de pensão e as agências governamentais - está pisando de lado, parece provável que seus ativos vão cair ainda mais em valor. O Shanghai Composite Index negociou em um intervalo entre 2000 e 2400 pontos durante os três anos antes de a bolha ser formada. O retorno para esse intervalo representaria outra queda de 20% em relação às mínimas recentes. (Estado de Minas)
Imigração na Europa
Um dos destinos mais visados pelo enorme contingente de refugiados que tem chegado à Europa nos últimos meses, a Alemanha planeja mapear quais são os países mais "seguros" para receber de volta parte dos imigrantes que entram em seu território.
"Para poder ajudar os que estão num situação de emergência, temos que dizer também àqueles que não estão que não podem ficar aqui", disse neste domingo (30) a chanceler alemã, Angela Merkel, num evento público em Berlim.
Segundo a líder alemã, é preciso "integrar com maior rapidez em nossas vidas aqueles que precisam de proteção", mas também enviar de volta com rapidez quem já teve seu asilo negado no país. (Folha de São Paulo)
Morre comandante brasileiro no Haiti
Morreu neste domingo, aos 57 anos, o general do Exército José Luiz Jaborandy Júnior, comandante militar da missão da ONU no Haiti. O brasileiro assumiu a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) em 15 de março de 2014 em substituição ao general Edson Leal Pujol.
A informação da morte foi confirmada ao G1 pelo filho do militar. Jaborandy teria sofrido um infarto fulminante durante uma viagem do Haiti a Manaus, onde iria conhecer sua neta, nascida há poucos meses.
Sua última missão, antes de atuar no Haiti, foi comandar a 8ª Região Militar, em Belém, ligada ao Comando Militar do Norte. Jaborandy ingressou no Exército Brasileiro em 1976 e se formou pela Escola de Comando e Estado-Maior do Brasil e pelo Instituto de Estudos Superiores Militares de Portugal. (O Globo)