Coronavírus

A China confirmou que um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) vai chegar ao país nesta quinta-feira (14) para conduzir uma investigação sobre as origens da pandemia do coronavírus. Um comunicado de uma sentença da Comissão Nacional de Saúde chinesa afirmou que a delegação vai se reunir com as autoridades de saúde do país. Não ficou claro se os especialistas da OMS vão viajar para a cidade de Wuhan, onde o coronavírus foi detectado pela primeira vez, no fim de 2019. Negociações para a visita estão em andamento há algum tempo. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou frustração com o atraso na semana passada, dizendo que membros da equipe científica internacional partindo de seus países de origem já tinham iniciado a viagem como parte de um acordo entre a entidade e o governo chinês. A China tem exercido um controle estrito de todas as pesquisas domésticas sobre a origem do vírus. A Austrália e outros países pediram uma investigação sobre a origem da pandemia. (Estadão)

Minas

Com 4.443 registros nas últimas 24 horas, Minas Gerais chegou a 592.311 casos confirmados de covid-19. As informações constam no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) neste domingo. Em relação às mortes, foram 115 nas últimas 24 horas, totalizando 12.709 óbitos. O estado contabiliza, ainda, 49.541 casos em acompanhamento e 530.061 recuperados. As mortes e casos registradas nas últimas 24 horas não significam, necessariamente, óbitos e infectados no período. Mas, sim, que foram contabilizadas pela SES-MG no intervalo. Nesse sábado (9) Minas bateu recorde de casos de covid-19 registrados em 24 horas, com 8.399 novos infectados. Na sexta-feira (8) o estado já havia registrado o maior número desde o início da pandemia, com 7.812 registros. (Rádio Itatiaia)

Comércio

O comércio, bares e restaurantes e serviços considerados não essenciais pela prefeitura voltam a ser fechados a partir desta segunda-feira (11). Válida por tempo indeterminado, a medida foi anunciada na semana passada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e visa conter a alta de casos de covid-19. Insatisfeitos, setores atingidos prometem manifestações para hoje na porta do Executivo, na avenida Afonso Pena, região Centro-Sul da capital mineira. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) promete manifestação às 9h30, segundo o presidente da entidade em Minas Gerais, Mateus Daniel. "Vamos nos manifestar pelo direito de trabalhar, cuidar das nossas famílias. Os nossos trabalhadores precisam ter a garantia dos empregos. A culpa da prefeitura de não manter os leitos abertos não pode ser paga pelos comerciantes. Nossa pauta será somente o trabalho e os trabalhadores. Não existe pauta ideológica, esquerda ou direita, existe o direito de trabalhar", manifestou-se. Outro protesto é do grupo de ativistas políticos chamado Patriotas. A manifestação está marcada para as 10h. A tendência é que os dois protestos se juntem na porta da prefeitura. Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) diz que lamenta os impactos que vem sendo causados pela pandemia nas diferentes atividades econômicas e destaca que sempre manteve diálogo com os setores para construir conjuntamente soluções e alternativas para redução de danos. (Rádio Itatiaia)

Coronavac

O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse em entrevista à GloboNews na manhã desta segunda-feira (11), que os dados da eficácia global dos testes da CoronaVac realizados no Brasil serão apresentados em coletiva de imprensa no Instituto Butantan nesta terça-feira (12). “Esses dados que nós chamamos de eficácia global estão em posse do Butantan e da agência reguladora, a Anvisa, e dessa maneira saberemos todos amanhã essa informação que é de fundamental importância para que nós possamos inseri-la inclusive nas próprias campanhas [de vacinação]”, disse o secretário. Na semana passada, o Instituto disse que a vacina atingiu 78% de eficácia em casos leves e 100% para casos graves e moderados, ou seja, a vacina protegeu contra mortes e complicações mais severas da doença. Entretanto, a eficácia global da Coronavac, que aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos, sejam eles leves, moderados ou graves, ainda não foi divulgada. Na Indonésia, dados preliminares de testes de fase 3 no país mostraram uma eficácia de 65,3% para a vacina. O país aprovou o uso emergencial da CoronaVac e o presidente do país, Joko Widodo, deve receber a primeira dose na quarta (13). (G1)

Coronavac I

No cálculo de especialistas, a eficácia global da CoronaVac no Brasil também deve ficar pouco acima de 60%, o que é considerado um bom índice de proteção. A CoronaVac é uma vacina contra a Covid-19 que usa vírus inativados. Ela é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que é vinculado ao governo de São Paulo. De acordo com os pesquisadores chineses, a CoronaVac não apresentou "nenhuma preocupação com relação à segurança". A maioria das reações foram leves, sendo que a mais comum foi a dor no local da injeção. No sábado (9), a A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que o Instituto Butantan entregou documentação incompleta dos dados dos testes feitos no país e cobrou o envido das informações. Na ocasião, o Butantan disse que a solicitação faz parte do processo e que será prontamente atendida. Entretanto, nesta segunda, o secretário da saúde alegou que o Instituto enviou um dossiê com mais de 10 mil páginas e que o governo de São Paulo recebeu com estranheza as declarações da Agência. "Mesmo com a solicitação de falta, o Butantan retornou ao envio, garantindo essa análise no tempo que foi instituído. Porém, causa estranheza, mesmo que por uma segunda vez, esse material tenha sido enviado pelas equipes científicas. Por que eu reforço isso? Por que o Butantan é centenário e tem uma expertise altíssima nos protocolos e principalmente de vacina junto com a Anvisa. Seria muito estranho, muito negligente, não se enviar um ou outro material que é um material básico. Durante o fim de semana, a revelação que não havia feitas as referências de quais não receberam e quais receberam placebo. Isso é muito básico. Dessa maneira, nos causa profunda estranheza esse tipo de colocação", afirmou Gorinchteyn. (G1)

Vacina

Governadores esperam definir um cronograma de vacinação contra a Covid-19 em uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na terça-feira, 12. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que os Estados vão pedir ao governo federal que a campanha inicie em uma mesma data nos 26 Estados e no Distrito Federal. “Estou esperançoso que vamos sair desta agenda com uma data para iniciar a vacinação nas 27 Unidades da Federação, dependendo da liberação da Anvisa, de 22 a 27 de janeiro”, disse Dias, que coordena a articulação do Fórum Nacional dos Governadores na Covid-19.  (Estadão)

Eleitor

O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta semana para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições. O prazo vence na quinta-feira (14) para quem faltou ao primeiro turno das eleições municipais 2020. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS. O procedimento pode ser feito também pela internet, por meio do Sistema Justifica. Ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em qualquer um dos casos, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo por que não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta. Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo. (Agência Brasil)

Fux

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, garantiu que a Corte, "como guardiã da democracia constitucional permanecerá vigilante para que a situação registrada nos EUA no último 6 de janeiro jamais ocorra no Brasil". A afirmação foi feita em artigo publicado no jornal O Globo deste domingo. Segundo ele, o Judiciário tem papel essencial, porque cabe a esse poder ser o garantidor do cumprimento das leis e da Constituição. "Não se pode hesitar em cumprir essa missão", escreveu Fux. O presidente do Supremo disse que "não há democracia sem respeito às instituições", - sendo elas do Judiciário, do Legislativo, do Executivo ou mesmo as privadas -, e afirmou que qualquer líder que busque subjugá-las, "concentrando e abusando do poder a ele concedido pelo voto, deve sofrer imediata reação da imprensa livre, da sociedade crítica e dos demais poderes constituídos". "Vitórias eleitorais não representam carta-branca para desígnios individualistas ou decisões arbitrárias. O governo é das leis e não dos homens", disse o ministro no artigo. "Preservaremos a democracia a qualquer custo", concluiu. Vale lembrar que, um dia após os fatos ocorridos nos Estados Unidos, quando extremistas invadiram a sede do Legislativo americano para interromper a confirmação da eleição naquele país o presidente Jair Bolsonaro voltou a levantar dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e a pressionar pela instituição do voto impresso. (Estadão)

Enem

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 devem estar atentos às regras para evitar o contágio pelo novo coronavírus. As medidas que devem ser adotadas tanto na aplicação do Enem impresso quanto do Enem digital estão previstas nos editais dos exames, e o descumprimento poderá levar inclusive à eliminação dos candidatos. A máscara de proteção facial será item obrigatório nesta edição do Enem. Além de precisar apresentar um documento oficial original com foto e de ter uma caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, quem não estiver de máscara não poderá fazer a prova. Dentro de sala, os estudantes deverão permanecer com a máscara durante toda a realização do exame. O edital prevê que a máscara deve ser usada da maneira correta, cobrindo o nariz e a boca. Caso isso não seja feito, o participante será eliminado. Os candidatos poderão levar máscaras para trocar durante a aplicação, seguindo a recomendação de especialistas da área de saúde. O equipamento de proteção poderá ser retirado apenas para a identificação dos participantes, para comer e beber. Toda vez que retirarem a máscara, os participantes não devem tocar na parte frontal dela, e devem, em seguida, higienizar as mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelo aplicador. As mãos devem ser higienizadas também quando os participantes forem ao banheiro e no decorrer do exame. Outra regra é o distanciamento social. As salas, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), estarão dispostas de forma a assegurar a distância entre os participantes. (Agência Brasil)

Chuva

Belo Horizonte vem enfrentando fortes chuvas desde o início do ano. No entanto, a expectativa da meteorologia é de redução do volume das precipitações nesta semana. Até aqui, nos dez primeiros dias de 2021, já choveu mais do que o esperado para todo o mês de janeiro na região Centro-Sul da capital. Outras seis regiões da cidade superaram 60% do acumulado estimado. De acordo com a Defesa Civil, a média climatológica para janeiro é de 329,1 mm. Na Centro-Sul, já choveu 339,2 mm; 103,1% da média. Os números superam o mesmo período do ano passado, no qual foi registrado acumulado de 293,6 mm no dia 10. “Isso não significa que o mês de janeiro deste ano será pior do que o do ano de 2020. Para a próxima semana, a expectativa é de que as chuvas sejam inferiores às dessa que passou. As pancadas não serão tão significativas”, considerou o diretor de Meteorologia e Alerta de Risco da Defesa Civil de Belo Horizonte, Dayan Diniz de Carvalho. Em todo o janeiro de 2020, a região registrou 957,2 mm no acumulado, 291%. Na época, fortes temporais atingiram a capital, sendo o mais marcante no dia 28, com registros de alagamentos atípicos nos bairros de Lourdes, São Bento, Centro e Belvedere. Em apenas três horas, foram 175,6 milímetros de chuva. (Hoje em Dia)