Polícia Federal
 
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e o ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro Ricardo Saadi depõem à PF em Brasília, nesta segunda-feira (11). Eles serão ouvidos no inquérito que apura suposta tentativa de interferência de Jair Bolsonaro na corporação. O ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo também presta depoimento nesta segunda-feira, mas na superintendência da corporação em Curitiba. A audiência deve ser realizada às 10h. O inquérito foi aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão do cargo, no fim de abril. Ele disse ter sido pressionado por Bolsonaro a fazer mudanças na cúpula da Polícia Federal. Ramagem e Saadi, ambos delegados da Polícia Federal, foram citados por Moro em um depoimento de oito horas prestado no último dia 2, em Curitiba. O mesmo aconteceu com o ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo, que será ouvido na manhã desta segunda, também na capital paranaense. Ao todo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello autorizou a tomada de 10 depoimentos no inquérito – todos, marcados para esta semana e relacionados às afirmações de Moro. (G1)
 
Polícia Federal I
 
A suposta interferência de Bolsonaro veio à tona em 24 de abril, quando Maurício Valeixo foi exonerado da direção-geral da PF. Para a vaga, foi nomeado o diretor da Abin – e amigo da família Bolsonaro – Alexandre Ramagem.
Horas depois, Moro anunciou sua demissão do ministério, declarou que não via motivo razoável para a troca e disse que vinha sofrendo pressões para mudar outros diretores da corporação. Entre eles, o então superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi. A substituição de Valeixo foi levada ao Supremo Tribunal Federal pelo PDT, e o ministro Alexandre de Moraes decidiu suspender a nomeação de Alexandre Ramagem por verificar indícios de "desvio de finalidade". Com isso, Ramagem voltou para a Abin e o governo nomeou Rolando Alexandre de Souza para o comando da PF. (G1)
 
Bolsonaro
 
Confrontado por um popular em frente ao Palácio da Alvorada que afirmou "a democracia pede sua renúncia ou impeachment", o presidente da República, Jair Bolsonaro, respondeu que fica no comando do país até 1º de janeiro de 2027. Para seguir no cargo até esta data, Bolsonaro precisa vencer as eleições a presidente de 2022 e cumprir um segundo mandato. O presidente também minimizou nesse domingo (10) gastos com cartões corporativos da Presidência. Para apoiadores, mesmo sem ser questionado, ele disse que as despesas subiram porque teve de enviar aviões à China para repatriação de brasileiros que estavam isolados em Wuhan, em razão do surto da covid-19. "Teve quatro aviões para China para buscar gente lá. Daí gastou mesmo" disse. Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos. (Agência Estado)
 
Bolsonaro I
 
A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto. Os gastos com cartão corporativo da Presidência República na gestão Bolsonaro superam os registrados por Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT). O gasto médico no governo Bolsonaro é de R$ 709,6 mil por mês, o que representa uma alta de 60% em relação ao governo do emedebista e de 3% em comparação com a administração da petista. As declarações foram feitas no fim da tarde desse domingo (10), quando Bolsonaro parou em frente à residência oficial para conversar com apoiadores.Ele retornara de uma cerimônia de "chá revelação" na casa de deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, que será pai de uma menina. "Vou sair em 1º de janeiro de 27", disse Bolsonaro ao popular. (Agência Estado)
 
FHC
 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticou o atual chefe do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista à Itatiaia veiculada no programa Domingo Especial, FHC disse que o presidente “age por impulso” e que parece não haver no momento uma “condução competente do jogo institucional”. “Ao invés de arbitrar, ele toma um lado e quer esmagar o outro. Para o país, é complicado. Este momento de pandemia requer o oposto, requer coesão”, disse. Ele também considerou “insensata” a demissão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, acredita haver um dilema vivido pelo atual chefe da pasta, Nelson Teich, e comentou a saída do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. “Vão se acumulando esses erros”, analisou. Leia aqui a entrevista completa. (Rádio Itatiaia)
 
Enem
 
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começam nesta segunda-feira (11) e vão até o dia 22 de maio. Elas poderão ser feitas por meio da página do Enem na internet. A partir deste ano o Enem terá duas modalidades de provas, as impressas, com aplicação prevista para os dias 1º e 8 de novembro, e as digitais, para os dias 22 e 29 de novembro. O participante que optar por fazer o Enem impresso não poderá se inscrever na edição digital e, após concluir o processo, não poderá alterar sua opção. A estrutura dos dois exames será a mesma. Serão aplicadas quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira - inglês ou espanhol. Neste ano, será obrigatória a inclusão de uma foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e deverá ser pago até 28 de maio. (Agência Brasil)
 
Coronavírus
 
O Brasil chegou a 11.123 mortes por covid-19 neste domingo. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no início da noite, são 162.699 casos confirmados, sendo 6.760 registrados nas últimas 24 horas. O número de mortes registrado no mesmo período foi de 496. Segundo dados do ministério, dos 496 óbitos registrados, 132 tiveram como data da morte os últimos três dias. Ainda segundo o ministério, 64.957 pessoas se recuperaram da doença, e 1.892 mortes estão em investigação. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (3.709). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.714), Ceará (1.114), Pernambuco (1.047) e Amazonas (1.004). (Agência Brasil)
 
Nova Lima
 
Uma semana após flexibilizar a abertura do comércio local, Nova Lima foi obrigada a estabelecer regras mais rígidas para evitar aglomerações. A partir desta segunda-feira (11), passa vigorar um novo decreto, já disponibilizado nas redes sociais. Ele estabelece que clientes poderão ficar até uma hora dentro de restaurantes e esses estabelecimentos não poderão vender bebidas alcoólicas durante o período de quarentena. O horário de funcionamento é das 11h às 15h e o atendimento deve ser feito nas mesas internas. Durante a última semana, vários bares do município da Região Metropolitana de Belo Horizonte voltaram a funcionar e atraíram clientes sem máscaras. A situação provocou polêmica entre internautas. (Hoje em Dia)
 
Nova Lima I
 
O prefeito da capital, Alexandre Kalil, chegou a ligar para o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, para conversar sobre as aglomerações de pessoas nos bares que reabriram as portas. Nova Lima tem 96 casos de Covid-19 confirmados e está ao lado da capital mineira, que confirmou 947 casos da doença e 26 mortes. A prefeitura planejou uma reabertura gradual em três etapas. Na primeira, válida desde o dia 5, foram permitidas as reaberturas de restaurantes e bares, além de comércio varejista, salões de beleza, pet shops e escritórios. Mas todos os empresários devem seguir medidas de prevenção ao novo coronavírus. Os restaurantes deveriam trabalhar com um terço da capacidade e distanciamento de um metro e meio entre as mesas, por exemplo. (Hoje em Dia)
 
EUA
 
Três autoridades que orientaram a resposta dos Estados Unidos (EUA) à pandemia de covid-19 estão em quarentena, depois de entrar em contato com alguém que teve teste positivo para a doença, disseram os porta-vozes. Um deles é Anthony Fauci, 79 anos, do alto escalão da equipe de resposta ao coronavírus da Casa Branca. O caso é considerado de risco relativamente baixo com base no grau de sua exposição, segundo um representante do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas. Fauci, diretor do instituto, teve teste negativo para a infecção e continuará sendo monitorado regularmente, afirmou em comunicado. Robert Redfield, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), "trabalhará remotamente pelas próximas duas semanas", após uma "exposição de baixo risco" na quarta-feira (6) a uma pessoa na Casa Branca que tem a doença, informou o CDC em nota. Redfield tem 68 anos. Ele está "se sentindo bem" e não apresenta sintomas, acrescentou a nota. (Agência Brasil)
 
Reino Unido
 
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesse domingo (10) que o isolamento contra o coronavírus ainda não acabará e pediu que as pessoas “fiquem alertas” aos riscos, ao mesmo tempo em que explicou seu plano para aliviar as medidas que fecharam boa parte da economia por quase sete semanas. Embora as orientações sejam para a Inglaterra, o governo britânico quer também que as outras nações do Reino Unido - Gales, Escócia e Irlanda do Norte - adotem a mesma abordagem, mas houve divisões imediatas, com a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, dizendo que permaneceria com a mensagem “fique em casa”. Johnson anunciou um limitado afrouxamento das restrições, incluindo permitir que pessoas façam exercícios ao ar livre com mais frequência e encorajando aqueles que não podem trabalhar em casa a retornar aos seus empregos. (Agência Brasil)
 
Frio
 
Belo Horizonte registrou o dia mais frio do ano, após os termômetros marcarem 10°C, com sensação térmica de -1°C na madrugada deste domingo (10), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O vento na capital chegou a 45 km/h. No sábado (9), a capital já havia registrado a menor temperatura de 2020. Na estação Cercadinho, no bairro Buritis, região Oeste, os termômetros macaram 10,6ºC nas primeiras horas do dia.  Em Minas Gerais, a mais baixa temperatura foi registrada em Caldas, no Sul do Estado, onde os termômetros marcaram 3,4ºC. O dia mais frio do ano no Estado ocorreu nesse sábado (9), em Monte Verde, também na região Sul, com 2,3ºC.  Para a segunda-feira (11) são esperadas geadas nos municípios próximos à Serra da Mantiqueira. A temperatura nessas regiões continua entre 2ºC e 4ºC.  (Hoje em Dia)