Ministro da Justiça

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decidiu deixar a pasta e entregará o cargo no início desta semana. Interlocutores da equipe de Dilma Rousseff dizem que ele já tomou a decisão. A informação é da colunista Mônica Bergamo, na "Folha de S. Paulo" Afirmam ainda que, embora a presidente preferisse que ele continuasse onde está, desta vez Cardozo, que já ameaçou pedir demissão em outras oportunidades, não deve voltar atrás. Os dois já teriam inclusive conversado sobre a eventual demissão. Não está descartada a possibilidade de ele ser aproveitado em outro cargo. (O Tempo)

Dengue

Apreensão e angústia fazem parte da rotina da pediatra Ariete Araújo, que também é diretora do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) e denuncia problemas em unidades como a UPA Norte, onde atende. Segundo ela, a falta de medicamentos e insumos básicos, como lençol para macas, papel-toalha e outros itens de uso corriqueiro, fica mais evidente com a epidemia. Com o aumento da demanda, ela garante que a ausência desses materiais e de mão de obra é mais sentida por pacientes e profissionais. “Na escala da pediatria e enfermaria não tem reposição quando alguém sai de licença ou de férias. Se aumenta demanda, tem sobrecarga maior de trabalho”, acrescenta. A falta do teste rápido de dengue é outra preocupação. Na UPA Norte, segundo a pediatra, os testes acabaram há duas semanas. “Fazemos um diagnóstico presumido com hemograma e avaliação dos sintomas, mas em crianças é mais difícil”, diz ela, lembrando que o diagnóstico final de dengue pode levar um mês. Preocupação recorrente nos ambulatórios é também a falta de dimensão da epidemia de zika. “Apenas 20% dos que têm zika apresentam sintomas, então não sabemos mensurar quantas pessoas estão mesmo infectadas. Já na febre chikungunya, 70% têm sintomas, que podem se prolongar por meses”, conta. (Estado de Minas)

PT critica governo

Rio de Janeiro - Um dia após as comemorações do aniversário do PT, líderes do partido negaram a existência de um processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff em relação à legenda. Mesmo com a ausência da mandatária no evento, os petistas disseram que o partido continuará sendo a principal base de sustentação do governo no Congresso, mas que ainda assim não abandonará suas convicções. “Nem o governo pode ficar prisioneiro do PT nem o PT pode ficar prisioneiro do governo”, afirmou o líder do governo na Câmara e vice-presidente nacional da legenda, deputado José Guimarães (CE). O dirigente disse que o PT compõe a coalizão como qualquer outro partido e que tem direito a divergir das posições do Palácio do Planalto. Por ser a bancada mais fiel ao Executivo nas votações, Guimarães acredita que o PT tem autoridade para propor sugestões e caberá ao governo decidir se acolhe ou não as posições do partido. “Isso é normal”, emendou. Ele lembrou que foi aprovada uma resolução reiterando o apoio do PT a Dilma e destacou que a preocupação é com a manutenção do projeto petista de governo e não com os indivíduos. “É o projeto que está em jogo”, resumiu. (Estado de Minas)

Prévias do PSDB

O processo de prévias que definirá o candidato do PSDB à prefeitura de SP já registrou casos de agressão e até mesmo de invasão a um dos locais de votação, o que resultou em uma urna quebrada. O diretório zonal do Tatuapé foi invadido por um grupo de pessoas não identificadas que quebrou um computador onde estava sendo feita a votação. Houve confusão generalizada e a política militar foi acionada. A votação foi encerrada antes da hora naquele local e a urna com os votos de papel teve que retirada sob escoltada de soldados da polícia civil. "A confusão começou quando coloquei em ata que estavam fazendo um churrasco e bebendo cerveja dentro do local da votação. Começou então a confusão e um grupo de pessoas ameaçou me arrebentar. De repente, três menores entraram junto com um militante do partido e quebraram o computador", disse a presidente do diretório do Tatuapé, Vânia Alves, que apoia o deputado Ricardo Tripoli, um dos pré-candidatos que concorre nas prévias. (Estado de Minas)

Lava Jato

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, rebateu as críticas do ex-presidente Lula, que, durante festa de aniversário de 36 anos do PT no sábado (27), acusou o Ministério Público e a imprensa de trabalhar para "destruir o PT". Dallagnol afirmou que alguns acusados, "diante da robustez das provas", têm buscado agredir o acusador para tentar tirar a credibilidade da acusação. "Existem basicamente dois modos de você responder uma acusação. O primeiro modo é mostrar que aquilo que a pessoa disse é mentira e que está errado. O segundo é desacreditar e tirar a credibilidade das pessoas que te acusam. O que vários acusados têm feito diante da robustez das provas é buscar agredir o acusador, tentando tirar desse modo a credibilidade. Mas isso é criar uma espécie de teoria da conspiração." afirmou o procurador. (O Tempo)

Recursos da Lava Jato

Com a expectativa de recuperar R$ 10 bilhões em impostos, juros e multas com recursos não declarados descobertos pela Operação Lava Jato, a Receita Federal conta com uma ajuda para repatriar o dinheiro desviado. O fechamento de acordos internacionais de troca de informações desde os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, tornou-se um instrumento imprescindível no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. Celebrados por pressão dos Estados Unidos para facilitar a identificação de transações de grupos terroristas, os acordos de cooperação tributária estão aos poucos impondo a transparência financeira global, diminuindo a possibilidade de evasão de recursos por meio de paraísos fiscais. “Existem basicamente três benefícios desses acordos: a luta contra o terrorismo, o combate à lavagem de dinheiro e a diminuição da sonegação fiscal”, diz José Henrique Longo, advogado tributarista e sócio do escritório PLKC. (O Tempo)

Eduardo Cunha

Saltou de 65% para 76% nos últimos dois meses o percentual de brasileiros que defendem a renúncia do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo nova pesquisa nacional Datafolha, só 12% dos eleitores são contra a saída dele do comando da Casa. O crescimento da aversão da população à presença de Cunha no comando da Câmara contrasta com a diminuição na avaliação negativa do Congresso. (Folha de São Paulo)