Manifestações

As manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff no Brasil foram noticiadas com destaque pela imprensa internacional neste domingo. Os sites de notícias salientaram as dimensões dos protestos e a fragilidade em que se encontra o governo brasileiro diante dos casos de corrupção investigados na Operação Lava Jato. De acordo com o site do jornal britânico The Guardian, os atos aumentam as dúvidas sobre a capacidade da petista completar os quatro anos de mandato, em reflexo à "frustração" manifestada nas ruas e em um momento econômico que o jornal classifica como "a pior recessão do século". Já o jornal alemão "Die Zeit" fez uma comparação entre o atual momento da política brasileira e a famosa série norte-americana "House of Cards". Para o jornalista Thomas Fischermann, correspondente do veículo no Rio de Janeiro, as atuais intrigas entre os políticos brasileiros superam as feitas por Frank Underwood, presidente dos Estados Unidos na série. Nos Estados Unidos, o Washington Post destacou que o número de manifestantes deste domingo superou o das Diretas Já, afirmando que os atos aumentam a pressão sobre "o combalido governo Dilma, enquanto ela sofre para se manter no poder menos de 18 meses após sua reeleição". O jornal também aborda o fato de a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter inflamado os movimentos e disse que ele foi "formidavelmente popular" durante seus mandatos. (Agência Estado)

Manifestações I

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República divulgou na noite deste domingo (13) nota em que afirma que “a liberdade de manifestação é própria das democracias” e deve ser respeitada por todos. “O caráter pacífico das manifestações ocorridas neste domingo demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes e sabe garantir o respeito às suas leis e às instituições”, diz a nota da Secom. O texto foi divulgado após reunião da presidenta Dilma Rousseff com os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, no Palácio da Alvorada, para avaliar as manifestações contra o governo ocorridas este domingo (13) em vários estados do país. (Agência Estado)

Impeachment

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar na próxima quarta-feira (16) o recurso apresentado pela Câmara contra a decisão da Corte de barrar o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que havia sido definido no ano passado pela direção da casa legislativa. A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é retomar as discussões sobre a instalação da comissão especial que analisará o caso já no dia seguinte à decisão do STF. O processo está paralisado na Câmaradesde o fim do ano, quando os ministros anularam a eleição de uma chapa alternativa de deputados – não indicada por líderes – para compor a comissão especial que analisará o pedido de afastamento da presidente da República. O grupo anunciado em 2015 era majoritariamente formado por opositores de Dilma. O Supremo também proibiu o voto secreto na eleição e deu ao Senado o poder de recusar a abertura do processo, mesmo após autorização da Câmara. A Casa recorreu da decisão. Segundo Cunha, a data exata de quando será retomado o processo de impeachment na Câmara vai depender da conclusão da análise do recurso no Supremo, o que pode ocorrer na quarta ou na quinta-feira (17). Na avaliação do peemedebista, o mais provável é que a retomada do processo aconteça na quinta. (G1)

Lava Jato

Com 67 pessoas já condenadas, em penas que, somadas, se aproximam da marca de mil anos de prisão, a operação Lava Jato completa dois anos na próxima quinta-feira com indicativos fortes de que muita sujeira ainda será tirada de debaixo do tapete. Para além dos números que impressionam – são R$ 6,4 bilhões distribuídos em propinas –, analistas ressaltam que, mesmo longe do fim, a maior operação de combate à corrupção que o Brasil já viu vai deixar entre seus legados uma mudança importante na forma como o povo brasileiro se relaciona com a política. Essa é a primeira vez na história da recente democracia brasileira que figuras até então “inatingíveis” – leia-se políticos e grandes empresários – estão sendo, de fato, punidas com prisões e condenações na Justiça. Réus que, pelas contas do Ministério Público Federal (MPF), terão que ressarcir os cofres públicos em R$ 14,5 bilhões. Ao longo desses 24 meses, foram 133 mandados de prisão. Dentre os já condenados, 16 estão atrás das grades. “A Lava Jato já mudou a maneira como os brasileiros veem a corrupção, e isso fica muito claro quando, em pesquisa recente, a corrupção foi considerada a principal preocupação dos brasileiros”, ressalta Gil Castello Branco, fundador e secretário geral da entidade Contas Abertas. (O Tempo)

Zika

A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que, para combater o vírus Zika, é necessário que os países melhorem o saneamento básico. A entidade disse que 100 milhões de pessoas vivem atualmente sem acesso a sistemas adequados de saneamento na América Latina e 70 milhões não têm água encanada. O documento destaca que, quando as pessoas não têm serviços de saneamento, tendem a armazenar água de maneira insegura, o que favorece a proliferação de mosquitos. Zika, dengue e chycungunya são doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mosquito que se reproduz em água parada. “Enquanto o mundo procura soluções de alta tecnologia para combater o vírus Zika, não devemos esquecer o péssimo estado do acesso à água e ao esgotamento sanitário para as populações desfavorecidas”, disse o relator especial das Nações Unidas para o Direito Humano à Água e ao Saneamento, Léo Heller, em nota divulgada pela organização. Em comunicado, três especialistas da ONU ressaltaram que há um forte vínculo entre sistemas de saneamento deficientes e o surto atual do vírus Zika, bem como outras doenças causadas pelo Aedes aegypti e que a maneira mais efetiva de enfrentar o problema é melhorar os serviços [de saneamento]. (Agência Brasil)

Clima

A Região Metropolitana de Belo Horizonte a capital terão mais uma semana de tempo instável. Há previsão de pancadas de chuva ao longo da tarde desta segunda-feira e também pode chover pela manhã, depois das 10h, segundo o instituto PUC Minas TempoClima. A tendência é de que ao longo da semana a instabilidade permaneça, mas perca intensidade, com possibilidade de chuvas isoladas. Na capital, a temperatura mínima registrada hoje foi de 18 graus e a máxima pode chegar aos 29. É possível que durante a semana a máxima chegue à casa dos 32. A umidade relativa do ar chega a 60%. Há previsão de chuva hoje também paras regiões Central, Noroeste, Zona da Mata e Sul de Minas, e também no decorrer da semana. Nas demais, tempo parcialmente nublado com possibilidade de chuva. Ainda segundo a meteorologia, a frente fria que causou chuvas fortes em São Paulo não chegou a Minas com tanta força por conta de um sistema de alta pressão. (Estado de Minas)

São Paulo

Com o resgate do corpo da última vítima que estava desaparecida na cidade de Mairiporã (Grande São Paulo), chegou a 26 o número mortes em alagamentos e soterramentos provocados pelas fortes chuvas que atingiram o Estado na semana passada. Os Corpo de Bombeiros resgataram na madrugada desta segunda-feira (14) o corpo de Severina Lima, 72, e encerraram os trabalhos de buscas na cidade paulista. O corpo foi localizado em um terreno na rua Primavera, no Parque Náutico, em Mairiporã, por volta das 3h. Durante o domingo (13), os bombeiros resgataram os corpos de outras quatro vítimas de um soterramento na cidade. Após sobrevoar áreas alagadas da região metropolitana de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff foi recebida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Alexandre de Moraes, em Franco da Rocha, no sábado (12). (Uol)

Rio de Janeiro

Subiu para quatro o número de mortos em consequência do temporal que atingiu o Rio na noite de sábado (12). Mais dois corpos de vítimas da chuva foram localizadas pelo Corpo de Bombeiros ontem (13) pela manhã. O temporal deixou o município do Rio em estado de crise, decretado por volta das 20h e permanecendo por quase 7 horas. Os bombeiros localizaram o corpo de Carlos M. Silva, 58 anos, que estava desparecido na favela da Rocinha, zona sul do Rio. Ele estava no meio da chuva e acabou sendo arrastado para dentro de um valão no alto da comunidade. O corpo foi encontrado na parte baixa da favela, na Estrada da Gávea. Também foi resgatado pelos bombeiros, o corpo de Luiz Carlos de França Câncio, 57 anos, que estava desaparecido ao cair em um córrego que corta a Avenida dos Italianos, em Rocha Miranda, subúrbio da cidade. Luiz Carlos era militar reformado do Corpo de Bombeiros e foi arrastado para dentro do córrego ao tentar ajudar um amigo que estava no meio do temporal. Os bombeiros do Grupamento de Buscas e Salvamento e do quartel da Gávea retiraram duas pessoas que morreram soterradas, devido ao desabamento de uma casa na Rua Aperana, na comunidade Chácara do Céu, na parte alta do Leblon, zona sul do Rio. Uma das vítimas foi identificada como Luciano da R.Modesto, 38 anos. O outro homem retirado dos escombros seguiu para o Instituto Médico-Legal (IML) sem identificação. (Agência Brasil)

Mega-Sena

Nenhum bilhete acertou as seis dezenas do concurso 1.799 da Mega-Sena, sorteadas neste sábado (13). O prêmio acumulou, e a previsão é que o sorteio da próxima quarta-feira (4) pague até R$ 21 milhões. Os números sorteados em São Paulo foram: 01 - 03 - 04 - 39 - 51 - 53. Apesar de nenhum bilhete ter acertado as seis dezenas, 39 apostas fizeram a quina e vão levar R$ 43.908,54 cada um. Outros 3.102 fizeram a quadra e ganharão R$ 788,63 cada um. A Quina também acumulou. Ninguém acertou as cinco dezenas sorteadas no concurso 4.032: 19 - 45 - 53 - 61 - 64. A quadra teve 49 apostas ganhadoras, com prêmio de R$ 10.439,66 para cada uma. Fizeram o terno 3.756 apostas, recebendo R$ 194,56 cada uma. (O Tempo)