Covid-19

O Ministério da Saúde divulgou, na tarde deste domingo (12), os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados é de 22.169. Isso representa um aumento de 1.442 casos em relação ao balanço divulgado sábado (11). O número de mortes chegou a 1.223. A taxa de letalidade do vírus vem crescendo no Brasil e chegou a 5,5%. O estado de São Paulo ainda concentra o maior número tanto de casos (8.755) quanto de mortes (588). O Rio de Janeiro continua sendo o segundo estado com mais registros de contaminação. São 2.855 casos e 170 mortes. Na Região Norte, o Amazonas concentra o maior número de casos, com 1.206 e 62 mortes. Na Região nordeste, o Ceará se destaca, com 1.676 casos e 74 mortes. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem o maior número de casos, muito à frente dos demais, com 614 casos e 14 mortes. Os estados do Sul do Brasil apresentam um número de casos mais parelho. Santa Catarina é o estado da região com mais casos, 768, e o Rio Grande do Sul é estado com menos, 653. O Paraná tem o maior número de mortes do estado, 30, e 738 casos. A evolução no número de casos notificados, bem como de mortes, oscila. Da última sexta-feira (10) para ontem (11), 68 novas mortes foram confirmadas. Já de ontem para hoje, foram 99 novas mortes. O pico de evolução de mortes de um dia para o outro foi no dia 9 de abril, que registrou 141 novas mortes em relação ao dia anterior. Em relação aos casos notificados, o pico foi no dia 8 de abril, quando 2.210 novos casos foram confirmados. (Agência Brasil)

Minas

Minas Gerais tem, até o momento, 20 mortes confirmadas em decorrência do novo coronavírus, e 806 pessoas diagnosticadas com a doença no Estado, segundo o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), neste domingo (12). Houve um aumento de 56 casos e 3 óbitos pela Covid-19 em 24 horas. Estado ainda possui 76 mortes sendo investigadas e 59.027 casos suspeitos. Óbitos em investigação são aqueles suspeitos que aguardam a realização de exames laboratoriais e levantamento de informações clínicas e epidemiológicas. Já o caso suspeito é todo indivíduo com quadro respiratório agudo, notificado pelo serviço de saúde com suspeita de infecção humana pelo SARS-COV-2 (doença causada pelo coronavírus). Belo Horizonte é a cidade com o maior número de vítimas: são 6 mortes e 332 casos confirmados ao todo. Em segundo lugar vem Juiz de Fora, na Zona da Mata, com 57 enfermos e 1 óbito. Os outros municípios que já registraram mortes pela doença são: Patos de Minas (1), Mariana (1), Uberlândia (2), Ouro Fino (1), Montes Claros (1), Paraisópolis (2), Pouso Alegre (1), Varginha (1), Divinópolis (1), Uberaba (1) e Itabira (1). (O Tempo)

Mandetta

Em entrevista exibida nesse domingo (12) pelo Fantástico, da TV Globo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu para que as pessoas mantenham o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus e, em recado ao presidente Jair Bolsonaro, cobrou uma “fala única” sobre o problema para não confundir a população. Para o ministro, os meses de maio e junho serão os mais duros no enfrentamento da covid-19 no país. A fala de Mandetta contraria a posição de Bolsonaro, que afirmou nesse domingo (12), em videoconferência com lideranças religiosas, que a “questão do vírus está começando a ir embora”. “Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única. Isso leva para o brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o ministro da Saúde, o presidente”, disse Mandetta. “Isso preocupa, porque a população olha e fala assim ‘Será que o ministro da Saúde é contra o presidente’? Quem a gente tem de ter foco, esse aqui que é o nosso problema é o coronavírus. Ele é o principal inimigo. Se eu estou ministro da Saúde é por obra de nomeação do presidente. O presidente olha pro lado da economia. O Ministério da Saúde entende a economia, mas chama pelo lado de proteção à vida”, disse Mandetta. Bolsonaro vem manifestando insatisfação com Mandetta por conta da maneira como o ministro lidera a crise. A insistência pelo distanciamento social é um dos pontos que provocaram desavenças entre os dois. Bolsonaro defende um isolamento seletivo, restrito para pessoas dos grupos de risco, como forma de reduzir o impacto da pandemia sobre a economia. Os dados atualizados até este domingo apontam 1.223 mortes no país em decorrência da covid-19. No mundo, o total de vítimas já ultrapassou 114 mil. (Agência Estado)

Mandetta I

Na entrevista, Mandetta voltou a dizer que o período mais preocupante da crise da covid-19 ainda não chegou. “No mês de maio, junho, teremos os dias muito duros. Dias em que seremos tachados. ‘Ah, vocês não fizeram o que tinham de fazer, ‘deviam ser mais duros’, ‘menos duros, porque a economia está assim’. Sempre vai haver os engenheiros de obra pronta. Serão dois, três meses de muitos questionamentos das práticas.” Indagado sobre uma projeção de infectados no país ao longo deste ano, Mandetta disse que não existe “absolutamente nada que influencie mais essa resposta do que como a sociedade brasileira vai se comportar nos próximos dias”. Ele também criticou o comportamento de pessoas que têm furado o isolamento social. “Quando você vê as pessoas entrando em padaria, supermercado, fazendo fila, piquenique isso é claramente uma coisa equivocada”, avaliou o ministro. “Tem muita gente que gosta da internet. Que vê que é fake news dizendo que é invenção de países para ganhar vantagem econômica ou vê complô mundial.” Em celebração com lideranças religiosas neste domingo, 12, Bolsonaro afirmou que "a questão do vírus está começando a ir embora". O ministério prevê que o pico da doença, ao menos em São Paulo e no Rio de Janeiro, será no final de abril e no início de maio. (Agência Estado)

PIB

O Banco Mundial previu neste domingo (12) que a América Latina e o Caribe sofrerão uma contração de 4,6% no PIB em 2020, uma crise que mergulhará todos os países em recessão, exceto a Guiana, que crescerá, e a República Dominicana, que permanecerá estável. A crise provocada pelos efeitos da pandemia da Covid-19 será seguida por uma recuperação com crescimento de 2,6% em 2021. Mas antes, representará um duro golpe para as principais economias da região, com uma contração de 5% no Brasil, 5,2% na Argentina, 6% no México e uma queda no PIB de 2% na Colômbia, 3% no Chile e 4,7% no Peru. "Os governos da América Latina e do Caribe enfrentam o enorme desafio de proteger vidas e, ao mesmo tempo, limitar os impactos econômicos", disse Martín Rama, economista-chefe do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe. Rama observou que isso exigirá "políticas direcionadas e consistentes em uma escala raramente vista antes". A crise é generalizada, atingindo países que tiveram um crescimento sólido nos anos anteriores, como o Panamá, que se contrairá 2%, e também economias como o Uruguai, que no ano passado teve um crescimento ligeiramente acima de zero e que em 2020 terá uma queda de 2,7% no PIB. (O Tempo)

Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, hospitalizado há uma semana com Covid-19, deixou o hospital neste domingo (12). Ele não vai voltar ao trabalho imediatamente e permanecerá em recuperação em casa. O balanço da universidade americana Johns Hopkins até as 9h50 deste domingo aponta que o Reino Unido tem 79,8 mil casos confirmados e 9,8 mil mortes devido à pandemia. Johnson, de 55 anos, foi levado ao hospital St. Thomas, em Londres, no dia 5 de abril. Dez dias antes, ele havia testado positivo para o Sars-Cov-2, o novo coronavírus. O político passou três noites em terapia intensiva (UTI) antes de seguir para uma ala de cuidados na quinta-feira (9).  Por indicação de sua equipe médica, o primeiro-ministro não retornará imediatamente ao trabalho. Ele deseja agradecer a todos em St. Thomas pelo brilhante atendimento que recebeu", afirma a rede de notícias britânica BBC. "Todos os seus pensamentos estão com os afetados por esta doença", acrescentou o comunicado. Boris Johnson publicou um vídeo em uma rede social em que reconhece que o serviço público de saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) salvou sua vida. "Eu deixei o hospital hoje após uma semana em que o NHS salvou minha vida, sem dúvida. É difícil encontrar palavras para expressar meus agradecimentos", afirmou. O primeiro-ministro agradeceu os esforços da população de se manter em distanciamento social, afirmou que o Reino Unido está progredindo no enfrentamento à pandemia e citou nominalmente profissionais de saúde que cuidaram dele. Durante o pronunciamento, ele disse o nome de diversos profissionais da saúde. O premiê, que chegou ao cargo defendendo a saída da União Europeia e tendo um discurso alinhado a certa xenofobia, fez um agradecimento especial a dois enfermeiros que o apoiaram no período em que esteve em estado mais grave. Os dois profissionais são estrangeiros. (G1)

Papa Francisco

Em uma Basílica de São Pedro vazia neste domingo de Páscoa por conta da pandemia de coronavírus, o Papa Francisco realizou a tradicional missa Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo) e pediu um "contágio de esperança" para os fiéis que assistiam à cerimônia online. O pontífice pediu a união dos povos para vencer a doença. "Precisamos da vitória do amor contra a raiz do mal, uma vitória que não desvie do sofrimento e da morte, mas que passe por cima deles, abrindo um caminho por cima do abismo, transformando mal em bem", disse. Francisco apelou para que não falte apoio e ajuda necessária para aqueles que vivem em periferias, aos refugiados e aos desabrigados. O Papa clamou para a redução das sanções internacionais, que na visão dele impedem a alguns países de proporcionar apoio adequado aos habitantes nesta crise. "Este não é tempo para egoísmos, pois o desafio que enfrentamos nos une a todos e não faz distinção de pessoas." (Agência Estado)

Acidente

O motorista de um veículo BMW X6 se envolveu em um acidente com outros três carros neste domingo, na avenida Barão Homem de Melo, no bairro Estoril, região Oeste de Belo Horizonte. Segundo testemunhas, a BMW atingiu uma Mitsubishi Pajero, que bateu em um Fiat Bravo e, em seguida, em um Honda City. As vítimas – o número ainda não foi divulgado – foram levadas para o Hospital João XXIII. Aparentemente, nenhuma com risco de morrer. Segundo a Polícia Militar, em um dos carros havia uma criança, que passa bem. A corporação informou que o motorista da BMW foi preso e está com sinais de embriaguez. Com ele foi apreendida cocaína e uma garrafa de gim. A perícia foi acionada. (Rádio Itatiaia)

Stirling Moss

O piloto de Fórmula 1, Stirling Crawford Moss, considerado uma das lendas das pistas, morreu neste domingo (12), aos 90 anos, em sua casa em Londres (Inglaterra). O britânico foi quatro vezes vice-campeão mundial entre 1955 e 1958, considerada a Era de Ouro da Fórmula 1. Em 1955, o piloto inglês assinou contrato com a Mercedes, e lá se tornou parceiro do argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão mundial. Stirling Moss somou 16 vitórias em GPs de Fórmula 1, mas também se destacou na tradicional 24 Horas de Le Mans - prova de resistência disputada desde 1923 na França - concluindo o percurso, por duas vezes seguidas, na segunda posição. Moss mudou a trajetória da Fórmula 1 em 1958, ao vencer o GP da Argentina, pilotando um o carro T43 da Cooper, o primeiro modelo com motor traseiro da história da modalidade. Antes, as corridas eram dominadas por veículos de propulsor dianteiro.  No mesmo ano, Moss ganhou o apelido de gentleman (cavalheiro) da Fórmula 1, por um gesto de fair play (jogo limpo) que, no final, o impediu de se tornar campeão mundial. Embora tivesse vencido o circuito de rua do Porto (Portugal), que o colocou na liderança da temporada - faltavam apenas duas provas para o término - o britânico não se furtou a defender Mike Hawthorn, da Ferrari, punido com a desclassificação após dirigir em mão invertida. Hawthornm havia rodado na pista e saiu do carro para empurrá-lo, até que o motor ligasse, possibilidando sua volta à corrida. Stirling Moss já havia cruzado a linha de chegada e pôde observar todo o ocorrido. Ele testemunhou a favor de Hawthorn, argumentando que o colega se encontrava fora da pista ao religar o carro e, portanto, não teria cometido infração alguma. Os juízes retiraram a punição e devolveram os quatro pontos a Hawthorn.  Naquele ano, o pilto da Ferrari se sagrou campeão mundial, por apenas um ponto de diferença em relação a Stirling Moss. (Agência Brasil)