Imposto de Renda

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (12) que o governo vai fazer a correção na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física para o ano que vem. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Bolsonaro afirmou que orientou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que a tabela do IR deve ser corrigida “no mínimo” com a inflação. O governo também estuda aumentar os limites de deduções. “Hoje em dia, o Imposto de Renda é redutor de renda. Falei para o Paulo Guedes que, no mínimo, este ano temos que corrigir de acordo com a inflação a tabela para o ano que vem. E, se for possível, ampliar o limite de desconto com educação, saúde. Isso é orientação que eu dei para ele [Guedes]. Espero que ele cumpra, que orientação não é ordem. Mas, pelo menos, corrigir o Imposto de Renda pela inflação, isso, com toda a certeza, vai sair”, afirmou Bolsonaro. (Agência Brasil)

Imposto de Renda I

A defasagem na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) chega a 95,46%, divulgou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) em janeiro. O levantamento foi feito com base na diferença entre a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada de 1996 a 2018 e as correções da tabela no mesmo período. Desde 2015, a tabela do Imposto de Renda não sofre alterações. De 1996 a 2014, a tabela foi corrigida em 109,63%. O IPCA acumulado, no entanto, está em 309,74%. De acordo com o Sindifisco Nacional, a falta de correção na tabela prejudica principalmente os contribuintes de menor renda, que estariam na faixa de isenção, mas são tributados em 7,5% por causa da defasagem. (Agência Brasil)

Moro

Na entrevista, Bolsonaro também disse que pretende indicar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para a próxima vaga que for aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o presidente, Moro tem “qualificação” para ser ministro da Corte Suprema. “Eu fiz um compromisso com ele [Moro] porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: ‘a primeira vaga que tiver lá, está à sua disposição’. Obviamente, ele teria que passar por uma sabatina no Senado. Eu sei que não lhe falta competência para ser aprovado lá. Mas uma sabatina técnico-política, tá certo? Então vou honrar esse compromisso com ele e, caso ele queira ir para lá, será um grande aliado, não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do Supremo Tribunal Federal”, afirmou. Durante o mandato de quatro anos, Bolsonaro poderá fazer duas indicações ao Supremo. A próxima vaga será aberta em 2020, quando o ministro Celso de Mello completará 75 anos e deve ser aposentado compulsoriamente. No ano seguinte, será a vez do ministro Marco Aurélio deixar a Corte. (Agência Brasil)

Previdência

O presidente da República voltou a defender a necessidade da reforma da Previdência, que, atualmente está sob análise em uma comissão especial na Câmara dos Deputados. “Acredito que a maioria dos parlamentares vai nos dar o devido apoio por ocasião dessa reforma que precisa ser feita. É como uma vacina, né? Tem que dar a vacina no moleque, senão ele pode ter um problema mais grave lá na frente. A grande vacina no momento é a nova Previdência”. E acrescentou: “Com uma boa reforma previdenciária agora, vamos ter folga de caixa para atender às necessidades básicas da população brasileira”. Sobre a medida provisória da reforma administrativa, que deverá ser apreciada esta semana no plenário da Câmara, o presidente disse não acreditar que o Congresso vá deixar caducar a medida, que foi modificada em uma comissão mista na semana passada. Para não expirar, o texto de conversão da medida provisória precisa ter a votação concluída nas duas Casas até o dia 3 de junho. Entre principais mudanças, a comissão mista decidiu tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e transferi-lo para o Ministério da Economia. Outra mudança proposta foi desmembrar o Ministério do Desenvolvimento Regional, trazendo de volta os ministérios das Cidades e da Integração Nacional. (Agência Brasil)

FHC

Um comentário do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Twitter sobre a reforma da Previdência neste domingo gerou reações na rede social. "Ouvi depoimento do economista, que não conheço, Eduardo Moreira sobre a reforma da Previdência: o ponto dele é correto, tiremos dos que mais ganham, não dos pobres. A reforma é necessária, mas o olhar tem que ser tanto fiscal quanto redistributivo. Eis a questão e a dificuldade", disse FHC. O ex-presidente se referia ao economista Eduardo Moreira, que participou da comissão especial que discute o projeto da reforma na Câmara na última quinta-feira (9). Moreira defendeu que a reforma não mexa com os mais pobres e questionou a eficácia do sistema de capitalização tal qual colocado no texto proposto pelo governo. (Agência Estado)

FHC I

Em seu discurso na comissão, por exemplo, Moreira sugeriu dar a opção de antecipar a aposentadoria àqueles que ganham até um salário mínimo e já cumpriram os 35 anos de contribuição, se a idade mínima for aprovada. O secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, lembrou que já no governo FHC buscava-se um "sistema justo", que proporcionasse que os ricos contribuíssem mais e se aposentassem na mesma idade dos mais pobres. "Diferente do seu governo, nós vamos conseguir! Não dê palanque aos equivocados", disse em resposta a FHC, também por meio do Twitter. No mesmo tom, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), também respondeu FHC. "Alô, @FHC! Seu governo tentou e fracassou." E defendeu o projeto do governo, dizendo que a proposta é que os mais ricos e mais pobres se aposentem com a mesma idade e que a contribuição daqueles que ganham menos seja reduzida. (Agência Estado)

Fake News

Após analisar por um ano 120 grupos de WhatsApp, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriram que as correntes de mensagens que continham fake news sobre política atingiam mais usuários do que as conversas com desinformação de outros assuntos. O conteúdo enganoso de política também suscitou discussões mais longas e mais duradouras no aplicativo. Os autores da pesquisa identificaram ainda um aumento significativo nas conversas políticas com dados falsos perto das eleições. "Teve um pico enorme. O momento político favoreceu a discussão com fake news no WhatsApp", disse um dos coautores do estudo, Josemar Alves, pesquisador de Ciência da Computação da UFMG. Estudos sobre desinformação no WhatsApp ainda são raros por causa da natureza privada do aplicativo. As mensagens enviadas são criptografadas de ponta a ponta, o que quer dizer que não podem ser lidas por terceiros. Para driblar essa dificuldade, os pesquisadores selecionaram aleatoriamente na internet links de grupos públicos – aqueles em que qualquer um pode participar com uma URL de convite. Os autores de "Caracterizando cascatas de atenção em grupos de WhatsApp" coletaram 1,7 milhão de mensagens trocadas por 30,7 mil usuários nesses grupos entre outubro de 2017 e novembro de 2018. A maioria tinha discussão com temática política: 78 dos 120 grupos. (Agência Estado)

Avianca

A companhia aérea Avianca cancelou 422 voos neste final de semana de Dia das Mães em todo o País, de acordo com o site da empresa. A Avianca já informou que outros 406 voos estão cancelados entre esta segunda-feira (13) e terça-feira (14). Em recuperação judicial, a companhia tem cancelado sistematicamente a maioria de suas decolagens desde o meados de abril. Neste fim de semana, o aeroporto mais afetado foi Guarulhos (SP) com 119 chegadas e 119 partidas canceladas, seguido por Brasília e Salvador (BA). A lista de terminais com voos cancelados, no entanto, inclui Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Chapecó (SC), Confins (MG), Congonhas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Galeão (RJ), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Navegantes (SC), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Santos Dumont (RJ) e Vitória (ES). (Agência Estado)

Aeroportos

Doze aeroportos brasileiros ficaram entre os 50 melhores do mundo, de acordo com o AirHelp Score 2019, 'ranking' internacional dos melhores aeroportos e companhias aéreas do mundo. Entre os 25 melhores, o Rio de Janeiro pontuou dois aeroportos: Santos Dumont, que ficou na 17ª colocação e o Internacional do Rio de Janeiro RioGaleão (25º classificado). A classificação é feita pela AirHelp, maior organização internacional dos direitos de passageiros aéreos. "O Brasil foi o país que mais teve aeroportos entre os 50 melhores do mundo, com representação em quatro das cinco regiões do país: Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. A pontualidade é o índice em que os aeroportos brasileiros foram mais bem avaliados, sendo que 11 dos 12 aeroportos tiveram nota acima de oito. Em segundo lugar, vem a qualidade dos serviços e, por último, a qualidade do varejo, que leva em consideração opções de alimentação e lojas", disse Karin Herbsthofer, especialista em direitos dos passageiros da AirHelp. Ela acredita que uma melhora dos aeroportos do Brasil nesses critérios pode ajudar a elevar sua posição no 'ranking'. (Agência Brasil)

Aeroportos I

De acordo com a pesquisa, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba (PR), obteve a quarta melhor colocação, com 8,37 pontos. Os três melhores aeroportos do mundo são o Aeroporto Internacional Hamad, do Catar, com 8,39 pontos, mesma pontuação do Aeroporto Internacional Tóquio Haneda, seguido pelo Aeroporto Internacional de Atenas, com 8,38 pontos. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ocupa a 10ª posição, com 8,25 pontos. O último aeroporto brasileiro listado foi o de Guarulhoo, que ocupa a 45ª posição, com um total de 7,76 pontos. Lançado em 2015, o é considerado a avaliação mais abrangente e precisa de companhias aéreas e aeroportos. A partir daí, anualmente, a AirHelp produz um 'ranking' global dos aeroportos mais conhecidos do mundo. Este ano, foram analisados e classificados 132 aeroportos do mundo mais conhecidos e mais utilizados. (Agência Brasil)

Juiz de Fora

A onça-pintada que virou o principal assunto entre os moradores de Juiz de Fora nas últimas semanas foi finalmente capturada pela força-tarefa na cidade da Zona da Mata. Pelo Instagram, o perfil oficial do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou imagens do animal sedado e passando por avaliação de especialistas na noite desse domingo. A equipe estava de prontidão para realizar rapidamente todos os procedimentos para garantir que o animal passasse rapidamente por exames ainda sob o efeito do sedativo. Em seguida, a onça foi encaminhada para uma região de mata atlântica que, por ora, não será revelado para garantir a segurança do animal. A força-tarefa montada na cidade para capturar o animal envolveu até o Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora, além da UFJF, Prefeitura de Juiz de Fora, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ibama, Polícia Militar de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros. Foram registradas pelo menos 10 registros de aparições da onça na cidade. Ela foi flagrada pela primeira em 25 de abril, nas proximidades do prédio da administração do Jardim Botânico. Depois, foi vista caminhando tranquilamente em frente a um hotel da avenida Brasil, também próximo à rodoviária. Para ter acesso ao hotel, por volta das 20h dessa quarta-feira (1), a onça-pintada teve que cruzar o rio Paraibuna e a avenida, correndo o risco de ser atropelada pelos carros. Na madrugada do dia 7, o animal foi filmado no bairro Industrial, nas proximidades da Mata do Krambeck, ao lado da rodoviária da cidade. (O Tempo)

Museus

Depois que um incêndio deixou em ruínas o Museu Nacional, no Rio, e chamas transformaram em cinzas parte da Catedral de Notre-Dame, em Paris, a importância fundamental de um museu para qualquer sociedade foi reiterada. A 17ª edição da Semana Nacional de Museus, que começa hoje (13), portanto, não é apenas um momento para lembrarmos que museus existem. É importante que esses espaços sejam visitados e consumidos, e para isso a programação do evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), reúne mais de 500 atividades, que se espalham por 164 museus públicos ou privados situados em várias cidades mineiras – dessas, 138 ações acontecem na capital. Exatamente por esse caráter estratégico ocupado pelos espaços culturais que o evento tem como tema “Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições”. A intenção, segundo o Ibram, é debater sobre o papel dos museus como centros emanadores e, igualmente, receptores de práticas, costumes e pensamentos de nossa cultura. Palestras, oficinas, visitas guiadas, exposições, exibição de filmes e uma gama de ações preenchem a programação, mas é importante pinçar algumas dicas em meio a tantas opções que acontecem em várias regiões da cidade. No Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, o visitante vai aprender como fazer um chocalho indígena. Se a intenção for aprender a construir instrumentos musicais africanos, o destino deve ser o Museu de Artes e Ofícios (atividade mediante agendamento escolar). Já as crianças que forem ao Museu de Ciências Naturais PUC Minas vão aprender sobre escavação arqueológica. (O Tempo)

Atletismo

A seleção brasileira masculina de atletismo 4x100 m, formada por Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Derick Souza e Paulo André de Oliveira, venceu a final do mundial da categoria, com o tempo de 38.05, a melhor marca do mundo este ano. O resultado histórico ocorreu neste domingo (12) no Estádio Internacional de Yokohama, no Japão. Os brasileiros superaram os Estados Unidos, com Michael Rodgers, Justin Gatlin, Isiah Young e Noah Lyles, por 2 centésimos de segundo (38.07). A Grã-Bretanha ficou em terceiro, com 38.15. Os velocistas brasileiros, que são treinados por Felipe de Siqueira da Silva, fizeram todas as passagens de bastão sem erro, peermitindo a Paulo André fechar a prova na primeira colocação, assegurando a histórica vitória. Com o resultado, o Brasil volta a figurar entre as grandes equipes. Os quartetos nacionais têm três medalhas olímpicas: prata em Sydney 2000, bronze em Atlanta 1996 e bronze em Pequim e duas em Mundiais: prata em Paris 2003 e bronze em Sevilha 1999. (Agência Brasil)