Roubo em Cannes
Cerca 40 milhões de euros (US$ 53 milhões) em joias e diamantes foram roubados neste domingo (28) do Hotel Carlton Intercontinental em Cannes, na França, em um dos maiores roubos de joias da Europa nos últimos anos. O hotel na Riviera Francesa estava promovendo durante o verão local uma exibição de joias da prestigiosa casa de diamantes Leviev, que pertence ao bilionário israelense Lev Leviev. Um porta-voz da polícia, que não quis ser identificado, disse que o roubo aconteceu por volta do meio-dia, mas não confirmou relatos da imprensa de que o ladrão era um homem sozinho, que colocou os objetos dentro de uma mala. (O Tempo)


Israel e Palestina
Os EUA anunciaram neste domingo, 28, a retomada de negociações de paz no Oriente Médio depois de o governo de Israel aceitar libertar 104 palestinos presos há mais de 20 anos. A concessão israelense não garante um acordo com os palestino, mas é o primeiro resultado da intensa pressão do secretário de Estado americano, John Kerry, sobre os dois lados. A última tentativa do governo de Barack Obama para avançar nas tratativas fracassou no fim de 2010. Representantes israelenses e palestinos se reunirão na noite desta segunda-feira e na terça-feira, segundo o porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki. Kerry, que fez seis viagens para a região nos últimos quatro meses para tentar ressuscitar as negociações, estendeu os convites ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e ao presidente palestino, Mahmoud Abbas. (Estado de S. Paulo)

Caso Mércia
Começa hoje o julgamento do vigia Evandro Bezerra da Silva. Ele é acusado de ter ajudado o ex-policial Mizael Bispo de Souza a matar Mércia Nakashima, em 2010. Inicialmente, Evandro iria a julgamento com Mizael, mas o júri foi desmembrado a pedido da defesa do vigia, que alegava tese conflitante entre os dois acusados. O júri acontecerá no Fórum Criminal de Guarulhos, a partir das 9h. Em março, O ex-policial e advogado Mizael Bispo de Souza foi condenado a 20 anos de prisão pela morte de Mércia. Em abril, a promotoria impetrou um recurso contra a decisão do júri. Para o Ministério, a pena ideal aplicada seria de 24 anos e seis meses de reclusão. (Estado de Minas)

Barbosa para presidente

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, disse em entrevista publicada ontem no jornal "O Globo" que não é candidato à Presidência e que o país não está preparado para "um presidente negro". Em recentes pesquisas de intenção de voto, Barbosa tem surgido como opção para as eleições do ano que vem. O ministro afirmou ainda que nunca cogitou entrar na política, mas não esclarece se sua decisão é definitiva. As candidaturas para a disputa de 2014 só serão oficializadas em junho do ano que vem. Barbosa citou ainda "bolsões de intolerância", dando como exemplo "investidas" da Folha, como a reportagem que, no domingo retrasado, mostrou que o ministro adquiriu um apartamento em Miami (EUA) por meio de uma empresa que tem por sede o apartamento da União que Barbosa ocupa em Brasília. (Folha de S. Paulo)

Supersalários
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu inquérito para investigar o pagamento de supersalários para servidores da Prefeitura de Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Cerca de 70 funcionários recebem vencimentos que, juntos, somam R$ 16,3 milhões por ano. (O Tempo)

Indenização
O juiz titular da 5ª Vara de Fazenda Estadual do Tribunal de Justiça de Minas Adriano de Mesquita Carneiro determinou à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) que deposite integralmente o valor das indenizações aos proprietários dos terrenos vizinhos à Cidade Administrativa. A decisão foi tomada com base em um parecer do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e, se não for cumprida pela empresa pública controlada pelo governo de Minas, há o risco de extinção dos dois processos que tratam da batalha judicial. (O Tempo)

Governadores
A pesquisa CNI/Ibope, divulgada no fim da semana passada, apontou dois governadores que escaparam da queda brusca de popularidade depois da onda de protestos iniciada em junho: Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, e Beto Richa (PSDB), do Paraná. Ambos pertencem a partidos que estão na oposição ou rumam para concorrer contra a presidente Dilma Rousseff, na eleição de 2014. Caso a insatisfação e os ventos de mudança persistam, as duas siglas, no entanto, estariam entre as mais prejudicadas no balanço de um possível perde e ganha nas disputas para governador. Legendas aliadas, como PT, PMDB e PP, são as mais bem posicionadas nos 11 Estados pesquisados pelo Ibope, e estão à espreita do fracasso dos governos de plantão - do mesmo modo que PSB e PSDB em relação à administração federal. (Valor Econômico)

Corrupção
Após 10 meses de discussão, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) conseguiu aprovar na sexta-feira uma resolução que define operações que devem ser informadas por profissionais e empresas do setor ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. A norma, que deve ser publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU) e produzir efeitos apenas em 2014, deve atingir, pelo menos, 480 mil profissionais. (Valor Econômico)

Carf
A Braskem foi a primeira empresa a conseguir decisão de segunda instância contra uma das 59 ações populares que questionam a validade de julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a favor de contribuintes. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região analisou o caso na sexta-feira e manteve a sentença que extinguiu o processo sem análise do mérito. Com a decisão, fica mantido o entendimento do Carf a favor da Braskem. Os conselheiros desconstituíram parte de um crédito tributário (multa isolada) aplicado contra a companhia. Das 59 ações populares, pelo menos 30 foram extintas na primeira instância. Como foram apresentados recursos, os casos serão analisados pelo TRF. (Valor Econômico)

Denúncia
A produção de petróleo no país é monitorada mediante relatórios fornecidos pelas próprias produtoras e os valores recolhidos delas e distribuídos à União, estados e municípios — os royalties — são calculados com base em planilhas eletrônicas sujeitas a manipulações. Desde a década passada, agentes públicos de controle e especialistas alertam a Agência Nacional de Petróleo (ANP), responsável pela apuração dos dados, acerca da fragilidade do sistema que emprega apenas tabelas Excel, mas nada mudou até agora. Nas últimas semanas, contudo, a denúncia feita por um funcionário da própria ANP no Rio de Janeiro levantou suspeitas de que o modelo arcaico de fiscalização pode ter favorecido prefeituras no repasse dos royalties, tributos pagos mensalmente ao governo pelas empresas como compensação por danos ambientais. (Estado de Minas)