Coronavírus

O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (14) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil acumula 867.624 casos confirmados da doença e 43.332 mortes foram registradas. Os casos recuperados somam 388.492. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 17.110 novos casos e 612 mortes. Entre a unidades da federação com o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia,  o estado de São Paulo registrou 178.020 casos confirmados e 10.694 óbitos. Rio de Janeiro aparece na segunda posição com 79.572 casos e 7.672 mortes. Em seguida estão Ceará ( 76.748 casos e  4.861 mortes) e Pará ( 69.179 casos e  4.191 mortes). De acordo com o Ministério da Saúde, 435.800 casos estão em acompanhamento e 3.981 mil óbitos, em investigação. (Agência Brasil)

Minas

Com 767 diagnósticos e 21 mortes nas últimas 24h, Minas chega a 21.381 casos de coronavírus e 475 mortes causadas pela Covid-19, segundo a secretaria de estado de saúde do estado (SES). Outras 220 mortes ainda estão em investigação e 9 500 casos da doença estão em acompanhamento. Ainda de acordo com a SES, em Minas Gerais, 11 156 pessoas já se recuperaram da doença. Na região metropolitana de Belo Horizonte, os casos de Covid-19 não param se subir. Na capital mineira, foram confirmados 201 novos casos da doença entre sábado (13) e domingo (14). Ao todo, até agora, BH tem 3 358 casos da doença e 67 óbitos confirmados. Em Contagem, foram 52 novos diagnósticos e uma nova morte por coronavírus registrados em 24h. Agora, a cidade da região metropolitana soma 641 casos de Covid-19 e 21 mortes ao todo. Já em Betim, segundo a SES, o número de infectados aumentou de 348 para 371 entre sábado e domingo, com 15 mortes confirmadas pela doença. No interior, a cidade que mais registrou casos de coronavírus foi Uberlândia, com 2 138 pessoas infectadas e 37 mortes. (Rádio Itatiaia)

Betim

Uma idosa, de 82 anos, é a 18ª vítima fatal da covid-19 na cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O óbito foi confirmado na noite desse domingo (14), pela Secretaria Municipal de Saúde. Ela tinha comorbidades, estava internada na rede SUS Betim e morreu no dia 10 deste mês. Em uma semana, o número de casos de covid-19 na cidade passou 235 para 435, dado que aponta a evolução da doença na cidade. Após flexibilizar o isolamento social em abril, a prefeitura da cidade recuou e fechou o comércio não essencial na última quarta-feira (10). (Rádio Itatiaia)

Hospitais

O procurador-geral da República, Augusto Aras, chefe do Ministério Público Federal, pediu investigação sobre a invasão a hospitais de campanha e agressões a profissionais de saúde nas últimas semanas. O procedimento dependerá do MP de cada Estado. Aras vai acionar procuradores em São Paulo e no Distrito Federal e poderá fazer o mesmo com outras unidades da federação nos próximos dias. O presidente não deve ser alvo das investigações pois, na visão de Aras, o ato de incentivar as incursões a hospitais não configuraria crime. A opinião é contrária à de Gilmar Mendes, ministro do STF, que afirmou, neste domingo, pelo Twitter que “invadir hospitais é crime – estimular também”. Ainda segundo, Gilmar, “o Ministério Público (a PGR e os MPs Estaduais) devem atuar imediatamente. É vergonhoso – para não dizer ridículo – que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública”. O pedido, a ser oficializado nesta segunda-feira (15), ocorre após o presidente Jair Bolsonaro ter solicitado, durante a transmissão semanal pelo Facebook, na quinta-feira (11), que "arranjassem uma maneira de entrar" em hospitais públicos e filmassem leitos de UTI para comprovar se as estruturas estão realmente ocupadas. (Estado de Minas)

Hospitais I

Na sexta-feira (12), segundo a Secretaria de Saúde do Espírito Santo, um grupo "de deputados estaduais e outras pessoas estranhas ao ambiente hospitalar" invadiu as instalações do Hospital Dório Silva, no município de Serra (ES). Em São Paulo, um grupo de cinco deputados estaduais de São Paulo invadiu, no último dia 5, o Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte da cidade, sob o argumento de fazer uma vistoria no local, que recebe pacientes de baixa e média complexidade infectados pelo coronavírus. “Indubitavelmente, condutas dessa natureza colocam em risco a integridade física dos valorosos profissionais que se dedicam, de forma obstinada, a reverter uma crise sanitária sem precedentes na história do país", afirma Aras em ofício direcionado ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, a quem caberá a investigação. No ofício, Aras cita a possibilidade de os responsáveis pela invasão serem processados criminalmente. "Observadas as condições de procedibilidade, os eventos narrados podem ensejar, em tese, a responsabilidade criminal ou por ato de improbidade dos seus autores, razão pela qual solicito a Vossa Excelência a adoção das medidas que compreender necessárias ao enfrentamento da questão." (Estado de Minas)

Crise

Mesmo quando a pandemia passar, nada será como antes. Um em cada quatro negócios de comércio e serviços de Belo Horizonte não devem mais abrir as portas. “Estamos falando de uma previsão de 25% a 30% de empresas que não devem conseguir retomar as atividades, o que representa 10% da empregabilidade. E se comércio e serviços geram 1,5 milhão de empregos, estamos falando de 150 mil pessoas desempregadas na cidade”, estima o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva. O Sindicato dos Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas-BH) calcula que das 35 mil lojas associadas da capital, pelo menos 5.000 não devem mais abrir as portas. “Com base nos números que temos até agora, acreditamos que cerca de 15% dos estabelecimentos não reabrirão, isso representa 20 mil empregos ameaçados”, afirma o presidente da entidade Nadim Donato. (O Tempo)

Crise I

Colocando os bares e restaurantes nessa conta, as previsões são ainda piores. “Até agora, 25% dos estabelecimentos já fecharam, mas acreditamos que, depois da pandemia, cerca de 35% a 40% podem não conseguir reabrir”, explica o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues. Em números absolutos, já são 5.500 unidades que encerram os negócios definitivamente e mais de 35 mil pessoas demitidas na região metropolitana de Belo Horizonte. “Se os bares e restaurantes não tiverem autorização para voltar a funcionar, esse número de demissões no setor pode chegar a 60 mil ainda no mês de junho”, estima o presidente da Abrasel nacional, Paulo Solmucci. (O Tempo)

Desemprego

Na esteira da crise provocada pela pandemia no novo coronavírus, a taxa de desemprego deve chegar a 14,2% ao fim de 2020, segundo estimativa da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. No ano passado, a taxa média de desocupação no País ficou em 11,9%, segundo dados do IBGE. Num cenário pessimista, com piora das perspectivas de queda da atividade econômica em 2020, um número ainda maior de trabalhadores poderia perder o emprego. Nessa situação, a taxa de desocupação chegaria a 15,3%, segundo os cálculos da instituição. O aumento da taxa de desemprego média esperada em 2020 só não é maior devido à queda da taxa de participação de trabalhadores no mercado, isto é, o número de pessoas buscando um emprego ativamente diminuiu. Isso se deve às próprias restrições da pandemia, uma vez que autoridades sanitárias recomendam o isolamento social como forma de conter o avanço da doença. Nos cálculos da IFI, o número de brasileiros empregados deve cair 4,8% em 2020, enquanto a massa salarial média (soma de remunerações recebidas pelos trabalhadores) deve diminuir 6,5% em relação ao ano passado. (Agência Estado)

STF

O Ministério Público Federal determinou a abertura imediata de inquérito policial para investigar "ataque" ao prédio do Supremo Tribunal Federal na noite deste sábado (13). Cerca de 30 manifestantes bolsonaristas autodenominados "300 do Brasil" dispararam fogos de artifício na direção do edifício principal da Corte, na Praça dos Três Poderes, enquanto xingavam os ministros. Para a Procuradoria, os atos podem ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional, nos crimes contra a honra, e também na Lei de Crimes Ambientais por abranger a sede do STF, situada em área tombada como Patrimônio Histórico Federal. Segundo a Procuradoria, também foi solicitada perícia no local "a fim de identificar danos ocorridos no edifício e resguardar provas processuais". A determinação para abertura de inquérito policial foi feita durante o plantão do MPF deste domingo, após representação apresentada de ofício. No documento, foi apontada a gravidade das condutas identificadas por serem dirigidas ao órgão máximo do poder Judiciário. “Na ocasião, os envolvidos desferiram ofensas e xingamentos aos ministros do STF, perguntando, em tom de ameaça, se os magistrados haviam entendido o recado, bem como dizendo que se preparassem", registrou o texto. (Agência Estado)

Toffoli

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, afirmou neste domingo (14) que a Corte “jamais se sujeitará, como não se sujeitou em toda a sua história, a nenhum tipo de ameaça”. Na noite deste sábado (13), cerca de 30 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro lançaram fogos de artifícios contra o prédio do Supremo. A ação durou ao menos cinco minutos. Os apoiadores de Bolsonaro ofenderam com xingamentos pesados os ministros da Corte, inclusive o presidente Dias Toffoli. Em tom de ameaça, perguntavam se os ministros tinham entendido o recado e mandaram que eles se preparassem. (G1)

Toffoli I

Em nota, Toffoli afirma que, “infelizmente, na noite de sábado, o Brasil vivenciou mais um ataque ao Supremo Tribunal Federal, que também simboliza um ataque a todas as instituições democraticamente constituídas”. “Financiadas ilegalmente, essas atitudes têm sido reiteradas e estimuladas por uma minoria da população e por integrantes do próprio Estado, apesar da tentativa de diálogo que o Supremo Tribunal Federal tenta estabelecer com todos, Poderes, instituições e sociedade civil, em prol do progresso da nação brasileira”, diz o presidente do STF. (G1)

Ministros

O ministro Alexandre de Moraes, relator de um inquérito no STF sobre disseminação de fake news e ofensas a autoridades, também repudiou agressões ao estado democrático de direito neste domingo. “O STF jamais se curvará ante agressões covardes de verdadeiras organizações criminosas financiadas por grupos antidemocráticos que desrespeitam a Constituição Federal, a Democracia e o Estado de Direito. A lei será rigorosamente aplicada e a Justiça prevalecerá", publicou em uma rede social. O ministro Luís Roberto Barroso disse que “há diferença entre militância e bandidagem”. “Há no Brasil, hoje, alguns guetos pré-iluministas. Irrelevantes na quantidade de integrantes e na qualidade das manifestações. Mas isso não torna menos grave a sua atuação. Instituições e pessoas de bem devem dar limites a esses grupos. Há diferença entre militância e bandidagem”, afirmou o ministro em uma rede social. O ministro Gilmar Mendes classificou o caso como "lamentável" em uma live neste domingo. “Sobre os episódios de ontem, eu acho que são lamentáveis. Todo atentado a qualquer instituição democrática é um atentado à democracia. Devemos cumprimentar [o governador] Ibaneis, tanto pela atitude de preservação do espaço público como pela reação aos ataques ao Supremo Tribunal Federal", disse. (G1)

Backer

Detalhes do inquérito que investigou a intoxicação dos consumidores e morte de outros sete foram divulgados pelo programa Fantástico, da TV Globo; empresa ainda não seguiu recomendação do fabricante do tanque, que orientava uso de álcool na refrigeração. Um erro grosseiro em um dos tanques de fabricação das cervejas da Backer foi o responsável pela morte de sete pessoas e a intoxicação de outras 22, que ficaram com sequelas graves. Em uma reportagem do programa "Fantástico", da TV Globo, os detalhes do inquérito de mais de 4.000 páginas foram revelados. Por acreditar que o dietilenoglicol, uma substância tóxica que causou os óbitos e os diversos problemas de saúde entre as vítimas, estava evaporando, um funcionário fazia a reposição do produto periodicamente. Porém, o líquido estava vazando para dentro do tanque após um furo provocado por uma sonda. O inquérito apontou ainda que o profissional não tinha a qualificação necessária para a função e, por isso, não foi indiciado. Para a Polícia Civil, apesar da Backer garantir que comprava o monoetilenoglicol, considerado menos tóxico, é indiferente qual substância estava presente no parque de fabricação – as duas causam efeitos similares no organismo. (O Tempo)

Backer I

As investigações duraram cinco meses e apontaram ainda omissão da empresa, que não realizava manutenções preventivas, apenas corretivas, em seus equipamentos. Em cada cerveja intoxicada pela substância, havia cerca de seis milímetros de dietilenoglicol, mais que o dobro da dose considerada fatal. Dos 11 indiciados, dez são diretamente ligados à Backer, entre químicos, bioquímicos e engenheiros. No inquérito encaminhado para o Ministério Público, eles respondem por homicídio, lesão corporal e contaminação de produto alimentício. Já os três proprietários da cervejaria podem responder judicialmente por descumprir ordens de retirar a cerveja do mercado e não dar alerta aos consumidores sobre os riscos da contaminação. Ao todo, foram cerca de 30 mil litros de cerveja contaminados. Nos últimos dois anos, o crescimento da marca provocou a aquisição de 44 novos tanques. (O Tempo)

Cinema

Na década de 1950, os grandes clássicos do cinema lotavam de carros os famosos drive-in. Nas enormes telas, atrizes e atores renomados que emocionavam nas cenas rodadas em Hollywood. Dentro dos veículos, espectadores não perdiam nenhum detalhe dos filmes. E a magia do cinema em drive-in que marcou toda uma geração no passado ressurge com força total nesses novos tempos provocados pela pandemia do coronavírus. Com as tradicionais salas fechadas nos shoppings e nas unidades de rua por conta da proibição das aglomerações, essa modalidade foi reeditada pela Cineart a partir deste mês. E a estreia aconteceu neste domingo (14), no condomínio Alphaville, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. (O Tempo)

Cinema I

Com capacidade para 101 carros, o local foi adaptado com uma tela de cinema. Para ouvir os dialógos e as trilhas sonoras dos personagens, basta sintonizar em uma frequência de rádio. O diretor do Cineart, Lúcio Otoni, garante que todas as medidas de segurança para evitar a propagação do vírus são seguidas à risca. “Na entrada, as pessoas recebem kit com álcool em gel. Há um distanciamento de um metro e meio entre cada carro e a entrega das pipocas é feita com toda a prevenção”, afirma. Lúcio Otoni explica ainda que a expectativa é iniciar as sessões também no estacionamento do Mix Garden, no bairro Jardim Canadá, a partir da próxima quarta-feira (17). "Já tínhamos um projeto de cinema ao ar livre em praças de Belo Horizonte, mas veio a pandemia. E em um momento em que os cinemas não estão abertos, resolvemos colocar essa ideia em prática e está sendo um sucesso de repercussão", acrescenta. (O Tempo)