IRPF

A Receita Federal libera hoje (16) o pagamento do quarto lote de restituição do Imposto de Renda 2019. O crédito bancário será feito para 2.819.522 contribuintes, no valor total de R$3,5 bilhões. Segundo a Receita Federal, o dinheiro será depositado nas contas dos contribuintes. O lote também contempla restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018. A consulta para saber se a declaração foi liberada poderá ser feita acessando a página da Receita na internet, pelo Receitafone 146, informando o CPF e a data de nascimento. Caso tenha entrado no lote, a situação da declaração será “crédito enviado ao banco”. Se o valor não foi creditado, o contribuinte deve ligar nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) ou ir a uma agência do Banco do Brasil para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Os lotes de restituição são liberados mensalmente. O Fisco libera os pagamentos por ordem de chegada da declaração. Isso significa que quem entregou a declaração mais cedo recebe a restituição primeiro. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet. (Agência Brasil)

Bolsonaro

O presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou em sua conta na rede social Twitter neste domingo (15) um conjunto de medidas anunciadas na última semana pela sua administração. O governante está em repouso se recuperando de cirurgia em um hospital da cidade de São Paulo. Bolsonaro elencou entre as realizações anunciadas pelo governo o saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ampliação de mercados de carne e leite no exterior, a Medida Provisória (MP) que prevê a criação da nova carteira estudantil digital e a Semana do Brasil, parceria empre governo e iniciativa privada em que lojas aproveitam o feriado da Independência (7 de setembro) para oferecer descontos e ampliar vendas. O presidente ressaltou também a notícia da ampliação de equipes de saúde primária, o projeto de irrigação Jaíba, segundo ele o maior da América Latina, reformas de pistas de pouso e decolagem de aviões em diversos pontos do país e a MP que prevê pensão a crianças com microcefalia decorrentes do Zika vírus. (Agência Brasil)

Bolsonaro I

O governante segue no Hospital Vila Star, em São Paulo, recuperando-se da cirurgia em razão da facada levada durante a campanha nas eleições presidenciais de 2018. Foi o quarto procedimento desde o episódio ocorrido em 6 de setembro de 2018. Segundo a assessoria de imprensa da presidência, na tarde de ontem (15) o presidente caminhou e está acompanhando um jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol. Também pelas redes sociais o presidente comentou que conversou com a filha Laura, de 8 anos, do casamento com Michelle Bolsonaro. Na tarde de hoje o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, esteve no hospital paulistano acompanhado da mulher Rosangela Moro e publicou uma foto em seu Twitter em que o casal aparece ao lado do presidente e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. (Agência Brasil)

ONU

discurso exato do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) está em fase de ajustes finais pelo Itamaraty, mas o tema central é o que agitou o governo nas últimas semanas: a Amazônia. A defesa da soberania brasileira na Região Amazônica será o cerne do pronunciamento do chefe do Executivo federal, que abre, oficialmente, a cerimônia, no dia 24. Alfinetadas ao presidente da França, Emmanuel Macron, que sugeriu a internacionalização da área, estarão nas entrelinhas. No Palácio do Planalto, dizem que a ideia é evitar um desconforto diplomático, ou seja, não tecer críticas nominais a quem quer que seja. Isso inclui a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet. A resposta a Macron e a outros chefes de Estado que, em algum momento, Bolsonaro deu declarações controversas – e, por vezes, atravessadas –, será feita mediante explicações sobre o que o Brasil tem feito para controlar os incêndios na Amazônia. Sustentará ainda que as queimadas não são tão graves, além de outras medidas relacionadas à fiscalização e o combate ao desmatamento ilegal. A reação a Bachelet, com quem travou embates recentemente, será feita por meio da citação de queda de homicídios no Brasil em cerca de 20% no primeiro semestre. (Estado de Minas)

ONU I

Além de medidas para proteger a soberania, Bolsonaro reforçará ainda uma visão de proximidade do Brasil com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), destaca o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). “O presidente certamente terá um grande destaque na defesa a essas matérias, com uma visão altiva e independente em relação à ONU”, sustenta. O presidente defenderá ainda a democracia e as instituições, tema em que ele deve alfinetar o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e procurar desmistificar a imagem de um governo autoritário e não-democrático que algumas nações possam ter. Nessa toada, ele reforçará os feitos que o governo, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) têm feito pelo país, como a aprovação da reforma da Previdência. O aceno tem por objetivo mostrar os esforços brasileiros para a retomada econômica, em sinalização à busca por investimentos estrangeiros. O aceno em busca dos recursos estrangeiros será feito na dose certa, mas é certo que a ideia ufanista de defesa à soberania brasileira na Amazônia estará no centro das atenções. E Bolsonaro fará isso com um viés protecionista, mas mais simbólico do que comercial. Em entrevista publicada ontem pelo EM, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, deu o tom do que pode esperar do discurso. “Eu acho que o recado número um (será de que) a Amazônia é nossa. Isso aí não podemos admitir em hipótese alguma essa questão de soberania limitada ou uma ingerência além daquilo que os tratados internacionais, ao qual o Brasil subscreve, prevê. Então essa é uma. O segundo recado: ela é nossa e compete a nós protegê-la e preservá-la. Acho que são as duas mensagens que ele (Bolsonaro) tem que integrar”, destaca. (Estado de Minas)

Clima

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, visitou as Bahamas e defendeu a tomada urgente de medidas para combater mudanças climáticas. O país foi duramente atingido por um furacão no começo do mês. Guterres esteve em Nassau, a capital das Bahamas, na semana passada para homenagear vítimas do furacão Dorian. O premiê Hubert Minnis lhe explicou os danos causados pela tempestade. O Dorian destruiu mais de 10 mil casas e deixou ao menos 52 mortos em sua passagem pelas Bahamas. O secretário-geral da ONU disse a repórteres que a crise climática tem gerado furacões e tempestades mais potentes que o normal. Guterres também ligou a elevação do nível da temperatura dos oceanos a furacões que têm surgido com maior frequência e intensidade e pediu para nações se esforçarem mais para combater mudanças climáticas. O secretário-geral da ONU também se mostrou cada vez mais preocupado com o aumento mais rápido que o esperado das temperaturas globais. No final deste mês em Nova York, a organização sediará a Cúpula da Ação Climática de 2019. O evento é parte de seus esforços para conscientizar a comunidade internacional sobre o assunto.(Agência Brasil)

OAS

Ao negociar acordo de delação, o empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, mencionou o ex-presidente Lula (PT) como intermediador de negócios da empresa com governos na Costa Rica e no Chile e afirmou que a construtora assumiu uma obra na Bolívia para agradar ao petista. O então presidente, segundo Léo Pinheiro, queria evitar um estremecimento nas relações do Brasil com o governo de Evo Morales. A obra mencionada é a construção de uma estrada entre as cidades de Potosí e Tarija, que havia sido iniciada pela Queiroz Galvão em 2003. A Queiroz, porém, se envolveu em uma disputa com o governo de Evo, que cobrava a reparação de fissuras em pistas recém-construídas, e teve contrato rompido em 2007. De acordo com o relato do empreiteiro, Lula articulou financiamento do BNDES no país vizinho e prometeu à OAS a obtenção de um outro contrato na Bolívia como forma de compensação por tocar um projeto problemático. O governo brasileiro, disse Léo Pinheiro, afirmou que o impasse proporcionava “riscos diplomáticos” ao país. A paralisação da construção da estrada começou a gerar protestos nas regiões afetadas. Em encontro em data não informada, Léo Pinheiro diz ter afirmado ao então presidente Lula que a obra seria deficitária, diante dos trechos que precisariam ser consertados e dos preços previstos. A resposta, ainda de acordo com o relato, foi a de que Evo estaria disposto “a compensar economicamente a empresa, adjudicando um outro contrato em favor da OAS”. O relato está em proposta de delação de Léo Pinheiro que foi compartilhada por procuradores da Lava Jato no aplicativo Telegram e que foi enviada ao site The Intercept Brasil. Os arquivos foram analisados pelo site e pela Folha. (Folha de S. Paulo)

Petróleo

O preço do petróleo disparou nesta segunda-feira em Londres após os ataques do fim semana contra infraestruturas petroleiras na Arábia Saudita, que o governo dos Estados Unidos atribuiu ao Irã e que provocaram a redução à metade da produção do maior exportador mundial. Às 9H30 GMT (6H30 de Brasília), o barril de Brent do Mar do Norte, referência na Europa, para entrega em novembro registrava alta de 9,52% na comparação com sexta-feira, a 65,97 dólares no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres. Ao mesmo tempo, o barril de "light sweet crude" (WTI) para o contrato de outubro subia 8,71%, a 59,63 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex). Na abertura do mercado, a cotação do barril disparou quase 20% em Londres, a maior alta em uma sessão desde a guerra do Golfo em 1991. Na opinião de Ipek Ozkardeskaya, analista do London Capital Group, os ataques com drones de sábado, que provocaram incêndios na unidade saudita de Abqaiq, a maior do mundo dedicada ao processamento de petróleo, e na instalação de Jurais, são a "maior perturbação pontual da oferta de petróleo de toda a história". "O ataque anulou quase metade da produção saudita, ou seja, 5% da produção mundial, o que evidencia a vulnerabilidade destas infraestruturas aos ataques com drones", destacou Craig Erlam, da corretora Oanda. As autoridades sauditas anunciaram que os ataques não provocaram vítimas, mas não informaram quanto tempo será necessário para restabelecer plenamente a produção nas instalações. (Estado de Minas)

Combustível

A companhia petrolífera saudita Aramco admitiu que, após os ataques ontem por drones dos rebeldes iemenitas, terá de reduzir a sua produção para a metade. Os ataques e os incêndios resultantes deles só não causaram um abalo nas bolsas de valores porque elas estavam fechadas. Mas, a segunda-feira deve ser um dia movimentado para os negociantes de derivados, corretores e especuladores. Os preços, admitem os especialistas, podem disparar já amanhã em US$ 5 a US$ 10 por cada barril de 159 litros. É que, segundo os especialistas, devido à redução da produção da Aramco, a oferta de petróleo no mercado mundial pode sofrer uma quebra de até 5%. Um desses especialistas, Bob McNally, da consultora Rapidian Energy, calcula que se a redução durar uma semana os preços poderão mesmo subir de US$ 15 a US$ 20 dólares por barril e voltar, assim, a superar a emblemática marca dos US$ 100. (Estado de Minas)

Cemig

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), terá dificuldade para aprovar, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a retirada da exigência de um referendo popular para aprovar a privatização de empresas estatais como a Cemig e a Copasa. Em levantamento realizado junto aos parlamentares estaduais por O TEMPO entre os dias 4 e 10 de setembro, apenas sete deputados declararam ter voto favorável à proposta do governo. Por ser uma PEC, é necessária a aprovação por três quintos dos votos em dois turnos, o equivalente ao apoio de 47 dos 77 deputados estaduais. A proposta deve ser enviada à ALMG até o final de setembro, como parte do plano de recuperação fiscal do Estado. A privatização da Cemig e de outras estatais é uma exigência do governo federal para a adesão de Minas Gerais ao plano. Caso isso aconteça, o Estado poderá ficar sem pagar a dívida com a União por três anos, o que aliviaria os cofres do governo estadual. (O Tempo)

Roberto Leal

O corpo do cantor Roberto Leal é velado na manhã desta segunda-feira (16) na Casa de Portugal, na Liberdade, no Centro de São Paulo. A cerimônia teve início às 7h e deve se estender até as 14h. Na sequência, o corpo será enterrado no Cemitério de Congonhas, na Zona Sul da cidade. O enterro está previsto para ocorrer às 15h. Conhecido pelas músicas "Arrebita" e "Bate o pé", o cantor morreu neste domingo (15) devido a um câncer de pele que evoluiu atingindo o fígado e causando síndrome de insuficiência hepato-renal. O cantor fez tratamento contra o câncer por dois anos, mas não resistiu. Em 45 anos de carreira, Roberto Leal vendeu mais de 17 milhões de discos e gravou mais de 400 músicas. Entre elas, também estão faixas como “Bate o pé” e “A festa ainda pode ser bonita”. Nascido em Macedo de Cavaleiros, no norte de Portugal, o cantor se mudou para o Brasil aos 11 anos, com os pais e nove irmãos. Em São Paulo, trabalhou como sapateiro e vendedor em uma feira. Em 1978, protagonizou o filme “O milagre – O poder da fé”, inspirado em sua própria história. No final dos anos 80, voltou a morar em Portugal para se dedicar ao mercado musical europeu. Nesse período, comandou um programa na TV do país. (G1)

Hospital Badim

Em nota divulgada à imprensa na tarde deste domingo (15), o Hospital Badim informou que está com um total de 57 pacientes internados em unidades hospitalares públicas e privadas do Rio de Janeiro. Duas altas foram registradas desde o último comunicado, publicado sábado (14), o que eleva para 20 o número de pacientes que foram liberados para casa. Já o número de familiares e colaboradores internados no momento continua o mesmo: 20. O hospital efetuou a transferência dos pacientes durante o incêndio da última quinta-feira (12). “Ressaltamos que a maior parte das pessoas segue internada para a continuidade do tratamento das patologias que motivaram suas admissões no Hospital Badim e não por conta da inalação de fumaça”, diz a nota. O corpo médico do Hospital Badim visita diariamente todos os pacientes que continuam internados e acompanha a evolução de seus estados de saúde. “Nosso Grupo de Apoio Multiprofissional segue oferecendo atendimento aos familiares dos pacientes”. O Hospital Badim mantém também ativos os canais de suporte aos familiares pelo aplicativo de mensagens instantâneas whatsapp (exclusivamente por escrito) no telefone (21) 97101-3961 e pelo e-mail suportefamiliares@badim.com.br. O hospital reafirmou o “profundo agradecimento às incontáveis manifestações de ajuda e solidariedade que temos recebido desde o ocorrido”. (Agência Brasil)

Mega-Sena

As seis dezenas do Concurso 2.188 da Mega-Sena, sorteadas na noite desse sábado (14) no Espaço Loteria Caixa em São Paulo, não teve vencedores. O prêmio para o próximo concurso, que será sorteado na quarta-feira (18), está estimado em R$ 120 milhões. Os números sorteados foram 02 - 17- 21 - 28- 51- 60. A quina teve 154 ganhadores que vão receber R$ 47.474,72 cada um. Fizeram quatro pontos 13.387 apostadores, que receberão o prêmio individual de R$ 780,19. As apostas para o próximo concurso da Mega-Sena podem ser feitas até as 19h de quarta-feira. A aposta mais barata, com seis números, custa R$ 3,50. (Agência Brasil)