ENEM

Começam hoje (8), a partir das 10h, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições devem ser feitas pela internet, nositedo Enem. O prazo de inscrição termina às 23h59 do dia 19 de maio. A taxa do exame este ano é R$ 82. As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. Na hora da inscrição, os candidatos devem informar telefones fixo ou celular, além de e-mails, para que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) possa entrar em contato com o participante. Os dados devem estar atualizados. O estudante também terá que criar uma senha de, no mínimo, seis e, no máximo, dez caracteres. Essa senha deve ser guardada, pois o candidato precisará dela até o ano que vem seja para conferir o resultado do exame ou para participar de processos seletivos que utilizam as notas das provas, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). "O processo de recuperação de senha foi alterado este ano, para garantir maior segurança aos participantes. É importante que os candidatos anotem a senha, pois vão usá-la em vários momentos", diz a diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Santos. (Agência Brasil)

ELEIÇÕES NA FRANÇA

O presidente eleito da França, Emmanuel Macron, comemorou neste domingo (7) a vitória no segundo turno das eleições presidenciais, com um discurso para seus eleitores. Ele destacou que o resultado obtido desde o lançamento de seu movimento político, o En Marche!, há pouco mais de um ano, "não tem precedente nem equivalente" na história do país. As informações são da Agência EFE. "O que fizemos nesses meses não tem precedente nem equivalente. Todo mundo dizia que era impossível. Isso é porque não conheciam a França", afirmou Macron, na esplanada do Museu do Louvre, em um discurso para dezenas de milhares de pessoas.O jovem político social liberal, de 39 anos, o mais novo presidente da história da França, reiterou que a tarefa que tem pela frente é imensa. E pediu votos nas eleições legislativas de junho para os candidatos de sua plataforma para construir uma maioria verdadeira, forte, uma maioria da mudança que o país aspira: "Essa maioria de mudança é que espero de vocês em seis semanas, porque continuo precisando", indicou. Macron alertou que o que virá pela frente não será fácil, mas prometeu ao público que sempre dirá a verdade, que protegerá a França e que tem como objetivo unir e reconciliar o país. (Agência Brasil)

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Em uma semana chave para a Operação Lava-Jato, com o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, a pauta da Câmara dos Deputados está cheia. O plenário tenta concluir a votação dos 16 destaques do projeto de lei que trata da recuperação fiscal dos estados, cujo texto principal foi aprovado em 18 de abril. Inicialmente, a proposta vai atender aos Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Outros que vierem a ficar em situação de superendividamento poderão aderir ao plano de recuperação fiscal futuramente. No dia 25, após um novo revés para o governo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu encerrar a sessão sem concluir a votação do projeto. A decisão de Maia aconteceu após o plenário excluir do texto do projeto a contrapartida que previa a elevação da alíquota de Previdência Social dos servidores estaduais para 14%. Eram necessários 257 votos para manter o texto inicial do projeto, mas foram registrados apenas 241. Outros 185 deputados votaram contra a medida. O destaque para derrubar a contrapartida foi proposto pelo Solidariedade, que faz parte da base do governo.Ainda resta a apreciação de pelo menos seis destaques (propostas de alteração) ao texto. Entre as contrapartidas exigidas pela União para suspender a dívida dos estados por um prazo de até seis anos estão a redução das isenções tributárias para 10% ao ano; privatização de empresas estatais que prestam serviços financeiros, de energia e saneamento; e definição das empresas que possam ser privatizadas para arrecadar recursos para o pagamento de passivos. (Estado de Minas)

PREFEITURAS DE MINAS

As 853 prefeituras mineiras tentam se livrar de um gasto adicional que tem consumido anualmente quase 10% dos seus orçamentos, chegando somente no ano passado a tirar R$ 3 bilhões dos cofres municipais. Trata-se do dinheiro que usam para cobrir serviços nas cidades que seriam obrigação da União e do estado. O “peso” da cobertura de convênios para os quais não são repassados recursos ou da municipalização de ações do poder público foi levantado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), que promete intensificar a pressão para que as gestões estadual e federal assumam os custos que lhe cabem. segundo a AMM, os gastos de R$ 3 bilhões em 2016 com as atividades de competência alheia representam 9% da receita total dos municípios de Minas. A maior parte é consumida com saúde. Segundo a entidade, esse dinheiro foi contabilizado considerando custos como o de ceder servidores públicos municipais, pagamento de alugueis, eletricidade, água e outros tributos. As prefeituras também gastaram para manter o serviço de correios, Polícia Florestal, extensão rural, justiça eleitoral, cartórios, juizados especiais, entre outros e também auxiliar na manutenção de corporações estaduais como as polícias Militar e Civil, Bombeiros. (Estado de Minas)

MRV e LOCALIZA

Das cinco empresas que mais se destacaram na Bolsa de Valores nos primeiros meses do ano, entre janeiro e a última sexta-feira, duas nasceram em Minas Gerais. Embora com perfis bem diferentes, MRV e Localiza têm um ponto forte em comum: são líderes de mercado no segmento em que atuam. Entre as mineiras, a construtora foi a mais bem posicionada no levantamento, elaborado pela UpSide Investors, ocupando o terceiro lugar. Somente em 2017, a ação da empresa valorizou 43,84% na Bovespa. Na sexta-feira, o papel da companhia valia R$ 15,36, contra R$ 10,67 no começo do ano. A Localiza aparece em quarto lugar no ranking, com valorização de 40,19%. No dia 5, a ação dela era comercializada a R$ 45,48, valor bem maior do que os R$ 32,44 negociados no primeiro mês deste ano. Para o diretor da Mundivest Corretora, João Lanza, a boa posição das mineiras na lista é justificada pela solidez e governança das empresas. “Quando o mercado da construção sofreu, a MRV se manteve bem. Ela tem foco, bom banco de terrenos, tem modelo construtivo rápido e linha própria. A Localiza, assim como a MRV, é muito bem administrada. São empresas com perspectivas boas e o mercado responde bem”, afirma. foco, bom banco de terrenos, tem modelo construtivo rápido e linha própria. A Localiza, assim como a MRV, é muito bem administrada. São empresas com perspectivas boas e o mercado responde bem”, afirma. (Hoje em Dia)

LAVA JATO

Investigado na Operação Lava Jato por suposto recebimento de “vantagens indevidas” da OAS e da Odebrecht, o ministro Vital do Rêgo continua a conduzir processos de interesse das empreiteiras no Tribunal de Contas da União (TCU). Em ao menos cinco casos, que avaliam irregularidades em contratos das empresas com a Petrobrás e outros órgãos públicos, Vital atua como relator, com poder para determinar os rumos das auditorias e elaborar os votos que orientam os julgamentos. A situação vem sendo questionada pelos próprios auditores e procuradores da corte de contas. O ministro responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por ter sido citado por empreiteiros e delatores da Lava Jato como beneficiário de propinas quando exercia mandato de senador pelo PMDB da Paraíba. Ele nega as acusações. (Estadão)