Coronavírus

O Brasil registrou neste domingo 1.657 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste dia 18 de abril. Com os registros, 373.335 vidas foram perdidas para a doença. O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 42.980 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 13.943.071 registros desde o início da pandemia. (Estadão)

Minas

O balanço diário da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), atualizado neste domingo (18), contabilizou 369 mortes por covid-19 em 24h; o total, em toda pandemia, foi a 30.309. Em número de infectados, Minas registrou 4.315 de ontem para hoje. O estado soma 1.279.549 de casos postivos; 1.165.442 se recuperaram e 83.798 estão em acompanhamento. Os dados da vacinação não são autalizados no fim de semana. As informações mais recentes são de sexta-feira (16) e apontavam para 2.591.742 de vacinados em primeira dose e 911.733 em segunda. Foram recebidas pelo estado 5.130.130 doses do Ministério da Saúde. (Rádio Itatiaia)

Vacina

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesse domingo (18), a 26.180.254, o equivalente a 12,36% da população total. Nas últimas 24 horas, 155.701 pessoas receberam a vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 17 estados e Distrito Federal. Do total de vacinados, 9.594.276 receberam a segunda dose, o que representa 4,53% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 114.491 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil aplicou 270.192 imunizantes nesse domingo (18). Em termos proporcionais, o Rio Grande do Sul é o estado que mais vacinou sua população até aqui: 16,97% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada no Mato Grosso, onde 8,60% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (6,1 milhões), seguido por Minas Gerais (2,59 milhões) e Bahia (2 milhões). (Estadão)

Butantan

O Instituto Butantan recebeu, na manhã desta segunda-feira (19), mais 3 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para produção da CoronaVac. A matéria-prima vai ser suficiente para produzir mais 5 milhões de vacinas contra a Covid-19. A Coronavac é a vacina contra a Covid-19 produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O carregamento, vindo de Pequim, na China, chegou ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 6h13. O voo da companhia aérea Turkish Airlines passou por escalas na Turquia e Islândia. O novo lote do IFA deveria ter chegado no dia 8 de abril. Com o atraso, o Butantan vai completar a entrega das 46 milhões de doses de Coronavac ao Ministério da Saúde até 10 de maio. A promessa inicial era que essas doses seriam entregues ao governo federal até o fim de abril. O atraso ocorre porque o processo de envase e rotulagem, etapa final de produção da vacina, vai demorar 2 semanas. (G1)

Fiocruz

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse hoje (18), por meio de uma rede social, que a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) vai entregar 18 milhões de vacinas contra a covid-19 até o final de abril. Desse total, segundo o presidente, serão entregues 4,6 milhões de doses ainda nesta semana e mais 6,7 milhões na outra semana. Na sexta-feira (16) a Fiocruz já havia entregue mais 2,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Além das 2,8 milhões liberadas na sexta-feira, 2,2 milhões já haviam sido entregues na última quarta-feira (14). O presidente disse ainda que a previsão é que o volume de entrega de imunizantes cresça nos próximos meses e que no segundo semestre de 2021, a Fiocruz deve entregar 110 milhões de doses da vacina. (O Tempo)

Kalil

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciará nesta segunda-feira se Belo Horizonte vai ou não flexibilizar as medidas restritivas adotadas para impedir o avanço do novo coronavírus. A entrevista coletiva está marcada para às 14h e há uma expectativa de novidades sobre o retorno das aulas presenciais. Apenas serviços essenciais podem funcionar na capital mineira desde o início de março. A Itatiaia apurou que a liberação para o funcionamento do comércio deve ser parcial e escalonada, como ocorreu em 2020. Assim, setores do comércio de rua, bares, restaurantes, shoppings e academias devem ser autorizados a funcionar em dias e horários alternados. A reportagem também apurou que é pequena a possibilidade de um anúncio de uma data para a volta das aulas presenciais. A prefeitura deve detalhar protocolos de segurança para quando o retorno for autorizado. Também participarão da coletiva desta tarde membros do Comitê de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19, composto pelo secretário municipal de saúde, Jackson Machado, e os infectologistas Unaí Tupinambás, Estevão Urbano e Carlos Starling. (Rádio Itatiaia)

CPI

A maioria dos membros da CPI da Covid trabalha para que os primeiros requerimentos sejam para convocar três ex-ministros e buscar por material do MPF (Ministério Público Federal) e do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a atuação do governo no combate à pandemia. As prioridades das sessões iniciais da comissão devem ser as convocações de Eduardo Pazuello, que era responsável pelo Ministério da Saúde, Ernesto Araújo, que chefiava a pasta das Relações Exteriores, e Fernando Azevedo, que comandou a Defesa. Senadores também discutem a convocação do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A compra de vacinas também está na mira desse começo de trabalho da comissão. (O Tempo)

CPI I

A primeira reunião deve ocorrer na próxima quinta-feira (22). A ideia dos parlamentares é ainda mapear logo no começo as ações do Executivo na aquisição de remédios para tratamento precoce, como a hidroxicloroquina, para verificar quanto de dinheiro público foi usado na compra de medicamentos sem eficácia comprovada. Outro objetivo de membros da oposição e dos independentes nas primeiras semanas é tentar comprovar que o Planalto agiu de maneira deliberada em busca da denominada "imunidade de rebanho", na contramão da orientação de especialistas na área. Além de investigar a condução de Bolsonaro no enfrentamento do coronavírus, a comissão deverá colher depoimento de instituições da sociedade civil, como planos de saúde e algumas associações médicas, que também estimularam o uso de remédios que não têm comprovação científica. Em outra frente, os senadores pretendem investigar o motivo para o governo brasileiro ter rejeitado a compra de 70 milhões de vacinas da Pfizer em 2020, conforme mostrou a Folha de S.Paulo, quando o imunizante ainda estava em desenvolvimento. (O Tempo)

Meio Ambiente

Pressionado pela comunidade internacional a melhorar a sua política ambiental, sobretudo para diminuir os índices de destruição na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reunirá nesta semana com as principais lideranças do mundo na Cúpula do Meio Ambiente promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Embora o mandatário brasileiro tenha garantido ao colega norte-americano, em carta à Casa Branca, os compromissos de acabar com o desmatamento ilegal até 2030 e reduzir gradativamente as emissões de gases de efeito estufa, a tendência é de que ele encare um ambiente hostil no evento, com muita desconfiança quanto às suas promessas. Especialistas apontam que o Brasil chega ao encontro de forma vergonhosa. Não bastasse a descrença nas palavras de Bolsonaro, o Brasil chega ao encontro mundial em meio a denúncias contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de que teria cometido os crimes de organização criminosa e advocacia administrativa ao proteger desmatadores ilegais na Floresta Amazônica. Nos primeiros anos do mandato de Bolsonaro, o país registrou dois dos maiores índices de incêndios florestais na última década, com 197,6 mil focos em 2019 e 222,8 mil focos (o mais alto do período) em 2020, segundo números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) — e um aumento no desmatamento da Amazônia. O ministro Ricardo Salles também é apontado como autor de desmontes em instituições a exemplo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele deve enfrentar na cúpula a prova de fogo para permanecer no cargo. Salles permanece na mira do Centrão e precisa trazer ao país algum resultado, por isso, tem se movimentado amplamente, em diversas reuniões com autoridades. (Estado de Minas)