Buscas

A Polícia Federal cumpre um mandado de busca e apreensão no Rio e quatro em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (11). No Rio, as buscas aconteceram na casa na casa do ex-procurador Marcello Miller. Os agentes chegaram às 6h e deixaram o local por volta das 7h40, com dois malotes de documentos. Ele está envolvido na polêmica que levou à suspensão do acordo de delação da JBS e à prisão do empresário Joesley Batista e do executivo Ricardo Saud. A PF também realiza buscas na casa de Joesley e de Saud, além da sede da empresa e da casa do delator Francisco Assis e Silva, executivo da JBS - todos os endereços são em São Paulo. As autoridades buscam documentos e áudios que ainda não foram entregues aos investigadores. Os pedidos foram feitos pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin. A procuradora Janice Ascari, que trabalha com Janot, também está acompanhando a ação. (Folha de S.Paulo)

Joesley e Saud

O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, e o executivo da empresa Ricardo Saud deverão ser levados de São Paulo para Brasília nesta segunda-feira (11) pela Polícia Federal (PF). Eles estão presos desde o início da tarde de domingo (10) na sede da PF em São Paulo, onde passaram a noite. Presos por ordem do ministro Edson Fachin e a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Joesley e Saud deverão viajar em um avião da PF para Brasília. Até a noite deste domingo, a previsão era de que Joesley e Saud desembarcassem em Brasília às 13h em um avião da Polícia Federal. Na capital federal, os dois dirigentes da J&F devem ser submetidos, inicialmente, a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) para verificar em que condições foram detidos permaneceram encarcerados em São Paulo. Só depois eles devem ser levados para a superintendência da PF no Distrito Federal. Como Fachin determinou a prisão temporária dos dois, eles devem permanecer detidos ao menos por mais quatro dias em Brasília. Mas a prisão temporária pode ser prorrogada ou até mesmo convertida em preventiva, que não tem prazo determinado. (G1)

Fachin

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin retirou neste domingo o sigilo de sua decisão que determinou a prisão temporária dos empresários do grupo J&F Joesley Batista e Ricardo Saud. Para Fachin, a prisão temporária é necessária porque são múltiplos os indícios, confessados pelos próprios empresários, de que integram organização voltada à prática sistemática de delitos contra a administração pública e de lavagem de dinheiro. Fachin é o relator da Operação Lava Jato no STF. A decisão determina também a suspensão cautelar da eficácia dos benefícios de delação premiada acordados entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os colaboradores. (Itatiaia)

Reforma política

Deputados e senadores voltam a analisar nesta semana propostas de reforma política. Estão em debate mudanças no sistema eleitoral, a criação de um fundo com recursos públicos para campanhas e o fim das coligações partidárias. Na pauta do Congresso, também haverá espaço para discussões sobre a J&F, controladora do frigorífico JBS, com a possibilidade de convocação de envolvidos nas supostas irregularidades na delação premiada firmada com o Ministério Público Federal. Em sessão de plenário marcada para terça-feira (12), os deputados vão dar continuidade à votação da proposta que estabelece o “distritão” para as eleições de 2018 e 2020 e o “distrital misto” a partir de 2022. A mesma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) cria um fundo bancado com recursos públicos para financiar campanhas. Ao iniciar a votação, há três semanas, os deputados retiraram do texto o montante previsto para o fundo. Se aprovado, o valor seria definido pelo Congresso no ano anterior a cada eleição. Pelo acordo firmado entre líderes partidários, após essa votação, voltará à pauta uma outra proposta de reforma política – a que extingue as coligações partidárias nas eleições proporcionais (deputados federais, estaduais e distritais e vereadores). O texto principal da matéria já foi aprovado, mas resta a análise de destaques, que podem mudar a proposta. (G1)

Acidentes

As estradas mineiras foram palcos de tragédia neste feriado de 7 de setembro. Levantamento feito pelo Jornal Estado de Minas mostra que de quinta-feira até este domingo, ao menos 15 pessoas perderam a vida nas estradas que cortam o Estado. As mortes foram registradas em sete acidentes. Somente no sábado, foram sete óbitos. O balanço oficial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) será divulgado nesta segunda-feira. (Estado de Minas)

Irma

O furacão Irma chegou neste domingo (10) à Flórida com menos força do que esperado. Ainda assim, ventos de até 215 km/h deixaram ao menos três mortos no Estado. Na madrugada desta segunda (11), o furacão foi rebaixado para a categoria 1. O Irma chegou a ser classificado como de categoria 5 - a mais alta - quando passou pelo Caribe, onde ao menos 27 morreram nos últimos dias. Na manhã deste domingo, ele chegou as ilhas Keys, ao sul da Flórida, como um furacão de categoria 4, e foi rebaixado por duas vezes durante a tarde: primeiro para a categoria 3 e depois, 2, com ventos de até 177 km/h. Na noite de domingo, o Irma tinha chegado a Naples, na costa oeste da Flórida, e a previsão era que o olho do furacão atingisse Tampa na madrugada de segunda (11). A previsão da rota do Irma mudou nos dois últimos dias. No início, a expectativa era que a costa leste, onde fica Miami, fosse a parte mais afetada. A maior parte dos 6,5 milhões de moradores do Estado - quase um terço da população total - que receberam ordem para deixar suas casas vive na região leste. (Folha de S.Paulo)

Resgate

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) vai resgatar brasileiros que se encontram na Ilha de São Martinho, no Caribe, na próxima terça-feira (12). A ilha foi uma das mais atingidas pelo Furacão Irma e, segundo o Itamaraty, tem 32 brasileiros neste momento – sendo 30 em Saint Maarten (lado holandês da ilha) e dois em Saint Martin (lado francês). De acordo com nota divulgada neste domingo (10) pelo Itamaraty, o governo brasileiro já identificou que há mais 22 brasileiros na Ilha de Tortola e 11 em Turcas e Caicos, que são territórios britânicos. No entanto, o aeroporto de Tortola não tem condições de aterrissagem após a passagem do Irma. Por isso, o Ministério de Relações Exteriores brasileiro está em contato com França, Países Baixos e Reino Unido para “averiguar se estaria sendo elaborado plano de socorro e evacuação dos nacionais nas respectivas ilhas, no intuito de verificar a possibilidade de inclusão de brasileiros naquelas operações”. “Com efeito, alguns brasileiros, que se encontravam em regiões determinadas, já receberam apoio ou lograram ser retirados das ilhas graças à cooperação daqueles países”, informa o Itamaraty. (Agência Brasil)