Bolsonaro

Um homem de 25 anos foi preso em Três Corações, no Sul de Minas, por ser considerado um risco à segurança nacional e ameaçar solenidade com a presença do presidente Jair Bolsonaro. O evento foi na última sexta-feira (29), na escola de sargentes Max Wolf Filho, e o homem foi abordado depois de ter postado no Instagram vídeos e fotos. O serviço de inteligência, depois da abordagem, constatou que havia ameaça a Bolsonaro e que, no vídeo publicado, o homem estaria analisando a situação para poder bolar seu plano e acertar o presidente na hora em que ele chegasse ao batalhão. Nas postagens, também, ele teria dito que estaria infiltrado no Exército. Segundo o boletim de ocorrência, em conversa e sem constrangimento, o homem disse que prestava serviço em uma terceirizada de limpeza que atende à unidade militar, que realizou as filmagens e fotografias por ironia e inconformismo político, por ser de esquerda. Ele disse que não integra nenhuma entidade de classe. Ainda de acordo com o boletim, ele fazia vídeos dentro do quartel menosprezando o Exército. As publicações, segundo a polícia, foram excluídas da rede social. (Rádio Itatiaia)

Paraisópolis

A ação da Polícia Militar que terminou com nove jovens mortos na madrugada deste domingo (1/12) na favela de Paraisópolis, na zona sul da cidade de São Paulo, deixou os moradores chocados, mas não chegou a ser uma surpresa. Conforme relatos de mais de uma dezena de moradores ouvidos pela Ponte, as mortes ocorreram após um mês em que policiais militares fizeram ameaças diárias aos habitantes da favela, por conta da morte do sargento da PM Ronald Ruas Silva, ocorrida em 1º de novembro de 2019. Ruas, de 52 anos, morreu após ser baleado na barriga durante uma troca de tiros na avenida Professor Alcebíades Delamare, nas imediações de Paraisópolis. No dia seguinte, sem mencionar a morte do sargento, o comandante geral da PM, coronel Marcelo Vieira Salles, postou nas redes sociais que a comunidade seria alvo de "uma Operação Saturação", como são chamadas ações com a presença massiva de policiais. No comunicado, Salles dizia que "centenas de policiais militares" de diferentes unidades intensificariam o policiamento no bairro, "sem previsão de término”. O músico Marcos Forlan, o MC Sacana, conta que foi abordado por dois policiais, há duas semanas, quando entrava num supermercado de camiseta e chinelo. "Eles perguntaram o que eu fazia e eu fui falando. Quando eu falei que era ator e MC, eles já me ameaçaram naquele tom: 'MC também morre de vez em quando'", conta. Segundo o músico, os policiais deixavam claro que sua atitude era uma vingança contra a favela por causa da morte do colega. "A polícia é assim: quando morre um policial, a polícia toda para para resolver isso, mas quando morre um favelado, nem liga." (Uol)

Inflação

Pela quarta semana seguida, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,46% para 3,52%. A informação consta no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2020, a estimativa de inflação se mantém há cinco semanas em 3,60%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). (Agência Brasil)

Multa

Há dez anos, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibia a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) de aplicar multas na capital mineira. A Guarda Municipal é quem passou a assumir a função. Uma década depois, a taxa anual de multas de papel por veículo despencou de 0,403 para 0,229. O cálculo, que leva em consideração o crescimento da frota em BH a partir de dados do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), mostra que, antes da decisão judicial, o rigor dos órgãos municipais para fiscalizar os motoristas era 75% maior que o verificado atualmente. A quantidade de multas de papel – aplicadas quando o condutor estaciona em local proibido, usa o celular ao volante ou para em fila dupla, por exemplo – cresceu 5,31% entre 2008 e 2018. No mesmo período, a frota da capital mineira cresceu 84,85%: de 1,12 milhão de veículos para 2,07 milhões. Se, por um lado, a ausência da BHTrans diminuiu o rigor das canetas, em compensação, a Prefeitura de Belo Horizonte inundou as ruas de radares eletrônicos, capazes de punir condutores em caso de excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho e trânsito em faixa exclusiva para o transporte público. Entre 2008 e 2018, o número de equipamentos na capital passou de 37 para 426. Somados aos 48 instalados neste ano, BH já acumula 474 radares. Como consequência, diferentemente do indicador de infrações aplicadas manualmente, a taxa anual de multas emitidas por radares por veículo em BH passou de 0,234 (2008) para 0,417 (2018), uma variação de 78,2%. (O Tempo)

Material escolar

As provas finais ainda nem terminaram, mas os pais já começaram a saga em busca de descontos no material escolar do ano que vem. No WhatsApp, a cotação de preços e a troca de informações estão frenéticas. O vice-presidente para promoção de negócios da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), Marco Antonio Gaspar, que é dono da papelaria Brasilusa, afirma que mais importante do que ver os valores individuais dos livros é considerar o preço total da lista. “O ideal é tentar comprar tudo em um único lugar, o que aumenta a chance de conseguir uma boa redução (dos preços)”, destaca. A pedagoga Flávia Santana Braga, 41, é mãe de Artur, 11. Normalmente, ela começa a pesquisar os preços em janeiro, mas resolveu antecipar. “Resolvi olhar mais cedo para ter mais tempo e não pegar nenhum reajuste que possa vir com a virada do ano. Como o desconto à vista foi baixo, eu preferi parcelar, afinal, nesta época do ano temos várias outras contas para acertar”, diz Flávia, que já comprou os itens e, para ajudar outras mães, mandou o orçamento para o grupo do WhatsApp. Lá, as estratégias vão desde garimpar livros na internet até montar grupos de compras coletivas para aumentar o desconto. A comerciante Alessandra Ribeiro de Andrade, 38, é mãe de Zakk, 12. Ela ainda está na fase de pesquisas e tem aproveitado as dicas de orçamento e indicação de papelarias e sites. “Este ano subiu bastante. No ano passado, os livros estavam na faixa de R$ 180, hoje estão custando R$ 200. Eu prefiro aproveitar o desconto à vista e uso o meu 13º salário para isso. Tem algumas mães se organizando para montar um grupo e tentar um desconto maior e estou na torcida para conseguir”, conta. (O Tempo)

Mega-Sena

A Mega-Sena acumulou mais uma e vai sortear, na próxima quarta-feira (4), um prêmio estimado em R$ 50 milhões. São as seguintes as dezenas sorteadas no concurso 2.212: 23 - 26 - 51 - 52 - 53 – 58. A quina teve 61 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar R$ 56.566,09. A quadra registrou 5.215 bilhetes vencedores. Cada apostador vai receber R$ 945,22. O sorteio das seis dezenas do concurso 2.213 será realizado na próxima a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)

Chuva

A chuva forte que caiu sobre Belo Horizonte nesta noite de domingo fez com que a Defesa Civil municipal bloqueasse preventivamente as avenidas Vilarinho e Tereza Cristina. A pancada começou na Região da Pampulha, classificada como extremamente forte pela Defesa Civil de BH, e logo seguiu para Venda Nova e as regionais Nordeste e Oeste. Ainda em poucos minutos a chuvarada ganhou as Regiões Leste, Centro-Sul e Barreiro. O último boletim da Defesa Civil de BH indica que ainda chove em toda a cidade, mas com menos volume. As avenidas Vilarinho e Tereza Cristina foram liberadas. (Estado de Minas)

EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje (2) em sua conta no Twitter que vai restaurar as tarifas do aço e alumínio brasileiros e argentinos. A medida é uma reação americana a desvalorização das moedas locais desses dois países. “O Federal Reserve [Banco Central dos Estados Unidos] também deve agir para que os países não tirem mais proveito do nosso dólar forte, desvalorizando ainda mais suas moedas. Isso torna muito difícil para nossos fabricantes e agricultores exportar seus produtos de maneira justa”, disse Trump na rede social. No final de agosto deste ano, o governo dos Estados Unidos flexibilizou as importações destes produtos quando decidiu que companhias norte-americanas que negociarem aço do Brasil não precisariam pagar 25% a mais sobre o preço original desde que provem que há ausência de matéria-prima no mercado interno. O Brasil está entre os principais fornecedores de aço e ferro para os Estados Unidos. Na última sexta-feira (29) a moeda norte-americana voltou a subir atingindo, em valores nominais (desconsiderando a inflação) o segundo maior nível desde a criação do real. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,241, com alta de R$ 0,025 (+0,58%). (Agência Brasil)

ONU

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu que governos de todo o mundo ampliem seus esforços para combater o aquecimento global. Guterres concedeu entrevista em Madri nesse domingo (1º), dia anterior à abertura da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, conhecida como COP25. Representantes de mais de 190 países e regiões devem participar do evento, que será realizado na capital espanhola. Guterres disse que desastres naturais relacionados ao clima se tornaram mais frequentes, demandando mais custos financeiros e humanos. Ele afirmou que as mudanças climáticas não são mais um problema de longo prazo, e que as pessoas enfrentam agora uma crise climática global. Segundo o secretário-geral da ONU, esforços globais para interromper as mudanças climáticas têm sido absolutamente inadequados, e o que ainda falta é vontade política. A conferência deste ano visa a chegar a um consenso sobre algumas das regras de implementação do Acordo de Paris que ainda estão sendo debatidas. O acordo, que visa a combater o aquecimento global, deve ser implementado no ano que vem. (Agência Brasil)