Avião

Uma aeronave caiu sobre três carros no Bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte, deixando ao menos três mortos e três feridos, segundo o Corpo de Bombeiros. O acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira e informações dão conta de que o avião de pequeno porte havia acabado de decolar do Aeroporto Carlos Prates. Ainda de acordo com a corporação, a aeronave caiu sobre carros na Rua Minerva entre as ruas Nadir e Rosinha Sigaud. O avião e os veículos pegaram fogo. Segundo apurou o Estado de Minas, o monomotor tinha sido vendido e o piloto estava indo entregá-lo em Ilhéus, na Bahia. Três pessoas estavam de carona no trajeto.  Além dos bombeiros, equipes da Polícia Militar (PM), Guarda Municipal e do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) estão no local para socorrer as vítimas. A caminho do local do acidente, a reportagem flagrou o momento em que dois carros da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) passaram por um grupo de moradores, que gritaram que o aeroporto precisa ser fechado. Em entrevista coletiva no local do acidente, o coronel Erlon Botelho, chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros, confirmou que a aeronave saiu do Aeroporto Carlos Prates com quatro ocupantes. “No local, deparamos com um incêndio em três veículos e o total de vítimas até o momento é seis, sendo três óbitos no local e três vítimas já devidamente medicadas e socorridas para hospitais da região metropolitana”, explicou. Segundo ele, o piloto estaria entre os sobreviventes. (Estado de Minas)

2ª Instância

Nesta semana, a Suprema Corte entra em uma fase decisiva para o futuro do processo criminal no país. Na próxima quarta-feira, às 9h30, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reúnem para dar continuidade ao julgamento de ações que questionam a constitucionalidade da prisão em segunda instância. Está em discussão se réus podem ou não ser presos antes do fim do processo. O caso chega na fase mais crítica, em que os ministros começam a proferir seus votos. A sessão será aberta com o voto de Marco Aurélio Mello, relator de três ações diretas de constitucionalidade (ADCs) que foram apresentadas ao tribunal pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelos partidos Patriota e PCdoB. Em cerca de 30 minutos ele vai defender que o momento da prisão seja atrasado e só possa ocorrer assim que todos os recursos dos condenados sejam analisados pelo Poder Judiciário. O Supremo já julgou casos com esse teor pelo menos quatro vezes desde 2016. No entanto, desta vez a situação tem maior importância, pois a decisão terá o efeito erga omnes. Isso significa que a partir de agora o entendimento da Corte sobre o caso deve ser, obrigatoriamente, seguida por todos os tribunais e aplicadas por todos os juízes do país. Caso os ministros decidam proibir a prisão no curso do processo, o efeito será imediato. Milhares de presos vão conquistar o direito à liberdade até o fim do processo. A gama de detentos afetados contempla desde acusados de crimes simples, como furto, até delitos contra a vida, como latrocínio, homicídios, passando por condenados por crimes sexuais, como estupro, abrangendo mesmo os casos que envolvem corrupção e lavagem de dinheiro. (Estado de Minas)

Operação

A Polícia Civil de Minas Gerais procura, na manhã desta segunda-feira (21), seis suspeitos ligados a explosões de caixas eletrônicos. Cinco dos mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Justiça para punir este tipo de crime já foram cumpridos nos municípios de Betim, Contagem e Esmeraldas, todos na região metropolitana de Belo Horizonte. O bairro Ipê Amarelo, em Contagem, aparece como um dos alvos da busca, em uma região nas proximidades da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria. Cerca de 70 policiais civis estão integrados a esta operação, nomeada "Crepitus", que também conta com o apoio aéreo da Coordenação Aerotática da Polícia Civil, com o helicóptero Carcará. (O Tempo)

Enem

O Instituto de Estudos Superiores de Fafe (IESFafe), de Portugal, passará a usar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na seleção de brasileiros para os cursos de graduação. Este é, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o 42º convênio firmado com instituições portuguesas de ensino superior. A instituição é voltada principalmente para as áreas de educação, tecnologia, gestão de empresa e turismo. Os cursos são pagos, mas é possível pleitear bolsas de estudo, de acordo com informações na página da instituição. Os participantes do Enem 2019, segundo o Inep, já poderão se beneficiar do novo acordo. O Enem Portugal, programa de acordos entre o Inep e as instituições de educação superior portuguesas, foi criado em 2014. Mais de 1,2 mil brasileiros que ingressaram nessas instituições por meio dos convênios do Inep. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas. As instituições de ensino superior portuguesas signatárias de convênio são responsáveis pela comunicação oficial com os candidatos admitidos em seus cursos. De acordo com o Inep, os convênios interinstitucionais não envolvem transferência de recursos e não preveem financiamento estudantil pelo governo brasileiro. A revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes que cursarem o ensino superior em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira. Em nota, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, diz que pretende estender os convênios também para a Espanha: “Iniciamos as tratativas com a Embaixada da Espanha para que as instituições de ensino superior espanholas também aceitem o Enem como prova de acesso”. Na página do Enem Portugal estão disponíveis mais informações sobre o programa. (Estado de Minas)

Inflação

Instituições financeiras reduziram, pela 11ª vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC) feita ao mercado financeiro, divulgada todas as segundas-feiras pela internet, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, desta vez passou de 3,28% para 3,26% em 2019. Para 2020, a estimativa caiu de 3,73% para 3,66%, na quarta redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50%, em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. (Agência Brasil)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro desembarcou nesta segunda-feira (21) em Tóquio, no Japão, onde começa a sua viagem por cinco países da Ásia e Oriente Médio. A comitiva presidencial chegou pouco antes das 14h (horário local). O primeiro compromisso de Bolsonaro é a entronização do imperador Naruhito. A cerimônia para celebrar a sua ascensão ao trono ocorrerá no Palácio Imperial, amanhã (22). Em maio, Naruhito participou de atos nos quais herdou as insígnias imperiais de seu pai e fez o seu primeiro discurso na posição de imperador. Ainda em Tóquio, estão previstos encontros do presidente brasileiro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, com o primeiro-ministro do Japão, Shinzō Abe, com empresário japoneses e com a comunidade brasileira no Japão. Na quinta-feira (24), a comitiva presidencial partirá para a China, depoiis Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita. (Agência Brasil)

Chile

O clima continua tenso no Chile nesta segunda-feira. Confrontos violentos entre a polícia do Chile e manifestantes voltaram a eclodir nesse domingo (20) em vários pontos de Santiago, em meio à explosão social que levou o governo de Sebastián Piñera a enviar militares às ruas. Autoridades decretaram toque de recolher no país pelo segundo dia, adiantando o início da medida para as 19h (18h em Brasília), em meio ao "estado de emergência" em cinco regiões do país. Os protestos começaram após o governo anunciar um aumento de 30 pesos (equivalente a 20 centavos de real) na tarifa do metrô. Ao menos sete pessoas morreram e 1.462 foram detidas nas manifestações, as mais violentas desde o retorno da democracia após o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Nesse domingo (20), um novo "panelaço" se transformou novamente em enfrentamentos com as forças especiais da polícia e militares, que repeliram os ataques com bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água. O país amanheceu com praticamente todo o comércio fechado, voos cancelados no aeroporto e ruas vazias, após os protestos iniciados na sexta-feira (19) em razão do aumento do preço da passagem do metrô. O centro de Santiago virou um cenário de destruição: semáforos no chão, ônibus queimados, lojas saqueadas e milhares de destroços nas ruas. Apesar do toque de recolher e da mobilização de quase 10 mil militares nas ruas, os distúrbios prosseguiram durante a madrugada em Santiago e outras cidades, como Valparaíso e Concepción, que também foram afetadas pela medida que restringe a movimentação. (Agência Estado)