Coronavírus

O Brasil chegou aos 7.213.155 infectados pelo novo coronavírus e aos 186.356 mortos em decorrência da doença neste domingo (20), conforme boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Ainda segundo a pasta, foram registrados 50.177 novos casos e 706 novos óbitos nas últimas 24h, em todo o país. Ao todo, 804.035 casos ainda estão em acompanhamento e 6.222.764 pessoas já se recuperaram da doença. Nas últimas 24 horas, Minas Gerais anotou mais 132 mortes pela doença. Foram 48 óbitos a mais que o registrado no boletim de sábado (19). De sábado para domingo, também foram registrados 3.485 novos casos positivos para o novo coronavírus. (Hoje em Dia)

Minas

A Secretaria de Estado da Saúde (SES/MG) divivulgou, neste domingo (20), boletim epidemiológico que aponta que 497.672 pessoas foram testadas positivo para Covid-19, com 11.225 óbitos. Ainda segundo o informe, em Minas há 37.715 casos ainda em acompanhamento. Minas Gerais é o segundo Estado brasileiro em números de infectados, ficando atrás apenas de São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. MG também é a terceira unidade da federação com o maior número de mortes, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

Bares

O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) deferiu recursos da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e tornou sem efeito, neste domingo (20), liminar que permitia o consumo de bebidas alcoólicas em 14 estabelecimentos da capital. Em nota enviada à imprensa, a PBH informou que "o Tribunal de Justiça de Minas Gerais deferiu mais sete recursos da Prefeitura e todas as 14 liminares que permitiam o consumo de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes e similares de Belo Horizonte foram suspensas". Os estabelecimentos entraram com mandados de segurança para tentarem decisões individuais. O consumo de bebidas alcóolicas em bares e restaurantes foi proibido por decreto da prefeitura da capital, no dia 7 de dezembro, para evitar aglomerações. (Rádio Itatiaia)

H1N2

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná anunciou no sábado (19) ter detectado mais um caso de H1N2, subtipo inusitado do vírus Influenza A. O registro ocorreu no município de Rebouças, no Centro-Sul do Paraná, em uma criança de quatro anos que reside na área rural do município, segundo o órgão. É o segundo caso de H1N2 descoberto no Estado neste ano. O primeiro foi identificado no mês de abril, no município de  Ibiporã, em uma mulher de 22 anos, que se recuperou rapidamente. A criança infectada também está bem, sendo monitorada em casa. Os pais levaram a garota para atendimento no Hospital Darcy Vargas, no dia 16 de novembro, com febre de 39ºC, dispneia, desconforto respiratório, coriza e dor de cabeça. Segundo a secretaria, foi coletada amostra para pesquisa de vírus respiratório, avaliada com detecção do vírus como Influenza A pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). Em seguida, a amostra foi enviada para o Laboratório de Referência Nacional, da IOC-Fiocruz do Rio de Janeiro, que fez o sequenciamento do genoma viral completo e com determinação do subtipo H1N2. Como a ocorrência é de notificação compulsória, o Ministério da Saúde vai comunicar à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). (O Tempo)

H1N2 I

A secretaria informou também que profissionais das áreas técnicas da Vigilância em Saúde do Paraná, do Laboratório Central do Estado,  Ministério da Saúde,  Ministério da Agricultura e Fiocruz articulam ações de investigação e controle do caso. Uma equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e da Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Estado esteve, durante a semana passada, em Rebouças, fazendo a análise retrospectiva do caso, coleta de novos materiais e pesquisa junto a rede de contatos da família da criança infectada. O trabalho teve apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Rebouças e da 4ª Regional de Saúde de Irati. “Em meio à pandemia da Covid-19, qualquer novo vírus com potencial epidêmico identificado merece toda a atenção e imediata implementação de medidas de prevenção e controle”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. (O Tempo)

Dengue

Com a chegada do verão no Brasil e da chuva em diversas regiões, uma preocupação de saúde pública aumenta: o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti e das doenças associadas a ele (chamadas de arboviroses urbanas), como dengue, zika e chikungunya.Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o tema, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. As maiores incidências se deram nas regiões Centro-Oeste (1.187,4 por 100 mil habitantes), Sul (931,3/100 mil) e Nordeste (258,6/100 mil). No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos e 19 casos em investigação. As maiores incidências ocorreram no Nordeste (99,4 por 100 mil habitantes) e Sudeste (22,7/100 mil). Já os casos de zika, até o início de novembro, totalizaram 7.006, com incidência mais forte no Nordeste (9/100 mil) e Centro-Oeste (3,6/100 mil). (Agência Brasil)

Verão

O verão começou nesta segunda-feira (21) e há riscos de temporais em grande parte do país. Segundo a meteorologia, a previsão é de chuvas e raios para boa parte de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Piauí, sul do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso. O tempo fica firma entre o norte do Maranhão e extremo norte da Bahia e em todo o estado do Rio Grande do Sul. Veja aqui a previsão para o primeiro dia de verão nas capitais, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). (G1)

 Santa Catarina

A Defesa Civil de Santa Catarina confirmou neste domingo (20) a localização de mais uma vítima da enxurrada que atingiu a região do Vale do Itajaí na quarta-feira (16). O corpo de uma mulher de 83 anos foi encontrado no interior da cidade de Presidente Getúlio. Com a atualização, chegou a 16 o número de mortos. Desde quinta-feira (17), um corpo foi localizado em Ibirama, dois em Rio do Sul e 13 em Presidente Getúlio. Há 184 pessoas desabrigadas e 155 desalojados na região. Cinco pessoas seguem desaparecidas. A 16ª vítima foi encontrada na localidade do Ribeirão Revólver, principal área afetada pela enxurrada. Segundo o Corpo de Bombeiros Voluntários do município, trata-se de Lucilla Erhardt Sehnem. A partir da indicação de um cão farejador, os bombeiros reviraram os escombros para facilitar o resgate do corpo, que ocorreu pela manhã. A identificação foi feita pela Instituto Geral de Perícias (IGP) através da digital. O corpo foi liberado para o enterro. (G1)

Cemig

A Cemig faz um alerta para atuação de estelionatários que utilizam indevidamente o nome da Companhia para aplicar golpes nos clientes neste fim de ano. As ações ilegais foram praticadas recentemente no interior de Minas. O analista de Arrecadação da Cemig, Johmerson Silva Neves, explica como esses criminosos agiam para ludibriar o consumidor. “Foram identificadas três tipos de abordagem que são realizados no intuito de lesar os clientes, sendo elas: o golpe da 4ª Vara Federal, a vistoria na residência e o falso desconto”, explica. Neves lembra que no primeiro caso, a abordagem ocorre por meio de um telefonema. “No primeiro caso, os estelionatários atuam através de contato telefônico com os clientes. No início do contato, eles já dizem que estão falando em nome da 4ª Vara Federal e que o contato se deve a uma cobrança de um suposto débito. Os suspeitos dizem que, caso o cliente não realize o pagamento do valor, o medidor de energia será retirado da sequência. Dessa forma, é enviado um boleto, com dados falsos, para que o pagamento seja realizado”, detalha. (Rádio Itatiaia)

Patos de Minas

O Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal libertaram Madalena Gordiano, de 46 anos, que vivia há 38 em situação análoga à escravidão, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Madalena estava em um apartamento no centro da cidade e foi resgatada no dia 28 de novembro, em um quartinho sem janelas e sem ventilação. A notícia foi divulgada neste domingo (20), pelo Fantástico, da TV Globo. Aos oito anos de idade, Madalena bateu na porta da casa da professora Maria das Graças Milagres Rigueira para pedir um pão, porque estava com fome. Segundo o relato de Madalena, a resposta que recebeu de Maria das Graças foi: “Não vou te dar não. Você vai morar comigo.” Durante todo esse tempo, ela trabalhou sem carteira assinada e sem receber nenhum direito trabalhista. A professora Maria das Graças disse à mãe de Madalena que iria adotá-la. Com dificuldade para criar nove filhos, a mulher concordou, mas a adoção nunca foi formalizada. Ao contrário, Madalena foi tirada da escola e era responsável por realizar trabalhos domésticos, sem direito a uma infância verdadeira. “Não brincava. Não tinha nem uma boneca”. Com o passar dos anos, Madalena foi rejeitada pelo marido de Maria das Graças e a professora resolveu “doá-la” para Dalton Cesar Milagres Rigueira, também professor universitário. Na nova casa, nada mudou. Trabalho sem folga, de segunda a segunda, começando, normalmente às 4h da manhã, segundo relato de vizinhos. (Estado de Minas)

Ficha Limpa

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar (decisão provisória) para suspender trecho da Lei da Ficha Limpa segundo o qual a contagem da inelegibilidade de oito anos começa após o cumprimento de pena, no caso de condenados em segunda instância ou em órgãos colegiados da Justiça. Marques assinou a decisão nesse sábado (19). Pela liminar, ficam suspensos os efeitos da frase “após o cumprimento da pena” que consta em um dos dispositivos sobre as hipóteses de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa. Pela alínea “e”, do inciso I, do Artigo 1º da Lei da Ficha Limpa, todos os que foram condenados em segunda instância ou em qualquer órgão colegiado da Justiça em certos tipos de crimes ficam inelegíveis “desde a condenação até o transcurso do prazo de oito (oito) anos após o cumprimento da pena”. A liminar de Marques, portanto, impede que a inelegibilidade valha por período maior do que os oito anos contados a partir da condenação. Pela decisão, candidatos que disputaram as eleições municipais de 2020 podem já se beneficiar, se os seus casos ainda estiverem pendentes de análise pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou pelo próprio Supremo. (Rádio Itatiaia)