Coronavírus

O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (20) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem no acumulado 17,9 milhões de casos confirmados da doença e 501,8 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 16,2 milhões.  Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 44,1 mil novos casos e 1.025 mortes em 24 horas. O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 3,5 milhões de casos e 122 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (1,7 milhão de casos e  44,5 mil óbitos); Paraná (1,2 milhão de casos e  29,9 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1,1 milhão de casos e  30,4 mil óbitos). De acordo com o Ministério da Saúde, 3,6 mil casos estão em investigação. (Agência Brasil)

Coronavírus I

Pela primeira vez, desde o início da pandemia, a maior parte das mortes pela COVID-19 no Brasil é de pessoas sem fator de risco. Dados divulgados ontem mostram que 54,4% das vítimas mortas em junho tinham menos de 60 anos. Em BH, também há uma mudança no perfil daqueles que perderam a vida, conforme levantamento do EM: 66,4% dos óbitos sem comorbidades (182 dos 274) aconteceram nos últimos três meses: 61 em abril, 79 em maio e 42 em junho. Já os dados nacionais foram tabulados pelo Estadão Conteúdo no Sivep-Gripe, sistema do Ministério da Saúde que registra internações e óbitos pela doença. Mas, o que explica essa mudança de perfil? A menor quantidade de idosos mortos, evidentemente, está ligada à imunização da maior parte dessa camada da população, já que esse público foi o mais incluído nas primeiras fases da campanha. Por outro lado, o surgimento das novas variantes do vírus e a vacinação lenta das pessoas sem fator de risco fazem o número de vítimas abaixo dos 60 aumentar. Além, é claro, das aglomerações irregulares e o não uso da máscara. Sem falar a mesma língua durante a campanha, o governo de Minas Gerais e a Prefeitura de Belo Horizonte convivem em uma guerra pública quanto ao repasse de doses. A gestão Alexandre Kalil (PSD) sustenta que há um menor repasse de ampolas para a capital diante da candidatura do prefeito ao Palácio da Liberdade. Por outro lado, a administração Romeu Zema (Novo) ressalta que segue os critérios do Ministério da Saúde para repassar os imunizantes. (Estado de Minas)

Minas

Com 189 novos óbitos nas últimas 24 horas, Minas Gerais chegou a 44.536 óbitos pela covid-19 neste domingo (20). Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Ainda conforme a pasta, foram confirmados 5.161casos nas últimas 24 horas, totalizando 1.738.342 infecções desde o início da pandemia. Além disso, 91.778 pessoas estão em acompanhamento e 1.602.028 pacientes conseguiram vencer a doença. (Rádio Itatiaia)

Vacina

A Prefeitura de Belo Horizonte retoma a vacinação contra covid-19 nesta segunda-feira, após passar o final de semana sem ampliar a imunizar para outros públicos por falta de doses. Serão vacinados grupos já convocados e que por alguma razão ainda não compareceram aos locais. O horário de funcionamento será das 7h30 às 16h30 para pontos fixos e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Veja aqui os locais! “Os usuários devem ficar atentos aos locais de vacinação, já que por questões de logística os pontos são alterados frequentemente”, destaca a PBH. A prefeitura ressalta que não vacinou novos públicos ‘devido ao quantitativo de doses de vacinas enviado à capital na última remessa’ pelo estado. Conforme tem sido feito pela Prefeitura desde o início da campanha, as vacinas estão garantidas para todos os grupos já contemplados, mas não há doses suficientes para convocar novos públicos. Na última sexta-feira (18), o secretário de Saúde, Jackson Machado, cobrou do governo estadual medidas efetivas para que mais imunizantes sejam destinados a Belo Horizonte. E também que a capital volte a receber cerca de 14% das vacinas encaminhadas ao estado em cada lote, uma vez que a população da capital corresponde a algo em torno de 12% de Minas Gerais. (Rádio Itatiaia)

Aulas

Alunos do ensino fundamental de Belo Horizonte voltam às aulas nesta segunda-feira (21), após 1 ano e três meses. Na rede municipal, foram convocados estudantes com idades entre seis e oito anos. As escolas particulares retornam para o ensino do 1º ao 9º ano. Deve ser respeitado o distanciamento de 2 metros entre os alunos. Ou seja, não há restrição do número de estudantes, contato que o afastamento seja respeitado. A partir disso, a presença de todos os alunos depende da capacidade estrutural das escolas. Cidades do interior de Minas também voltam às aulas nesta segunda-feira. Conforme autorização do programa Minas Consciente, 17 municípios que seguem o plano do governo estadual poderão restabelecer o ensino presencial para estudantes do 1º ao 5º ano. No Norte de Minas, municípios da microrregião de Montes Claros poderão optar pelo retorno presencial das aulas. Em Juíz de Fora, na Zona da Mata, o tema parou na Justiça. Na última semana, houve audiência entre o Ministério Público e a prefeitura, mas terminou sem acordo. (Rádio Itatiaia)

CPI

A CPI da Covid-19 marcou para esta semana os depoimentos do ex-ministro da Cidadania e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e do assessor internacional da Presidência da República Filipe Martins. De acordo com senadores que pediram as oitivas, os dois são suspeitos de integrar um gabinete paralelo (ou "gabinete das sombras"), grupo extraoficial que aconselharia o presidente Jair Bolsonaro sobre a covid-19. O depoimento de Terra está previsto para terça-feira (22) e o de Martins, para quinta-feira (24). Senadores aprovaram inicialmente a convocação do deputado federal Osmar Terra, mas o chamado foi convertido em convite após pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira, à CPI. O convite permite que Osmar Terra decida por não comparecer ou deixar a reunião a qualquer momento. A oitiva de Terra atende a requerimentos dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O convite foi aprovado depois da divulgação, pelo site Metrópoles, de um vídeo que mostra uma reunião entre defensores do tratamento precoce para a covid-19 e o presidente Jair Bolsonaro. Segundo os senadores, as imagens apontam que Osmar Terra seria o mentor intelectual do grupo. Em entrevista na última sexta-feira (18), Randolfe, que é vice-presidente da CPI, afirmou que o colegiado já tem algumas certezas — entre elas, a existência desse gabinete paralelo: "O ministro desse gabinete vai estar aqui na terça-feira", disse Randolfe. Além disso, senadores destacam que o deputado, próximo ao presidente, fez manifestações públicas minimizando os impactos da covid-19 e defendeu medidas como “imunização de rebanho” como forma de enfrentamento da pandemia. (Agência Senado)

CPI I

Já Filipe Martins terá que explicar aos senadores sua participação em uma reunião com representantes da farmacêutica Pfizer. Em depoimento à CPI, o ex-CEO da empresa na América Latina, Carlos Murillo, revelou que representantes da Pfizer tiveram uma reunião com o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wanjgarten, da qual também participaram o vereador Carlos Bolsonaro e Filipe Martins. Segundo Humberto Costa e Rogério Carvalho, a participação do assessor nessa negociação reforça a tese da existência de um “ministério paralelo” ao Ministério da Saúde. Alessandro Vieira também assina pedido para ouvir Martins. "Ele também é um dos integrantes do gabinete do ódio, das fake news. Os personagens se repetem. Causa-nos estranheza a participação do assessor na negociação de vacinas", apontou Randolfe. Entre os dois depoimentos, a CPI da Pandemia agendou para quarta-feira (23) a oitiva de Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, empresa investigada por intermediar a compra da Covaxin pelo governo federal. O processo de aquisição do imunizante fabricado pela indiana Bharat Biotech foi o mais célere de todos, mesmo com dúvidas em relação à eficácia. Segundo Alessandro Vieira, é necessário apurar se houve algum tipo de beneficiamento ilícito na negociação. Já na sexta-feira (25), estão agendados os depoimentos de Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional e representante do Movimento Alerta, e Pedro Hallal, epidemiologista, pesquisador e professor da Universidade Federal de Pelotas. (Agência Senado)

Inverno

O inverno no Hemisfério Sul começa às 0h32 (horário de Brasília) desta segunda-feira (21), quando ocorre o solstício de inverno. Caracterizada pelas baixas temperaturas e redução das chuvas em parte do país, a estação se estenderá até o dia 22 de setembro. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período menos chuvoso nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e em parte das regiões Norte e Nordeste tende a favorecer a incidência de queimadas e de incêndios florestais, bem como um aumento do número doenças respiratórias, já que a umidade relativa do ar diminui bastante. Além disso, os baixos índices pluviométricos típicos do período podem agravar a já preocupante situação dos reservatórios hídricos de parte do país. De acordo com o Inmet, a precipitação nos estados que compõem a bacia do Rio Paraná (Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo), por exemplo, já vem registrando chuvas abaixo da média desde o ano passado, e essa situação deve se prolongar pelos próximos meses. “Neste ano, a situação de escassez de chuvas na bacia do Rio Paraná foi mais extrema em relação aos anos de 2018 e 2019, principalmente nos dois últimos meses (abril e maio)”, informa o Inmet, em nota. (Agência Brasil)

EUA

Um engavetamento provocado pela tempestade Claudette matou 12 pessoas nos Estados Unidos, incluindo 10 crianças, no sábado (19), em uma rodovia em Greenville, a 55 quilômetros de Montgomery capital do Estado do Alabama. Segundo autoridades locais, pelo menos 15 veículos se envolveram no acidente, que pode ter sido causado pelas fortes chuvas, que obrigaram motoristas a dirigir com baixa visibilidade. Entre os mortos havia um pai e uma filha, que estavam em uma SUV e oito passageiros de uma van que transportava crianças de um abrigo para meninas administrado pelo condado, informou a mídia local. "Este foi provavelmente o acidente mais horrível da história do condado de Butler", disse o xerife Danny Bond ao site al.com. Ele afirmou que ao menos dois dos veículos envolvidos no engarrafamento eram caminhões de 18 rodas e pelo menos cinco pessoas ficaram feridas - Bond não soube informar a gravidade dos casos. Dois veículos pegaram fogo após a batida. O Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês) informou que enviou 10 investigadores para a área no sábado para apurar as causas do acidente. (Estadão)

Tóquio

O Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio 2020 estabeleceu o limite de 10 mil pessoas por evento durante das Olimpíadas, desde que o total de presentes não exceda 50% da capacidade de cada arena de competição. O governo, no entanto, não descartar a possibilidade de vetar a presença de público em caso de determinação de um novo estado de emergência na região. A decisão foi tomada em reunião online entre autoridades. Estiveram representados o governo japonês, o governo metropolitano de Tóquio, o Comitê Organizador Local, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC).A exceção seria a cerimônia de abertura, no Estádio Nacional, que comporta 68 mil pessoas. A ideia inicial foi liberar cerca de 20 mil pessoas, mas os organizadores ainda estudam cortes, de acordo com a imprensa local. Há um adendo importante e curioso: estudantes participantes de um programa de espectadores e os supervisores das turmas não serão contabilizados nestes limites, o que pode aumentar significativamente o número oficial de presentes nas arenas. O uso de máscaras será obrigatório para o público, que será todo formados por residentes do Japão. Os torcedores serão orientados a não gritar ou falar alto, a deixar as arenas de forma ordenada, a viajar de casa direto ao local de competição e, depois, direto de volta para casa. (G1)