Azeredo

O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, disse que seu futuro está nas mãos de Deus e dos cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que vão julgar, nesta terça-feira (23), os embargos infringentes (contestação de sentença) da defesa do político. Azeredo já foi condenado em segunda instância no 'mensalão tucano' e pode ser preso caso os desembargadores não aceitem o recurso. O ex-governador falou com exclusividade com a Rádio Itatiaia sobre o processo. Ouça aqui. "Nas mãos de Deus e nas mãos dos nossos desembargadores. Tem que explicar rapidamente. Do que sou acusado? Não tem a ver com Lava Jato, não tem nada a ver com mensalão. É uma questão eleitoral", disse Azeredo, condenado a 20 anos e um mês de prisão em regime fechado. A condenação prescreveria em setembro. Conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o mensalão mineiro foi um esquema de desvio de recursos de estatais mineiras criado para bancar a campanha eleitoral ao governo de Minas de 1998, quando Azeredo tentou se reeleger. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) - já extinto - foram algumas das estatais que repassavam o caixa dois. Foram desviados, conforme a PRG, R$ 3,5 milhões. (Rádio Itatiaia)

Temer

O presidente Michel Temer reuniu-se ontem (22), no Palácio do Jaburu, em Brasília, com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Padilha e Maia chegaram por volta das 17h. Cerca de uma hora depois, Maia deixou a residência oficial. Moreira chegou após a saída de Maia. A reunião seguiu com Moreira e Padilha até as 19h30. A assessoria de imprensa da Presidência da República disse que um dos assuntos tratados foi a pauta da semana no Congresso Nacional. Tramitam no Congresso medidas econômicas consideradas pelo governo como prioritárias. A proposta de privatização da Eletrobras também está em tramitação. A meta do governo é realizar o leilão de privatização das distribuidoras da Eletrobras, que devem ser adquiridas pelo valor simbólico de R$ 50 mil, e a capitalização das ações da empresa pertencentes ao governo, até que a União se torne sócia minoritária. A estimativa é que sejam captados cerca de R$ 12 bilhões com a operação. (Agência Brasil)

Gripe

Começa hoje (23) a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Até o dia 1º de junho, devem ser imunizados idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem receber a dose. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos de saúde em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. O chamado Dia D de mobilização nacional deve ocorrer em 12 de maio. A previsão é de que nessa data estejam abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com o envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. De acordo com o Ministério da Saúde, a dose protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo o H1N1 e o H3N2. “A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos”, informou o ministério. (Agência Brasil)

Imobiliário

A redução das taxas de juros do crédito imobiliário e o aumento do percentual do valor do imóvel financiado anunciados esta semana pela Caixa Econômica Federal podem contribuir tanto para o próprio banco quanto para melhorar o cenário do mercado imobiliário no Brasil. É o que avaliam economistas entrevistados pela Agência Brasil. Os especialistas dizem que, apesar das condições favoráveis, compradores devem ter cautela antes de assumir dívidas e avaliar se as parcelas cabem dentro do orçamento. As taxas mínimas da Caixa passaram de 10,25% ao ano para 9% ao ano, no caso de imóveis do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% ao ano para 10% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). As taxas máximas caíram de 11% para 10,25%, no caso do SFH, e de 12,25% 11,25%, no SFI. O banco também aumentou novamente o limite de cota de financiamento do imóvel usado, de 50% para 70%. De acordo com o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Ajzental, especialista no setor, a medida traz à Caixa, que estava há 17 meses sem mexer nas taxas, “de volta para o jogo”. A mudança equipara o banco em termos de juros para financiamento imobiliário no SFH ao Itaú Unibanco, que até então oferecia taxas mais vantajosas. A decisão, segundo o economista, foi acertada uma vez que o cenário econômico está favorável com a queda da Selic, que é taxa básica de juros da economia, para 6,5% ao ano. Além disso, o banco está em um bom momento. (Agência Brasil)

Trabalhista

A Medida Provisória 808/2017, que modifica diversos pontos da lei que instituiu a reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) perderá a validade nesta segunda-feira (23). O texto não foi analisado pela comissão mista, que não chegou a ter um relator eleito. O posto caberia a um deputado. O texto contém mudanças de 17 artigos da reforma trabalhista e fazia parte de um acordo firmado pelo presidente da República, Michel Temer, com os senadores quando o projeto da reforma foi votado na Casa, em julho de 2017. Entre os assuntos tratados estão os trabalhos intermitente e autônomo, a representação em local de trabalho, as condições de trabalho para grávidas e lactantes e a jornada 12x36, entre outros pontos. A MP chegou a receber 967 emendas, a grande maioria teve o chamado trabalho intermitente como alvo. Deputados da oposição buscavam revogar a novidade ou garantir mais direitos ao trabalhador nestes casos. (Agência Senado)

Radares

Os mais de 100 mil motoristas que passam pelo Anel Rodoviário, em Belo Horizonte, precisam redobrar a atenção a partir desta semana. Nove radares vão começar a multar na rodovia já nesta sexta-feira, dia 27. Além do Anel, outros pontos da Capital e Região Metropolitana recebem os equipamentos: um na BR-356 com a BR-040 e outros seis na BR-040, em Contagem. A velocidade dos radares que estão na pista, sentido Vitória, é de 70 Km/h para veículos leves e 60 Km/h para os veículos pesados. Já no sentido Rio de Janeiro, a velocidade permitida para veículos leves é de 80 Km/h e permanecem 60 Km/h para os veículos pesados. Há outros radares instalados, no trecho, aptos para fiscalização, mas ainda aguardam autorização. Os motoristas devem ficar atentos, também, para quatro novos radares de controle de velocidade que começam a multar em outras regiões de Minas Gerais a partir de amanhã (24). O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER) informa que os equipamentos estão instalados na MG-402, no km 55,5, em São Francisco; na MG-410, km 49,3; na MGC-354, km 145,9, em Presidente Olegário; e MG-223, km 38,7, em Estrela do Sul. Em todos esses pontos, a velocidade máxima permitida será de 60 km/h. (Rádio Itatiaia)

Valadares

Seis pessoas morreram e quatro ficaram gravemente feridas em acidente na BR-116, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, na madrugada desta segunda-feira. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, ônibus, carreta e uma caminhonete se envolveram no acidente. Entre os mortos estão o policial militar José Maria Gomes Fernandes (sem idade revelada) e a estudante de medicina Yane Davi de Almeida, de 22 anos. As outras vítimas ainda não foram identificadas. A rodovia ficou completamente fechada durante a noite e foi liberada somente no começo desta manhã. Os seis mortos estavam no ônibus que saiu da cidade de Itaobim, no Norte de Minas, com destino a Belo Horizonte. (Rádio Itatiaia)

Paraguai

O Paraguai tem novo presidente: o candidato governista Mario Abdo Benítez, de 46 anos, foi eleito nesse domingo (22), assegurando a continuidade do Partido Colorado, no poder há sete décadas. No primeiro discurso como presidente eleito, ele reiterou a promessa de campanha, de combater a corrupção e prometeu nova era de união, sem “divisões estéreis”. Os resultados finais da eleição serão divulgados nesta segunda-feira (23), mas, ontem à noite, simpatizantes do Partido Colorado foram às ruas com suas bandeiras vermelhas para comemorar mais uma vitória. Desde 1947, quase todos os presidentes (com exceção de um) foram colorados - inclusive o ex-ditador Alfredo Stroessner, que governou o pais durante 35 anos e de quem o pai de Mario Abdo foi secretário particular. “Não posso deixar de lembrar meu pai, que foi um grande colorado”, disse Abdo, ao comemorar a eleição. Ele estava na frente dos outros nove candidatos à presidência. Com 96% das urnas apuradas, ele tinha assegurado 46,65% dos votos. Seu principal rival, Efraim Alegre, do Partido Liberal, tinha 42,73%. A vitória foi apertada, comparada com as pesquisas de opinião, que previam uma diferença de 20% (e não de 10%) entre Abdo e Alegre. Mas, no final da noite, a Justiça Eleitoral paraguaia disse que a tendência, favorável ao candidato governista, já era considerada irreversível. (Agência Brasil)

Nicarágua

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, revogou neste domingo (22) a reforma da previdência, que desencadeou uma onda de protestos, matando pelo menos onze pessoas, segundo o governo. Numa mensagem transmitida pela televisão, ele se dirigiu à população para pedir a todos que deixem de lado diferenças políticas e ideológicas e busquem uma solução negociada para a crise. Esse é o maior desafio de Ortega desde 2016, quando conquistou o terceiro mandato presidencial consecutivo. O líder da Revolução Sandinista – que, em 1979, derrubou a ditadura de Anastásio Somoza e ainda é chamado de comandante - mandou reprimir os protestos. Mas, diante da escalada da violência, foi obrigado a voltar atrás. Um jornalista morreu no sábado com um tiro na cabeça, enquanto cobria as manifestações. (Agência Brasil)

Índia

O primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, decretou a alteração do direito penal do país. Agora a pena é capital para os culpados de estuprar meninas de até 12 anos. A indignação social no país gerou diversos movimentos e organizações humanitárias nos últimos dias, exigindo que a Justiça tomasse providências após a resolução de um caso ocorrido em janeiro, mas encerrado apenas este mês. A comoção geral foi por conta do sequestro, tortura, estupro e assassinado de uma jovem mulçumana de apenas 8 anos, cometido por um grupo de hindus em uma comunidade nômade no estado setentrional de Jammu e Caxemira. Dados da Agência Nacional de Registro de Delitos da Índia (NCRB) revelam que o número de delitos contra crianças duplicou entre 2013 e 2016, passando de 58.224 a 106.958. Só em casos de estupros, foram 38.947 ocorrências no país em 2016; dessas, 19.765 das vítimas eram menores. (Rádio Itatiaia)