Coronavírus

O Brasil registrou 11.998.233 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, segundo o boletim epidemiológico divulgado neste domingo pelo Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas foram registrados 47.774 novos casos. Foram registrados 10.449.933 casos de pessoas que se recuperaram da doença. O número de mortes, segundo o boletim, foi de 284.042, com 1.290 óbitos registrados nas últimas 24 horas. Há ainda 1.254.258 casos em acompanhamento. Normalmente, os casos são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação pelas secretarias estaduais de saúde. Já às terças-feiras, eles podem subir mais em função da atualização dos registros acumulados. O estado de São Paulo lidera em número de casos e de mortes, com 2.306.326 e 67.558, respectivamente. No número de casos, o segundo e terceiro lugares são ocupados por Minas Gerais (1.033.562) e Paraná (796.589). Os estados com menos casos são Acre (65.446), Roraima (87.554) e Amapá (92.010). Entre o número de mortes, Rio de Janeiro (35.131) e Minas Gerais (22.007) estão em segundo e terceiro lugar. Os estados com menor número de óbitos são Acre (1.181), Amapá (1.222) e Roraima (1.281). (Agência Brasil)

Carta

Um grupo de quase 200, entre os mais renomados economistas do país, assinam uma carta aberta em que pedem medidas efetivas de combate à pandemia. Entre eles, os ex-ministros da Fazenda Pedro Malan, Marcílio Marques Moreira, Maílson da Nóbrega e Ruben Ricupero, os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga, Gustavo Loyola, Pérsio Arida, Ilan Goldfajn e Affonso Celso Pastore e ligados ao mercado financeiro, como o presidente do Credit Suisse, José Olympio Pereira, e o conselheiro do Itaú Unibanco, Pedro Moreira Salles. O manifesto será enviado na próxima semana aos líderes dos três poderes: o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e o da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Ao chamar a situação social de "desoladora", os especialistas detalham perspectivas de agravamento das condições econômicas do país. Dizem que a piora da perspectiva não se dá por ausência de recursos, mas pela falta de prioridade à vacinação. Pedem e detalham alternativas a quatro pontos: aceleração do ritmo de vacinação; incentivo ao uso e distribuição de máscaras; implementação de medidas de distanciamento social locais, com coordenação nacional; e criação de mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional. Leia a carta na íntegra. (Estadão)

Vacina

A primeira remessa de vacinas do consórcio global Covax Facility chegou ao Brasil, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), por volta das 17h30 deste domingo (21). No primeiro lote, o Brasil recebeu 1.022.400 de doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca fabricado na Coreia do Sul. O Ministério da Saúde afirmou ainda que mais 1,9 milhão de doses devem chegar até o final de março. A Covax Facility é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi) e da Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), em parceira com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). (G1)

Vacina I

Trata-se de uma aliança global com mais de 150 países, criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19. O acordo do Brasil com o consórcio prevê 42 milhões de doses. Dessas, cerca de 9,1 milhões são doses da vacina Oxford/AstraZeneca devem chegar ao Brasil entre março e abril, mas até agora apenas 2,997 milhões de doses estão confirmadas, segundo informações da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, em audiência na Câmara dos Deputados na terça-feira (16). Neste sábado, o Ministério da Saúde anunciou a distribuição aos estados de 5 milhões de novas doses de vacinas contra a Covid-19. A pasta informou ainda que todas elas deverão ser usadas como primeiras doses, ou seja, não será necessário guardar metade dos imunizantes para garantir a aplicação da segunda dose. (G1)

AstraZeneca

A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca se mostrou segura e 79% eficaz na prevenção de quadros sintomáticos da doença em ensaios clínicos que envolveram mais de 32 mil pessoas nos Estados Unidos, informou a farmacêutica nesta segunda-feira (22). A empresa afirmou que vai continuar analisando os dados e que vai preparar um pedido de autorização emergencial de uso do imunizante nos EUA nas próximas semanas, um movimento que - se aprovado - vai adicionar uma vacina ao rol das que estão disponíveis no país. O imunizante já é amplamente utilizado fora dos EUA. Os ensaios clínicos no país, no entanto, são os testes de mais larga escala da vacina já feitos e podem aumentar a confiança no seu uso, após dúvidas sobre a sua eficácia e sobre problemas sérios de coagulação do sangue em um pequeno número de pessoas que receberam doses na Europa. Os testes nos EUA não identificaram aumento do risco de problemas sérios de coagulação. A AstraZeneca disse que a vacina teve eficácia de 80% em pacientes de 65 anos ou mais. As preocupações com a coagulação do sangue levaram mais de uma dúzia de países europeus, incluindo Alemanha e Itália, a suspender temporariamente o uso do imunizante este mês. A maior parte voltou a administrar a vacina depois que as autoridades regulatórias da Europa e do Reino Unido voltaram a endossar o uso do imunizante, a despeito dos raros problemas de coagulação, cuja associação ao imunizante não foi comprovada. (Estadão)


Sputnik V

Com a incerteza quanto à gestão do Ministério da Saúde para fazer chegar a vacinação o mais rapidamente possível aos braços da população – ao mesmo tempo que desesperados face ao colapso do sistema de saúde e o aumento exponencial das mortes diárias – foi dada a largada também entre prefeitos mineiros e de todo o país na corrida pela Sputnik V, a vacina russa. Resultados preliminares publicados na revista científica “The Lancet”, uma das mais respeitadas do mundo, indicam 91,6% de eficácia contra casos leves da COVID-19, alcançando 100% de eficácia contra casos moderados e graves. De cidades populosas como Belo Horizonte e Betim, na Grande BH, a consórcios de pequenos municípios ou cidades isoladas de menor porte, quase 100 gestores municipais já fizeram consultas e manifestaram interesse junto ao Consulado Honorário da Federação da Rússia em Belo Horizonte. A vacina, que na América Latina vem sendo usada desde janeiro na Argentina, Paraguai, Colômbia, Bolívia, México e Venezuela, terá custo máximo de US$ 10 a dose para entes governamentais. (Estado de Minas)

Sputnik V I

“O Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) tem por premissa um preço melhor para organismos governamentais, que vão abastecer os sistemas de saúde, do que para entes privados”, explica Carolina Bernardes, cônsul honorária da Rússia em Minas Gerais. A projeção inicial do RDIF era viabilizar a entrega entre 30 a 60 dias. Mas, em decorrência da alta demanda global, os prazos já não são os mesmos. “Trabalhamos com a possibilidade de que parte das aquisições sejam entregues nesse primeiro semestre”, afirma Carolina Bernardes, cônsul honorária da Rússia em Minas Gerais. A Prefeitura de Belo Horizonte já formalizou na segunda-feira passada o interesse na compra de 4 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, assinando o termo de confidencialidade que marca o início das tratativas. O consulado trabalha para que pelo menos 40% dessas doses cheguem no primeiro semestre; e o restante, por volta de setembro. Na PBH, o entendimento é de que com a resolução publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em edição extra do Diário Oficial da União de 11 de março, a Sputnik V, –  que tem estudos clínicos de fase 3 (última) já concluídos e foi aprovada pelo Federal Service for Surveillance in Healthcare, órgão sanitário regulador da Rússia –, terá o uso liberado sob responsabilidade do município que as importou. (Estado de Minas)

Regap

Os petroleiros da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, anunciaram que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (22). O motivo é um surto de covid-19 no local que foi denunciada pelo Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG) no dia 15 de março, quando mais de 100 funcionários haviam sido infectados. Atualmente, o número passa de 200, entre trabalhadores efetivos e terceirizados. Desde o dia 28 de fevereiro, a Regap passa por um procedimento chamado “parada de manutenção”, o que aumentou bastante o número de trabalhadores no local. Os trabalhos têm previsão de durar 30 dias. Com isso, muitas pessoas vieram de outros estados para atuar no espaço. Como o setor é considerado essencial, a Regap manterá um contingente mínimo de funcionários trabalhando para atender às demandas. O surto de covid-19 na Regap foi denunciado pelo Sindipetro-MG ao Ministério Público do Trabalho (MPT), à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, à Ouvidoria do Estado de Minas Gerais, ao Conselho Estadual de Saúde, ao Centro de Referência em Saúde do Trabalhador e Conselho Municipal de Saúde, ambos de Betim. (Rádio Itatiaia)

Campeonato Mineiro

Na reunião desta segunda-feira na Cidade Administrativa entre representantes da Federação Mineira de Futebol (FMF) com o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, a entidade vai pedir ao governo estadual para que o Campeonato Mineiro seja paralisado por nove dias e retome em 31 de março. O horário do encontro dependerá da agenda do secretário estadual. A informação foi apurada pelo repórter Thiago Reis, da Rádio Itatiaia.  Desta forma, o Campeonato Mineiro ficaria paralisado por nove dias, o que afetaria os jogos da sexta e da sétima rodadas que seriam disputados na quarta-feira (24) e no próximo fim de semana (dias 27 e 28). As partidas voltariam na quarta-feira (31) com os duelos já programados da oitava rodada. Assim, a tabela da primeira fase seguiria o curso normal. Os confrontos atrasados da sexta e sétima rodadas seriam realizados após o fim da última rodada da fase classificatória. (Rádio Itatiaia)

Campeonato Mineiro I

No entendimento da federação, como já se passou uma semana da onda roxa no estado, que aumentou a restrição da circulação de pessoas em todas as cidades de Minas, somada à próxima semana em que o futebol ficará parado, serão 15 dias de isolamento. O período, ainda de acordo com a FMF baseando-se em estudos, seria suficiente para baixar o número de internações nos hospitais e aliviar a pressão nos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Outro pedido da FMF ao governo será que os treinamentos dos clubes não sejam suspensos. Na visão da entidade, os CTs das equipes proporcionam condições seguras para os jogadores seguirem trabalhando. A ideia é que os atletas não percam o condicionamento físico para quando o futebol voltar. (Rádio Itatiaia)